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O Ministério Público Federal em Ilhéus concluiu as investigações do Caso Bahia (relembre aqui) e decidiu ingressar com uma ação de improbidade administrativa contra o atual secretário da Fazenda, Jorge Bahia, devido a uma licitação viciada para compra de equipamentos de informática em 2009. À época, o secretário era chefe de gabinete da prefeitura ilheense.

Para o MPF, o secretário “violou os deveres de honestida, lealdade, moralidade e legalidade” ao permitir que uma empresa que tem entre os sócios a senhora Helenice Nascimento dos Santos, empregada doméstica do próprio Bahia. Pior, o endereço e o telefone da empresa eram os mesmos da residência de Jorge Bahia.

O pregão presencial 51/900 foi vencido pela Inforsupri Comércio de Materiais de Informática e Representações. A empresa levou R$ 38.937,96 para fornecer computadores, periféricos e cartuchos de tinta para impressora à Secretaria de Ação Social do município. A verba para pagar a compra era oriunda do Governo Federal.

O Ministério Público Federal entendeu que a inclusão de Helenice no quadro societário da Inforsupri tinha o fim de apenas manobrar para deixar oculto o nome do verdadeiro dono da mamata, Jorge Bahia. O MPF requer o ressarcimento do valor pago pela prefeitura à empresa e a condenação do réu, antes chefe de gabinete, hoje secretário da Fazenda.

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O secretário de Finanças de Ilhéus, Jorge Bahia, disse a repórteres que o principal beneficiado pelas denúncias que pipocaram nesta quarta (confira em posts abaixo) é o presidente da Câmara de Vereadores, Jailson Nascimento. Claro está para ele que foi o vereador do PMN quem fez tornar público o documento que o compromete.

Bahia, aliás, é presença garantida no programa O Tabuleiro, do radialista Vila Nova, amanhã, a partir das 7h, na Conquista FM. Será o entrevistado do dia. O secretário de Finanças deixa no ar que “não é baú pra guardar segredo”.

Está declarada a guerra no Palácio Paranaguá!