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Bispo ora com professores em frente à catedral (Foto Pimenta).
Bispo ora com professores em frente à catedral (Foto Pimenta).

Professores e servidores de outras áreas do município voltaram a fazer novos protestos nesta sexta (10) para exigir o pagamento integral do salário de setembro. Na última terça (7), o município depositou 70% do salário na conta. O restante foi pago hoje (confira abaixo).
Professores caminharam pelo centro da cidade e encerraram a manifestação em frente à Catedral de São José, apoiados pelo bispo diocesano Dom Ceslau Stanula. A manifestação dos trabalhadores da área de educação foi puxada pelo sindicato da categoria, o Simpi.
Já os servidores de outras áreas, fizeram protesto na sede da prefeitura, na Avenida Princesa Isabel. Vestidos de preto e usando “nariz de palhaço”, os servidores beberam água e comeram banana para, segundo eles, mostrar o que fazer com 30% do salário “mordido” pela administração municipal.
A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Wilmaci Oliveira, considerou lamentável ter de mobilizar servidores para garantir um direito consagrado, o salário em dia.
Servidores vestiram preto e nariz de palhaço em manifestação (Foto Divulgação).
Servidores vestiram preto e nariz de palhaço em manifestação (Foto Divulgação).

QUEDA DE RECEITA
O governo prometeu depositar nesta sexta (10) o restante do salário dos servidores. A previsão é de que até as 15h já esteja disponível na conta da maioria dos servidores.
A alegação do governo para atrasar salário é a queda nos repasses constitucionais. Os cálculos são de que as perdas com Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

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augusto castroEntre os candidatos a deputado estadual com base em Itabuna, Augusto Castro (PSDB) foi o único a se (re)eleger. Além disso, comemora crescimento com relação ao número de votos que obteve em 2010 e busca se posicionar como representante maior do campo de centro-direita no município, onde disputa espaço com os ex-prefeitos Capitão Azevedo (derrotado na tentativa de alcançar uma vaga na Assembleia Legislativa) e Fernando Gomes.
Nesta entrevista ao PIMENTA, Augusto comenta o resultado das eleições, tenta explicar a derrota de Paulo Souto e critica o governo federal pela postura adotada no conflito de terras entre índios e agricultores na região de Buerarema.
Confira os principais trechos:
PIMENTA – Você saiu da eleição com 55.650 votos. O número está dentro do que era esperado?
Augusto Castro – Foi um resultado muito importante, primeiro porque eu consegui ampliar minha votação em Itabuna. Saí de 8 mil para quase 13 mil votos aqui, o que é um crescimento muito importante em uma cidade onde havia mais de 12 candidaturas a deputado estadual, sem falar que mais de 200 candidatos receberam votos em Itabuna. Consegui também ampliar minha presença na região Sul da Bahia e, fora isso, tive quase 5 mil votos em Ipirá, mais de 8 mil votos na região Oeste, e conseguimos abrir também em outras regiões.
PIMENTA – Mas a votação não foi aquém do esperado?
AC – Era uma votação esperada, correspondente ao trabalho que consegui desenvolver ao longo dos quatro anos e pela atenção que dei aos municípios onde fui votado na eleição passada. Desse modo, conseguimos consolidar uma liderança dentro da estrutura partidária.
PIMENTA – Como você vê a perda de representatividade política da região, a partir do resultado dessas eleições?
AC – A região perdeu representatividade, já que a quantidade de deputados com base local diminuiu. Ficamos sem o mandato do colega Coronel Santana, o que foi uma perda realmente muito ruim para a região do cacau. Isso implica em menos espaço no cenário baiano. Além disso, a região tinha possibilidade de contar com três deputados federais e ficou com um, que é Bebeto, de Ilhéus. Pra gente é muito ruim, porque é preciso aumentar nossa força política, pensando em Itabuna e no desenvolvimento regional.
PIMENTA – Que papel você pretende desempenhar nesse cenário?
AC – O quadro atual aumenta minha responsabilidade, porque Itabuna hoje é uma cidade com mais de 200 mil habitantes, com muitas carências de infraestrutura e sem a presença do governo. A gente precisa redobrar nosso volume de trabalho, cobrando do governo os investimentos prometidos: Porto Sul, duplicação da rodovia Ilhéus – Itabuna, novo aeroporto de Ilhéus, o Hospital Regional da Costa do Cacau, a conclusão da barragem, a UPA de Itabuna, o aumento do efetivo policial… São demandas que a população cobra do governo e nós, como deputados e interlocutores da região junto ao governo do Estado, precisaremos ter uma ação efetiva para que esses compromissos saiam do papel.
PIMENTA – Na sua análise, por que Paulo Souto perdeu a eleição?
AC – Paulo Souto é um nome conhecido. Foi governador duas vezes, senador, e as pesquisas que foram realizadas pelo Ibope e por outros institutos o indicavam como o melhor candidato. Mas desde a quinta-feira anterior à eleição, houve uma mudança do cenário e passou a existir uma tendência de vitória do governador eleito Rui Costa. O que acontece na Bahia, e isso inclusive é histórico, é que, para ganhar a eleição para o governo estadual, é preciso vencer a disputa para presidente. Se não tiver esse parâmetro com a Presidência da República, fica difícil ganhar a eleição. A expectativa nossa é agora, com Aécio no segundo turno, com toda a condição de ser o próximo presidente. Aí sim, surge a possibilidade de no futuro mudar o governo do Estado.
PIMENTA – O governador Wagner acredita em ampliação da frente que Dilma teve no primeiro turno. Como você vê essa expectativa?
AC – Eles vão apoiar todas as fichas no fortalecimento da presidente Dilma aqui na Bahia, mas, ao mesmo tempo, o entusiasmo e a motivação com a ida do PSDB para o segundo turno vão contribuir para que possamos diminuir a força de Dilma no Estado. Há uma expectativa de vitória de Aécio, tanto na capital, onde temos o prefeito ACM Neto no papel de coordenador da campanha, como no interior. Estamos, inclusive aqui no Sul da Bahia, em um esforço concentrado para dar uma boa votação ao candidato do PSDB. Trabalharemos para ampliar a quantidade de votos e dar o primeiro lugar a Aécio na região.Leia Mais

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Sindicalistas fazem protesto contra fatiamento e atraso de salário.
Sindicalistas fazem protesto contra fatiamento e atraso de salário.

O Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna (Sindserv) puxou hoje nova manifestação contra o pagamento fatiado do salário do funcionalismo. Na terça, parte dos servidores recebeu somente 70% do salário do mês. Depois da manifestação de ontem, em frente à prefeitura, os sindicalistas colocaram a boca no trombone na Praça Adami, no centro.
Numa assembleia realizada após a manifestação, os servidores decidiram por novo ato contra o governo amanhã, novamente na prefeitura. O objetivo, segundo a direção do sindicato, é “pressionar” pelo pagamento dos “salários atrasados e mordidos”.
De acordo com o Sindserv, além do não pagamento integral de salário em outros setores, servidores da área de saúde ainda não receberam salário, que deveria ser depositado em conta até o quinto dia útil do mês (última terça, 8). Na manifestação de amanhã, os trabalhadores vestirão preto.
OUTRO LADO
Por meio de nota, Marcos Cerqueira, secretário da Fazenda, alega queda de aproximadamente R$ 3 milhões na receita municipal com a redução de repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). A promessa é de que os salários sejam quitados até amanhã (10).

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Sujeirada nas ruas em dia de eleições causa prejuízos (Foto Adriana Vieira/Pimenta).
Sujeirada nas ruas em dia de eleições causa prejuízos (Foto Adriana Vieira/Pimenta).

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) estima que, pelo menos, 27 toneladas de panfletos e santinhos tenham sido recolhidos das ruas de Itabuna desde a madrugada de segunda (6) e o início da manhã desta terça (7). Os santinhos e panfletos foram jogados entre as 23h do dia 4 e a manhã do dia das eleições, transformando as ruas da cidade em lixão.
Esta sujeirada toda reforça a necessidade de modificar a legislação eleitoral. Uma empresária itabunense estava acompanhada de uma amiga dinamarquesa no dia das eleições no município. A europeia ficou assustada com a sujeira nas ruas. Lá, é algo proibido…

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davidson - pimentaO comunista Davidson Magalhães não conseguiu se eleger deputado federal, mas avalia que os mais de 65 mil votos obtidos no dia 5 de outubro o credenciam a atuar como liderança no campo da esquerda no Sul da Bahia.
Nesta entrevista concedida ao PIMENTA, o ex-presidente da Bahiagás demonstra otimismo com a possibilidade de assumir uma cadeira na Câmara Federal, após a composição do governo Rui. Por enquanto, afirma que a prioridade é eleger Dilma Rousseff no segundo turno.
Sobre as sinalizações das urnas para Itabuna, onde Rui Costa perdeu, Davidson defende a reorganização das forças de esquerda em nome do “projeto maior”. Numa referência ao deputado federal petista Geraldo Simões, que não se reelegeu, o comunista diz que alguns líderes regionais precisam “calçar as sandálias da humildade”.
Leia abaixo os principais trechos:
PIMENTA – Como você analisa seu desempenho nas eleições?
Davidson Magalhães – Eu considero uma vitória, principalmente no contexto em que ocorreu esse processo eleitoral. Foi uma eleição bastante disputada, na qual houve uma queda de votos muito grande, e mais uma vez a região confirmou uma característica de pulverização de votos. Nós tivemos aqui muitos candidatos de fora sendo votados e isso reduziu muito a possibilidade de uma eleição concentrada. Terminou saindo do sul da Bahia, de novo, um único deputado federal eleito, o que é mais um prejuízo político para a região. Foi reduzido o número de deputados estaduais e não se ampliou o número de federais.
PIMENTA – Chegou-se a se ensaiar na cidade um movimento em defesa do voto regional…
DM – É um prejuízo porque ficam vários segmentos aqui fazendo o discurso do voto para fortalecer a região e na “hora H” esses mesmos segmentos, por interesses menos nobres, terminam contribuindo com a pulverização dos votos. Seguimos como uma região que tem uma pulverização de votos muito acentuada, o que termina por debilitar nossa representatividade política.
PIMENTA – Essa debilidade pode chegar ao ponto de comprometer projetos estruturantes sinalizados para o Sul da Bahia?
DM – Nossas duas principais cidades (Ilhéus e Itabuna) poderiam ter contribuído mais para o fortalecimento desse projeto regional, mas acabaram ficando extremamente prejudicadas. Nós poderíamos ter um desempenho melhor, o que teria como resultante uma maior consistência política, mas isso é algo que precisará ser superado. Como ganhamos o Governo do Estado, ele, que é o responsável por esses grandes investimentos, juntamente com o Governo Federal, deverá tratar desse problema. Inclusive, o sul da Bahia foi uma das regiões onde o governador eleito Rui Costa teve o menor desempenho, e isso exigirá uma atenção especial para permitir a retomada política da região.
PIMENTA – Como você vê essa vitória de Rui Costa no primeiro turno?
DM – Foi um demonstração definitiva do esgotamento do carlismo, que apostava suas penúltimas fichas no Paulo Souto e num desgaste do governo. Fizeram uma avaliação equivocada e mais uma vez perderam a eleição. Já são três eleições seguidas perdidas pelo carlismo e dessa vez o ACM Neto expôs sua condição de líder político e perdeu inclusive em Salvador. Ou seja, nós derrotamos a principal liderança da oposição e fizemos o senador, o que também demonstra um esgotamento do Geddel (Vieira Lima). A lição que nós tiramos é de que há uma avaliação positiva do governo Wagner e de um projeto em curso que está mudando a Bahia.
PIMENTA – Wagner sempre demonstrou acreditar na vitória de Rui…
DM – O governador sempre insistiu nisso nas reuniões com os partidos: vamos ganhar no primeiro turno. E a argumentação dele era muito sólida: “se comparar o que eles fizeram em 30 anos e o que fizemos em oito, nós damos um banho”. O povo soube ver e entender isso quando tivemos a oportunidade de expor os dados na campanha eleitoral. A diferença entre os dois governos de Paulo Souto e os dois de Wagner é abissal.
PIMENTA – Mas o Sul da Bahia e particularmente Itabuna indicaram não pensar da mesma forma.
DM – Em nossa região, é preciso “cair a ficha” para o que está acontecendo. Experimentaremos um desenvolvimento que tende a ser ampliado com a continuidade desse projeto político com Rui Costa. Isso vai permitir à região dar uma virada substancial a partir da implantação do Complexo Multimodal do Porto Sul.
PIMENTA – Já é possível apresentar um panorama de como ficará o tamanho das bases do governo e da oposição na Assembleia?
DM – As assembleias legislativas têm jogado um papel político muito pequeno na história brasileira, por isso eu acho que Rui não terá problema no relacionamento com o legislativo. Ficamos com a maioria da composição da Câmara Federal e acho que ganharemos a eleição presidencial, o que não põe em risco o projeto.
PIMENTA – Qual o tamanho do PCdoB após essas eleições?
DM – Nosso partido ampliou bastante o espaço político que ocupa na região. Em 2010, quando Wenceslau Júnior disputou o mandato de deputado estadual, teve 31.800 votos, e nós saímos agora com mais de 65 mil votos. É um saldo significativo, que indica uma acumulação de força política nesse período. A possibilidade inclusive de assumir o mandato é importante, já que essa lacuna que ficou na representação do sul Precisará ser preenchida. Nos governos estaduais, tradicionalmente, vários deputados são chamados para assumir cargos, tanto no governo federal quanto no estadual, e isso pode abrir um espaço de atuação política nossa na região.Leia Mais

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Alexandre foi assassinado a tiros e pauladas na Mangabinha (Foto Bahia Hoje).
Alexandre foi assassinado a tiros e pauladas na Mangabinha (Fotos Bahia Hoje).

Um jovem foi assassinado a tiros e pauladas, hoje pela manhã, na Mangabinha, em Itabuna. Alexandre Souza de Oliveira, de 20 anos, morava no Bairro Pontalzinho. O crime ocorreu por volta das 8h30min, na região das “Casinhas”.
Alexandre havia deixado o Hospital de Base de Itabuna há pouco tempo e sofria de problemas mentais, segundo uma das tias. Recentemente, tentou contra a própria vida ao ingerir “chumbinho”.
Ele teria saído logo cedo de casa para ir ao hospital trocar curativo, segundo informou uma tia da vítima ao Bahia Hoje. De acordo com informações policiais, Alexandre era usuário de drogas.

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UFSB abre novo concurso para professor (Foto Gabriel Oliveira).
UFSB abre novo concurso para professor (Foto Gabriel Oliveira).

A Universidade Federal do Sul da Bahia abriu ontem (6) período de inscrição em concurso público para contratar 23 professores adjuntos.
A universidade exige dedicação exclusiva e oferece remuneração de R$ 8.344,64 (salário básico de R$ 3.804,29 mais R$ 4.540,35 como retribuição por titulação de doutorado.
Os professores aprovados em concurso serão distribuídos entre os campi de Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas. As inscrições serão encerradas em 10 de novembro.
O interessado deve efetuar inscrição pela internet. A taxa foi fixada em R$ 300,00.

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Greve afetou mais de 10 mil agências bancárias.
Greve afetou mais de 10 mil agências bancárias.

Os bancários da área de abrangência do sindicato da categoria em Itabuna voltam ao trabalho nesta terça-feira (7), após aprovação das propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em assembleia realizada na sede da entidade, ontem. Além de Itabuna, o funcionamento volta ao normal, também, em Buerarema, Camacan, Coaraci, Ibicaraí, Itajuípe, Itapitanga, Itapé, Itororó e Pau Brasil.
O fim do movimento, que começou dia 30, foi decidido por 38 votos a 24. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf), a greve foi encerrada na maioria dos estados. Porém, a greve continua em agências do Banco do Nordeste do Brasil.
A proposta reajusta os salários e demais verbas em 8,5% (aumento real de 2,02%), o piso salarial em 9% (2,49% acima da inflação) e o vale-refeição em 12,2%. Os sindicatos comemoram o que chamam de avanços “não econômicos”, a exemplo de mecanismos de combate às metas abusivas e do assédio moral.

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Os bancários da região de Itabuna se reúnem em assembleia às 17 horas desta segunda (6) para decidir os rumos da greve iniciada no último dia 30. A tendência é de fim da paralisação, após os bancos oferecerem reajuste de 8,5%.
Serão avaliadas propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e dos bancos do Brasil e da Caixa. “Os bancos oficiais também apresentaram novas proposições, mas é a categoria quem define os rumos ad campanha salarial”, informa nota do sindicato itabunense.
A assembleia será realizada na sede do Sindicato dos Bancários, na Duque de Caxias, 111, centro de Itabuna.
No último sábado, o comando nacional dos bancários emitiu orientação à categoria para que a greve fosse encerrada em assembleias nesta segunda (confira aqui).

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ricardo bikeRicardo Ribeiro | ricardo.ribeiro10@gmail.com
 

É de se lamentar que Itabuna continue a pulverizar seus votos. Calcula-se que mais de 200 postulantes foram contemplados na cidade, que fica no prejuízo. Se antes já não tinha uma representação política forte, o que era grave, agora terá quase nenhuma representação, o que é trágico.

 
Terminar uma eleição e já pensar na próxima é um exercício tortuoso, mas inevitável para quem acompanha a politica. Das urnas desde domingo, 5, já se sabe que Itabuna saiu derrotada, por não conseguir eleger seus dois candidatos a deputado federal (Davidson Magalhães, do PCdoB, e Geraldo Simões, do PT) e emplacar somente Augusto Castro (PSDB) na Assembleia Legislativa. No entanto, por que não praticar um pouco de futurologia e imaginar o que os números de ontem apontam para as eleições agendadas para daqui a dois anos?
A derrota de Geraldo foi um golpe duro, mas esperado. O político exerceu um mandato que teve seus méritos, principalmente na luta travada para que a reitoria da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) fosse instalada em Itabuna. Acabou sendo o mais votado na cidade, mas com um sufrágio de pouco mais de 16 mil votos, bem abaixo dos 23 mil que obteve em 2010… Aliás, a votação daquele ano já fora bem menor que a de 2006, o que demonstra a trajetória descendente do petista.
Na disputa entre lideranças locais da esquerda, Davidson se aproximou da votação de Geraldo em Itabuna. Foram 14 mil votos na cidade e mais de 65 mil no total, o que deixou o comunista com uma segunda suplência na mão e uma ideia na cabeça: ser levado a assumir o mandato após a formação do secretariado de Rui Costa. É esperar para ver, mas a possibilidade existe e não foi por acaso que interlocutores acharam Davidson bem animado nas conversas posteriores à divulgação dos resultados.
Caso deixe a suplência e vire realmente deputado, o comunista automaticamente se cacifa para o processo eleitoral de 2016. Tudo a depender de como estarão as relações entre o PCdoB e o prefeito Claudevane Leite (PRB) no decorrer do período. De todo modo, no campo da centro-esquerda o nome de Davidson tende a surgir com alguma força nas articulações para a sucessão municipal.
Do outro lado, quem aparece bem é o tucano Augusto Castro, que se elegeu com quase 60 mil votos e ainda deu mais de 4 mil ao seu candidato a deputado federal, Jutahy Júnior (PSDB). No quesito “transferência de votos”, venceu uma disputa particular com o ex-prefeito Fernando Gomes, que deu apenas 1.261 votos a Fábio Souto e 3.800 a Aleluia. Uma quantidade pequena, considerada a suposta força latente do fernandismo.
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O governador eleito da Bahia ganhou por pouco mais de três mil votos em Ilhéus. A cidade governada pelo aliado Jabes Ribeiro (PP) deu 32.417 votos a Rui Costa (PT). Paulo Souto (PSDB) obteve 29.062. Surpreendeu no município o desempenho de Lídice da Mata, que ficou com 13.778 votos.
Já em Itabuna, governada pelo também aliado Claudevane Leite (PRB), Rui perdeu por diferença de 7.581 votos para Souto. O petista teve 39.982 votos ante 47.563 do democrata. Lídice teve 6.949 votos.
Governador – Percentual votos válidos em Ilhéus
Rui (PT) – 41,93%
Souto (DEM) – 37,59%
Lídice (PSB) – 17,82%
Governador – Percentual votos válidos em Itabuna
Souto (DEM) – 49,40%
Rui (PT) – 41,52%
Lídice (PSB) – 7,22%

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Greve dos bancários começou no dia 30 (Foto Pimenta/Arquivo).
Greve dos bancários começou no dia 30 (Foto Pimenta/Arquivo).

Após receber nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o Comando Nacional dos Bancários divulgou orientação à categoria para que encerre a greve. A paralisação começou no último dia 30. Ao todo, 10.355 agências e centros administrativos nos 26 estados e no Distrito Federal aderiram ao movimento.
Por meio de nota, o comando informou que, na nona rodada de negociação da Campanha 2014, a Fenaban aumentou o índice de reajuste de 7,35% para 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais; de 8% para 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos; e de 12,2% no vale-refeição.
Ainda segundo o comunicado, os bancos também vão incluir na convenção coletiva o compromisso de que o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho. “Trata-se de mais um passo no combate às metas abusivas, que tem provocado adoecimento e afastamento de bancários”, avaliou o comando.
Outra mudança citada pela categoria é que a cobrança de metas passará a ser proibida não somente por mensagem de celular, mas também por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital.
De acordo com o comando, a Fenaban propõe a compensação dos dias parados durante a greve na forma de uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro – para quem trabalha seis horas, e uma hora por dia no período entre 15 de outubro e 7 de novembro para servidores com jornada de oito horas.
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Greve nos bancos pode chegar ao fim na segunda-feira (Foto Pimenta/Arquivo).
Greve nos bancos pode chegar ao fim na segunda-feira (Foto Pimenta/Arquivo).

Na nona rodada de negociação da Campanha 2014, realizada ontem à noite em São Paulo, no quarto dia da greve nacional da categoria, a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) apresentou nova proposta ao Comando Nacional dos Bancários, que eleva o índice de reajuste de 7,35% para 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais, de 8% para 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que coordena o movimento, ficou de analisar as propostas durante o fim de semana e vai convocar assembleias na segunda-feira junto aos 134 sindicatos em todo o país para decidir se aceitam as novas ofertas e suspendem a paralisação. D´O Globo.

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Viatura em acidente ocorrido no final da noite desta sexta.
Viatura em acidente ocorrido no final da noite desta sexta.

Três policiais militares ficaram feridos levemente em acidente ocorrido por volta das 23h40min desta sexta-feira (3) em Itabuna. O policial que dirigia perdeu o controle da viatura, que virou no final da Avenida Itajuípe, acesso à BR-101.
De acordo com informações da PM, os policiais que estavam na viatura foram identificados apenas como Reginaldo, Lisboa e Ives.
Os policiais passam bem. Todos estão lotados na 3ª Companhia Independente da PM (centro comercial de Itabuna).
Viatura virou no final da Avenida Itajuípe, acesso à BR-101.
Viatura virou no final da Avenida Itajuípe, acesso à BR-101.