Tempo de leitura: 8 minutos

Jabes (1)O prefeito Jabes Ribeiro diz que a Prefeitura de Ilhéus precisa cortar R$ 3 milhões da folha de pagamento e a proposta de um pacto com os servidores, o que inclui a não concessão de reajuste salarial, é justamente para evitar a necessidade de demissões. Segundo ele, o município tem duas opções: “deixar tudo como está ou o diálogo”. Os servidores estão em greve geral há quase duas semanas.

Na entrevista ao PIMENTA, Jabes fala em situação falimentar do município, nega que tenha contribuído para o caos financeiro com os precatórios e faz críticas tanto aos servidores quanto ao Reúne Ilhéus.

O prefeito acredita que os sindicatos estejam tentando medir forças com o governo e disse que está disposto a assumir o custo do enfrentamento. “Acho que é um pouco de teste, de enfrentamento de forças. Isso não me incomoda”.

Confira a entrevista concedida durante a inauguração da sede da Bahiagás em Itabuna, dia em que Jabes e secretários enfrentaram protestos e xingamentos no centro da cidade. O prefeito ainda falou porque dispensaria a reeleição: “Eu já fui reeleito uma vez e não gostei nada. Dá para trabalhar em 4 anos”.

BLOG PIMENTA – Os sindicatos cobram proposta de reajuste, mas o governo diz que não tem como atender. Dá para chegar a um acordo?

JABES RIBEIRO – Só existem dois caminhos para Ilhéus. É deixar tudo como está, desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, não ter dinheiro para nada… A folha chega a comprometer quase 70%, o que tem levado o governo a não poder atender os serviços básicos, essenciais. Eu me recuso. O outro caminho é o diálogo.

PIMENTA – Os sindicatos têm outros números. O comprometimento com a folha significaria 55% das receitas.

JABES – Nós estamos propondo uma empresa especializada para conferir os números. Em 2011, a folha de pessoal já estava em 64%. A informação que temos do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) é de que em 2012 ultrapassa 70%. Janeiro a maio deste ano, está na faixa dos 78,6%. Vamos contratar uma empresa técnica, vamos conferir [os percentuais]. Mas até agora é só me dá aumento, me dá aumento.

PIMENTA – E o sr. vai conceder?

JABES – Eu estou impossibilitado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, além de não ter recurso financeiro. O diálogo está aberto. O Pacto por Ilhéus tem resposta positiva da sociedade organizada. Ministério Público presente, OAB, todos… Eu só não consegui pacto com os servidores.

PIMENTA – As negociações vêm de algum tempo e a resistência do servidor seria justamente por entender que há como sair este aumento.

JABES – Não, não. Pelo amor de Deus. Eles sabem que não há.

______________

GREVE DOS SERVIDORES Acho que é um pouco de teste, de enfrentamento de forças. Isso não me incomoda.

______________

 

PIMENTA – E por que sabendo disso, como o senhor diz, o funcionalismo continua em greve?

JABES – Acho que é um pouco de teste, de enfrentamento de forças. Isso não me incomoda. Eu quero é o diálogo. Se for deixar como está, é caos. Ou então, vamos fazer um freio de arrumação. Isso tem um custo.

PIMENTA – O governo está disposto a assumir esse custo?

JABES – Não tenha dúvida. Meu compromisso não passa por popularidade momentânea, mas reorganizar a cidade. Nisso aí, nós temos o apoio da sociedade organizada.

PIMENTA – E como é mensurado esse apoio, a partir do pacto, pesquisa?

JABES – Eu tenho sido transparente. Essa é a única forma.

PIMENTA – O que levou a esse caos na gestão?

JABES – A arrecadação em Ilhéus caiu muito ao longo dos últimos anos. Nós éramos o terceiro ICMS da Bahia. Hoje, somos o 16º. As despesas só fazem crescer.

______________

DÍVIDAS COM PRECATÓRIOS – Grande parte dos precatórios é do governo Antônio Olímpio. Então, não adianta mais. Já se transformaram em sentenças judiciais. Fazer o quê?

______________

 

PIMENTA – Na origem do caos financeiro de Ilhéus estão os precatórios. O senhor é acusado de deixar mais de R$ 60 milhões em precatórios.

JABES – Não, não. Grande parte dos precatórios é do governo Antônio Olímpio. Então, não adianta mais. Já se transformaram em sentenças judiciais. Fazer o quê? Fazer o que fizemos. É parcelar e pagar. Não tem jeito. É sentença transitado em julgado. Tem ainda um terceiro ponto: o governo anterior foi muito complacente com essa coisa de reajuste salarial.

PIMENTA – Complacência em negociação salarial?

JABES – O sindicato chegava, peitava. O prefeito não queria enfrentamento e dava o que se pedia. Se você observar, os aumentos salariais superaram em muito a inflação do período. Se você me perguntar se é justo, claro. O problema é que o empregador está falido.

PIMENTA – O senhor fala de um pacto com a sociedade e servidores. Mas de que forma esse pacto que o senhor propõe poderia ajudar?

JABES – Aí é que está. Nós temos que cortar quase R$ 3 milhões da folha. É preciso sentar e definir como.

______________

DEMISSÃO DE SERVIDORES – O único caminho que a lei me dá é exatamente a demissão de servidores. O pacto é para evitar isso e preservar o emprego.

______________

 

PIMENTA – Numa entrevista, o senhor falou em demissões, até 700 demissões.

JABES – Não, não. Colocando a verdade, o único caminho que a lei me dá é exatamente a demissão de servidores. O pacto é para evitar isso e preservar o emprego, os direitos individuais e, sobretudo, ter um processo de discussão. Até porque, você não terá um pacto eterno.

PIMENTA – Do ponto de vista jurídico, o comprometimento da folha continuará o mesmo. O senhor fala da possibilidade de ser um ficha-suja, ter contas rejeitadas pelos tribunais. Mas no que esse pacto ajuda a reduzir esse nível de comprometimento?

JABES – À medida que você senta [para conversar], começa a ter cenários. Mas se só diz eu quero aumento, eu quero aumento

PIMENTA – Da parte do servidor, o que pode ser proposto?

JABES – A partir do momento que ele sentar, pode propor tudo.

PIMENTA – E do lado do governo, o que propor? Vai mexer na receita?

JABES – Nós estamos trabalhando. É melhoria do cadastro do IPTU… Eu agora estou preparando projeto tributário que é muito inspirado em Salvador. O professor tributarista Edvaldo Brito está vindo nos ajudar nessa discussão. Mas tudo isso só terá efeito no próximo ano. É o princípio da anterioridade. Só que eu tenho que fechar as contas neste ano. Estou aproveitando a Era Franciscana: é diálogo, paciência, humildade, compreensão. Só não me peçam para deixar como está e não cumprir a lei. Isso me afetaria e afetaria o gerenciamento da cidade.

______________

EXONERAÇÃO DE LEDÍVIA – Se amanhã qualquer secretário não preencher os requisitos mínimos, é outra discussão. Não dá para ter queimação agora.

______________

PIMENTA – No plano da gestão e da política, muito se fala em substituição na saúde. A secretária Ledívia Espinheira será exonerada?

JABES – O governo não pensa isso. O governo avalia cada secretário a cada dia. Os problemas que ela está passando são os problemas do governo. Portanto, não dá para ter atitude desonesta, responsabilizar fulano. Se amanhã qualquer secretário não preencher os requisitos mínimos, é outra discussão. Não dá para ter queimação agora. Eu estou absorvendo responsabilidade completa do Pacto. Enfim, ou há pacto ou caos.

Para ler a íntegra da entrevista, clique no “leia mais”, abaixo.

Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

greveios

A greve dos servidores públicos municipais de Ilhéus entra na terceira semana, sem sinal de acordo à vista. Nesta segunda-feira, 29, os cinco sindicatos que representam categorias diferentes do funcionalismo anunciaram que a paralisação das atividades continua por tempo indeterminado.

Os servidores questionam números apresentados pelo governo sobre a folha de pagamento e denunciam excessos na contratação de servidores comissionados e terceirização de serviços. Em assembleia na manhã desta segunda, servidores também reclamaram de “ameaças” que teriam sido feitas pelo prefeito Jabes Ribeiro e por secretários municipais.

Enquanto durar a greve, os representantes do funcionalismo prometem se concentrar todos os dias, a partir das 8 horas, em frente à sede do governo. Nesta terça, 30, no mesmo horário, haverá assembleia de professores no plenário da Câmara Municipal.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Apesar da proposta feita na tarde desta segunda-feira, 22, pelo prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, aos sindicatos que representam os servidores (ver nota logo abaixo), as lideranças do funcionalismo continuam céticas diante dos números sobre a folha de pagamento apresentados pelo governo.

Em nota distribuída após a reunião de ontem, a APPI Delegacia Sindical Costa do Cacau, que representa os professores, acusa o prefeito de “insistir em números mentirosos” para alegar que o comprometimento das receitas do município com a folha de pessoal estaria próximo de 70%, acima do limite permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A opinião, segundo a nota, é compartilhada pelos representantes dos cinco sindicatos que participaram da reunião com o prefeito.

Na mesma nota, os sindicalistas afirmam que o retorno ao trabalho está condicionado à apresentação de uma proposta de reajuste salarial.

Tempo de leitura: 2 minutos
Prefeito se reuniu com sindicatos e representantes da sociedade civil (foto Gidelzo Silva)
Prefeito se reuniu com sindicatos e representantes da sociedade civil (foto Gidelzo Silva)

Diante das dúvidas que pairam em torno dos números apresentados pela Prefeitura de Ilhéus acerca das despesas com pessoal, o prefeito Jabes Ribeiro (PP) propôs nesta segunda-feira, 22, a criação de uma comissão para conferir os gastos.

Ribeiro se reuniu no auditório da Justiça Federal com membros do Conselho de Observadores do Pacto por Ilhéus, representantes do movimento Reúne Ilhéus, dos sindicatos dos servidores e vereadores. Além da comissão para esmiuçar as despesas com o funcionalismo, que o governo afirma se encontrarem além do limite determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o gestor sugeriu que se crie outra comissão para destrinchar as planilhas das empresas de ônibus.

Sobre o funcionalismo, os sindicatos questionam os números apresentados pelo governo. Ao tempo que este afirma estar consumindo mais de 70% das receitas com pessoal, as entidades representativas dos trabalhadores calculam um valor abaixo de 55%.

Enquanto não se tira “a prova dos nove”, os servidores seguem com as atividades paralisadas. Na reunião desta segunda, Ribeiro conclamou os funcionários a retornar aos seus postos de trabalho, argumentando que “a cidade não pode parar”.

Passagem – A segunda comissão proposta pelo prefeito teria como objetivo esclarecer dúvidas sobre o faturamento líquido das empresas de transporte coletivo. O governo diz que esse estudo é necessário para se discutir a viabilidade do pleito do movimento  Reúne Ilhéus, que exige a redução do preço da passagem, de R$ 2,40 para R$ 2,00.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Servidores estendem paralisação em Ilhéus
Servidores estendem paralisação em Ilhéus

Os servidores públicos municipais de Ilhéus planejaram uma paralisação de advertência para ontem e hoje (dias 17 e 18), como forma de protesto contra a demora do prefeito Jabes Ribeiro (PP) para assinar o acordo referente à campanha salarial de 2013. Porém, o que era para ser uma suspensão dos serviços por tempo determinado acabou virando greve e os servidores seguem de braços cruzados até segunda ordem. O motivo do novo posicionamento, segundo os sindicatos que representam os trabalhadores, é a indisposição do governo para o diálogo.

Nesta sexta-feira, 19, haverá protesto com início programado para as 8 horas em frente ao Palácio Paranaguá, sede do governo ilheense. Na segunda, dia 22, também às 8 horas, os servidores farão assembleia para definir novas estratégias para sensibilizar o prefeito.

Está definido que, caso as negociações não avancem, o caminho será a greve geral.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Jabes é acionado pelo MPT por demitir concursados (Foto Pimenta).
Jabes é acionado pelo MPT por demitir concursados (Foto Pimenta).

A procuradoria do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Itabuna acionou judicialmente o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, pela demissão ilegal de 79 concursados aprovados em concurso público contratados em 2012. A ação da procuradora Cláudia Soares tenta reverter as demissões.
Logo após assumir, o prefeito Jabes Ribeiro anulou as contratações, sob a alegação de aumento de despesas acima do teto permitido por lei (54% das receitas). As contratações tinham sido feitas pelo ex-prefeito Newton Lima no cumprimento de termo de ajustamento com o MPT.
A procuradora enfatiza que Jabes não conseguiu apresentar “qualquer  documento que comprovasse a justificativa” de aumento de despesa. Ela acrescenta, ainda, as 11 contratações, em abril, de funcionários demitidos no início do ano.
Dentre os pedidos, além de indenização por dano moral coletivo e multa de R$ 5 mil por servidor prejudicado, inclui-se a proibição de exoneração, demissão ou dispensa de qualquer servidor concursado “sem a instauração de inquérito administrativo que permita o amplo direito de defesa”.

Tempo de leitura: 2 minutos

ricardo artigosRicardo Ribeiro | ricardo_rb10@hotmail.com
 

Evangélica, Ângela tem Jabes na mesma cota do capeta, desde que o pepista descartou seu nome como candidata à sucessão dele na Prefeitura de Ilhéus em 2004. Hoje, nove anos depois, ambos torcem pela candidatura de Otto Alencar, o que abre espaço para uma reaproximação.

 
Quem acredita piamente que o vice-governador Otto Alencar (PSD) não seja potencial candidato à sucessão de Jaques Wagner pode também adotar os mais tenros contos da carochinha como livros de cabeceira.
Raposa velha, urdida no berço do carlismo, mas com habilidade para se relacionar de modo amplo e eficiente com os mais diversos segmentos da política, Otto trabalha com a tranquilidade dos que não precisam de grande esforço para conquistar resultados expressivos. Aliás, o vice conta com a vantagem de ter quem trabalhe por ele.
Ao afirmar sua postura de soldado a serviço do governador e disposto a seguir suas orientações, Otto transmite um desapego que só ajuda a dar mais consistência à sua imagem, deixando no ar um sentimento de que outros postulantes do mesmo grupo tateiam como candidatos de si mesmos (artimanhas de raposa). Paralelamente, aliados da base fortalecem a figura do segundo mandatário como sucessor natural, quase inquestionável. Um contraponto perfeito às opções ainda não consolidadas e de futuro incerto apresentadas pelo PT.
E não são apenas os aliados que trabalham pelo vice-governador. Até adversários do grupo, antes mais ferrenhos, hoje mais dóceis, demonstram preferência por ele. Ex-correligionário, o atual secretário de Transportes de Salvador, José Carlos Aleluia, afirmou em entrevista ao jornal A TARDE que se o candidato for Otto, é capaz até de o DEM embarcar no voo, com o PT não mais como piloto, mas na posição de copiloto.
Não parece algo plausível ou provável de ocorrer, não apenas pelos compromissos entre o DEM e o PMDB de Geddel, mas também pelos óbices da esfera nacional. A impressão é de que a afirmação de Aleluia, que jamais seria gratuita ou impensada, teve o objetivo de constranger os petistas, reforçando um sentimento de que o partido procura impor uma candidatura própria difícil, sacrificando aquele que seria em tese o melhor nome.  E mais: um nome com pedigree democrata e linhagem carlista, o que certamente estimula os confetes do secretário soteropolitano.
Voltando aos aliados, a defesa ao nome de Otto pode produzir até certos “milagres”, como uma possível união entre o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP) –  que recentemente levou reprimenda pública de Wagner –  e a deputada estadual Ângela Sousa (PSD).
Evangélica, Ângela tem Jabes na mesma cota do capeta, desde que o pepista descartou seu nome como candidata à sucessão dele na Prefeitura de Ilhéus em 2004. Hoje, nove anos depois, ambos torcem pela candidatura de Otto Alencar, o que abre espaço para uma reaproximação.
Quem observa de perto a política ilheense já percebe o insinuar de um distensionamento entre a “irmã” e o prefeito. E como política é feito nuvem, não estranhem se daqui a pouco estiverem os dois juntos, de mãos dadas, em corrente de orações pelo vice-governador.

Tempo de leitura: < 1 minuto

camara-de-vereadoresMovimentações na Câmara de Vereadores de Ilhéus indicam que o prefeito Jabes Ribeiro (PP), que hoje tem 13 dos 19 vereadores em sua base, poderá ver uma redução dessa maioria, se não uma debandada.
Entre os parlamentares jabistas, há insatisfações, sobretudo em função de interesses desatendidos. Ainda aos sussurros, governistas se queixam de que não conseguem ser recebidos pelo prefeito. A insatisfação se manifesta nos debates em plenário, nos quais a meia dúzia de oposicionistas desanca o governo sem piedade (como fez ontem mesmo o vereador Cosme Araújo, do PDT).
O curioso é que, enquanto “o pau quebra”, a situação não reage.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A Câmara de Vereadores de Ilhéus inicia nesta terça-feira, 19, os trabalhos legislativos de 2013. A sessão que abre a legislatura está marcada para as 16 horas e contará com a presença do prefeito Jabes Ribeiro (PP).
Como de praxe, o chefe do executivo lerá a mensagem oficial, abordando as estratégias de seu governo. E fará um balanço dos primeiros 50 dias da gestão.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Tarcísio era fiel escudeiro da deputada Angela SouzaCabeça de um grupo político identificado pelo amadorismo, a deputada estadual Ângela Sousa (PSD) pode sofrer mais uma baixa nos próximos dias. Em Ilhéus, é dada como certa a ida do vereador Tarcísio Paixão para a base do prefeito Jabes Ribeiro (PP). Detalhe: Tarcísio é do mesmo partido de Ângela e chegou a compor a chapa de oposição nas últimas eleições para a mesa da Câmara.
Arqui-inimiga do prefeito, a “irmã” já experimentou uma derrota este ano quando Fábio Magal (PSC), cria política de sua cozinha, decretou a própria alforria e passou a apoiar Jabes.
No caso de Magal, a opção se deu por causa do boicote explícito que sua candidatura enfrentou junto à própria Ângela e ao seu filho, o ex-vice-prefeito Mário Alexandre. Ambos privilegiaram outros candidatos do grupo, o que não impediu o preterido de ficar em primeiro lugar na votação para o legislativo.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Jabes3Ainda em dificuldades com os servidores em função dos salários de dezembro, não pagos pela gestão anterior, o prefeito ilheense, Jabes Ribeiro (PP), fez um apelo aos trabalhadores nesta quinta-feira, 31. Segundo ele, a paralisação deflagrada por setores do funcionalismo é injusta.
“Reunimos com os sindicatos, mostramos a situação financeira do município, nos esforçamos para pagar antecipadamente os salários de janeiro, restando apenas o pagamento de um setor da educação; criamos três comissões, com membros dos sindicatos, para pensar uma forma de pagar os salários e benefícios não pagos pela gestão anterior, portanto não vejo razões para greve”, avaliou o gestor.
Ribeiro disse que a administração encerrada em dezembro inchou a folha de pagamentos da Prefeitura. Segundo ele, no último mês de 2012 a despesa com horas extras atingiu R$ 400 mil e 790 servidores receberam adicional de insalubridade. O prefeito afirmou que, em janeiro, constatou-se que somente 70 trabalhadores têm direito ao complemento.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Professores em assembleia nesta terça-feira, 22
Professores em assembleia nesta terça-feira, 22

Os professores de Ilhéus vão aumentar a pressão sobre o governo municipal, na tentativa de obter o pagamento dos salários de dezembro e do décimo terceiro, deixados em aberto pela gestão Newton Lima. Nesta sexta-feira, 25,  às 10 horas, os dirigentes da Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI), entidade vinculada à APLB / Sindicato, terão audiência no Palácio Paranaguá com o prefeito Jabes Ribeiro. Do lado de fora da sede do governo, professores estarão em vigília.
Além da regularização dos salários, a APPI, que promoveu assembleia nesta terça-feira, 22, cobra a revogação do decreto 006/2013, assinado por Jabes Ribeiro, que determinou a demissão de servidores concursados. A categoria protocolou ofícios junto ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público do Trabalho, sustentando a ilegalidade da medida.
O governo alegou a existência de vícios no concurso. Já a APPI observa que o processo seletivo, principalmente no que se refere à contratação de profissionais de educação, resultou de Termo de Ajustamento de Conduta.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Jabes Ribeiro recebe Vane e Wenceslau no Palácio Paranaguá (foto Alfredo Filho)
Jabes Ribeiro recebe Vane e Wenceslau no Palácio Paranaguá (foto Alfredo Filho)

Jabes Ribeiro (PP), prefeito de Ilhéus, e Vane do Renascer (PRB), de Itabuna, afinam o discurso em torno de uma agenda de interesse dos dois municípios.
Nesta sexta-feira, 18, o gestor itabunense, acompanhado pelo vice Wenceslau Júnior (PCdoB), foi recebido no Palácio Paranaguá, sede do governo ilheense. A pauta da conversa girou em torno da proposta de criação da região metropolitana, que reuniria Ilhéus, Itabuna e outros municípios sul-baianos.
A intenção é de que os representantes de Itabuna e Ilhéus atuem em conjunto, em busca de soluções para demandas comuns. No final do mês, a dupla de prefeitos fará tabelinha em Brasília, onde a presidenta Dilma Rousseff receberá os gestores municipais eleitos em outubro. Na capital, irão engrossar a defesa pela redistribuição dos royalties do petróleo.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Jabes Ribeiro se reúne com sua bancada (foto Alfredo Filho)
Jabes Ribeiro se reúne com sua bancada (foto Alfredo Filho)

Na primeira reunião com sua bancada, o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP), debulhou as dificuldades enfrentadas pelo município, tanto as de ordem financeira como as de natureza social. Foi ouvido atentamente pelos vereadores, que selaram o compromisso de ajudar o governo a enfrentar o mar revolto e encontrar a bonança.
Além da confiança recíproca que todo acordo exige, será altamente positivo que as relações entre executivo e legislativo se pautem essencialmente pelo interesse da comunidade. E que esse foco não se atenha apenas aos pronunciamentos à imprensa, onde as falas mais enfeitadas costumam esconder intenções nefastas.
O que se tem visto nos últimos anos, não só em Ilhéus, é um legislativo altamente venal e fisiológico, e um executivo que não cumpre o seu papel. Essa combinação de péssimas consequências tem se sucedido e perpetuado o atraso e as mazelas.
Como a tudo o que é novo deve se dar um crédito, fica a torcida para que nesses próximos anos as coisas aconteçam de modo diferente. Que o interesse coletivo prevaleça sobre a mesquinharia, bem traduzida no espírito do “farinha pouca, meu pirão primeiro”, o qual motiva tanta gente sem escrúpulos a entrar na vida pública.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Jabes4A busca de oxigênio financeiro para viabilizar sua administração levou o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, a Salvador nesta terça-feira, 8. Na capital do estado, o gestor tem audiência com o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Mário Alberto Hirs, com quem Ribeiro pretende conversar a respeito dos bloqueios judiciais das contas da Prefeitura.
Os bloqueios foram determinados no final do ano passado, a pedido de sindicatos que representam os servidores. A intenção era assegurar o pagamento dos salários. Para o governo, o efeito colateral da medida é tirar recursos que seriam destinados à oferta de serviços essenciais. A Prefeitura precisa também renegociar dívidas para ter a possibilidade de firmar convênios e captar verbas estaduais e federais.
A estimativa da atual gestão é de que a administração ilheense possui uma dívida de R$ 200 milhões, enquanto a arrecadação anual é de R$ 240 milhões. A situação de crise fez com que uma das primeiras medidas do novo governo fosse o decreto de situação de emergência por 60 dias. Foram ainda assinados 11 decretos relacionados à reorganização do município e destinação de recursos. Sete desses dispositivos têm a ver com a folha de pagamento dos servidores.