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Davidson MagalhãesDavidson Magalhães1

É preciso trabalhar ainda mais para adequar-se a essa nova potencialidade de desenvolvimento que se conjectura, sob pena de perdermos a passagem do trem da história.

Há sete anos, quando assumi a presidência da Bahiagás, passamos a investir pesado na construção de gasodutos para levar o gás natural aos municípios das regiões sul e extremo sul.
Com a chegada do gás natural e da rede de distribuição da Bahiagás, os municípios passaram a dispor de uma fonte de energia mais limpa e de menores custos, que favorece a implantação de indústrias, estimula o comércio, beneficia a construção civil e a economia familiar. Este panorama descortina novos horizontes de patamares econômicos e concretas perspectivas de melhoria da qualidade de vida para todos os habitantes.
A Bahiagás expandiu-se na região porque sabíamos que estrategicamente era preciso criar condições para atender à nova demanda do desenvolvimento regional, focada no sul da Bahia, onde se realiza um dos mais importantes eixos de obras estruturantes do governo Jaques Wagner que, em parceria com o governo federal, encarou o desafio.
O complexo logístico produtivo do sul da Bahia é uma infraestrutura fundamental e gigantesca para recolocar o progresso nos trilhos, a partir da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste), Porto Sul da Bahia, Aeroporto Internacional de Ilhéus (o governo do estado já recebeu a autorização para a construção) e a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), além da duplicação da BR-415, no trecho Ilhéus-Itabuna.
A Ferrovia Oeste-Leste, entre Ilhéus e Figueirópolis (Tocantins), com 1527 km de extensão, cria uma nova vertente de desenvolvimento ao integrar a economia do sul da Bahia ao oeste, zona de maior produção do estado, e a área de mineração de Caetité. Além de escoar a produção da Bahia, a Oeste-Leste servirá de elo para a interligação a outros polos do país, através da conexão que terá com a Ferrovia Norte-Sul, em Figueirópolis (TO), transformando o novo porto em Ilhéus no grande escoadouro destas produções.
A dinâmica deste complexo logístico tem como desdobramentos estratégicos a agregação de valor para cadeias produtivas do Semiárido, Oeste e Brasil Central, a sinergia com o turismo e a cadeia do cacau. Serão criadas condições para adensar cadeias produtivas nos segmentos têxtil, de alimentação, mineral, entre outros. Sem esquecermos o crescimento que advirá para a extensa cadeia de prestação de serviços.
Somos também a região de uma instituição do porte da Ceplac, com um complexo educacional de nível superior da qualidade da Uesc, agora acrescido com uma recente conquista de todos nos: a instalação da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), oferecendo até o ano de 2020 cerca de 18 mil vagas, novas escolas técnicas federais e o Pronatec.
Este conjunto de cenários sociais dará à economia regional uma dinâmica excepcional para a atração de novos investimentos e geração de emprego e renda. Haverá substancial aumento dos recursos municipais, criando as condições para um novo ciclo de acumulação de capital, agora integrado por diversos segmentos econômicos e de perfil diferencial do capital agrário e mercantil do tempo do cacau.
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Vane: novo presídio (Foto Pimenta).
Vane: novo presídio (Foto Pimenta).

O prefeito Claudevane Leite emitiu nota em que lamenta a rebelião ocorrida no presídio de Itabuna, nesta sexta (23), e disse que vai pedir ao governador Jaques Wagner agilidade na construção de novo conjunto penal. Vane informou que o terreno já foi doado ao governo baiano e está localizado na região de Ferradas, às margens da BR-415.
Para o prefeito, a superlotação do presídio colaborou para o que classificou como tragédia hoje. “A superlotação no presídio é um dos componentes mais fortes entre os fatores que provocam uma rebelião”, disse.
O gestor ainda destacou o empenho de profissionais do Samu e do Hospital de Base, para onde foram encaminhados os mais de 30 feridos. Vane ainda citou ações na área social como meio de oferecer a crianças e jovens opções de cultura, esporte e formação profissional, afastando-os das drogas e do crime.

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Wagner discursa em evento em Santa Cruz da Vitória (Foto Pimenta).
Wagner discursa em evento em Santa Cruz da Vitória (Foto Pimenta).

O governador Jaques Wagner negou que, junto com Lula, tenha tentado calar o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, quanto à defesa no caso da compra de uma refinaria nos Estados Unidos. “Eu não estou me metendo nisso”, disse durante visita a Santa Cruz da Vitória, no sul da Bahia, neste final de semana.
A suposta tentativa foi publicada no site do jornalista Cláudio Humberto, na última quinta (24). A compra é objeto de Comissião Parlamentar de Inquérito (CPI) no congresso. Além de negar a censura, Wagner elogiou a linha de defesa do hoje secretário de Planejamento da Bahia. “Gabrielli já foi ao Congresso Nacional, vai de novo e está muito seguro para esclarecer as coisas. Quanto ao presidente Lula [interferir], eu não sei”.
O governador baiano integrava o conselho administrativo da Petrobras à época da compra da Refinaria de Pasadena. A aquisição, defende, “era uma decisão correta” pelos dados apresentados. “Tanto que foi votado por unanimidade”, acrescentou. “Acho que essas coisas vão se esclarecer, até por que a Justiça americana negou uma das cláusulas que poderia ser prejudicial à Petrobras”.
O governador ainda defendeu investigação irrestrita ao afirmar que “tudo tem que ser esclarecido, investigado”. “Na verdade, você não encontra nenhum economista, conhecedor profundo do mercado de petróleo, que consiga fazer uma crítica definitiva e dizer que [a compra] foi um erro. Tudo é aposta”, disse, citando, por exemplo, investimentos em perfuração.
CRÍTICAS À OPOSIÇÃO
Wagner ressalta que a presidenta Dilma tem razão ao reclamar, como presidente do conselho da Petrobras, que naquela data não foram apresentadas todas as cláusulas do contrato. “É claro que, numa reunião do conselho, você recebe um resumo [do contrato]. Não vou prejulgar, dizer que foi de má-fé”.
A oposição, diz Wagner, está fazendo muita poeira agora por 2014 ser um ano eleitoral. “A oposição adora ter um assunto para falar. Alguns tentam aproveitar isso para desgastar, como se eles fossem partidos puros”.
Questionado pelo PIMENTA quanto aos prejuízos eleitorais do caso, Wagner relativizou. “Vamos medir isso adiante, por que nós já tivemos o mesmo problema ou tão grave em 2005, que foi o Mensalão, e o desempenho eleitoral em 2006 e 2010 foi muito bom”, afirmou.

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Jackson discursa em solenidade com o governador (Foto Pimenta).
Jackson discursa em solenidade com o governador (Foto Pimenta).

Provocou risos, ontem, o contorcionismo de políticos como o deputado federal Geraldo Simões e o prefeito de Santa Cruz da Vitória, Jackson Bonfim, para falar do candidato governista ao Palácio de Ondina sem citar o seu nome.
Geraldo abordava os “novos tempos democráticos” e de como prefeitos, sejam governistas ou oposicionistas, são recebidos pelo governador, ao contrário do tempo dele, quando carlistas estavam no poder. Em determinado momento, foi elogiar o candidato Rui Costa.
– Posso falar o nome dele? – perguntou, ouvindo um rápido “não” de Wagner.
Na sequência, veio o prefeito Jackson Bonfim, dizendo que torcia para “aquele que o senhor está apoiando”.
São as preocupações e os rigores da legislação eleitoral.

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Wagner apresenta proposta que será analisada pela corporação (Foto Alberto Coutinho).
Wagner apresenta proposta que será analisada pela corporação (Foto Alberto Coutinho).

O plano de modernização da Polícia Militar baiana terá custo de aproximadamente R$ 45 milhões anuais, segundo o governador Jaques Wagner. Ainda será definida a política de remuneração dos policiais.
A proposta foi apresentada na Governadoria hoje (11) e prevê a emancipação do Corpo de Bombeiros, concessão de aposentadoria para policiais femininas com 25 anos de serviço efetivo (mudança que beneficiará também policiais civis femininas e do DPT) e novo código de ética, além de promessa de maior transparência na promoção interna.
O plano também prevê melhoria no acesso à carreira com a criação de cargos de cabos, sargentos e subtenentes, mas aumenta o tempo para ascensão, de quatro para cinco anos.
Para chegar à proposta de hoje, foram nove meses de trabalho e discussões reunindo governo e associações de policiais militares e bombeiros. Agora, a proposta deverá ser avaliada pelos policiais até que seja definido o plano que será enviado à Assembleia Legislativa baiana para votação.
GREVE NÃO É DESCARTADA
A apresentação visa conter a insatisfação da tropa, que ameaça deflagrar nova greve em assembleias previstas para a próxima terça (15). Os policiais revelaram insatisfação principalmente quanto à não incorporação do subsídio aos soldo, que hoje é de um salário mínimo.

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Joaquim Barbosa estará em Salvador na sexta (11).
Joaquim Barbosa estará em Salvador na sexta (11).

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, estará em Salvador na próxima sexta (11). Ao lado do governador Jaques Wagner e do ministro corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Francisco Falcão, Barbosa inaugurará a 13ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, além de participar da implantação do sistema de processo judicial eletrônico. Será no Fórum Ruy Barbosa, em Nazaré, às  11h30min.

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Robinson AlmeidaRobinson Almeida

O povo, assim como tem direito aos serviços de educação e saúde, também tem direito à informação. Era preciso, para mudar de verdade, produzir políticas públicas voltadas para o setor.

Estes sete anos e três meses de gestão do governador Jaques Wagner, período em que fui responsável pela comunicação social, foram de aprendizado e realizações. À frente, vejo novos desafios. Porém, é o olhar para trás que me mostra qual caminho seguir.                             
A tarefa do governador era e continua sendo imensa: de um lado, mudar a cultura política, democratizar a Bahia; do outro, atender ao clamor das urnas e desenvolver o estado com inclusão social.  E, assim como ele tinha que implantar uma nova forma de governar, minha missão, parte integrante da dele, foi desenvolver uma nova forma de comunicar. Nos dois casos, os paradigmas existentes não serviam aos nossos propósitos.
Tudo tinha que ser criado, inventado. A nova hegemonia precisava se estabelecer com a afirmação dos valores e signos da nova gestão, com suas prioridades econômicas e sociais, com sua vinculação orgânica ao projeto nacional. A decisão estratégica que conceituou o projeto continua atual até hoje: Bahia, Terra de Todos Nós.
A produção das notícias de governo deve atender sempre ao imperativo legal e ético de prestação de contas à sociedade. A relação com os meios de comunicação, indispensáveis para as informações chegarem a todos, foi estabelecida na absoluta defesa da liberdade de imprensa. Nesse ambiente, a busca do contraditório, do equilíbrio na cobertura das pautas do governo, se tornou um desafio permanente.
Tendo sempre como matéria prima a verdade, foram produzidas ações publicitárias de grande repercussão. O “agora tem, tem, tem” embalou as realizações do governo. A campanha de depoimentos espontâneos de gente do povo consolidou a marca social de um governo que faz mais para quem mais precisa. Quem não se lembra de Dona Enedina, alfabetizada aos 100 anos? Nesse caso, a publicidade baiana foi premiada nacionalmente.
Para democratizar a Bahia, teríamos que inovar e produzir uma comunicação democrática. Sob esse novo olhar, a comunicação não podia ser tratada apenas nas dimensões de notícia, publicidade e propaganda. O povo, assim como tem direito aos serviços de educação e saúde, também tem direito à informação. Era preciso, para mudar de verdade, produzir políticas públicas voltadas para o setor.
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Fahel lê discurso de posse em solenidade hoje (Fotos Humberto Filho).
Fahel lê discurso de posse em solenidade hoje (Fotos Humberto Filho).

Centenas de pessoas lotaram auditório do MP.
Centenas de pessoas lotaram auditório do MP.

Márcio Cordeiro Fahel tomou posse hoje (12) como chefe do Ministério Público Estadual (MP-BA) em cerimônia que lotou o  auditório do órgão. O novo procurador-geral de Justiça da Bahia comandará MP-BA pelos próximos dois anos e substitui a Wellington César Lima e Silva.
Fahel disse que a atenção será dada para que o MP possa “contribuir, ainda mais, para a formação de uma sociedade mais equilibrada e, nos termos da Constituição Federal, livre justa e solidária”.

Formado em Direito pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o procurador-geral de Justiça ingressou no MP em 1993 e passou por quatro comarcas, dentre elas a de sua cidade natal, Itabuna, até ser promovido para Salvador, em 2009. Em Itabuna, sua atuação foi fundamental para evitar, por exemplo, a privatização da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa).

O governador Jaques Wagner parabenizou o novo procurador-geral pela eleição interna, sendo o mais votado dentre os dez promotores públicos, até formar a lista tríplice e ser o escolhido para comandar o MP.
“A relação entre o Governo e o MP é sempre pautada na lei, na democracia e importante para a sociedade. Já conheço o novo procurador e seu trabalho aqui e acreditamos em sua capacidade para cumprir bem seu papel”, disse Wagner.

Márcio Fahel Posse foto Humberto Filho

O ex-procurador Wellinton Lima, o governador Jaques Wagner e o novo PGJ, Márcio Fahel.
O ex-procurador-geral Wellinton Lima, Jaques Wagner e o novo PGJ, Márcio Fahel.
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Fahel é o novo chefe do MP.
Fahel é o novo chefe do MP.

O promotor de Justiça Márcio Cordeiro Fahel é o novo chefe do Ministério Público Estadual da Bahia (MP-BA). O itabunense foi o escolhido pelo governador Jaques Wagner da lista tríplice que tinha, ainda, Ediene Lousado e Millen Castro.
O nome de Fahel, além de mais votado, era o preferido de Wagner para o cargo, como citado aqui no PIMENTA. Ele assumirá o cargo na próxima quarta-feira (12), às 16h, na sede do MP, no CAB.
Como novo procurador-geral de Justiça, Fahel comandará o MP baiano até 2016, após ter sido promotor em Mucuri, Aurelino Leal, Ibicaraí e na sua cidade natal, Itabuna.
Márcio José Cordeiro Fahel ingressou no MP em 1993 e tem 42 anos. Ele também foi coordenador da promotoria regional de Itabuna na década passada, sendo promovido em 2009 para Salvador.
Já na capital baiana, Fahel ocupou, ainda, cargos de assessor especial e chefe de gabinete nas gestões do procurador-geral de Justiça Wellington Lima (2010 a 2014). O desempenho em Salvador o credenciou a substituir Lima.

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fahel foto humberto filhoO promotor de Justiça Márcio Cordeiro Fahel é considerado o nome preferido do governo baiano para comandar o Ministério Público Estadual (MP-BA). Além de ter sido o mais votado na eleição para procurador-geral de Justiça (relembre aqui), Fahel é tido como homem de confiança do atual procurador, Wellington César Lima e Silva.
No período de Wellington à frente do MP (2010-2012 e 2012-2014), o promotor itabunense foi secretário-geral do órgão e chefe de gabinete do procurador-geral. Em 2010, Wellington acabou escolhido mesmo sendo o menos votado.
O nome do novo procurador será escolhido pelo governador Jaques Wagner a partir da lista tríplice com os mais votados para o cargo: Márcio Fahel, Ediene Lousado e Millen de Moura.

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Fahel, Ediene Lousado e Millen Castro integra a lista tríplice (Foto Humberto Filho).
Fahel, Ediene Lousado e Millen Castro integra a lista tríplice (Foto Humberto Filho).

O promotor de Justiça Márcio Fahel foi o mais votado dentre os dez que se candidataram ao cargo de procurador-geral de Justiça do Ministério Público da Bahia (MP-BA). A eleição ocorreu nesta segunda (24) e Fahel obteve 271 votos, seguido por Ediene Lousado (208) e Millen Castro (180).
Os três comporão listra tríplice para que o governador Jaques Wagner escolha quem comandará o MP baiano no período de 2014 a 2016. A lista já foi entregue nesta segunda à noite (24) ao governador pelo procurador-geral de Justiça, Wellington César Lima e Silva.
Márcio Fahel tem 42 anos e ingressou no MP em 1993. Atuou nas promotorias de Mucuri, Aurelino Leal, Ibicaraí e Itabuna, de onde foi promovido para Salvador em 2009.
No período em que foi promotor em Itabuna, teve atuação destacada em causas coletivas e exerceu papel decisivo em questões como a tentativa de privatização da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa). Além da Igreja Católica e partidos políticos, o promotor impediu que o ex-prefeito Fernando Gomes vendesse a empresa a franceses e italianos.
LISTA TRÍPLICE
O fato de Fahel ter sido o mais votado na disputa não é garantia de que seja o novo procurador-geral. Em 2010, Wagner escolheu o menos votado da lista tríplice para o cargo (relembre aqui). A decisão gerou reações.
À época, aqui no PIMENTA, Fahel comentou que as críticas à escolha do governador eram “insatisfações pessoais e ataques emotivos”. O escolhido foi justamente o procurador-geral Wellington César Lima e Silva. Nos dois períodos, Fahel foi secretário-executivo do MP e chefe de gabinete.

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Leur (à esquerda) defende candidatura de Geddel Vieira (Foto Jequié Repórter).
Leur (à esq.) defende candidatura de Geddel Vieira (Foto Jequié Repórter).

O deputado estadual Leur Lomanto Jr. (PMDB) criticou o que ele chamou de “falta de interesse” do PSDB em fortalecer a candidatura tucana a presidente da República. Leur defende Geddel Vieira Lima como cabeça de chapa no agrupamento das oposições e acredita que esta seria uma saída para que Aécio Neves contasse com o apoio do PMDB no estado.
A crítica foi direcionada, com nome e sobrenome:
– João Gualberto é uma grande liderança e pode agregar muito em qualquer lugar da chapa, mas é estranha a falta de interesse do PSDB baiano em fortalecer a candidatura do senador Aécio, já que o PMDB pode ser um apoio fundamental para o tucano nas aspirações presidenciais. A unidade não pode ser construída apenas com discurso. É preciso demonstrar isso com gestos e atitudes – disse o peemedebista.
COMPARATIVO SOUTO X WAGNER
O peemedebista está no time dos que acreditam que a candidatura de Geddel livra as oposições de um debate de comparações entre petistas e democratas, já que Paulo Souto foi governador por duas vezes. Na avaliação de Leur, Geddel é “o melhor nome para representar o grupo no pleito de outubro”.
– A sua candidatura evita um debate de comparações [entre governos Wagner e Paulo Souto] e traz uma proposta nova de levar esperança ao povo baiano. Além disso, o PMDB tem a força de 45 prefeitos, o maior tempo de televisão entre todos os partidos de oposição, inclusive mais que o dobro do Democratas e ainda agrega um grande número de legendas – disse.
Ainda vendendo o “peixe” peemedebista, Leur diz que o seu partido tem “um candidato que está com garra e disposição para recolocar a Bahia no protagonismo da região Nordeste, espaço que infelizmente vem sendo ocupado pelo estado de Pernambuco”.

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Paulo Souto e Geddel disputam candidatura
Paulo Souto e Geddel disputam candidatura

Peemedebistas muito ligados a Geddel Vieira Lima espalham uma teoria – aceitável – para explicar a insistência de ACM Neto em ter o ex-governador Paulo Souto como o nome das oposições na sucessão ao Palácio de Ondina. Geddel ainda bate o pé e quer ser ele o escolhido.
ACM Neto, pela teoria peemedebista, acreditaria pouco – pouquíssimo – nas chances de vitória de Souto por um simples fato: o comparativo de obras e ações entre os governos de Souto e Jaques Wagner ser amplamente desfavorável ao candidato do DEM.
O ex-governador sofreria em 2014 a sua terceira derrota na disputa estadual e, consequentemente, ficaria de fora do páreo em 2018, ano em que ACM Neto – acredita-se – botará o bloco na rua, sendo ele mesmo o candidato a governador (se não o for já em 2014).
Neto degustaria, ainda, dos ventos favoráveis. Sua gestão é amplamente favorecida por volumoso pacote de obras de mobilidade tocado pelos governos federal e estadual. Como a maré está boa, ele não trabalharia para dificultar o caminho do governo em 2014 (tanto assim que evita, a todo custo, fazer críticas a Wagner e à presidente Dilma Rousseff). O papel é cumprido pelos “cães de guarda” democratas.
É, faz sentido…

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Andrea Mendonça é nome lembrado para a vice de Rui.
Andrea Mendonça é nome lembrado para a vice de Rui Costa.

A pressão de feministas para que o governista Rui Costa (PT) tenha uma mulher como candidata a vice-governadora aumentou, também, a lista de possíveis nomes para o cargo na chapa majoritária.
Depois de Alice Portugal (PCdoB) e Eliana Boaventura (PP), também passou a figurar o  nome da secretária estadual de Ciência e Tecnologia, Andrea Mendonça.
Ex-vereadora de Salvador (2009-2012) e filha do ex-deputado e empresário Félix Mendonça, Andrea filiou-se ao PDT no ano passado. O porém é o fato de ela ter assumido a secretária estadual não faz um mês (e ela estaria à vontade no cargo por ser assunto que domina bem).
O irmão de Andrea, o deputado Félix Jr., é deputado federal e presidente do partido, residindo aí outro porém, já que a escolha não contemplaria o fiel escudeiro de Jaques Wagner, o deputado estadual Marcelo Nilo, também pedetista e pretendente a vice de Rui Costa.
Dos três nomes, o mais remoto é o de Alice Portugal. Hoje, ela somente seria escolhida vice de Rui se PDT e PP abrissem mão de indicar nome para o posto na chapa majoritária governista.

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Coluna Satélite | Correio
Apesar do silêncio do Palácio de Ondina, aposta-se alto na nomeação da jornalista Marlup Caldas, chefe de gabinete da Secretaria de Comunicação do governo Jaques Wagner (PT), para o lugar de Robinson Almeida, que vai disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. Já o jornalista André Curvello, que estava cotado para a pasta, tem conversas adiantadas para assumir a área de imprensa do candidato petista, Rui Costa.