Atletas do sul da Bahia conquistam duas medalhas no mundial
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O Brasil fechou a sua participação na 1ª Etapa da Copa do Mundo de Canoagem Velocidade em Szeged, na Hungria, com duas medalhas, uma prata e um bronze. No domingo (16) o bronze veio no C2 Masculino 1000 metros na dupla formada por Isaquias Queiroz, de Ubaitaba, com Jacky Godmann, de Itacaré.

No sábado (15) Isaquias já havia conquistado uma prata no C1 1000 metros. O C1 e o C2 1000 metros são provas que serão disputadas nos Jogos Olímpicos em Tóquio, previstos para o período de 23 de julho a 8 de agosto. O medalhista olímpico também foi na final do C1 500 metros, mas acabou desistindo da prova no meio do percurso.

“Eu parei porque estava muito cansado. Foi pouco tempo entre uma prova e outra. Daí, não deu. Tinha 33 minutos para me preparar, e ainda tinha o tempo para eu sair pegar o meu barco até a largada que saí correndo não deu, a prova foi muito apertada uma em cima da outra, mas o que vale foi o que fizemos aqui”, explica.

PRIMEIRA MEDALHA DE GODMANN

Isaquias avalia o resultado do Brasil e também a sua primeira disputa internacional ao lado do Jacky. Os canoístas já dividem a canoa dupla em provas nacionais pelo Clube Regatas do Flamengo. Essa é a primeira medalha de Jacky Godmann, de 22 anos, em Copas do Mundo. No evento ele também competiu a prova do C2 500 metros ao lado de Filipe Vieira, a dupla foi para a final e garantiram 4ª lugar.

Foi a terceira vez que Godmann disputou uma edição de Copas do Mundo, em 2016. O atleta de Itacaré esteve na 2ª Etapa realizada em Racice na República Tcheca onde competiu pelo C2 Masculino 1000 e 200 metros ao lado de Maico Ferreira dos Santos. Já 2018 participou na 2ª Etapa em Duisburg na Alemanha, na época disputou as provas do C1 Masculino nas distâncias de 5000, 500 e 200 metros.

Isaquias Queiroz também remou no C1 Masculino 500 metros. O canoísta teve menos de 30 minutos entre uma final e outra e acabou sentindo o cansaço e desgaste. O atleta, que é tricampeão mundial nessa categoria, acabou desistindo depois de ter remado mais de 50% do percurso.

Canoístas do sul da Bahia disputam medalhas neste sábado na Hungria|| Foto Rodolfo Vilela/rededoesporte
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Quatro canoístas baianos começam a disputar, na madrugada deste sábado (15), as semifinais e finais da primeira etapa da Copa do Mundo da modalidade em Szeged, Hungria. As disputas começam a partir das 4h51min (horário de Brasília). O medalhista olímpico Isaquias Queiroz disputa a final da classe C1 (canoa) 1000m.

O atleta de Ubaitaba também competirá amanhã, ao lado do companheiro Jacky Godmann, nas semifinais da classe C1 1000m em duplas. Natural de Itacaré, Goldman fará ainda, na madrugada deste sábado, outra semifinal em dupla, com Felipe Santana Vieira, de Ubaitaba, na classe C2 masculina 500m.

É a primeira competição internacional da dupla recém-criada. O parceiro habitual de Isaquias é Erlon de Souza, de Ubatã, que se recupera de lesão no quadril. Erlon disputará apenas na prova C1 Masculino, nas distâncias 1000m e 500m. O Mundial é transmitido ao vivo no canal da Federação Interanacional de Canoagem (Canoe ICF).

O Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem começou na quinta-feira (13), e as classificatórias para as finais ocorreram nesta sexta (14). A delegação brasileira conta com 10 atletas, quatro na canoagem – Isaquias Queiroz, Erlon de Souza, Jacky Godmann e Filipe Vinicius Vieira – e seis na paracanoagem – Adriana Gomes de Azevedo, Debora Raiza Ribeiro Benevides, Fernando Rufino, Giovane Vieira de Paula, Luís Carlos Cardoso da Silva e Mari Christina Santili.

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As baianas Camila Lima e Luciana Costa ficaram entre as oito melhores atletas da canoagem no mundial de velocidade que ocorre neste final de semana na Hungria. Mas elas não ficaram satisfeitas com a posição alcançada:
– Infelizmente, não fizemos uma boa prova. Quem assistiu [à final], viu que saímos atrás e pegamos onda do Canadá. Nessas horas, qualquer falhinha é “fatal”.
Luciana reconhece que ficar entre as oito numa final A do Mundial não é qualquer coisa. “O que importa é isso, termos chegado à Final A. Continuaremos nossos trabalhos para as próximas competições”. As atletas foram apoiadas pela Sudesb e Unime/Itabuna.
A dupla é batalhadora incansável da canoagem brasileira e prospecta  novos talentos em Ubaitaba, no sul da Bahia, celeiro de grandes nomes da modalidade esportiva, nacional. E vive com o drama da falta de apoio – e nesse aspecto, falta apoio até mesmo da confederação do esporte.