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Rosemberg defende Rui Costa.
Rosemberg defende Rui Costa.

Líder do PT na Assembleia Legislativa, o deputado Rosemberg Pinto afirmou que já estava demorando a oposição baiana tentar alguma “jogada eleitoral suja” nesta campanha, referindo-se à reportagem publicada pela Revista Veja, envolvendo o Instituto Brasil.
– Isto, além de uma denúncia eleitoreira, apenas para ser usada na propaganda eleitoral, é a mais clara demonstração do desespero de quem está vendo que vai perder mais uma eleição no primeiro turno – disse Rosemberg.
O parlamentar disse que conhece Rui Costa há mais de 30 anos e por isto mesmo a bancada aliada não teme a ameaça de criação de uma CPI, como foi dito pelo deputado estadual Elmar Nascimento.
– Nós não temos medo de CPI, porque Rui é uma pessoa limpa, honesta e que nunca teve seu nome envolvido em denúncias, ao contrário do ex-governador Paulo Souto, que tem no seu histórico o caso da Ilha do Urubu (extremo sul da Bahia), que nunca foi devidamente explicado.

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O radialista Raimundo Varela,a Tudo FM, entrevista o advogado César Oliveira, sobre o episódio suspeito de doação da Ilha do Urubu, em Trancoso.
Para entender a entrevista: o ex-governador Paulo Souto responde processo por doação indevida de terras do estado, que hoje tem o valor de U$150 milhões, beneficiando Gregorio Marin, caixa de campanha do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e arrematador da Coelba na privatização feita em seu governo.

Clique aqui e conheça a história.

Postado inicialmente no blog Política com Dedo na Ferida (www.politicacomdedonaferida.com.br).

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Ex-governador é acusado de se meter em transação escabrosa
Ex-governador é acusado de se meter em transação escabrosa

O ex-governador da Bahia, Paulo Souto, será alvo de ação popular por conta de uma possível estripulia cometida no apagar das luzes de seu último governo.

Souto é acusado de usar o poder da caneta para entregar um valiosíssimo pedaço de terra do Estado ao megaempresário belga Philippe Meeus, cujo passatempo preferido é se apropriar de áreas paradisíacas no litoral brasileiro.

Segundo a denúncia, o ex-governador consumou a doação da Ilha do Urubu, situada em Trancoso, no dia 20 de novembro de 2006, quando já havia perdido a eleição. Em sua defesa, ele alega que entregou as terras a famílias carentes que ali viviam, mas a história parece ser furada.

O advogado César Oliveira explica que o processo de doação de terras pelo Estado começaria com a verificação da chamada posse vintenária (ocupação pacífica por 20 anos). Segundo ele, as pessoas que receberam os lotes na Ilha do Urubu não cumpriam esse requisito.

Mais: as famílias que receberam os lotes só poderiam vendê-los após cinco anos, mas eles foram alienados um mês depois a um intermediário, por R$ 1 milhão, e este, após três meses, os transferiu ao empresário belga por R$ 13 milhões. A ilha, segundo estimativa, vale nada menos que U$ 150 milhões (preste atenção, aqui se trata de dólares).

O negócio envolve ainda o empresário Gregório Preciato, que já foi sócio, arrecadador e caixa de campanha do governador de São Paulo, José Serra. Segundo César Oliveira, Preciato tinha uma escritura como proprietário da ilha e chegou a obter empréstimo  de R$ 5 milhões no Banco do Brasil, apresentando o documento como garantia.

O amigo de Serra movia ação de reintegração de posse contra as famílias que habitavam a ilha e veio a receber R$ 8,5 milhões do governo baiano para desistir da ação, permitindo a “benevolência” de Paulo Souto. Diz Oliveira que Preciato, além de ter faturado a bolada do Estado, também não pagou o empréstimo ao BB.

O fato é que, pouco depois, a Ilha do Urubu já pertencia a Philippe Meeus, um “pobrezinho” que é dono de nada menos que 36 Ferraris e, por conta de sua penúria, foi beneficiado pela fantástica “ação social” do governo Paulo Souto. César Oliveira afirma que “a Bahia vai ficar estarrecida com os detalhes dessa história”.