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Abude discursa em evento de posse, ontem à noite (Foto Pedro Augusto).
Abude discursa em evento de posse, ontem à noite (Foto Pedro Augusto).

O empresário Ronaldo Abude, novo presidente da Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (ACI), defendeu como prioridades a formulação de planejamento estratégico e código de ética da instituição. A posse dos novos dirigentes da ACI ocorreu ontem à noite (29), na AABB.

“Espero que, a partir de agora, na Associação Comercial, possamos motivar todos os empresários de Itabuna para unir esforços e atingir os objetivos”, disse ele, ressaltando a necessidade de “planejamento estratégico, o código de ética, discutir nossos valores, missão e visão para poder saber aonde a gente quer chegar; e de que forma chegar”.

Abude sinalizou dar continuidade ao mandato do seu antecessor, Luiz Ribeiro, quando a entidade passou a atuar de forma mais proativa. “Precisamos participar mais das principais decisões da nossa cidade, de forma ativa”, disse.

Ribeiro deixa o cargo reforçando que tem “sensação de missão cumprida” e querer “continuar participando da Associação, ajudando Ronaldo nas demandas que virão”.

HOMENAGEM A HELENILSON CHAVES

A solenidade teve momentos de emoção, como a homenagem prestada ao empresário e ex-presidente da ACI Helenilson Chaves. De olhos marejados, Chaves, presidente do Grupo Chaves, ressaltou que Abude traz novo ânimo, novas expectativas. “Pessoas mais jovens, dedicadas e empenhadas a trazer uma nova mentalidade para Itabuna é o que vejo nesta nova gestão”.

Abude e a sua esposa, Luciana, prestam homenagem ao empresário Helenilson Chaves (Foto Pedro Augusto).
Abude e a sua esposa, Luciana, prestam homenagem ao empresário Helenilson Chaves (Foto Pedro Augusto).

A solenidade reuniu não apenas grande parte do PIB itabunense, mas também nomes representativos da política regional, como o deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB), o vice-prefeito Wenceslau Júnior, e o vice-presidente do Banco do Povo de Itabuna, Wellington Ferraz.

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marco wense1Marco Wense

As pesquisas de intenção de votos apontam Geraldo Simões e Fernando Gomes na frente.

Uma fatia considerável do eleitorado itabunense vibra quando aparece na imprensa determinados nomes que podem disputar o processo sucessório de 2016.

Esses eleitores querem um candidato a prefeito sem nenhuma ligação com tradicionais e empoeirados grupos ou correntes políticas, dando um basta na mesmice.

Não é a tal da terceira via e, muito menos, coisa parecida, quase sempre disfarçada de novidade. É mudança radical mesmo. Um prefeiturável que provoque sobressalto e uma agradável surpresa.

O problema é que a outra fatia que vota nas antigas lideranças, com destaque para Geraldo Simões, Fernando Gomes e o Capitão Azevedo, representa quase 50% do eleitorado.

Vale lembrar que Geraldo, Fernando e Azevedo, respectivamente petista e democratas, obviamente do PT e do DEM, somam sete mandatos como gestor do Centro Administrativo Firmino Alves.

GS, FG e CA não conseguiram acabar com o tabu da reeleição. Nunca se reelegeram. Fernando Gomes, sendo candidato e saindo vitorioso, vai para o seu quinto mandato.

As pesquisas de intenção de votos apontam GS e FG na frente. A volta do “Geraldo versus Fernando” é interpretado pelos “mudancionistas” como a prova inconteste de que Itabuna parou no tempo.

Como não gosto de deixar o leitor na dúvida (ou curioso), revelo que Antonio Mangabeira, Chico França e o bom juiz Marcos Bandeira são as possíveis e agradáveis surpresas da sucessão de Claudevane Leite (PRB).

Em outros tempos, em priscas eras, como diria o saudoso jornalista Eduardo Anunciação, os protagonistas da mudança eram Helenilson Chaves e Ronald Kalid.

Geraldo versus Fernando, disputando mais uma eleição, significa o triunfal retorno do populismo. Geraldistas e fernandistas vão dizer que Vane do Renascer foi eleito pelo “populismo religioso”.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Missa de Helena Chaves será nesta sexta, na Igreja Santa Rita de Cássia (Foto Diário Bahia).
Missa de Helena Chaves será nesta sexta, na Igreja Santa Rita de Cássia (Foto Diário Bahia).

Familiares e amigos participam hoje (26), às 19 horas, da Missa de Sétimo Dia de Helena Chaves, mãe do empresário Helenilson Chaves. A missa será celebrada na Igreja Santa Rita de Cássia, no Bairro São Caetano.
Helena Chaves faleceu na manhã do último sábado (20), aos 87 anos. A matriarca da Família Chaves enfrentava problemas de saúde e estava internada no Hospital Calixto Midlej Filho.

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helenilson-chaves1Helenilson Chaves

Estamos, lamentavelmente, formando legiões de pessoas sem perspectivas, que não raro mergulham no caminho sem volta da marginalidade e das drogas.

O que será do Sul da Bahia daqui a 20 anos. Muitos de nossos cidadãos, após décadas de crise e diante de algumas perspectivas, vislumbram o paraíso.
Uma visão mais realista, entretanto sinaliza na direção contrária, diante da ausência de fundamentos básicos para que esse novo ciclo de desenvolvimento se consolide.
O ponto principal é a ineficiência na formação dos futuros responsáveis pela condução das ações que levem ao progresso e à distribuição de riquezas de maneira adequada. O que vemos, hoje, é a destruição do futuro.
Observemos que a formação de nossas crianças e adolescentes, através do ensino fundamental e médio, deveria promover uma educação que efetivamente capacitasse e incutisse a noção de cidadania plena.
Esses propósitos não tem sido realizados pelos responsáveis por essas ações. As escolas de ensino fundamental e médio encontram-se numa situação que as torna incapazes de exercer o papel que lhes cabe.
Aqui no Sul da Bahia temos cidades em que o ano letivo nem começou ou começou com atraso considerável, cargas horárias ineficientes, exigências absurdas de material escolar, pais sendo obrigados a comprar fardamentos e merenda deficiente, além da estrutura precária.
Como se estivéssemos pintando o quadro de horror, essa geração que é o futuro não conseguirá exercer adequadamente profissões nem atender demandas que possam resultar na criação e distribuição de riquezas regionais.
Estamos, lamentavelmente, formando legiões de pessoas sem perspectivas, que não raro mergulham no caminho sem volta da marginalidade e das drogas. E o futuro, que poderia ser brilhante, torna-se uma opera canhestra, numa sinfonia desafinada.
Sejamos,  porém, otimistas. É possível sim reverter esse quadro. E só há  um único caminho: a Educação de qualidade, em todos os níveis e acessível a todos. Porque sem Educação no presente, simplesmente não hvará futuro.
Helenilson Chaves é presidente do Grupo Chaves.

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helenilson-chaves1Helenilson Chaves

As ruas estão mostrando claramente que os que se portarem na vida pública como Anderson Silva se portou no octógono terão o mesmo destino: o inapelável nocaute nas urnas.

Quem assistiu à derrota do brasileiro Anderson Silva para o norte-americano Chris Weidman, válida pelo título dos pesos médios do UFC, pôde constatar como é possível uma pessoa ser derrotada não por um adversário mais capaz e preparado, mas por si própria.

Anderson Silva perdeu para ele próprio. O golpe demolidor de Chris praticamente surgiu de um pedido de Anderson, tamanha facilidade que ofereceu ao adversário. Tivesse golpeado a si próprio após dois rounds de puro exibicionismo e o espanto do mundo talvez fosse menor.

O exibicionismo foi um dos pecados de Anderson Silva na luta que lhe custou o título e manchou uma carreira até então irretocável.

Mas não foi o único. Anderson  Silva não se contentou em exibir-se para o planeta através das câmeras de televisão. Fez mais do que isso: brincou, tripudiou e tentou humilhar Chris Weidman, como se fosse o único senhor do octógono e que vencer a luta era mero detalhe.

O soco demolidor de Chris Weidman mostrou que não era.

Anderson Silva beijou a lona e agora terá que rever conceitos caso queria dar a volta por cima.

A bazófia de Anderson Silva é a perfeita  analogia de alguns governantes brasileiros, que ao longo das últimas décadas insistiram em tripudiar sobre o povo brasileiro e hoje começam a receber a resposta nas ruas.

Esse não é um problema inerente apenas à presidenta Dilma Rousseff, mas o acúmulo de uma revolta adormecida, em que os jovens se libertaram e assumiram a verdade histórica de que o povo elege e exige que seu voto seja honrado.

A arrogância, a empáfia e a sensação de estar acima do bem e do mal, custaram caro a Anderson Silva e vai custar caro a quem acha que pode brincar com o povo brasileiro.

As ruas estão mostrando claramente que os que se portarem na vida pública como Anderson Silva se portou no octógono terão o mesmo destino: o inapelável nocaute nas urnas.

Helenilson Chaves é diretor-presidente do Grupo Chaves.

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helenilson-chaves1Helenilson Chaves

Tanto no caso das dívidas do cacau como da invasão de propriedades rurais por supostos indígenas, falta-nos capacidade de organização e a chama que marcou os nossos pioneiros, sempre prontos a encarar as adversidades.

Hoje eu me vi comemorando o perdão das dívidas da lavoura cacaueira, tão injustas quanto impagáveis, já que são frutos de erros absurdos e de orientações equivocadas quando do surgimento da vassoura de bruxa e seus efeitos devastadores.
No sonho, evidentemente eu era africano e não sul-baiano e brasileiro.
Quando acordei, brasileiro e sul-baiano, amante dessa terra, me dei conta de que o mesmo governo brasileiro que perdoou dívidas de países africanos, tem sido implacável com uma região que tanto contribuiu com a economia da Bahia e do Brasil e que há duas décadas atravessa a pior crise de sua história.
Longe do confortável mundo dos sonhos, vivemos uma triste realidade em que nos faltam lideranças efetivamente comprometidas nos falta capacidade de mobilização, a ponto de sensibilizar as autoridades. Décadas de individualismo, um dos mais perversos subprodutos do cacau, parecem ter tirado a nossa capacidade de união.
E, sem união, não se vai a lugar nenhum.
Vejamos o caso dos produtores do Mato Grosso, que tiveram suas propriedades, adquiridas de forma legítima, invadidas por indígenas. Eles se mobilizaram, protestaram, reivindicaram e com isso a presidenta Dilma Rousseff teve que conter a política da Funai, claramente favorável a demarcações de terras que não respeitam critérios técnicos e desafiam o bom senso.
No Sul da Bahia, o que vem ocorrendo é um verdadeiro absurdo, com famílias que ocupavam legalmente suas terras e delas tiram o sustento, sendo expulsas por supostos tupinambás, que não raro usam da violência para invadir propriedades, amparados por um relatório da Funai.
Trata-se de um documento típico de burocratas que desconhecem a realidade regional e teimam em impor uma reserva que, se demarcada, trará enormes prejuízos socioeconômicos para a região, além de criar um clima hostil, de consequências imprevisíveis.
Tanto no caso das dívidas do cacau como da invasão de propriedades rurais por supostos indígenas, falta-nos capacidade de organização e a chama que marcou os nossos pioneiros, sempre prontos a encarar as adversidades.
Uma letargia que está cobrando a conta. E ela vem na forma de desesperança e estagnação.
Talvez tenhamos alguma coisa a aprender com os africanos…
Helenilson Chaves é presidente do Grupo Chaves.

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Helenilson Chaves

Espera-se, em caráter imediato, uma medida que impeça a importação desenfreada de cacau, absolutamente desnecessária neste momento.

É com satisfação que vemos a iniciativa dos produtores de cacau do Sul da Bahia de promover manifestação contra a importação de cacau. Um movimento que não deve se limitar aos produtores, mas a toda sociedade organizada.
Por conta da queda na produção de cacau brasileira, a importação de amêndoas da África e da Ásia se tornou necessária para manter as indústrias em funcionamento.
Ocorre que nos últimos dois anos, a safra brasileira vem apresentando um processo contínuo de recuperação, chegando a 137 mil toneladas na safra 2012/2013. E a tendência é de que esse volume aumente na próxima safra.
Com isso, o que era solução, se transformou em problema. A manutenção das importações faz com que as indústrias processadoras deixem de comprar o cacau nacional. E com oferta crescente, os preços despencam, chegando a irrisórios 58 reais a arroba. Um valor que não cobre nem os custos de produção.
É importante observar que mesmo com dividas astronômicas e dificuldades para a obtenção de novos créditos, os produtores sul baianos, dotados de notável espírito empreendedor, conseguem retomar a produção e delinear um quadro em que o cacau volte a ser um fator preponderante na economia regional, com a necessária ressalva que não se pode mais pensar em monocultura.
Mas, por outro lado, não se pode tratar o cacau como uma cultura irrelevante, que já deu o que tinha que dar.
E é aí que entra a necessidade de uma ação governamental mais efetiva, transformando em realidade projetos de recuperação da lavoura, como o PAC do Cacau.  É o mínimo que se pode esperar como retribuição a um produto que tanto contribuiu com a economia do Brasil e da Bahia e que ainda tem muito oferecer aos sul-baianos.
Espera-se, em caráter imediato, uma medida que impeça a importação desenfreada de cacau, absolutamente desnecessária neste momento; além do risco de introdução de novas pragas numa lavoura que já sofreu o suficiente com a vassoura-de-bruxa.
Um dos grandes pecados do produtor de cacau ao longo de décadas foi o excessivo individualismo, a completa ausência de espírito coletivo, a incapacidade de mobilização.
A manifestação contra a importação de cacau pode sinalizar um novo paradigma, em que a soma de esforços de uma sociedade que luta para se reerguer, resultará numa união permanente, que nos tornará fortes o suficiente para sermos ouvidos e atendidos em nossas justíssimas reivindicações.
Helenilson Chaves é diretor-presidente do Grupo Chaves.

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Helenilson e Gastão Vieira em audiência em Brasília.

O empresário Helenilson Chaves (Grupo Chaves) arrancou do ministro do Turismo, Gastão Vieira, a promessa de que visitará o sul da Bahia trazendo na bagagem um pacote de ações para o turismo de uma das regiões mais lindas do País.

O dirigente do Grupo Chaves foi recebido ontem, 7, em audiência pelo ministro, em Brasília. Gastão, diz Helenilson, citou o potencial turístico de Ilhéus e do sul da Bahia, rica em praias paradisíacas e patrimônio arquitetônico e cultural.

– É preciso reforçar Ilhéus e o Sul da Bahia como destino turístico no Brasil e no exterior – afirma Helenilson, que destaca o apoio do ministro para essa missão.

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Projetos voltados ao turismo no sul da Bahia serão debatidos pelo empresário Helenilson Chaves, do Grupo Chaves, com o ministro do Turismo, Gastão Vieira, em audiência prevista para esta quarta, 7, em Brasília.

Para ele, conciliar produção de cacau, turismo e desenvolvimento industrial (Porto Sul e Ferrovia Oeste-Leste à frente) e turismo podem “dar samba”. “Essas atividades não são conflitantes”, diz. Na audiência, o empresário itabunense falará de investimentos em hotelaria e turismo rural, daí a empolgação.

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O deputado federal Geraldo Simões não para de (tentar) acumular inimigos. Tem obtido muito sucesso na missão. A vítima do momento é o empresário Helenilson Chaves, diretor-presidente do Grupo Chaves.

Geraldo ficou enciumado com a proximidade de Helenilson com Vane do Renascer (PRB), prefeito eleito de Itabuna, e o vice-prefeito Wenceslau Júnior (PCdoB).

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Helenilson Chaves

De que adianta terra sem tecnologia adequada, sem financiamento e nas mãos de pessoas sem preparo para atuar no setor agropecuário, como, notoriamente, é o caso desses “indígenas”.

Cientistas de nações com baixo crescimento demográfico começaram a ficar impressionados com as altas taxas de fecundidade ocorridas recentemente no Sul da Bahia.

A economia desses países já sofre com a falta de mão de obra jovem, que é o sustentáculo das obrigações com os aposentados, cuja expectativa de vida é elevada.

Eles, então, resolveram se deslocar até o Sul da Bahia, para conhecer in loco esse verdadeiro prodígio da natureza, em que as pessoas já nascem jovens ou adultas.

Ao pesquisarem o “fenômeno” com mais intensidade, os cientistas descobriram que o tal milagre demográfico está contido numa pequena lata de tinta.

Aqui chegando, constataram que a depender da largura das listas pintadas no peito e no rosto, podem “nascer” de 15 a 20 índios. Isso mesmo: ali estava a solução do mistério da espantosa multiplicação da população indígena no Sul da Bahia, com a vantagem de que, já “nascidos” adultos, podem invadir e tomar propriedades produtivas, legalmente estabelecidas há décadas e com grandes investimentos feitos pelos seus legítimos proprietários.

Tratando seriamente dessa grave questão, parece-nos que há uma certa cegueira por parte dos organismos oficiais que reconhecem como área indígena terras ocupadas por micro, pequenos e médios produtores rurais, que dali tiram o sustento de suas famílias.

De que adianta terra sem tecnologia adequada, sem financiamento e nas mãos de pessoas sem preparo para atuar no setor agropecuário, como, notoriamente, é o caso desses “indígenas”.

Cai-se num jogo de faz de conta, em que as terras são entregues aos índios e posteriormente retornam às mãos de seus antigos proprietários, ainda que por vias tortas. Em troca de algumas benesses, as coisas continuam como sempre estiveram, numa demonstração de que a Justiça nem sempre é necessariamente justa, nem eficaz.

No mundo real, é preciso que essa situação, que tanta insegurança tem gerado no Sul da Bahia seja pintada com as tintas do bom senso, artigo que parece andar escasso para algumas de nossas autoridades.

Helenilson Chaves é presidente do Grupo Chaves.

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Helenilson Chaves

Cidade polo que é, Itabuna só tem a ganhar com a revitalização da lavoura cacaueira, outrora a principal fonte de receita de dezenas de municípios.

Itabuna completa 102 anos e é, certamente, um dos mais belos frutos gerados pelo cacau. Poucas pessoas se dão conta disso, mas Itabuna nasceu, como um lugarejo às margens do Rio Cachoeira, por conta da expansão das fronteiras da lavoura cacaueira e do vertiginoso crescimento econômico de Ilhéus.

Em poucos anos, o pequeno lugarejo chamado de Tabocas conseguiu a emancipação e se tornou Itabuna. 28 de julho de 1910, a data histórica da emancipação.

Lá se vão 102 anos. Pouco mais de um século em que, movida pela força do cacau e pelo espírito empreendedor de sua gente, Itabuna se transformou no principal pólo comercial, prestador de serviços, saúde, ensino superior e lazer do Sul da Bahia.

Foi o cacau a mola propulsora desse desenvolvimento e mesmo quando o produto mergulhou na mais profunda das crises, há duas décadas, Itabuna conseguiu se reerguer e hoje, a despeito da carência por serviços públicos, a cidade ainda é um exemplo de vitalidade.

Temos um comércio efervescente, um setor de serviços em expansão e as clínicas de excelência e faculdades que aqui se estabeleceram, aliadas à rede de lazer e entretenimento, mantiveram a economia aquecida.

Mas, é preciso dizer, Itabuna não pode e jamais poderá prescindir do cacau. Cidade polo que é, Itabuna só tem a ganhar com a revitalização da lavoura cacaueira, outrora a principal fonte de receita de dezenas de municípios.

A retomada da produção de cacau a níveis pré-vassoura de bruxa, em torno de 300 mil toneladas/ano, trará enormes impactos positivos a Itabuna, porque é aqui que as pessoas de cidades vizinhas compram e se utilizam do setor de serviços, lazer, saúde e educação.

O aumento da renda gerada pelo cacau será a mola mestra para a expansão econômica de Itabuna, aliada a empreendimentos importantes como o Porto Sul, a Ferrovia Oeste-Leste e o Gasoduto da Petrobras.

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No blog Língua de Fogo, o sindicalista Ricardo Carvalho defende uma chapa inusitada para disputar a sucessão municipal em Itabuna. Ela seria encabeçada pelo ex-vereador Luís Sena (PCdoB), tendo como vice o empresário Helenilson Chaves, espécie de ícone do empreendedorismo na cidade.
“Seria a união entre o trabalho e o capital, entre cidadãos que já demonstraram inúmeras vezes compromisso com a nossa cidade”, defende Carvalho.
O sindicalista e defensor da aliança comunisto-empresarial aproveita para cutucar o PT, “inimigo íntimo” do PCdoB. Segundo ele, a chapa “seria o ideal para derreter de vez as mentiras propagandeadas pelo núcleo de boateiros petistas de que o PCdoB não fala sério quando divulga que terá candidato próprio”.

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Um dos mais tradicionais e ricos grupos empresariais da região cacaueira está enfrentando problemas de caixa e resolveu deflagrar uma campanha para receber o dinheiro que lhe devem. Na TV, já é exibido um comercial que conclama os devedores da Companhia Brasileira de Exportação – um dos braços do Grupo Chaves – para saldar os seus passivos.

O assunto é tema da matéria de capa do Diário Bahia deste fim de semana, com reportagem da competente Celina Santos, editora do jornal. O DB apurou que o montante dos “papagaios” que Helenilson Chaves luta para receber alcança R$ 50 milhões.

O grupo enfrenta problema de liquidez desde o ano passado. As dívidas envolvem negócios que vão desde a agropecuária a empreendimentos na área de construção. Dentre os devedores do grupo consta a prefeitura de Itabuna.

Dono da Ecolimp, da área de limpeza pública, Helenilson revelou ao Pimenta, ano passado, que o município lhe deve R$ 1,6 milhão pelos serviços prestados nos últimos quatro meses de 2008, último governo do ex-prefeito Fernando Gomes. Azevedo entrou, mas nega-se a quitar o ‘papagaio’.