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José Augusto Ferreira Filho |
 

A ministra Rosa Weber trouxe oxigênio novo àquele tribunal e deixaa marca de uma magistrada preocupada com os novos anseios da sociedade brasileira.

 
Enquanto mentalmente arquitetava meus planos para os dias de recesso carnavalesco, já que há muito tempo – rebelde – não me rendo mais às ordens do Soberano Momo para cair na folia, fui arrebatado por uma informação que me trouxe à mente um livro, lido uma única vez quando ainda em Salvador residia, de autoria do italiano Umberto Eco: “O Nome da Rosa”.
A história narrada se passa na Idade Média, século XIV, em um mosteiro beneditino que abrigava uma biblioteca na qual havia o maior acervo cristão do mundo, guardado sob intenso cuidado e envolto em cativante mistério. Mais tarde a trama virou filme, brindado pela marcante interpretação do ator britânico Sean Connery.
A notícia que me fez recordar o livro foi o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a Lei complementar 135/2010 – Lei da Ficha Limpa. A ministra Rosa Weber, única daquele colegiado que ainda não havia emitido opinião sobre o tema, leu seu voto e marcou posição junto àqueles que defendiam a validade plena da lei, já nas eleições de 2012.
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