Acidente envolvendo carro de passeio e caminhão tanque deixa um morto na BR-101
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Um funcionário da Prefeitura de São José da Vitória morreu num acidente, na tarde desta terça-feira (20), no KM-514 da BR-101, no limite de Itabuna com Buerarema. O vigilante Dietino Francisco dos Santos, de 65 anos, teria perdido o controle do veículo, um Fiat Pálio, saiu da pista e foi para o acostamento. Ao voltar para a pista, o carro colidiu com um caminhão tanque, usado para transportar combustíveis.

Dietino Francisco morreu no local. O corpo do servidor público municipal foi levado para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna (DPT). Jocivaldo Lima da Silva, de 52 anos, motorista do outro veículo envolvido no acidente, não sofreu ferimentos. O motorista do caminhão tanque contou que saiu de Porto Seguro, no extremo-sul da Bahia, com destino a Feira de Santana.

Inscrições seguem até 4 de abril
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A Fundação Getúlio Vargas abriu inscrições para o concurso da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), d0 Governo do Estado. Interessados têm até as 16h do dia 4 de abril para efetuar a inscrição, no site da FGV. O certame oferece 160 vagas, sendo 120 para o cargo de Fiscal Agropecuário e 40 para o de Técnico em Fiscalização Agropecuária. Há oportunidades para municípios do sul da Bahia, como Itabuna, Ilhéus, Camacan e Ipiaú.

O Fiscal terá remuneração de R$ 6.513 para carga de 40h semanais. A função exige graduação em Medicina Veterinária ou Agronomia. Já a remuneração para o cargo de nível técnico será de R$ 2.442. Dentro do total de vagas providas pelo certame, 30% são para candidatos negros e pardos. O concurso também prevê 5% do número de vagas para candidatos com deficiência.

A taxa de inscrição é de R$ 90 ou R$ 140, a depender do cargo pretendido. Os candidatos devem observar o regramento e as exigências no Edital Saeb 01/2024, disponível na edição de 6 de janeiro passado do Diário Oficial do Estado.

PROVAS

As provas serão aplicadas em Salvador, no dia 2 de junho. Os endereços dos locais para a aplicação das provas serão enviados para os candidatos pelo e-mail informado no momento da inscrição no certame. A seleção contará com três etapas: provas objetivas, prova discursiva e prova de títulos.

Remoção do veículo prejudica tráfego na BR-415 || Fotos Redes Sociais
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Um caminhão do serviço de coleta de resíduos sólidos de Ilhéus se envolveu em acidente, nesta terça-feira (20), na BR-415. A remoção do veículo interrompeu o tráfego de veículos nos dois sentidos da via, nas imediações do Hospital Regional Costa do Cacau.

Ao PIMENTA, um dos motoristas presos no congestionamento informou que ficou parado por mais de 50 minutos. Até as 13h03min de hoje, o trânsito continuava parado no local. Não há informações sobre feridos.

Também há pontos de congestionamento nas Avenidas Princesa Isabel e Itabuna.

Kocó faleceu após complicações de transplante de fígado || Foto Divulgação
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O corpo do cantor e vocalista da banda Lordão Clóvis Figueiredo Leite, Kocó, começará a ser velado no final da manhã desta terça-feira (20), no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador. Familiares, amigos e fãs prestarão as últimas homenagens ao músico a partir das 11h de hoje. O corpo será cremado na capital baiana.

Um dos principais nomes da música de baile e presença garantida em grandes festas, a exemplo do TicoMia, em Ibicuí, Kocó tratava uma luta pela vida nos últimos meses. Ainda em 2023, o artista enfrentou problemas no fígado e foi detectada a necessidade de transplante de fígado.

Após o procedimento, houve um agravamento do quadro de saúde nos últimos dias. Internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em hospital privado em Salvador, Kocó não resistiu, falecendo nesta segunda-feira (19), na capital baiana.

LUTO REGIONAL 

A morte do líder da Banda Lordão gerou onda de comoção em toda a Bahia. Políticos e organizações emitiram notas de pesar lembraram o grande legado de Kocó não apenas na música.

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), emitiu nota de pesar e decretou luto oficial de três dias no município escolhido pelo músico para morar e fazer história com uma das maiores bandas de baile do país. Mário Alexandre (PSD), prefeito de Ilhéus, cita a carreira musical brilhante do fundador do Lordão.

Ex-prefeito de Itabuna, Geraldo Simões (PT) ressaltou a “força e dignidade” com as quais Kocó enfrentou a espera e o transplante de fígado. Kocó chegou a disputar uma eleição a vereador pelo PT em 2012.

DEPENDE DE NÓS

A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna recuperou o legado deixado pelo músico também fora do palco. Kocó liderou campanhas de apoio à instituição filantrópica, quando a Santa Casa enfrentava grave crise financeira nos anos 2000, e de de captação de doadores para o Banco de Sangue local.

Católico e assíduo das missas e eventos na Catedral de São José, ele também emprestou sua voz para o Hino do Centenário da Santa Casa, em 2017. Outra instituição que emitiu pesar foi a Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc). Em nota, fala do legado do artista.

Confira a apresentação de Kocó com a banda Lordão no Ita Pedro do ano passado, em Itabuna.

Kocó foi vítima de complicações de transplante, aos 72 anos
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O prefeito Augusto Castro (PSD) decretou luto oficial por três dias em Itabuna pela morte do músico Clóvis de Figueiredo Leite, Kocó, da Banda Lordão, ocorrida nesta segunda-feira (19), em Salvador. Ele foi vítima de complicações de um transplante de fígado.

“Com profundo pesar, tomei conhecimento do falecimento na tarde desta segunda-feira, dia 19, em um hospital de Salvador, do músico Clóvis de Figueiredo Leite, o querido “Kocó do Lordão”, que em 1972 adotou Itabuna como seu segundo lar, atuou profissionalmente e constituiu família e uma legião de amigos e admiradores”, escreveu o mandatário, em nota.

Augusto também prestou solidariedade aos familiares, colegas de trabalho e fãs de Kocó. “Peço a Deus, o Misericordioso, que encaminha sua bondosa alma para a Glória Eterna e a todos conforte e dê paz e sabedoria”, completou.

Kocó fez história à frente da Banda Lordão
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O músico Clóvis Figueiredo Leite, Kocó, faleceu na tarde desta segunda-feira (19), em um hospital de Salvador, aos 72 anos. Fundador da Banda Lordão, ele fez história à frente do grupo por mais de 50 anos.

Nascido no Rio de Janeiro e radicado na Bahia desde a década de 1960, Kocó chegou em Itabuna em 1972. Ele deixa a esposa, Sônia Leite, e o filho Marcus Vinícius. O casal também teve o filho Clóvis Leite Júnior, que faleceu em 2009.

Já homenageado com o título de cidadão itabunense e com a Comenda Firmino Alves, Kocó recebeu, em setembro de 2023, a Comenda 2 de Julho, maior honraria concedida pela Assembleia Legislativa da Bahia. Na época, ele disse que a homenagem havia aumentado sua vontade de viver.

Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento.

Leila e algumas de suas obras, inclusive a mais nova || Foto Redes Sociais
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A escritora e psicóloga Leila Oliveira fará hoje (19), às 18h, no Centro de Cultura Adonias Filho, em Itabuna, o lançamento do livro Além dos Cômodos. Aberto ao público, o evento contará com atrações artísticas, a exemplo da poeta Ana Lúcia Barreto, do cantor Bruno Bro e da atriz e poeta Carmem Camuso. Também confirmaram presença os poetas Rafael Gama e Gabriel Xavier.

Com prefácio do renomado escritor Cyro de Matos, a obra de crônicas foi editada pela Via Litterarum Editora. Para Carmem Camuso, que também é psicóloga, a prosa de Leila entrelaça poética e política, cotidiano e memórias, leveza e crueza, universo feminino e crítica social.

O preço de pré-venda – R$ 30,00 – pode ser aproveitado até hoje (19). O pagamento deve ser feito via PIX, pela chave 73991155168. Depois, é só enviar o comprovante para o WhatsApp do mesmo número.

Aleta de chuvas para o sul da Bahia
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A Defesa Civil de Itabuna divulgou, na noite desta sexta-feira (16), previsão de chuva forte para os próximos dias. O órgão municipal emitiu alerta laranja, que significa risco moderado de ocorrências de incidentes. Até a próxima terça-feira (20), pode chover até 60 milímetros – o equivalente a 60 litros de água por metro quadrado – no município do sul da Bahia.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na Bahia, além de Itabuna, nas próximas horas deve chover em outros municípios de diferentes regiões. A previsão é de temporais também para cidades do extremo-sul do estado, sudoeste e Região Metropolitana de Salvador.

No início da noite, foram registrados relâmpagos no sul da Bahia, mas sem sinais de chuva. Neste momento, por volta das 21h30min, o clima é de muito calor não só em Itabuna, mas também em cidades como Almadina, Camacan, Itajuípe, Itapé, Barro Preto, Coaraci, Ibicaraí, Mascote, Floresta Azul e Santa Luzia.

Juca Alfaiate, sentado: craque da bola em epopeia com final feliz
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Juca Alfaiate se considera um homem de sorte por chegar em Itabuna vivo e não perder seu compromisso, o jogo de logo mais, embora estivesse bastante cansado.

 

Walmir Rosário

O garoto José Correia da Silva, ou simplesmente Juca, como chamado, era um apaixonado por futebol. Mas também pudera, sabia tudo de bola e desde pequeno fazia gato e sapato dos colegas nos babas em que jogava. “Nasceu para jogar bola”, comentavam. Seus pais eram quem não gostavam nada disso, pois preferiam ver seu filho estudado, formado e estabelecido numa boa profissão.

Assim que parou os estudos, sua mãe, uma exímia costureira, combinou com ele que poderia continuar a jogar bola, mas tinha que dividir o horário com o aprendizado de uma profissão. E assim continuou sua vida dividindo seu tempo entre a alfaiataria em que aprendia a profissão e os campos de futebol. A formação foi mais rápida do que esperava e já se notabilizava no meio de tesouras, linhas, agulhas e máquinas.

Como tinha uma namorada em Santa Rosa – hoje Pau Brasil –, foi tentar a vida por lá. Abriu uma alfaiataria e continuou sua vida na nova localidade, embora não perdesse o vínculo com Itabuna. Por aqui parara de jogar pelo São José e jogava esporadicamente pelo São Cristóvão, embora fosse seduzido pelo Grêmio, um time maior, o segundo mais conceituado de Itabuna.

Um certo dia, na virada da década de 1930/40, Juca, já tendo o Alfaiate incorporado ao seu nome, recebeu um recado da direção do São Cristóvão, que sua presença era imprescindível no próximo domingo. Não contou conversa e se arrumou para a viagem de mais de 20 léguas (medida nordestina), cerca de 120 quilômetros, viagem que seria feita em cinco dias num cavalo bom, igual ao que possuía.

Pois bem, na madrugada da terça-feira, debaixo de muita chuva, Juca Alfaiate sela o cavalo e toma a direção de Itabuna, num caminho bem escorregadio, perigoso, mesmo para um animal forte e conhecedor da estrada como o dele. No início da tarde parou para almoçar numa fazenda e começou a prosear com um trabalhador, que lhe ensinou um caminho mais curto, já que tinha compromisso no domingo.

Juca Alfaiate não conta conversa e segue pelo caminho indicado, que embora mais curto era mais íngreme e perigoso, principalmente com o toró de água que caía dia e noite. Em alguns trechos teve que descer do cavalo e puxá-lo pela rédea. Mais abaixo a situação ficou ainda pior, justamente na travessia de um rio cheio. Amarrou na sela o alforje em que carregava sua roupa, o uniforme do São Cristóvão, a comida que preparara e um revólver para se defender de qualquer malfeitor na estrada.

Travessia feita, parou para dormir no meio da mata e ao raiar do dia continuou seu caminho em busca de Itabuna, até chegar em uma fazenda, na qual parara para descansar, fazer uma boquinha com a comida que ainda restava e tomar novas informações. Continuou sua viagem por mais um dia e uma noite e já estava agoniado com possibilidade de não chegar a tempo para a partida no campo da Desportiva.

Na noite de sexta-feira pede rancho para pernoitar numa fazenda e é aconselhado, se quisesse chegar a tempo em Itabuna, a largar o cavalo e alugar uma canoa para descer rio abaixo. O rio era bastante estreito e sinuoso, embora fundo, com a vegetação alta e cheia de espinhos, da qual tinham – ele e o canoeiro – de se desviarem constantemente. Embora a viagem tenha adiantado estavam todos com ferimentos feitos pelos espinhos.

Pararam para dormir perto do rio Cachoeira, e no dia seguinte – o domingo do jogo – seguiriam para Itabuna. Só que Juca Alfaiate não contava com mais um percalço: logo depois que passaram da Burudanga a canoa vira e ele quase morre afogado com as câimbras. É salvo pelo canoeiro e finalmente chegam ao arruado da Mangabinha, hoje próspero bairro de Itabuna.

Juca Alfaiate se considera um homem de sorte por chegar em Itabuna vivo e não perder seu compromisso, o jogo de logo mais, embora estivesse bastante cansado. Mas nem se importava com isso, o que valeria era entrar em campo e ganhar o jogo. Na Mangabinha, parou na casa do técnico para avisar de sua chegada, e foi recebido com broncas pelo seu atraso, por, sequer, ter participado dos treinamentos.

Sem se preocupar com o cansaço, Juca Alfaiate entra em campo, dá um show de bola e marca os três gols da partida, vencida por 3X1. A diretoria e torcida em delírio, se juntam e fazem uma “vaquinha” para premiá-lo. Recebe uma grande quantia em dinheiro e repassa para os colegas Macaquinho e Lubião, e vai participar da festa até o dia amanhecer, quando descansa para retornar à Santa Rosa.

Pouco tempo depois, Juca Alfaiate retorna a Itabuna, desta vez para jogar no Grêmio, no qual ficou uma temporada até ser “vendido” para a Associação Athletica Itabunense (AAI), equipe em que foi pentacampeão em Itabuna. Centroavante titular, tinha como reservas os craques Clóvis Aquino e Elísio Peito de Pomba, que possuíam futebol para jogar em qualquer equipe da Bahia ou Rio de Janeiro.

Centroavante e goleador, era conhecido pelos belos gols que marcava. Altamente disciplinado, de estatura baixa e magro, era bastante arisco com a bola, driblava com perfeição, o que talvez tenha contribuído para parar de jogar, de tanto os zagueiros baterem em seus joelhos. Bom mesmo era apreciar seus treinamentos, quando amarrava um jereré (pequena rede de pesca circular) nas “gavetas” da trave para treinar os gols espetaculares que marcava.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado e autor d´Os grandes craques que vi jogar: Nos estádios e campos de Itabuna e Canavieiras, disponível na Amazon.

Wellington foi vítima de acidente na zona sul da cidade || Fotos Redes Sociais e Verdinho
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O motorista de um caminhão Munck faleceu nesta quarta-feira (14), em Ilhéus, após bater o veículo em um coqueiro e ser atingido pela mesma árvore. O acidente ocorreu na zona sul da cidade, próximo ao condomínio Cidadelle. Segundo informações, Wellington Bastos Miranda, de 52 anos, perdeu o controle do veículo, que bateu no coqueiro. Ele teria sido atingido pela árvore logo após sair do caminhão. A vítima faleceu no local.

Wellington era morador do bairro Mangabinha, em Itabuna. Ainda não se sabe se o motorista estava a serviço no momento do acidente ou se apenas transitava pelo local, que recebe as obras da segunda etapa da duplicação da BA-001.

O corpo do trabalhador foi velado na Pax Santa Fé e sepultado no Cemitério Campo Santo, em Itabuna, na tarde desta quarta-feira. Com informações do Verdinho Itabuna.

Itabuna ( de uniforme branco) enfrenta o Nova Iguaçu na quarta-feira (28) Imagem TVE-BA
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O Barcelona de Ilhéus está cada vez mais perto da classificação para a próxima fase do Campeonato Baiano 2024. Jogando no Estádio Mário Pessoa, na noite desta quarta-feira (14), a equipe levou a melhor contra o Itabuna. Venceu o clássico do Cacau por 1 a 0 e ocupa, temporariamente, a segunda colocação, com 13 pontos. O único gol da partida foi marcado por Ramires, aos 26 minutos do primeiro tempo.

O Barcelona de Ilhéus soma a mesma pontuação do Bahia, que tem melhor saldo de gols e uma derrota a menos. O Tricolor de Aço faz o clássico contra o Vitória, no domingo (18), no Estádio Barradão. O Rubro-Negro ocupa a quarta colocação no Campeonato Baiano, com 10 pontos, e um jogo a menos que o Barcelona.

Além de secar o Vitória, o time de Ilhéus torce para que o Juazeirense não vença a partida contra o Jacobina, no sábado 17. A equipe de Juazeiro tem 11 pontos. A partida está marcada para começar às 16h, no Estádio Adauto Moraes, em Juazeiro.

ITABUNA

Enquanto o Barcelona está perto da classificação para a próxima fase do Campeonato Baiano, o Itabuna vai lutar para não ser rebaixado. O time soma apenas 6 pontos em sete jogos. Ocupa antepenúltima colocação, à frente de Bahia de Feira e Atlético de Alagoinhas, duas equipes que se enfrentam neste momento, na Arena Cajueiro, em Feira de Santana. Quem vencer ultrapassa o Itabuna.

O Dragão do Sul tem mais duas partidas e precisa vencê-las para depender somente si para não cair para a segunda divisão. Nas duas próximas rodadas, o Itabuna viaja ao sudoeste do estado para enfrentar o Jequié, no dia 22. A equipe encerra a participação no estadual deste ano contra o Vitória, no Estádio Mário Pessoa, no dia 3 de março. Assiste aos melhores momentos da partida desta quarta-feira.

Betinho, do Barcelona, durante preparação para o jogo contra o Itabuna
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Quarta-Feira de Cinzas de clássico no sul da Bahia. Às 19h15min de amanhã (14) Barcelona e Itabuna fazem o Clássico do Cacau, no Estádio Mário Pessoa, em Ilhéus.

O time ilheense chega à antepenúltima rodada da primeira fase no G-4 e sonhando com a classificação, enquanto o Itabuna tem no jogo a chance de distanciar-se da degola.

Time que mais empatou nesta fase, o Dragão do Sul vai a Ilhéus acumulando apenas 6 pontos em 6 jogos. É o 8º colocado, apenas dois pontos à frente do Atlético de Alagoinhas, o lanterna do Baianão 2024.

O Itabuna venceu uma partida, empatou três e sofreu duas derrotas. Do outro lado, o Barcelona venceu 3 jogos, empatou 1 e perdeu dois. Está com 10 pontos e na quarta colocação. A competição é liderada pelo Bahia, que, montado na grana investida pelo Grupo City, fez grandes contratações e tem hoje 13 pontos.

Betinho, técnico do Barcelona, prepara a equipe para não dispersar com o Carnaval, os 10 dias de preparação e a fase ruim do adversário. “Nós não vamos ganhar fácil porque estamos na parte de cima da tabela; e eles não vão perder fácil. É o emocional na hora do jogo que decide”, afirma, ressaltando o peso da partida desta quarta-feira.

Alunos e professores do Colégio Modelo celebram desempenho no Enem 2023
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Quando foi criado, em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio teve 116 mil participantes. Nessa época, não era instrumento de seleção de estudantes para o ensino superior. Essa função foi incorporada em 2004, com o Programa Universidade Para Todos (Prouni), que usa as notas do Enem para distribuir bolsas de estudo em faculdades particulares.

A partir de 2009, o Exame ganhou o formato de vestibular nacional e, em 2016, bateu o recorde de inscritos, 6.136.000. O número de participantes caiu bruscamente nos anos seguintes, descendo a 2.269.000 em 2021, como registrado no gráfico a seguir, do Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Evolução do número de inscritos no Enem (em milhares) || Fonte Inep

Apesar do encolhimento, o Enem ainda é a principal chave de acesso ao ensino superior no Brasil. Não à toa, escolas usam os resultados de seus alunos como vitrine da educação que oferecem. Nessa época do ano, são comuns os outdoors com fotos de estudantes acompanhadas das siglas das universidades para as quais foram selecionados. A sopa de letrinhas é um certificado de qualidade escolar.

Sem outdoors, mas com 30 egressos aprovados em universidades públicas, o Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, repaginou o perfil no Instagram para mostrar o sucesso dos alunos no Enem. A boa nova ganhou a cidade e tem levado pais de estudantes a procurar o Colégio em busca de vagas para os filhos, conta a diretora da escola estadual, Nai Aboboreira, em entrevista ao PIMENTA.

SONHO

Luísa e o professor Thiago Carvalho, orientador do Clube de Robótica

A maioria dos aprovados do Modelo de Itabuna vai estudar na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). É o caso de Luísa Teixeira dos Santos Cardoso, de 18 anos, caloura de Medicina Veterinária. Ao PIMENTA, ela disse que sempre sonhou em estudar Veterinária por causa de Flor, a gata com quem viveu por 12 anos.

A despedida da gatinha foi traumática, recordou Luísa, atribuindo a morte de Flor a um erro médico. “A gente não conhecia a médica que fez a cirurgia. Ela fez um procedimento horrível na minha gata. Corremos para uma clínica de Itabuna, mas, infelizmente, foi tarde”. A perda ocorrida em 2019 quase fez a jovem desistir da Veterinária. Mas, ela ressignificou o trauma e investiu no sonho de infância.

Moradora de Itajuípe, Luísa acordava às 4h30min para ir à escola na cidade vizinha. Às quartas-feiras, ficava no Colégio também à tarde, para as atividades do Clube de Robótica Modelo, sob a orientação do professor de Física Thiago Carvalho. A estudante avalia que a experiência multidisciplinar do Clube foi decisiva para seu percurso no Ensino Médio, com a abordagem da metodologia Steam, sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática.

“A gente estudava tudo, desde como fazer um motor funcionar até como as cores daquele robô influenciavam na percepção das pessoas. Consegui aperfeiçoar não só o que eu via em sala de aula, mas também adquiri conhecimentos de fora, que foram muito bem aplicados no Enem”, resumiu.

FOCO

Bruno e sua medalha na 25ª Olimpíada Brasileira de Astronomia

Bruno Costa, de 18 anos, mora no Condomínio Gabriela, em Itabuna. A exemplo de Luísa, também fez todo o Ensino Médio no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães e frequentou o Clube de Robótica. Programador iniciante, foi aprovado para Ciência da Computação na Uesc. Para ele, tanto a robótica quanto as aulas formais fizeram diferença na preparação para o Enem. “E os nossos professores maravilhosos, que ajudaram pra caramba”, emendou.

Questionado sobre o que diria aos novos alunos do Modelo, recomendou foco e disciplina. “Se você reconhecer a capacidade que tem, entre no clube de robótica, não fique de brincadeira, se esforce, porque o futuro para essas pessoas é grande. No clube de robótica, se você se esforçar, alcança”, assegurou o estudante, medalhista na 25ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia, de 2022.

DEDICAÇÃO

Rafae (de laranja), com os pais, a irmã e a diretora Nai (no centro)

Quem também conhece e exalta a importância do foco na jornada do Enem é o estudante Rafael Ramos, de 18 anos, novo aluno de Medicina da Uesc. “Sou aluno de escola pública e meus pais são trabalhadores que me incentivaram desde cedo a estudar. Minha trajetória foi marcada por muito esforço. Não pensava em Medicina como minha profissão dos sonhos, mas, com alguns empecilhos que apareceram em minha vida e com bastante incentivo do meu pai, decidi tentar passar nesse curso”, explicou o futuro médico ao PIMENTA, por mensagem de texto.

Egresso do Colégio Modelo de Itabuna, Rafael frequentou a escola de manhã e manteve rotina obstinada de estudos no tempo livre. Após o breve descanso do almoço, voltava a estudar às 13h30min e levava até as 17h. Para relaxar, uma atividade física antes da janta e do terceiro turno de lições, que seguia até as 22h. Era assim de segunda a sexta. Só diminuía o ritmo nos finais de semana. “Mas não deixava de estudar nem mesmo nesses dias”.

ORGULHO

Educadores do Modelo: Thiago Carvalho, Márcia Alessandra Guimarães, Alex Nascimento, Nai Aboboreira, Maria Goretti Silva, José Carlos Gabriel, Fábio Souza e Herbert Damasceno

À frente do Colégio Modelo de Itabuna, a diretora Nai Aboboreira fez questão de ressaltar o resultado da escola como fruto de trabalho em equipe, sem esconder o orgulho do seu time. “Sinto gratidão por estar em uma posição em que a gente pode fazer a diferença na vida desses meninos, com todo o apoio que a gente tem da equipe do Modelo. Não é só a gestão, a coordenação, os professores. São, também, os funcionários, os pais”.

Luísa, Bruno, Rafael e tantos outros colegas encerraram sua jornada no Modelo, mas não estarão sozinhos daqui para frente. Junto com os pais e responsáveis, a equipe do Colégio criou uma rede de apoio para ajudar os estudantes na graduação. “Vamos apoiar e ver o que eles precisam para superar as dificuldades que vão enfrentar por lá também, porque não é só passar. É permanecer no curso e se tornar um bom profissional. É isso que a gente quer”.

Estação de Tratamento de Água ficou paralisada por cerca de 40h, segundo Emasa
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Depois de cerca de 40 horas de interrupção, a Neoenergia Coelba conseguiu restabelecer o fornecimento de energia elétrica para a principal Estação de Captação de Água da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa), em Rio do Braço, em Ilhéus. Uma árvore de grande porte caiu sobre a rede de energia elétrica, segundo a Coelba, levando à interrupção do serviço.

Devido à paralisação, o abastecimento de água em Itabuna, operado por sistema de manobras, está sendo retomado gradativamente para cerca de 70% da população. Bairros das zonas sul, norte e leste foram afetados e ficaram sem abastecimento desde a manhã de sábado (10). Somente a região de Ferradas e Nova Itabuna não sofreu com a suspensão do serviço, pois é abastecida pelas estações de captação e tratamento de água de Nova Ferradas.

“Assim que a energia foi restabelecida na estação em Rio do Braço, esperamos estabilizar e reiniciamos as operações de captação de água [na ETA do São Lourenço]”, observa o gerente técnico da Emasa, João Bitencourt, que completa: “Foi um longo tempo”. Ele acentua a importância do uso consciente da água, “economizando e evitando o desperdício”.

Itabunense passa o feriadão de carnaval sem água na torneira || Foto Outras Palavras
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A interrupção no fornecimento de energia elétrica na estação da Emasa em Rio do Braço, em Ilhéus, deixa praticamente 70% da população itabunense sem água neste final de semana de carnaval. Equipes da Neoenergia Coelba estão desde ontem (10) trabalhando para restabelecer o serviço no lugarejo ilheense. A interrupção ocorreu às 4h da madrugada de sábado.

A falta de energia elétrica em Rio do Braço interrompeu a captação de água na estação por mais de 36 horas, o que obrigou a Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) a suspender os serviços na sua principal estação de tratamento de água (ETA), a do São Lourenço. A interrupção não afeta os moradores da região de Ferradas e Nova Itabuna, que é atendida pela ETA de Nova Ferradas.

Por volta das 15h de hoje, a Neoenergia Coelba informou, por meio de nota, que vem atuando para normalizar o abastecimento de energia na estação de Rio do Braço. Segundo ela, o serviço foi suspenso “devido à queda de vegetação sobre a rede elétrica”.

USO RACIONAL

Gerente técnico da Emasa, João Bitencourt diz reconhecer o esforço da Neoenergia Coelba em restabelecer o fornecimento de energia elétrica na estação de Rio do Braço. Ele lembra que a rede fica dentro de uma mata fechada.

“As intempéries, que têm atingido a região, eleva o risco de queda de árvores sobre a rede, o que causa longos períodos de interrupção no fornecimento de energia elétrica, consequentemente gerando atraso nas operações da Emasa, tanto no tratamento quanto no abastecimento de água aos domicílios de Itabuna”.

A Coelba não deu prazo de normalização do sistema, observa João Bitencourt, apontando este como mais um motivo para que o usuário faça uso racional da água. A concessionária de energia elétrica observa que a dimensão dos danos e as condições de acesso à mata, fechada, “dificultam a execução do serviço”.