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O colunista Ousarme Citoaian, que assina semanalmente o UNIVERSO PARALELO aqui no Pimenta, se diz “assustado” com a repercussão da coluna. “Como imaginar que num mundo habitado por chips, memória eletrônica e monstros virtuais ainda existe gente que lê Menotti Del Picchia (foto)?”  – pergunta. E acrescenta, referindo-se à leitora identificada como Dinah: “Só alguém muito especial lê esse poeta hoje”.

Quanto às tentativas de identificá-lo, O. C. diz que não pretende facilitar o trabalho dos “caçadores de heterônimos”, podendo até apelar para “pequenos truques, em legítima defesa da intimidade”. E adianta que sua “descoberta” causará surpresa, pois as sugestões, até agora, como a do leitor Isaac, “estão apenas mornas”.

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Isaac Albagli

A duplicação, na verdade, não é como pensamos. Trata-se de uma nova estrada que passará pela margem esquerda do Rio Cachoeira e servirá exclusivamente de “mão” no sentido Itabuna/Ilhéus.

Na próxima sexta-feira, dia 10, o Instituto de Meio Ambiente (IMA) estará realizando uma audiência pública na UESC para apresentação do projeto da chamada duplicação da rodovia Ilhéus/Itabuna. É a grande oportunidade que temos para externar nossa opinião sobre o assunto. O governo passado realizou o projeto da obra, mas em nenhum momento nos ouviu.
A duplicação, na verdade, não é como pensamos. Trata-se de uma nova estrada que passará pela margem esquerda do Rio Cachoeira e servirá exclusivamente de “mão” no sentido Itabuna/Ilhéus. A atual rodovia seria destinada ao fluxo Ilhéus/Itabuna.
O autor dessa ideia não pensou nem um pouco no transtorno que essa solução causará aos moradores e trabalhadores que estão às margens da estrada Ilhéus/Itabuna. Isso porque, quem desejar se dirigir a Ilhéus, partindo de qualquer ponto da rodovia, terá que seguir no sentido de Itabuna até encontrar uma das quatro pontes/retorno que serão construídas.
De certo, Ilhéus perderá, porque em muitos casos será mais cômodo seguir para Itabuna do que fazer o tal arrodeio e retornar para Ilhéus pelo outro lado do rio. Todos sofrerão com isso, sejam os estudantes da UESC ou os moradores e trabalhadores de Banco da Vitória, Salobrinho, Vila Cachoeira e adjacências.
O Porto Seco, administrado pela Petrobrás poderá se tornar um elefante branco, pois as carretas que se dirigem ao Porto do Malhado terão dificuldade de acesso ao equipamento. Vejo como solução a possibilidade de tráfego nas duas vias em ambos os sentidos. É o mais lógico.
Quem estiver em Itabuna e quiser se deslocar para a Olivença, Una, Canavieiras ou Zona Sul da cidade de Ilhéus, evitando a Ponte do Pontal, poderá seguir pela nova rodovia, pois ela terá seu ponto final no lado sul de Ilhéus. Quem quiser se dirigir ao centro ou zona norte poderá trafegar pela atual rodovia. A nova via, desse modo, cumprirá seu objetivo de reduzir o tráfego da estrada atual e de quebra desafogará a Ponte do Pontal.
O atual governo estadual não foi o autor do projeto. Ele está aprovando a licença ambiental e, em seguida, executará a obra. Como ninguém foi ouvido na época da elaboração do projeto, esses detalhes estão passando despercebidos.
Fica aqui o alerta ao prefeito Newton Lima e sua equipe. Ainda é tempo. A presença das autoridades nessa Audiência Pública é fundamental para que se marque posição e não ocorra a situação de “fato consumado”.
Queremos a duplicação, mas que ela não seja um transtorno para os ilheenses. O governador Jaques Wagner é um democrata no melhor estilo, e certamente levará em conta a opinião dos ilheenses que querem o melhor para a cidade e para a Bahia.
Isaac Albagli é ex-vereador e ex-secretário municipal de Ilhéus e atualmente preside a Bahiapesca.

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Em Ilhéus, projeto pode gerar até 30 mil empregos

Área da ZPE ilheense passa por terraplenagem (Foto José Nazal).

O presidenciável tucano José Serra terá a oportunidade de esclarecer, em Ilhéus, amanhã (17), porque sempre se posicionou contra as Zonas de Processamento e de Exportação (ZPE), na análise do atual presidente da Bahia Pesca, Isaac Albagli.
O presidnente da estatal baiana da pesca sempre esteve ligado ao projeto. Foi o dirigente da primeira empresa constituída para implantar uma zona de processamento na Terra de Gabriela, a Cimaze, e lembra da campanha forte contra o projeto por parte de Serra, nos períodos em que foi deputado Constituinte, senador e ministro de Planejamento e de Saúde.
Serra: contra ZPEs (Foto Google).

Albagli lembra que o projeto de ZPE no Brasil caminhou a passos largos no governo de José Sarney, ainda na década de 80, mas foi “travado” no período do tucano Fernando Henrique, na década de 90. ”Serra terá a oportunidade de dizer se continua sendo contra as ZPEs e se não vai extinguir os projetos que já estão em andamento, como o de Ilhéus”.
No município sul-baiano, uma área foi desapropriada pela prefeitura e passa por obras de terraplenagem para receber as primeiras indústrias. Já existem firmados protocolos de intenções para instalar unidades em Ilhéus, notadamente na área agroindustrial e eletroeletrônica.
A produção tem como foco o mercado externo. A expectativa é de geração de até 30 mil empregos até 2020, segundo o diretor da ZPE ilheense, Izaías Mascarenhas.
Albagli: provocação.

“Serra, como a maioria dos políticos paulistas, sempre jogou contra as ZPEs. Eles querem o desenvolvimento concentrado apenas no sudeste, em São Paulo”, observa Isaac Albagli. “Querem o monopólio do desenvolvimento. O Zé Serra, aliás, é o principal mentor da turma do contra”, cutuca.
Qual o impacto da ZPE na economia regional? Isaac lembra do exemplo da chinês. “Há 20 anos o país tinha apenas 5 ZPEs. Hoje, são mais de 500. E olhe o que virou a economia da China”, acentua, numa referência clara ao crescimento anual de 9%, 10% da economia do país oriental. “Só o Brasil iria ficar para trás?”.
A favor da ZPE em Ilhéus conta o projeto de construção do novo porto público na zona norte do município, o que facilitará o escoamento da produção industrial. A Secretaria de Indústria e Comércio do Estado informa que a área da ZPE em Ilhéus já contará com alfândega para agilizar o processo de exportação dos produtos.

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Vale a pena ler a entrevista concedida pelo presidente da Bahia Pesca, Isaac Albagli, ao site Bahia Online, do jornalista Maurício Maron. Ele defende e ataca ao falar do dossiê elaborado pelo deputado estadual petista Paulo Rangel contra a gestão da empresa estadual e faz prognósticos eleitorais. Diz que era motivo de piada quando afirmava que João Henrique (PMDB) seria reeleito prefeito de Salvador. Hoje, ele aposta na vitória de Wagner.

– Hoje, o governador Wagner está na frente em todas as pesquisas, e a tendência é ele descolar mais adiante e vencer ainda no primeiro turno. Anotem aí. Falhas no governo existem, mas as ações positivas são bem maiores, e a população saberá avaliar.

Leia a entrevista completa no www.jornalbahiaonline.com.br

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Albagli promete atacar.
Isaac promete atacar.

Não vai ficar por isso mesmo as acusações do líder do PT na Assembleia Legislativa, Paulo Rangel, contra a gestão de Isaac Albagli na Bahia Pesca (confira). O próprio Isaac entrou em contato com o Pimenta na Muqueca, e prometeu: “Amanhã, todos saberão a verdade. Da tribuna da Assembléia Legislativa, o líder do PP fará um pronunciamento sobre a forma irresponsável com que o assunto foi tratado”.

Segundo Albagli, Rangel está “100% equivocado”  e, acrescentou, “quem perde com isso é o governo”. Estaria vindo por aí uma artilharia pesada contra o deputado estadual petista? A resposta teremos só amanhã, mas é sabido que o presidente estadual do PP, Mário Negromonte, respondeu a Rangel na mesma moeda.

Negromonte saiu em defesa de Isaac Albagli, que é ilheense, e disse que Paulo Rangel desvia recursos da Companhia Hidrelétrica do São Franciso (Chesf), de onde foi funcionário por mais de 20 anos.