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O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) tomou a palavra nesta segunda-feira, 8, em sessão na Câmara, para repudiar a agressão sofrida pelo repórter Rodrigo Rangel, da sucursal da Veja em Brasília. Na semana passada, Rangel levou uma gravata, chute na barriga e um soco que lhe arrancou um dente. O autor da sessão de pancadaria, ocorrida em um restaurante da capital da república, na frente de mais de dez testemunhas, foi o lobista Júlio Fróes, que estaria envolvido em negociatas com o Ministério da Agricultura.
Assunção condenou a violência e disse que já foi vítima de arbitrariedades.  “Eu quero me somar a todos aqueles que não concordam com isso nem aceitam qualquer tipo de agressão contra qualquer profissional”, declarou o parlamentar.
Mais adiante, o petista aproveitou a deixa para cutucar a Veja, revista em que o agredido trabalha: “nós temos que ficar indignados, mesmo sendo o jornalista de uma revista como a Veja”, tascou.

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A deputada estadual Ângela Sousa (PSC) conseguiu, por via judicial e em segunda tentativa, censurar o Blog do Gusmão. O site foi obrigado a retirar postagens que tratavam das suspeitas de gatunagem e desvios de dinheiro da Secretaria de Ação Social, quando era comandada por Augusto Macedo, ex-assessor de gabinete da parlamentar.
Ângela havia ingressado com ação no Juizado Especial Cível no ano passado, mas a juíza Raquel François negou o pedido, alegando atentado à liberdade de imprensa e livre manifestação de pensamento. A deputada estadual decidiu entrar com a mesma ação na 3ª Vara Cível. O juiz Jorge Luiz Dias Ferreira entendeu diferente da colega do Juizado Especial e obrigou o blog a retirar três postagens que relacionavam apontavam suspeitas dos desvios de dinheiro na Secretaria de Ação Social para a campanha da deputada.
Editor do blog, Emílio Gusmão disse que retirou as postagens, mas seus advogados já recorreram ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). No primeiro semestre deste ano, o mesmo juiz Jorge Luiz Dias Ferreira já havia imposto censura ao Blog do Gusmão, em processo movido pelo secretário de Serviços Públicos de Ilhéus, Carlos Freitas. A decisão do juiz ilheense foi cassada pelo TJ-BA em decisão da desembargadora Ilza Maria da Anunciação (relembre aqui).

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Marcel Leal: possível fim da edição impressa (Foto A Região).

Quem anuncia é o próprio Marcel Leal na coluna que assina, semanalmente, n´A Região: o principal veículo impresso do sul da Bahia pode seguir o exemplo do Jornal do Brasil e ficar só online. “Depois de quase 24 anos, é provável que neste ano a gente encerre de vez a edição impressa e fique só com a online”.

O empresário e jornalista disse que está difícil “manter os custos de um impresso em região onde empresários não valorizam independência”. É uma pena e , daqui, fica a torcida para que o cenário mude.

Pela redação do jornal itabunense passaram nomes como Daniel Thame, Luiz Conceição, Walmir Rosário, Maurício Maron, Rose Marie Galvão, Domingos Matos, Vera Rabelo e Ailton Silva, revelado pela publicação e ainda um dos editores do semanário.

As dificuldades financeiras do jornal vêm desde a segunda metade dos anos 90, quando sofreu perseguição econômica dos governos do estado e municipal (ACM, Paulo Souto e César Borges, no plano estadual, e Fernando Gomes, no municipal).

A Região é considerado símbolo de destemor e responsável por desvendar a fraude que mudou a história dos vestibulares da Uesc ao revelar que a quebra de sigilo das provas de 1995. De lá para cá, a universidade terceirizou o processo de formulação e aplicação do vestibular, mas há 16 anos é sempre realizado pela Consultec.

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Raul Monteiro | politicalivre@politicalivre.com.br

A crise do quase secular jornal A Tarde é editorial. Dela, derivam todas as demais, inclusive a financeira, que está levando seu precário comando familiar a sabiamente reavaliar até sua presença na direção da empresa e submetendo-o a seu primeiro grave conflito com os jornalistas que deveriam ser o eixo de sua existência. O conceito vem, entre outras evidências, do fato de que o matutino já foi líder em circulação no Norte e Nordeste, passou a liderar apenas na Bahia e agora luta com todas as suas forças para retomar a liderança roubada pelo Correio, jornal da família do ex-senador ACM, que, por ironia, ajudou a combater politicamente em defesa da liberdade no Estado.

Foi a indefinição editorial de A Tarde ao longo da última década, especialmente depois do declínio de ACM, espécie de Muro de Berlim na história da política baiana, que acabou impedindo-o de atualizar seu modelo de interação com os cidadãos do Estado que chegou a representar visceralmente no passado e do qual extraiu forças para se tornar uma potência de comunicação temida até muito recentemente. Sem dizer o que pensa claramente, sem comunicar a que veio e sem interlocutores claros em seus diversos setores, mas principalmente no campo da redação, qualquer veículo de comunicação está fadado a patinar até acabar.

Quando os jornalistas de A Tarde decidem entrar “em estado de greve até a definição de uma linha editorial” estão ironicamente revelando, sim, que precisam saber o que podem escrever para não serem surpreendidos com uma dolorosa carta de demissão no dia seguinte ou dois meses depois, como aconteceu com o repórter Aguirre Peixoto, pivô da atual crise do matutino. Mas eles estão enfatizando, principalmente, que não conhecem a organização em que trabalham, não possuem meios para acompanhar sua lógica imprevista e, por isso, sob o ponto em que se encontram em sua estrutura, perversa.

Trata-se de uma exigência que apenas parece ingênua, porque, como empresa, um jornal nem sempre precisa dizer explicitamente a seus profissionais até onde podem ir. Mas quando toma a decisão de limitar sua atuação editorial pode fazê-lo até certo ponto abertamente, pagando, sob risco mais ou menos calculado, inclusive com sua credibilidade perante leitores e a opinião pública. O que normalmente revela a identidade de um jornal é um texto editorial diário, expressão do que pensa e acredita, em qualquer campo da atividade humana. Mas pergunte ao leitor mais fiel de A Tarde sobre o que disse o editorial de hoje e ele não terá condições de responder-lhe. Por quê? Simples. Porque ele não lhe diz nada. Não há interesse onde falta inteligência.

Se um jornal não opina, não dá um norte ao seu leitor, não o inspira com relação a uma nova idéia, não propõe a ele uma reflexão, não o instiga com relação a alguma mudança que está por vir, não critica, de que serve mesmo? Jornais não são lidos diariamente ou assinados apenas por um anúncio de emprego ou pelas manchetes que os colocam como mais um produto à venda, mas por permitirem o compartilhamento do infindável universo de informações em que se transformou o mundo, por assim gerarem pertencimento e, mais do que isso, pela capacidade de darem sentido aos acontecimentos.

A Tarde, que já foi bem maior, preferiu subtrair sua opinião, sua identidade editorial, em decorrência de uma conturbação em seu comando, fato que passou despercebido enquanto foi líder inconteste do mercado editorial baiano. Infelizmente, sua direção preferiu, pelas razões que diz respeito só a ela própria, com as consequências com que arca agora, retrair-se a marcar posição. Com isso, lançou uma questão que não quer calar: Quem finalmente manda em A Tarde? Seus leitores, seus jornalistas, seus enclaves ou seus donos, divididos em um triunvirato de primos, com poder mal delegado dos pais, que não possuem papel oficial em relação a nada na organização?

Quem, pelo amor de Deus, responde pelo jornal? É a pergunta que inquieta quem precisa do veículo, quem já foi vítima de alguma matéria injusta sua, quem quer felicitá-lo por um acerto, quem tenta desvendar seu rumo, quem necessita usar sua força para divulgar um novo conceito ou propor uma nova idéia. Para vencer o desafio de não ser tragado pelos novos tempos que ameaçam a todos indistintamente com sua dinâmica irrefreável, A Tarde terá que extrair sua opinião, se conceituar, dizer o que é e o que pretende numa sociedade baiana que, embora com atraso, também exige mudanças, provocada pelas novas tecnologias da informação.

O jornal, que não deixa de ser um patrimônio social nacional – daí também a repercussão que a demissão de um repórter de política gerou, para surpresa principalmente de seus proprietários que não perceberam a sutileza dos limites entre o privado e o público no campo da comunicação -, terá que recriar-se rapidamente, porque está surfando na inércia. Em outras palavras, A Tarde precisa entender a generosidade do apelo de seus jornalistas para que se defina editorialmente o quanto antes, admitindo seus limites, porque todos os têm. Para adquirir de novo uma fisionomia, entretanto, é necessário primeiro que, de uma vez por todas, se profissionalize. De cabo a rabo – o que significa da gestão à redação.

Passar a atuar profissionalmente com todos com que se relaciona, interna e externamente, é um imperativo óbvio para qualquer empresa que deseja permanecer. Mas é uma exigência mais do que urgente para um veículo de comunicação de 98 anos que conseguiu cruzar o tempo de uma era nova a cada momento. Com certeza, a sociedade baiana ainda lhe concederá crédito para mudar.

Raul Monteiro é jornalista, editor do site Política Livre.

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Funcionários do jornal A Tarde, que se encontram em estado de greve após a demissão do repórter Aguirre Peixoto, da editoria de política, realizam assembleia às 14 horas desta segunda-feira, dia 14, para deliberar sobre o caso.

Nesta sexta-feira, 11, o novo editor-chefe do diário, Ricardo Mendes, informou que Peixoto será convidado a reassumir o seu posto. Ele foi demitido após denunciar irregularidades nas obras da chamada Tecnovia, em Salvador. A dispensa teria sido solicitada por empresários atingidos pelas denúncias.

Informações do site Bahia Notícias dão conta de que o jornalista talvez não aceite retornar para A Tarde. Ele ficou de tal maneira incomodado com o episódio, que teria manifestado o desejo de deixar a Bahia.

Em nota divulgada no último dia 9, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) considerou a postura do jornal como um “retrocesso descabido”.

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Veja como são as coisas. O vereador Ruy Machado nem bem havia acabado de ser eleito presidente da Câmara de Itabuna e já posava como estrela: disse que não daria entrevista exclusiva a veículos. “Só dou coletiva”.
Voltou atrás quando percebeu que apenas dois repórteres estavam lá, cobrindo os bastidores da lama em que se transformou a “Casa do Povo”.
Se toca, Ruy!

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João Antonio Barros | O Globo
O jornalista e radialista Francisco Gomes de Medeiros, conhecido como F. Gomes, da Rádio Caicó (RN), foi executado a tiros por pistoleiros na calçada de casa no município de Caicó, a cerca de 180 quilômetros de Natal, a capital do Rio Grande do Norte.
O crime ocorreu na noite dessa segunda-feira e chocou a comunidade de Caicó e da Região do Seridó, segundo informou o jornalista William Robson, editor-chefe do Jornal de Fato, de Natal.
O radialista e autor do blog do F. Gomes foi morto por dois homens numa motocicleta. Ele foi levado para um pronto-socorro próximo, mas não resistiu aos ferimentos.
F. Gomes era repórter policial e, segundo jornalistas potiguares informaram no Twitter, ele sofria ameaças de morte em consequência de denúncias feitas contra traficantes de drogas e policiais envolvidos com o crime.
Em protesto contra a morte, jornalistas do Rio Grande do Norte devem vestir preto nesta terça-feira.

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Do Comunique-se
A Folha de S. Paulo conseguiu, por meio de uma liminar (antecipação de tutela), tirar o site Falha de S. Paulo do ar. A página foi criada a cerca de 20 dias e fazia uma paródia do jornal, com críticas à cobertura do veículo (clique na imagem ao lado para vê-la ampliada).
O site era mantido por Lino Ito Bocchini e Mario Ito Bocchini, que pretendem recorrer da decisão da 29ª Vara Cível de SP, que condena os irmãos a pagarem multa diária de R$ 1.000 caso descumpram a determinação.
A alegação da Folha de S.Paulo para mover a ação é o “uso indevido da marca” na página de paródia. O processo contém mais de 80 páginas.
Para Lino Bocchini, a atitude da Folha foi “violenta”. “Não recebemos nenhum e-mail antes, nenhuma ligação. A liminar chegou direto. É uma ação muito violenta”, afirmou. O jornalista disse ainda que o veículo se contradiz com o processo. “Eu sempre li a Folha e concordei com os editoriais que defendem a liberdade de expressão. Mas agora a Folha vai contra tudo o que ela defendeu”, criticou.
O Twitter do Falha de S. Paulo e um vídeo crítico, que satiriza uma campanha do jornal, continuam no ar, mas os autores temem que a Justiça decida retirá-los.

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O prefeito Capitão Azevedo anda tiririca da vida com as notícias de caixa “zerado” na prefeitura. Até mesmo o salário dos servidores está a perigo.
Ontem, num jantar com economistas e empresários, abandonou seu estilo para dizer que existe em Itabuna uma “imprensa do mal”.
Foi a melhor forma encontrada pelo alcaide para evitar uma autocrítica.

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Maior festança em Camacan, nesta terça-feira, 13. O multimídia Agnaldo Santos reúne familiares e colegas de trabalho do jornal O Tempo e da Regional Sul FM. E o motivo são os 41 anos do radialista, parte deles dedicada ao jornalismo e entretenimento. “Eu me sinto realizado por fazer parte da competente ala de profissionais de comunciação do sul da Bahia”. Os textos de Agnaldo aparecem também aqui no Pimenta com as principais notícias da região de Camacan. Parabéns!

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Um leitor cheio de “boas intenções” tem utilizado o nome do assessor de Comunicação da prefeitura de Itajuípe, Ivan Júnior, para fazer comentários no Pimenta. A atitude é condenável. Desde quando fomos avisados pelo assessor de que aquelas não eram opiniões suas e estavam usando o seu nome indevidamente, deixamos de publicar as “opiniões” do pseudo “Ivan Júnior”.
São comentários jocosos, denúncias sem provas e coisas do gênero, com o nítido objetivo de prejudicar a pessoa pública. Uma atitude que se assemelha a canalhice. Atitudes assim fazem com que adotemos ainda mais rigor na liberação de comentários. Infelizmente, nem todos sabem aproveitar a liberdade. Alguns fazem uso dela para cometer barbaridades, crimes. Talvez não saibam que são facilmente identificáveis.

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Aproveitando sua recente visita a Itabuna, onde assinou a ordem de serviço para as obras da Avenida Amélia Amado, o ministro da Integração Nacional, João Santana, esteve também na vizinha Ilhéus. Na rápida passagem, acompanhou equipe da Prefeitura numa incursão por alguns morros da cidade, nos quais existe ameaça de deslizamentos em períodos chuvosos.
Santana olhou a situação, mas – pedindo vênia pela rima – não apresentou nenhuma solução. Acabou interpelado por um repórter, que quis saber o que de concreto o ministro poderia fazer para ajudar aquela gente.
Em vez de responder, o bigodudo do ministério lulista irritou-se com o repórter, num verdadeiro ataque de mau-humor. Como se a culpa por ele não ter o que mostrar fosse da imprensa…

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A briga da Rede Globo com o técnico da Seleção Brasileira, Dunga, é um dos assuntos mais comentados nestes dias de Copa do Mundo. Como se sabe, o treinador canarinho mandou a boa educação pra bem longe e chamou um repórter da emissora de “besta, burro e cagão”. Confira a polêmica de uma forma bem-humorada neste vídeo. Dunga virou “Michael Dunga” no filme Um dia de fúria.

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A Copa das zebras também é aquela da falta de, diríamos, elegância. O treinador Dunga tomou umas aulinhas de educação com Anelka, da França, e teceu enormes elogios à careca do repórter e apresentador Alex Escobar, da rede Globo.

Durante entrevista coletiva, Dunga o interpelou enquanto Escobar balançava a cabeça em reprovação ao que o técnico (?) acabava de dizer sobre sacar Luís Fabiano do time. O repórter falava ao celular com outro colega de emissora (confira no vídeo abaixo).

E você sabe o que Anelka disse ao treinador Raymond Domenech e foi captado pelo L´Equipe

“Va te faire enculer, sale fils de pute!”.

Traduzindo, é isso mesmo que você está pensando. O jogador mandou o técnico tomar um sorvetinho…

Depois de assistir ao show de etiqueta do nosso grande treinador, lá vai a tabela desta segunda-feira (21).

Olho no relógio!

8h30min – Portugal x Coreia do Norte

11 horas – Chile x Suíça

15h30min – Espanha x Honduras

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Do Comunique-se

Com reportagem intitulada “A estranha sobrevivência da tinta”, a respeitada The Economist destaca que os jornais impressos sobreviveram às previsões catastróficas que o cenário em 2009 traçava para o mercado. De acordo com a revista, a recuperação dos títulos americanos, lucros recordes na Alemanha e o crescimento da circulação no Brasil demonstram a força do modelo de negócio.

“O impresso vai viver mais que as pessoas imaginam”, afirmou o diretor-executivo do grupo alemão Axel Springer, Mathias Döpfner.

Em 2009, muitos analistas previam que o impresso seria extinto em breve. Gigantes do setor norte americano, como os grupos The New York Times e Tribune Co., enfrentaram dificuldades financeiras. As receitas publicitárias despencaram; a circulação caiu. Como resultado, cortes nas redações e aumento dos preços de capa. Porém, poucas publicações fecharam.

Fora dos EUA, o cenário é diferente. Na Alemanha, o grupo Axel Springer possui margem de lucro de 27%. No Brasil, destaca a revista, nos últimos dez anos a circulação cresceu em um milhão de exemplares, atingindo 8,2 milhões. Principalmente os tablóides populares, que possui atualmente cinco títulos entre os dez mais vendidos.

“A crescente classe média do Brasil gosta dos jornais baratos, que exploram os assassinatos e os biquínis”, diz a revista.

Apesar dos sinais de melhora no mercado, “a sobrevivência dos jornais não é garantida”. “Eles ainda enfrentam grandes obstáculos estruturais: continua incerto, por exemplo, se os jovens irão pagar pelas notícias”.