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Nazal entrega "Minha Ilhéus" a Fábio Lago (foto Clodoaldo Ribeiro)

O ator Fábio Lago se encontra em sua cidade natal, Ilhéus, onde pretende conhecer de perto os projetos do Complexo Intermodal Porto Sul e do Terminal da Bamin, e iniciar um projeto relacionado ao meio ambiente na zona norte.

Na visita à Terra da Gabriela, Lago encontrou-se com o fotógrafo, memorialista e chefe de gabinete do governo ilheense, José Nazal, de quem é amigo de longa data.

Nazal aproveitou para presentear o ator com a última edição do livro Minha Ilhéus, que traz informações e fotos históricas da cidade. O artista se emocionou com o presente.

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Aldicemiro Duarte | mirinho_estivador@hotmail.com

 

Curioso verificar que uma das regiões mais procuradas por turistas de todo o mundo convive com três grandes terminais de embarque de minério, sem que essa situação interfira em sua vocação turística.

 

O noticiário informa que a Vale irá expandir o seu terminal de embarque de minério em Mangaratiba, no sul do Estado do Rio de Janeiro, em uma região conhecida como Costa Verde. O terminal tem capacidade para movimentar 42 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e recebe investimentos para alcançar 54 milhões de toneladas / ano em 2015.

Além da exportação de minério de ferro, Mangaratiba, um município dinâmico, está entre os mais procurados por turistas de todo o mundo, possuindo grandes condomínios e hotéis e resorts de luxo. A localização privilegiada, próxima a Angra dos Reis, Paraty e Itaguaí, favorece a atividade turística, sendo importante destacar que na região existem outros dois portos que se dedicam à exportação de minério de ferro.

Em Ilhéus, a empresa Bahia Mineração aguarda a Licença Prévia do Ibama para a instalação de um Terminal de Uso Privativo, pelo qual serão escoados 19,5 milhões de toneladas de minério de ferro/ano (menos da metade do volume embarcado em Mangaratiba). O minério virá de Caetité pela Ferrovia da Integração Oeste-Leste (Fiol), esta com as obras já iniciadas.

Um parêntese: é importante destacar que o transporte do minério de Caetité a Ilhéus seria feito por mineroduto, mas o Governo Federal entendeu que o empreendimento da Bamin seria a oportunidade de colocar em prática o antigo projeto de construir a Ferrovia Oeste-Leste. Ou seja, a iniciativa privada favoreceu e ajudou a viabilizar uma ação de alto valor estratégico para o Brasil.

Curioso verificar que uma das regiões mais procuradas por turistas de todo o mundo convive com três grandes terminais de embarque de minério, sem que essa situação interfira em sua vocação turística. Não desconsiderar também o fato de que se trata de uma região conhecida como Costa Verde e na qual a Mata Atlântica ainda preserva sua exuberância.

A convivência entre grandes portos e zonas turísticas existe em outros lugares do Brasil, como Suape (Pernambuco), que fica próximo à belíssima praia de Porto de Galinhas e ao Eco Resort Cabo de Santo Agostinho. Quem visita esses locais se encanta com a beleza e pode observar a satisfação da comunidade com a existência do terminal portuário. É um catalisador de empregos e desenvolvimento.

Há pequenas cidades na Europa onde vários portos operam com cargas diversas. Sines, em Portugal, tem uma população menor que a do bairro ilheense do Teotônio Vilela e conta com três grandes portos.

Em Ilhéus, um reduzido grupelho, cheio de interesses “por baixo do pano”, combate com ferocidade o Complexo Intermodal Porto Sul e o Terminal de Uso Privativo da Bamin. A turma tenta propagar que a infraestrutura do complexo será incompatível com o turismo e destruirá o meio ambiente. A visão é obtusa e míope, a postura é arrogante e egoísta.

Essa turma tem entre suas maiores protagonistas uma senhora que cultivava ligações bastante próximas com hoteleiros ingleses cuja área foi desapropriada pelo Governo da Bahia para a instalação do Complexo. Seus interesses, disfarçados de defesa do meio ambiente, passam por essas e outras questões, que depõem contra a seriedade do falso movimento ambientalista.

Diante de tamanha insensatez e egoísmo de quem sobrepõe mesquinhos interesses a um projeto que trará desenvolvimento para a nossa região, resta-nos um grito: Socorro!

Aldicemiro Duarte (Mirinho) é coordenador do Coeso (Comitê de Entidades Sociais em Defesa dos Interesses de Ilhéus e Região).

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Esse Marcos Maurício é uma figura. A última do cara é propagar que o Complexo Intermodal Porto Sul ficará, na verdade, em Itabuna, já que – segundo os entendimentos geográficos do chargista – a comunidade da Ponta da Tulha não pertence a Ilhéus, mas sim à cidade vizinha. Leia abaixo a “tese” pirada do sujeito:

Finalmente Itabuna terá um investimento de peso, depois de tanto sofrer com a crise do cacau. O advento do Complexo Intermodal no bairro da Ponta da Tulha vai gerar emprego e renda para toda a região, inclusive para Ilhéus, cidade vizinha que “administra” temporariamente o bairro, acidentalmente localizado no litoral norte do município.

O Complexo Intermodal inclui a Ferrovia Oeste-Leste, Aeroporto Internacional (este último já no município de Ilhéus) e abrigará empresas satélites, gerando um fluxo de bilhões de dólares nas áreas disputadas.

O prefeito ilheense, Nilton de Tal, reinvindica a posse do bairro, embora, a exemplo de outros gestores, ignore a existência da comunidade.

Hoje, a Ponta da Tulha é um ponto hostil e inspirado nos conflitos da Faixa de Gaza (Israel x Palestina) e Caxemira (Índia x Paquistão), o prefeito ilheense chama a Ponta da Tulha de TERRITÓRIO OCUPADO POR PAPA JACA nos releases distribuídos pela Assessoria de Comunicação.

Os itabunenses, alheios aos olhos gordos, já preparam campeonatos de surf nas parasidíacas praias grapiúnas e até mesmo pretendem construir um semi-anel rodoviário nas proximidades da Lagoa Encantada em direção ao município-sede de Itabuna, cuja finalidade é impedir que itabunenses venham pisar em solo inimigo, evitando assim confrontos desnecessários.

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Reinaldo Leão | reinalleao@gmail.com

Eles são endinheirados e têm mansões entre Serra Grande e Itacaré. Alguns têm projetos para grandes resorts e campos de golfe na APA da Lagoa Encantada. Não se interessam propriamente pela manutenção de espécies nativas da flora e da fauna deste bioma, mas exclusivamente com a fruição pedante da bela paisagem. De nariz empinado, como lhes apraz.

Os ricaços – o dono da empresa Natura, Guilherme Leal, e o presidente das Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho, estão entre eles – moram na região Sudeste e têm o privilégio de possuir mansões no sul da Bahia, destinadas ao seu descanso e lazer. Frequentam a região em finais de semana, chegando em seus jatinhos particulares e saindo rapidamente do aeroporto de Ilhéus em carros de vidro fumê. Passam “voando” por Ilhéus, sem olhar nada em volta, pois a atenção quase sempre está focada em laptops.

O que esses privilegiados conhecem da região não ultrapassa os muros de suas mansões, mas eles estão dispostos a ditar os rumos do sul da Bahia. Para isso, contam com um grupo de pseudo-ambientalistas, linha de frente de um movimento que se dispõe a fulminar o projeto do Complexo Intermodal. Eles são ricos e estão convictos de que têm poder de fogo para a empreitada.

A estratégia do Complexo do Caviar contra o Complexo Intermodal foi traçada durante uma reunião ocorrida esta semana, naturalmente em São Paulo. Foi comandada pelo ex-secretário do Meio Ambiente… de São Paulo e tinha umas 50 pessoas: mais de 40 paulistas, é claro, e uma meia dúzia de baianos cooptados. Gente muito “bem-intencionada”.

Quem defende o Intermodal pode se preparar, porque vem chumbo grosso por aí. A ofensiva tem nome de novela (“Vale Tudo”), artimanhas de novela e até artistas de novela. Gente graduada na arte de fingir emoções e sentimentos alheios irá se mostrar indignada com o Intermodal. Desconhecem o projeto, seu verdadeiro impacto e a importância de que o desenvolvimento chegue ao interior da Bahia, mas irão decorar textos comoventes, com falsas premissas, mas com o forte apelo da preservação ambiental.

Não importa se quem vive na região apoia maciçamente o projeto. Não importa que o órgão responsável pelo licenciamento esteja atento às questões ambientais, tanto que solicitou novos estudos aos responsáveis pelo empreendimento. Não importa que o projeto inclua condicionantes capazes de garantir uma preservação que hoje efetivamente não existe. Nada importa, para quem pretende trabalhar com a mistificação, o preconceito e meias-verdades, transformando a vida real em enredo de ficção. Apostam num final feliz para eles, em suas mansões nababescas, desde que a pobreza continue como sempre esteve: do lado de fora do muro e com os papéis sempre secundários nessa novela.

Reinaldo Leão é engenheiro civil e ilheense radicado no Paraná.

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Spengler criticou radicalismo nos debates entre ambientalistas e desenvolvimentistas (foto José Nazal)

O secretário do Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Splenger, falou há pouco na abertura da consulta pública sobre a avaliação ambiental estratégica do projeto Porto Sul. E a tônica do seu pronunciamento foi a necessidade de equilíbrio entre ambientalistas e desenvolvimentistas.
Spengler utilizou a expressão “círculo suicida” para definir o conflito entre os que pregam radicalmente a preservação ambiental e os defensores do progresso.  “É preciso equilíbrio, pois esse confronto não é bom nem para o desenvolvimento nem para o meio ambiente.
Neste momento, quem está com a palavra é o professor Emílio La Rovere, da UFRJ, que coordenou os estudos. Ele enfatizou que a avaliação teve como objetivo apontar os caminhos para que o projeto Porto Sul seja realizado de maneira “ambientalmente correta”.

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Esvaziada pela ausência de diversos deputados que preferiram voltar mais cedo para suas bases, além da falta de representantes do governo estadual e das empresas envolvidas, a audiência pública realizada hoje em Brasília para discutir o projeto Porto Sul revelou que, na bancada baiana, predomina o posicionamento de conciliar desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

Deputados como os peemedebistas Colbert Martins e Raymundo Veloso, da Bahia, afirmaram que o Porto Sul, além da ferrovia e do aeroporto que formarão o Complexo Intermodal, será importante para o desenvolvimento do Estado. Martins declarou que a execução da obra é fundamental, frisando a necessidade da observação de “parâmetros para proteger o meio ambiente”.

O debate, realizado na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, foi convocado pelos deputados Ricardo Trípoli (PSDB/SP) e Fernando Gabeira (PV/RJ). Contou com a presença  de outros parlamentares, do procurador da República Eduardo El Hage, do presidente da Associação de Turismo de Ilhéus (Atil), Luigi Massa, além de pesquisadores da área ambiental.

Luiz Carreira (DEM/BA) não achou  a discussão  muito proveitosa. Segundo ele, a ausência dos representantes do Governo do Estado  não permitiu que se conhecessem as razões pelas quais o poder público decidiu investir no Complexo Intermodal”. É possível que outra audiência seja convocada.

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Logo mais, às 9h30min, haverá audiência na Câmara dos Deputados para debater o Complexo Intermodal de Transportes, inclusive a construção do Terminal Marítimo Privativo da Ponta da Tulha. Ainda hoje, às 19h30min, o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correa, profere palestra sobre o porto e outros investimentos preparados para a região, no XIV Fórum de Lideranças Empresariais, no Hotel Tarik Fontes.

James Correa visitará nesta sexta-feira, 18, por volta de 8h da manhã, a área escolhida para a construção do porto, no litoral norte ilheense. E às 14 horas, o secretário volta a palestrar, dessa vez no Centro de Convenções de Ilhéus, abordando Intermodal, Gasene, duplicação da rodovia Ilhéus – Itabuna e ZPE.

Na próxima semana, o governo estadual, junto com a prefeitura de Ilhéus, inaugura um estande na Avenida Soares Lopes, que ficará aberto durante três meses com diversas peças informativas sobre o Complexo Intermodal, um projeto de R$ 8 bilhões que está inserido no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

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O grupo Votorantim está de olho no bilionário projeto do Complexo Intermodal de Transportes, que ligará por via férrea o estado de Tocantins ao litoral baiano – mais precisamente a Ilhéus – e será constituído ainda de um aeroporto internacional e um terminal marítimo na região da Ponta da Tulha.

Nesta sexta-feira, 18, em Ilhéus, representantes da Votorantim assinam protocolo de intenção para tocar o projeto, que também envolve outra poderosa empresa: a Bahia Mineração. A solenidade, programada para acontecer no Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães, a partir das 14 horas, terá a presença do secretário de Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correa.

Obs.: Havíamos divulgado que a assinatura do protocolo seria em Salvador, mas na verdade ela ocorrerá em Ilhéus.

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Em discurso proferido na tarde desta quarta-feira, 9, na Câmara dos Deputados, o petista Geraldo Simões fez uma veemente defesa do projeto de implantação do Complexo Intermodal de Transportes na Bahia, que inclui a Ferrovia de Integração Oeste-Leste, um aeroporto internacional e o Porto Sul, cuja localização será no litoral norte de Ilhéus.

O deputado criticou a “visão dualista”, que contrapõe desenvolvimento e preservação ambiental. Para Simões,”o verdadeiro desenvolvimento sustentável tem que garantir as alternativas viáveis para a sobrevivência humana com dignidade, ao mesmo tempo em que cria alternativas de preservação da natureza e seus recursos”.

Geraldo lembrou também a crise da lavoura cacaueira e disse que grande parte da população regional vive em situação de pobreza e sem perspectiva de futuro. Ele frisou que “nem a riqueza gerada através de atividades predatórias, nem a miséria e o atraso convêm à humanidade” e manifestou apoio ao ato público que será realizado nesta quinta-feira, 10, em defesa do Complexo Intermodal.

A manifestação sairá às 14 horas, da Avenida Osvaldo Cruz, no trecho ao lado do estádio Mário Pessoa. Pessoas de diversos segmentos estarão presentes e irão percorrer alguma das principais ruas de Ilhéus, finalizando a caminhada na Praça Dom Eduardo.