A jovem divulgou a agressão na última sexta-feira (2).
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A itabunense Stefani Firmo ainda tenta entender o que aconteceu no interior de um ônibus durante uma viagem de Pernambuco para a Bahia. A jovem levou um enorme corte no rosto, enquanto dormia numa das poltronas do veículo, numa viagem que fazia de Recife para Salvador, na semana passada. Ela e uma amiga embarcaram na capital pernambucana e dormia, na madrugada do último dia 29, quando acordou com o rosto dolorido e sagrando muito. As amigas sentaram em poltronas separadas.

Stefani Firmo relata que, ao perceber o sangramento na face, foi até a poltrona da amiga solicitar ajuda. “Ela me ajudou com os primeiros socorros e acordou os demais passageiros. Fomos para a Delegacia de Polícia de Conde (cidade baiana, mais próxima do local da agressão). Colheram o depoimento de alguns passageiros, e encontraram uma faca com a pessoa que estava atrás de mim. No entanto, ainda assim, essa pessoa foi liberada, pois, segundo a polícia, não havia elementos suficientes para decretar a prisão preventiva”, conta.

A jovem afirma que não faz ideia se a intenção da pessoa era feri-la gravemente ou me matá-la. “Mas o fato é que já não podemos nem mesmo viajar em segurança. Não estamos seguros em local nenhum. Provavelmente, ficarei com uma lembrança eterna no rosto, que me fará relembrar esse terrível momento inúmeras vezes”, lamenta.

“Só espero que as autoridades finalizem as investigações e que a empresa de ônibus colabore com a disponibilização das imagens (até o momento não enviaram, mesmo com o requerimento expedido pela delegacia) para que possamos prender esse (a) criminoso ou criminosa”, reclama.

Stefani Firmo afirma ainda que agressão foi gratuita, pois, durante a viagem não se desentendeu com ninguém. “ Pelo contrário, sequer falei com qualquer outra pessoa, que não a minha amiga, durante toda a viagem”.

João Marcos faleceu ao cair de prédio quando trabalhava || Reprodução Rede Bahia
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O Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia abriu um inquérito para apurar as responsabilidades trabalhistas pelo acidente que deixou um operário morto após cair de um prédio, na tarde desta segunda-feira (22), na Rua Rodrigues Dórea, Armação, em Salvador. O inquérito foi aberto nesta terça-feira.

Trata-se  do 14º inquérito aberto pelo órgão este ano na Bahia para investigar acidentes de trabalho. No total, foram, pelo menos, 18 mortes, segundo o MPT. O trabalhador foi identificado como João Marcos Moraes, 29 anos. Segundo informações da Polícia Civil, João lavava a fachada do local no momento do acidente. Ele caiu do prédio em construção, onde trabalhava, e o corpo foi encontrado no playground. O edifício está em fase de finalização para ser entregue aos novos moradores.

De acordo com a EngeBahia, empresa em que João prestava serviços, o operário trabalhava há seis anos na companhia. Ainda não há informações sobre o que causou o acidente. João era casado, tinha dois filhos e morava em Salvador. A família dele está no local e a empresa informou que tem prestado apoio aos parentes. O caso será investigado pela 9ª Delegacia Territorial (DT/Boca do Rio).

Diante dos fatos, o vice-procurador-chefe do MPT na Bahia, Marcelo Travassos, afirmou que o órgão abriu um inquérito civil para reunir informações que identifiquem eventuais falhas no cumprimento de normas de saúde e segurança do trabalho que tenham levado ao acidente. “O Ministério Público Trabalho na Bahia está abrindo uma investigação para que todas as circunstâncias do acidente possam ser investigadas. Então, nós vamos reunir as provas, vamos requisitar fiscalizações para que esse empregador seja responsabilizado pela sua atitude caso tenha ocorrido algum equívoco”, afirmou.

SEM TREINAMENTO

Travassos também salientou que é importante que todo trabalhador esteja capacitado para o exercício da sua função, além de que todas as normas de saúde e segurança sejam cumpridas. A esposa do operário deu declarações afirmando que a vítima não tinha recebido treinamento para trabalhar em altura. Se a vítima não estiver capacitada para o exercício do trabalho, a empresa pode ser responsabilizada por isso por meio de pagamentos de indenizações ou outras sanções previstas nas leis trabalhistas.

Caso se confirme que houve responsabilidade do empregador pelo acidente de trabalho, a partir das informações que serão colhidas pelos órgãos de fiscalização, o MPT vai buscar a reparação dos danos em ajuste de conduta ou uma ação judicial. Para isso, vai investigar eventuais falhas no cumprimento de normas de saúde e segurança do trabalho que tenham levado ao acidente.

O caso será distribuído e analisado pelo procurador designado para presidir o inquérito. Nos próximos dias, deverão ser encaminhados ofícios aos órgãos de fiscalização, como Departamento de Polícia Técnica, Corpo de Bombeiros e principalmente Superintendência Regional do Trabalho da Bahia (SRT-BA). São os auditores-fiscais do trabalho da SRT-BA que deverão concluir a peça principal do inquérito, que é o laudo apontando as falhas nas normas de segurança que levaram à tragédia. A partir dos dados recolhidos, o MPT vai buscar a reparação dos danos em um ajuste de conduta ou uma ação judicial.

NÚMEROS

No ano passado, ocorreram 12 mil acidentes de trabalho na Bahia, com 77 mortes. Neste ano, pelo menos 18 mortes de acidente do trabalho foram confirmadas no estado, número que deve subir com a consolidação dos dados da Previdência Social. Diante dos números alarmantes, o MPT reforça que as denúncias feitas pela sociedade ajudam a manter uma boa fiscalização com a finalidade de assegurar a segurança do trabalho.

“Infelizmente são mais de mil acidentes de trabalho por dia no Brasil e mais de 30 por dia na Bahia. Esses números são resultados de uma falta de cultura de cumprimento das normas de segurança e saúde do trabalho. Além disso, o custo para a sociedade e pessoas em geral é muito alto. O grupo de pessoas que são mutiladas ou que perdem a vida é muito grande. É necessário que os empregadores se conscientizem e invistam no comprimento das normas de segurança do trabalho. Por isso recomendamos que toda a sociedade comunique ao MPT sobre qualquer ocorrência de acidente de trabalho. É importante, pois temos ciência que em todos os casos podemos tomar providências”, advertiu Marcelo Travassos.

Cinco pessoas foram assassinadas no extremo-sul
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A Polícia Civil confirmou, nesta segunda-feira (1º), a identificação das cinco pessoas assassinadas, no sábado (30), em um barraco, às margens da BR-101, perto de Montinho, distrito de Itabela, no extremo-sul da Bahia. Entre as vítimas está uma menina de 11 anos, identificada como Raléria das Mercês Silva, que chegou a ser levada para o hospital de Itamaraju.

As outras vítimas foram identificadas como Aliete Souza das Mercês, de 46 anos, e Gean Vieira da Silva, 42, Edson da Silva Pereira, de 42 anos, que era vizinho do casal, além de Simoni Souza das Mercês, 30 anos. Pelo menos oito pessoas foram atingidas e cinco delas morreram.

De acordo com uma testemunha, quatro homens chegaram ao local atirando. A polícia ainda não localizou os criminosos e investiga o que teria motivado o ataque. No momento da chacina, 12 pessoas (entre elas quatro crianças) estavam no barraco, às margens da BR-101.

Empresário será velado no Funeplan, a partir das 11h
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O corpo do empresário Igor Carvalho será velado no Funeplan, na Rua Antônio Muniz, Pontalzinho, subida da ladeira para o Hospital Calixto Midlej, em Itabuna. Igor foi  morto ao final da manhã de ontem (5) na zona rural de Ilhéus, vítima de emboscada.

A polícia civil em Ilhéus investiga o crime. A tese mais forte até o momento é a de crime passional. A polícia localizou o corpo por volta das 11h30min da manhã de ontem (5), nas proximidades da Fazenda 3 Irmãs, em Castelo Novo. Igor foi executado com o uso de arma de grosso calibre.

As características do crime são de execução. De acordo com relato de testemunhas, o homicídio foi cometido por dois criminosos em um GM Onix. Igor passou o réveillon  com familiares da namorada, em Ilhéus. Ao contrário do informado anteriormente, ele não estava desaparecido. Fazia contato com amigos até as 9h de ontem, por celular.

Desde ontem, amigos e familiares prestam homenagens à vítima nas redes sociais e aplicativos de mensagens lembrando o relação com Igor, o perfil do empresário do Melão e Melancia e da Igor Carvalho Estruturas. O enterro está previsto para as 14h de hoje, no Cemitério Campo Santo, em Itabuna. Atualizado às 11h56min.

Rui diz que não tem rabo preso e defende investigação
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O governador Rui Costa defendeu as investigações da compra fracassada de respiradores pelo Consórcio Nordeste e a devolução do dinheiro pago à empresa Hempcare. “Não tenho rabo preso”, afirmou ele durante entrevista.

– Eu tenho 39 anos de carreira profissional. Já trabalhei em fábrica, fui diretor de sindicato, vereador, secretário, deputado e hoje sou governador. O único patrimônio que eu tenho é um apartamento, que ainda estou pagando, porque não escolhi, para minha existência aqui na terra, acumular patrimônio pessoal – disse ele.

Ele disse que quem cometeu crimes deve pagar. “Eu não tenho compromisso com nenhuma pessoa que fez coisa errada, não me interessa quem seja. Eu não tenho rabo preso com ninguém. Eu quero apuração, quero investigação, quero o retorno do dinheiro público não somente para a Bahia, como para todos os outros estados do Nordeste”, reforçou.

EX-SECRETÁRIO É CITADO

No início da pandemia, o Consórcio Nordeste pagou R$ 48,7 milhões pela compra de 300 respiradores, 60 dos quais teriam como destino a Bahia. Com a demora na entrega dos aparelhos vitais para abertura de UTIs para pacientes covid-19, uma investigação foi aberta pela Polícia Civil baiana.

Empresários foram presos e implicaram alguns nomes, dentre eles Bruno Dauster, que deixou o comando da Casa Civil no início deste mês, dias após deflagrada a operação policial. Empresários dizem que 99% dos contatos para a compra dos respiradores foram feitos por Dauster, que nega ter levado vantagens.

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Ângela diz que foi inocenta | Foto Divulgação
Ângela diz que processo contra ela foi arquivado || Foto Divulgação

A deputada estadual Ângela Sousa (PSD) rebateu denúncia do Ministério Público Federal (MPF) sobre seu suposto envolvimento em esquema que movimentou mais de R$ 43.150.000,00 em seis anos. O processo contra ela foi arquivado, segundo a sua defesa. A denúncia é resultado das investigações feitas pelo MPF e Polícia Federal no âmbito da Operação Águia de Haia.

Além de Ângela, o deputado estadual Carlos Ubaldino também foi denunciado, assim como ex-prefeito, empresário e outras 10 pessoas. Ainda de acordo com o MPF, os desvios ocorreram na área de educação. As verbas utilizadas no esquema seriam do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Abaixo, a nota oficial da deputada.

Na última sexta-feira (16), foi veiculada notícia em mídia informando que o Ministério Público Federal (MPF) denunciou a deputada estadual Ângela Sousa (PSD) em processo para apurar suposta prática de delito licitatório e desvio de recurso público, com a participação de terceiros.

Quanto a tais fatos, a parlamentar ressalta que em mais de vinte anos na vida publica sempre teve uma conduta ilibada, nunca participou de qualquer esquema fraudulento e também não praticou ato ilícito de desvio de recurso público, ao ponto que confia na Justiça através do devido processo legal, bem como invoca o princípio da presunção da inocência, constitucionalmente previsto a todo cidadão brasileiro.

O processo referente a possível delito licitatório, movido contra a deputada, já foi arquivado sendo reconhecida a ausência de sua participação em ação ilícita, conforme noticiado em outra oportunidade, e agora espera, mais uma vez, que novamente a Justiça seja feita, sendo comprovada a sua inocência de toda e qualquer acusação.

Assim, acredita que ninguém está acima da Lei, muito menos um parlamentar, e crê no pleno funcionamento das instituições constituídas, notadamente no Poder Judiciário, bem como aguarda, com total confiança na Justiça, a decisão final demonstrando sua inocência, assim como ocorreu em processo anterior.