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Não são boas as notícias vindas do lado do loteamento Nossa Senhora das Graças. A última: pelo menos dez médicos cancelaram contrato com o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem). Seis deles são cirurgiões.
A alegação dos profissionais é de que faltam condições de trabalho. Pelas contas de profissionais da unidade médico-hospitalar, 15 pacientes morrem a cada semana no hospital por falta de equipamentos e estrutura, hoje totalmente sucateada.
Um dos maiores batalhadores por uma solução para o caos no Hospital de Base, o médico Cristiano Conrado também faz parte da lista apresentada ao Pimenta.

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Discretamente, a Prefeitura de Itabuna realizou uma mudança na direção médica do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. Segundo o site Cia da Notícia, saiu Adilson Ribeiro para dar lugar a José Carlos Mastique.
O governo municipal não explicou as razões da substituição, mas é certo que ela não ataca os maiores problemas do Hblem, que são a gestão administrativa e a falta de recursos. Aliás, a primeira é tão escandalosamente ruim (para dizer o mínimo) que agrava os sintomas do caixa deficitário.

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A OAB-Itabuna enviou ofício ao governo estadual cobrando informações sobre os repasses feitos ao Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).
A entidade observa desequilíbrio entre o que é repassado para o hospital de Itabuna (R$ 1,5 milhão/mês) e os valores destinados mensalmente ao Hospital Geral Luiz Viana Filho (média de R$ 3 milhões).
A OAB-Itabuna também deverá questionar o prefeito Capitão Azevedo (DEM), pois o Hblem é de responsabilidade do município, mas a prefeitura há muito tempo vem dando sucessivos calotes no hospital.
O prefeito até rebaixou o valor que deveria ser repassado mensalmente pelo município, de R$ 300 mil para R$ 200 mil. O presidente da OAB-Itabuna, Andirlei Nascimento, vai cobrar o capitão…

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A prefeitura de Itabuna enviou release aos veículos de comunicação no qual reconhece as dificuldades de funcionamento do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem).
A assessoria do município ouviu o médico Cristiano Conrado. O profissional questiona a proposta de estadualização do hospital – apresentada pelo secretario estadual Jorge Solla. O boletim informativo da prefeitura diz que lá se sobrevive a duras penas tendo como receita o repasse de R$ 1,5 milhão, do SUS.
O município é apontado como um dos responsáveis pela crise no Hospital de Base. Antes, ‘travava’ a liberação mensal de R$ 300 mil para a unidade. Depois, reduziu o valor para R$ 200 mil, mas o repasse não vem sendo feito.
A situação do hospital é crítica. E o calote foi reconhecido pelo prefeito Capitão Azevedo (DEM). Pior, a dívida saltou de R$ 2,7 milhões em 2005 para R$ 30 milhões em 2010.

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Parece que a direção do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) não digeriu bem a tentativa de uma equipe de tevê revelar o sucateamento da principal unidade médico-hospitalar de Itabuna.
Antônio Costa, presidente da fundação que mantém o hospital municipal, e um assessor, Antônio Giovani Cerqueira, prestaram queixa no Complexo Policial contra o jornalista Ederivaldo Benedito, que comandava a equipe de reportagem da TV Itabuna.
A equipe iniciava o registro de imagens do hospital sucateado quando foi repreendida por dois assessores da direção do hospital, de nomes Leonardo Soussa e Antônio Giovanni (relembre o caso). Este último é cunhado do secretário de Saúde, Antônio Vieira.
A intimação foi entregue na TVI e solicita ao diretor da emissora, José Amâncio Barbosa , Barbosinha, a apresentar  o jornalista Ederivaldo Benedito à sessão de crimes de menor potencial ofensivo, amanhã, dia 20, às 15 horas. “Bené” lembra que não agrediu nenhum servidor e não entende o porquê da queixa de Costa e Giovanni.
– Se eles estão me acusando, quem tem de prestar contas são eles. Eu vi cobras e ratos dentro do Hospital de Base. Tem muita sujeira lá dentro (do hospital). Tentaram quebrar nosso equipamento, tomar material e ameaçou a nossa estagiária.

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Os deputados Geraldo Simões e Capitão Fábio também defendem a estadualização. Fábio ressaltou que o estado praticamente dobrou de R$ 800 mil para R$ 1,5 milhão o volume mensal de repasses para o Hospital de Base, mas o município não honra a sua contrapartida.
– É preciso que haja bom senso e o bom senso indica que o melhor para a revitalização do Hospital de Base é que ele seja estadualizado, porque o município já deu seguidas demonstrações de que não tem condições de manter um atendimento digno à população.
O deputa federal Geraldo Simões aponta a deficiência de gestão como origem dos problemas no Hblem.”O Hospital de Base, por conta de gestões ineficientes e também de irregularidades administrativas, penaliza justamente quem mais precisa do atendimento na área de saúde”.

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O secretário Estadual de Saúde, Jorge Solla, estará em Itabuna nesta quarta (18) para encontros na Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, às 9h, e no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), às 14h. Vem para discutir soluções e dirimir conflitos.
Acreditamos que a sociedade itabunense (ou boa parte dela) defende que o Hospital de Base, público, seja revitalizado pelo Estado, já que o município deu seguidas demonstrações de não reunir as condições necessárias para gerir aquela unidade médico-hospitalar.
Assim, o Hblem poderá ter a oportunidade de receber investimentos para sair do “estado de coma”, tal o nível de sucateamento da estrutura física e de equipamentos, além de casos de corrupção aventados por estes dias.
A vizinha Ilhéus é bom exemplo dessa guinada. Após a revitalização, iniciada em 2007, hoje atrai profissionais de Itabuna para lá, apesar daqui antes ser o centro de excelência. O êxodo é compreensível.
O governo poderá assumir, sim, o Hblem, pelo menos a sua administração, e extirpar dali vários tipos de câncer que impedem um atendimento digno e com a mínima qualidade que se deseja.
Acreditamos que, tendo juízo, o prefeito Capitão Azevedo não iria se opor a uma boa proposta de gestão, talvez até compartilhada, do Hospital de Base.

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Faz todo o sentido a reação desesperada e nervosa da direção do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, que impediu hoje o acesso de uma equipe da TV Itabuna às dependências da unidade de saúde. Muito provavelmente, os repórteres foram barrados porque, se entrassem, encontrariam lá dentro um dos quatro servidores “afastados” por conta de “supostas irregularidades”.
Segundo informações, o envolvido retornou à ativa muito antes dos noticiados 30 dias de afastamento e, já na sexta-feira, 13, estava mandando e, principalmente, desmandando no Hblem.
Como já se afirmou neste blog, trata-se de vírus renitente e de difícil terapia. Requer tratamento de choque que a atual direção do Hblem não parece habilitada a ministrar.

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O diretor do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), Marcelo Andrade, foi afastado por 30 dias do cargo. A medida foi tomada pelo conselho da Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna (Fasi), entidade mantenedora do maior hospital público do sul da Bahia.
De acordo com informações, uma sindicância teria detectado desvio de recursos da unidade hospitalar municipal. Além de Andrade, outros três funcionários foram atingidos. Há pouco, o Pimenta entrou em contato com o diretor da Fasi, Antônio Costa, que ficou de passar maiores detalhes sobre o afastamento nesta tarde.

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Os telefones do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) estão mudinhos desde o final de semana, gerando grandes transtornos. O hospital deixou de ‘adoçar’ a boca da Embratel. A dívida não é revelada. As principais vítimas são pacientes que precisam ser transferidos para outros hospitais, pois o Hblem não tem como enviar à central de regulação do Estado a solicitação de vaga, principalmente em Salvador.

Essas solicitações são enviadas por fax. Como a conta não foi paga, nem telefone nem internet funcionam no hospital itabunense. As famílias dos pacientes são obrigadas a ‘se virar nos trinta’, enviando faz a partir de empresas ou de suas próprias residências. É a saúde itabunense.

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Clodoaldo: solução para o Hblem.

O Ministério Público promete adotar medidas contra o caos no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), de Itabuna. Mais cedo, o Pimenta na Muqueca conversou com o promotor Clodoaldo Anunciação.

O promotor se reuniu com profissionais médicos e representantes de entidades, ontem, e ouviu relatos de como andam as coisas no hospital que é a principal referência do sul da Bahia para casos de urgência e emergência. “Vamos tomar todas as medidas para que o hospital funcione”.

Uma visita técnica da promotoria local e entidades como Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) e OAB será agenda para os próximos dias. A missão é averiguar, in loco, o que médicos têm narrado: a total falta de condições de trabalho e, em alguns casos, a morte de pacientes devido à inexistência (ou insuficiência) de equipamentos básicos.

As dificuldades de trabalho são atribuídas, em grande parte, ao baixo valor repassado ao Hospital de Base (R$ 1,5 milhão do estado e R$ 300 mil da prefeitura).

“Não basta dizer que não tem recursos. O hospital precisará ser transparente”, alerta, deixando claro que não se está acusando a gestão do Hblem, mas falando do que será necessário para que se tenha um quadro real dos valores exigidos para uma mudança de quadro. A partir de um plano de ações e investimentos evita-se o que na área pública costuma ser denominado de “saco sem fundo”.

Hoje, o Hblem recebe R$ 1,8 milhão por mês, mas existem divergências quanto ao valor que o colocaria em condições para funcionar sem a desconfiança de credores, por exemplo. Estima-se que a dívida do hospital com os credores gire em torno de R$ 11 milhões, sendo R$ 2,5 milhões só da atual gestão.

Como não tem mais crédito na praça, a unidade de saúde tem de comprar à vista. Como a falta de recursos é regra e não exceção, o Hblem está sucateado e a situação compromete o atendimento aos pacientes.

Na visita ao hospital, ainda sem data agendada, também deverão fazer parte da comissão os promotores Itana Viana e Márcio Fahel, do Grupo de Atuação Especial em Defesa da Saúde (Gesau), órgão do MP. Clodoaldo disse que também o Cremeb será convidado. “Faremos questão de que [o Cremeb] esteja conosco”. O Ministério Público, afirmou, não atuará sozinho, mas com a participação da sociedade.

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O principal hospital público do sul da Bahia enfrenta a sua pior crise em menos de 12 anos de existência. Na última sexta-feira, 14, o corpo clínico do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) teve uma reunião com Abelardo Menezes, do Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb). A situação levantada aponta para uma dívida de R$ 2,5 milhões somente da atual gestão e R$ 11 milhões das gestões passadas.

A atual receita do Hblem (R$ 1,5 milhão do estado e R$ 300 mil da prefeitura) mal cobre os custos. Abelardo Menezes, do Cremeb, tentará gestões junto ao Governo do Estado para que seja rediscutido o volume de repasses para o Hblem.

Os relatos de médicos que atuam no Hospital de Base chocam. Nas palavras de um dos profissionais, faltam condições éticas para o exercício da medicina. O caos é definido numa frase:

– Nem em situação de guerra se admite as situações vividas aqui no hospital.

A partir desta terça-feira, 18, o Pimenta na Muqueca trará um relato da situação e vai acompanhar o desenlace de proposta que será apresentada ao governo do estado para salvar o Hblem, para onde repassa R$ 1,5 milhão, quando o mínino necessário para enfrentar a atual crise seria R$ 2,5 milhões por mês.

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A direção do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) permitiu o uso de selos d´água já vencidos e – o que é pior! – sem passar por reesterilização. Uma carga de dreno de tórax vencida também estava “protinha” pra uso.

Estes materiais foram adquiridos pelo Hblem no Hospital Geral de Ilhéus, sob a promessa de reesterilização antes do uso, o que não ocorreu. A aquisição, claro, foi sem custos para a unidade de saúde de Itabuna.

Pelo menos, dez selos d´água destes adquiridos em Ilhéus foram usados em pacientes, apesar de alertas. Nesta manhã, profissionais conseguiram lacrar os materias vencidos e ainda não utilizados.

O selo d´água quando ultrapassa a data de validade e não é reesterilizado aumenta os riscos de contaminação cruzada para o paciente, através da flora bacteriana, apesar de não ser invasivo. O risco é ainda maior no caso do dreno de tórax.

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O Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), de Itabuna, fará campanha de doação de sangue nesta quinta-feira, 13. Segundo a enfermeira Luciana Mendes, do Banco de Sangue do Hblem, o estoque de bolsas está em nível crítico, enquanto a demanda é sempre alta.

Para doar sangue, basta comparecer ao Hblem. A pessoa deve ter entre 18 e 60 anos e peso mínimo de 50 quilos.