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ITBIA sanha arrecadatória na Prefeitura de Itabuna está gerando clima de revolta entre corretores, imobiliárias e donos de imóveis. Apesar da legislação municipal determinar um percentual a ser descontado sobre a transferência de imóveis, a nova gestão vem usando cálculos bem acima dos praticados por gestões anteriores, segundo denunciam profissionais do mercado imobiliário.

A falta de critérios faz com que a cobrança do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) varie até 100% na transferência de um imóvel em um mesmo bairro e com o mesmo padrão. A chiadeira é grande no mercado imobiliário.

Profissionais do mercado citam exemplo de um imóvel com valor venal de R$ 20 mil. Nas gestões anteriores, o cálculo para venda fazia com que esse valor saltasse para R$ 40 mil. Hoje, este mesmo imóvel tem valor de R$ 70 mil nos cálculos dos burocratas do Governo Vane. E o governo passou a abocanhar não mais 2%, mas 3% do negócio.

– É reclamação geral de quem comprou imóvel desde janeiro para cá. Já houve caso de pessoas que desistiram do negócio por causa do valor do imposto. O mercado está sendo punido em um jogo sem regras da atual gestão – diz experiente corretor imobiliário assustado com a “sanha arrecadatória” do governo municipal.

As críticas também são quanto à demora para a liberação do negócio. Se antes a transação era concluída em uma manhã, agora leva, na média, dois dias. “Pagamos mais caro e temos um serviço mais lento”, critica dono de imóvel.

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Do Diário Bahia

Os critérios que definem a cobrança do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis) em Itabuna serão discutidos em uma reunião nesta quinta-feira (18), às 16h30min, na Prefeitura. Motivo: corretores consideram “extorsivo e fora da realidade o percentual de 3%” cobrado em atos de venda.

O encontro contará com a presença do secretário da Fazenda, Marcos Cerqueira, do vereador Júnior Brandão (PT) e de uma comissão de corretores, entre eles, Cleide Leandro, representando o Sindmóveis Bahia – sindicato da categoria.

Ela lembra que o ITBI em Itabuna é mais caro do que cidades como Ilhéus, Vitória da Conquista, Salvador e São Paulo. “O imposto está comprometendo o mercado imobiliário. Os corretores reivindicam uma cobrança mais justa para o contribuinte”, afirma.