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O prefeito Jabes Ribeiro (PP) passou parte do seu discurso em evento da Bahiagás, hoje, 24, lamentando a situação financeira de Ilhéus e pediu ao governador Jaques Wagner que também defenda um novo pacto federativo.
A resposta de Wagner ocorreu na sequência, em tom irônico:
– É que hoje eu vim sem carteira. Eu quase tiro um real para dar para ele – disse governador, provovando risos na plateia formada por jornalistas, políticos e empresários sul-baianos. Wagner emendou lembrando que o Estado da Bahia perdeu R$ 300 milhões entre fevereiro e março, resultado da queda no repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE), e nem por isso estava a se lamentar.
O governador encerrou a sua crítica a Jabes lembrando que nenhum político é obrigado a assumir cargo. “Ninguém nos obrigou a estar aqui”. E enfatizou que é o político quem corre atrás de voto. “Então, temos que nos virar”, completou. As críticas foram feitas em cerimônia da Bahiagás, hoje, em Ilhéus (confira abaixo). Wagner até brincou, dizendo que precisaria de um lençol para o chororô do mandatário ilheense.
Para amenizar a “pegada”, o governador lembrou dos projetos em Ilhéus e das obras da nova ponte (“vai virar um cartão postal [de Ilhéus]”), fechando o discurso com um gracejo:
– Espero, Jabes, que você tenha ficado mais alegre. Otto lhe arrrumou um real aí?
Apesar de defender o pacto federativo, o prefeito ilheense é criticado pelos colegas por não participar das reuniões. Até agora, Jabes não compareceu a nenhum dos encontros da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc) e nem do evento estadual Diálogos Territoriais, realizado pela Secretaria de Planejamento (Seplan), no mês passado, em Itabuna. Jabes é fundador da Amurc.

Enquanto Jabes discursa…

Jabes lamenta falta de dinheiro nos cofres do palácio (Foto Pimenta).
Jabes lamenta falta de dinheiro nos cofres do palácio (Foto Pimenta).

… Otto Alencar e Wagner riem do eterno “chororô”

Otto e Wagner riem enquanto Jabes engata um "chororô" pela falta de dinheiro (Foto Pimenta).
Otto e Wagner riem enquanto Jabes “chororô” pela falta de dinheiro (Foto Pimenta).
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Wagner critica legislação ambiental e pede mais flexibilidade (Foto Pimenta).
Wagner critica legislação ambiental e pede mais flexibilidade (Foto Pimenta).

O governador Jaques Wagner aproveitou a solenidade de lançamento de edital do Gasoduto Itabuna-Ilhéus para fazer críticas ao rigor na fiscalização ambiental, que tem, na leitura do gestor, atrapalhado o andamento de grandes obras. Wagner citou o atraso nas obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) devido a entraves ambientais.
“Por causa de 2%, 5% de políticos errados, a gente para o país. Todos sabem da luta que foi para trazer a ferrovia, um projeto tirado da gaveta após 150 anos. Acho um crime parar uma obra que está andando como a Ferrovia Oeste-Leste”, disse Wagner.
O governador direcionou críticas a ambientalistas ao também citar o Porto Sul. Ele ainda lembrou que, hoje, o Porto de Salvador está situado numa das regiões do metro quadrado mais caro da capital baiana e o Porto de Suape, na Grande Recife, “está a um quilômetro do Porto de Galinhas”.
OBRA DA NOVA PONTE COMEÇA EM 3 SEMANAS
O governador ainda citou a importância do gasoduto Itabuna-Ilhéus para atração de investimentos para os dois maiores municípios do sul-baiano. Wagner antecipou que, em três semanas, devem começar as obras para construção da ponte que ligará o centro de Ilhéus à zona sul do município. O vencedor da licitação foi anunciado ontem (veja aqui).
GASODUTO ITABUNA-ILHÉUS
A solenidade realizada no centro de convenções do hotel Praia do Sol, em Ilhéus, pela Bahiagás lançou o edital para as obras que vão estender a linha de gasoduto de Itabuna para Ilhéus. São 36 quilômetros de dutos que vão transportar gás natural para o município da Costa do Cacau. O investimento é de R$ 45 milhões.
O presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, disse que o investimento para expandir a rede de distribuição de gás natural no Sul da Bahia chega a R$ 70 milhões. A previsão é de que as obras comecem em agosto deste ano. O prazo de conclusão, segundo Davidson, é de dois anos. Ele aponta ganhos econômicos e ambientais para o sul da Bahia com a expansão do gás natural.

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Cantídio foi demitido da Polícia Civil.
Cantídio foi demitido da Polícia Civil.

O investigador Cantídio Nascimento Filho foi demitido dos quadros da Polícia Civil pelo governador Jaques Wagner. A demissão está publicada no Diário Oficial do Estado desta terça, 23. No decreto simples assinado por Wagner, o investigador foi destituído dos quadros da polícia por “infração” considerada incompatível “com o exercício da função policial”.
Cantídio matou com um tiro o agente penitenciário Marcone Pena dos Santos, em 6 de maio do ano passado, durante uma festa no parque de vaquejada Espora de Ouro, em Itabuna.
O investigador assediou, segundo testemunhas, a esposa de Marcone. O agente penitenciário e o investigador discutiram. Cantídio sacou uma pistola Taurus ponto 40 e atirando no agente.
O disparo atingiu a barriga de Marcone, que morreu no local. O investigador foi preso em flagrante e, depois, transferido para a Corregedoria-Geral da Polícia Civil, em Salvador.
Cantídio, além desse crime, respondia por um outro, cometido em 2005, também no Espora de Ouro, quando disparou contra uma pessoa, atingindo a perna da vítima, sendo indiciado por lesões corporais.

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WagnerOs investimentos em infraestrutura na capital baiana e no interior do estado são temas da edição desta semana do programa Conversa com o Governador. Jaques Wagner ressaltou os R$ 63 milhões que serão aplicados na construção do complexo de viadutos do Imbuí, em Salvador.
A assinatura da ordem de serviço para a obra ocorreu hoje, em solenidade que também contou com a presença do prefeito ACM Neto. Wagner também cita investimentos feitos no interior do Estado, a exemplo da construção de 500 unidades do Programa Saúde da Família e restauração de rodovias estaduais.
Para ouvir o programa, clique aqui.

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Governador Jaques Wagner dá posse à nova secretária (Foto Manu Dias/GovBA).
Governador Jaques Wagner dá posse à nova secretária (Foto Manu Dias/GovBA).

A ex-prefeita de Lauro de Freitas Moema Gramacho (PT) tomou posse, hoje, 15, como titular da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) em solenidade na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem). Moema disse que dará continuidade ao trabalho já executado por Maria Moraes.
O governador Jaques Wagner ressaltou o trabalho da nova secretária como prefeita de Lauro de Freitas. Para ele, a experiência adquirida nos oitos anos no Executivo vai auxiliar no novo desafia da titular do Desenvolvimento Social. Ex-deputada estadual por três mandatos, Moema comandou o município da Região Metropolitana de Salvador entre 2005 e 2012.

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felixjrOs críticos ao projeto de construção da ponte Salvador-Itaparica ganharam um aliado bem na base do Governo Wagner. Ontem à noite, o deputado federal Félix Júnior (PDT) fez críticas ao investimento de R$ 7 bilhões no projeto. Para ele, são recursos que deveriam ser aplicados na educação pública:
– A ponte é um sonho antigo de todos os baianos, mas, sinceramente, a minha opinião é de que, se fizéssemos uma “ponte para a educação”, teríamos muito mais lucro, o Estado teria muito mais lucro – disse o pedetista em entrevista a uma emissora de Salvador.
O parlamentar defendeu a concorrência no ferry-boat, hoje operado por uma empresa do Maranhão, a Marítima. Para ele, há movimento que justifique mais de uma empresa no sistema.

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Wagner diz que seca tem lhe tirado o sono.
Wagner diz que seca tem lhe tirado o sono.

A Bahia terá investimentos de aproximadamente R$ 4 bilhões até 2014 para programas de aumento da oferta de água e de convivência com a seca, segundo o governador Jaques Wagner.
Ele cita projetos como Água do Sertão para minimizar os efeitos da pior seca dos últimos 50 anos no Nordeste. O assunto é tratado no programa semanal de rádio Conversa com o governador.
Ainda no programa, o governador fala de ações emergenciais, a exemplo da contratação de R$ 30 milhões para abastecimento de água e distribuição de alimentos e R$ 4 milhões em carros-pipa com recursos próprios.
O Exército, de acordo com Wagner, vai ampliar a sua atuação no combate à seca para cerca de 200 municípios baianos.
A pior seca em 50 anos, diz Wagner, tem lhe tirado o sono. “Porque a seca se estende, se agrava, e o nosso povo está sofrendo muito, não só aqui na Bahia, mas no nordeste inteiro”, justifica na entrevista ao jornalista Edmundo Filho.
Para ouvir o programa, clique aqui.
 

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A Knauf investirá R$ 160 milhões em uma fábrica no município de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador. O anúncio será feito nesta terça, 9, às 14h, em um encontro de executivos da multinacional e o governador Jaques Wagner, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
A empresa pretende gerar cerca de 11o empregos com o investimento. A Knauf é especializada em sistemas de construção a seco. Será a segunda planta da multinacional no país, e deverá entrar em operação em abril do próximo ano.

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A presidente Dilma Rousseff e o governador da Bahia, Jaques Wagner, inauguraram nesta sexta, 5, a Nova Arena Fonte Nova. A solenidade atraiu torcedores e autoridades estaduais. A presidente Dilma deu o pontapé na inauguração oficial. A festaiva ocorrerá no próximo domingo, 7, com shows de Ivete Sangalo e Cláudia Leite e o primeiro BA-Vi do ano (Foto Manu Dias.
A presidente Dilma Rousseff e o governador da Bahia, Jaques Wagner, inauguraram nesta sexta, 5, a Nova Arena Fonte Nova. A solenidade atraiu torcedores e autoridades estaduais. A presidente deu o pontapé na inauguração oficial. A solenidade festiva ocorrerá no próximo domingo, 7, com shows de Ivete Sangalo e Cláudia Leite e o primeiro BA-VI do ano.
O estádio vai receber jogos da Copa das Confederações-2013 e da Copa 2014. As obras ficaram prontas após dois anos e meio e investimentos próximo de R$ 700 milhões. O estádio foi construído numa Parceria Público-Privada. O governo baiano entrou com mais de R$ 450 milhões em investimentos e o restante foi aplicado pelo consórcio OAS-Odebrecht (Foto Manu Dias/GovBA).
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O secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, é o nome preferido do governador Jaques Wagner para a sucessão em 2014. Costa, aliás, é levado a tiracolo a todos os compromissos do “Barbudinho de Ondina” no interior do Estado. Ou, claro, representa-o em eventos oficiais.
Mas se Wagner quer o secretário da Casa Civil candidato, o vice-governador tem outra opinião. A amigos, Otto Alencar diz que Rui não é o melhor nome para a disputa eleitoral de 2014. No PT, outros nomes na disputa são os de Walter Pinheiro e José Sérgio Gabrielli.
Resta saber se o vice-governador topa formar chapa com Rui. Como o Barbudinho de Ondina é tido como de bons argumentos, esperemos.

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RUI COSTA 2Do Bahia Notícias
Ao representar o governador Jaques Wagner durante o lançamento do edital de licitação para execução do projeto Novo Teatro Castro Alves (TCA), nesta quarta-feira (3), o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa (foto), falou sobre a preferência do seu nome pelo chefe do Executivo para candidatura ao governo em 2014, segundo especulou o colunista da revista Época, Felipe Patury.
“Minha função é apresentar as marcas do governo. De todo modo, fico lisonjeado e orgulhoso e entendo que essa indicação parte da amizade que tenho com o governador há mais de 30 anos”, avaliou o secretário, em entrevista ao Bahia Notícias.
Costa ponderou que “política não é definida por amizade” e negou que já tenha conversado com o governador sobre o assunto. “Wagner vai discutir isso com as bases do governo e, então, naturalmente, nós vamos tratar do assunto”, declarou.
Durante o evento, Rui Costa demonstrou a sintonia com o governador ao discursar que a Casa Civil será responsável por acompanhar o novo TCA. “Wagner falou: ‘Rui, acompanhei o projeto até aqui, agora quero que a Casa Civil tome conta’”, relatou.

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roda viva

O governador Jaques Wagner é o entrevistado desta segunda, 1º, do programa Roda Viva (TV Cultura), às 22 horas. O mandatário baiano vai falar dos efeitos da pior seca dos últimos 50 anos no Nordeste brasileiro.
No último dia 9, Wagner decretou situação de emergência em 214 municípios baianos atingidos pela seca. O governador ainda responderá a questões relacionadas ao processo eleitoral do próximo ano e reeleição da presidente Dilma Rousseff.

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Gabrielli durante evento em Itabuna (Foto Marcos Souza/Pimenta).
Gabrielli em Itabuna (Foto Marcos Souza/Pimenta).

O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli disse que os ataques da oposição ao período em que ele comandou a estatal do petróleo têm como foco não a disputa estadual de 2014, da qual se revela pretendente a sucessor do também petista Jaques Wagner. O alvo, para ele, é a gestão da presidente Dilma Rousseff.
– Essa é uma questão nacional que nada tem a ver com a disputa local. É nacional, em relação à Petrobras. O PSDB e a oposição ao Governo Dilma estão querendo bombardear a Petrobras, e não a minha gestão. O foco não sou eu – disse em entrevista ao PIMENTA.
Gabrieli diz que a empresa saiu de um lucro médio de R$ 1,1 bilhão com os tucanos, em 2002, para R$ 25 bilhões sob o período Lula-Dilma Rousseff. E aproveita para se capitalizar. “Os cinco maiores lucros obtidos pela Petrobras foram sob a minha direção”. Para ele, os tucanos “estão falseando a realidade” financeira da Petrobras.
O secretário é um dos nomes petistas na disputa à sucessão do governador Jaques Wagner. Gabrielli é apontado como o queridinho de Lula ante nomes como os de Walter Pinheiro e Rui Costa, este último com o apoio de Wagner.
Também de olho em 2014, o homem do Planejamento iniciou périplo pelo estado há dez dias. O pretexto é discutir problemas e soluções nos quase 30 territórios de identidade da Bahia. De quebra, aproveita para vitaminar o próprio nome, colocando-se em contato com líderes políticos e comunitários, a exemplo do que ocorreu em Itabuna, no projeto “Diálogos Territoriais”, com a companhia dos deputados Geraldo Simões e Rosemberg Pinto, que defendem o nome de Gabrielli na sucessão estadual.
Confira a entrevista.
Blog Pimenta – Como esta série de diálogos pode ser útil à sociedade e ao governo?
José Sérgio Gabrielli – Esse Diálogo permite troca de opiniões sobre o que foi feito e qual é a visão que o seu território tem dos seus principais problemas. Isso vai fazer com que nós processemos essas informações e reorientemos as ações de governo, além de observar no que essa reorientação pode implicar nas ações da gestão.
BP – O que foi identificado de deficiências na atuação do Estado no Território Litoral Sul?
JSG – Senti muito uma visão de que o governo está fazendo as obras estruturantes, que as grandes questões estão sendo tratadas pelo governo, mas há uma diferença entre os pequenos e os grandes municípios da região. O governo está precisando dar um pouco mais de atenção a essas questões internas do Litoral Sul, especialmente aos municípios menores.
gabrielli jan1 foto marcos souza www.pimenta.blog.br

PORTO SUL – Esse processo não está parado, está em andamento. Está mais lento que nós gostaríamos, mas não está parado.  [A lentidão] É resultado da legislação brasileira e da ação do Ministério Público Federal.

BP – A lentidão no andamento do projeto Porto Sul tem sido ponte de fortes críticas ao governo. A Bamin reivindica a cessão da área do terminal privativo. Por que essa cessão não ocorreu até agora?
JSG – Olha, existe um processo de licenciamento ambiental que está sendo contestado pelo Ministério Público Federal e pelos órgãos ambientais. Pontos foram defendidos, foram feitas várias audiências. A licença-prévia saiu e temos que atender uma série de condicionantes.  Esse processo não está parado, está em andamento. Está mais lento que nós gostaríamos, mas não está parado.  [A lentidão] É resultado da legislação brasileira e da ação do Ministério Público Federal.
BP – A cessão não pode ocorrer enquanto não sair o licenciamento?
JSG – Na licença-prévia, você tem uma série de condicionantes, que estão sendo encaminhadas. Eu não concordo com a ideia de que estamos parados. Gostaríamos de maior rapidez, mas temos limitações que fogem ao nosso controle.
BP – Agora, falando de processo eleitoral: o PT fez reunião para discutir 2014 e o nome do senhor está incluído.
JSG – Mais importante que os nomes, o PT reafirmou a legitimidade de ter um candidato a governador. Essa é a questão central. Vamos maturar os nomes e o processo de definição.  Acho que está muito cedo para definir quem é o nome, mas o partido reafirmou, corretamente, que tem condições políticas para dar continuidade ao governo Wagner, que é do PT, e vem conduzindo de forma magnânima a ampla a base de sustentação.
Gabrielli foto Marcos Souza jan2 www.pimenta.blog.br

 

Elegemos 92 prefeitos na Bahia, temos as maiores bancadas de deputados. Por isso, [o PT] tem toda a legitimidade e vários nomes a ofertar para ser o sucessor de Wagner.

 
 
BP – E a viabilidade?
JSG – O PT tem viabilidade eleitoral porque teve um milhão de votos a mais que o segundo partido mais votado na disputa a prefeito [em 2012] no Brasil, elegemos 92 prefeitos na Bahia, temos as maiores bancadas de deputados estaduais e federais. Por isso, [o PT] tem toda a legitimidade e tem vários nomes a ofertar para ser o sucessor de Wagner.
BP – Falando do senhor, o bombardeio contra os resultados da sua gestão na Petrobras não seriam um complicador na pretensão de ser o nome do PT?
JSG – Olha, essa é uma questão nacional que nada tem a ver com a disputa local. É nacional, em relação à Petrobras. Acho que o PSDB e a oposição ao Governo Dilma estão querendo bombardear a Petrobras, e não a minha gestão. O foco não sou eu.

Gabrielli foto Marcos Souza jan2 www.pimenta.blog.brA Petrobras não está em crise. Uma empresa que teve R$ 21 bilhões de lucro em 2012, [projeta] 236 bilhões de dólares de investimentos para os próximos anos e está produzindo 300 mil barris/dia no pré-sal não pode ser caracterizada como empresa em crise.

 
BP – Mas não refletiria no nome do senhor e nas suas pretensões?
JSG – Eu venho afirmando claramente que a Petrobras não está em crise, não está com problemas. Uma empresa que teve R$ 21 bilhões de lucro em 2012, [projeta] 236 bilhões de dólares de investimentos para os próximos anos, que está fortemente caminhando para crescer na produção e já está produzindo 300 mil barris por dia no pré-sal não pode ser caracterizada como uma empresa em crise. Essa é a questão central. Estão falseando a realidade [da Petrobras].
BP – Como se explica o fato de a empresa deixar de ser a de maior valor do Brasil?
JSG – Mas ela foi a de maior valor comigo. Os cinco maiores lucros obtidos pela Petrobras foram sob a minha direção. Eles estão comparando com 2008, quando eu era presidente. Por que não comparam com 2002, quando eles mandavam na Petrobras e o lucro era de R$ 1,1 bilhão e, agora, o lucro médio dos últimos anos é de R$ 25 bilhões?
BP – Retornando à disputa de 2014, o senhor acha que o nome a ser escolhido na base terá como vencer diante das insatisfações regionais com o governo estadual?
JSG – Olha, as eleições de prefeito demonstraram que o PT teve um milhão e 100 mil votos na Bahia. O PMDB elegeu pouco mais de 40 prefeitos, o PSDB elegeu 9. A base do governo elegeu 340 prefeitos. Então, não vejo como o eleitor está demonstrando que é contra o governo.

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caricatura vaneOs leitores opinaram na seção Comentários e o prefeito Claudevane Leite, de Itabuna, foi o escolhido para o posto de “Judas do Ano”, com 44 menções, ante 38 do ex-prefeito Capitão Azevedo. No geral, os leitores citaram o atual gestor pelo início de governo “cambaleante”. Já o ex-prefeito é lembrado pelo caos financeiro que provocou em Itabuna.
O governador Jaques Wagner foi lembrado por 10 dos leitores que opinaram. O vice-prefeito de Itabuna, Wenceslau Júnior, recebeu 8 menções, seguido do prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, com seis. Houve ainda quem citasse o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, e o deputado federal Marco Feliciano, acusado de racismo e homofobia.

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marco wense1Marco Wense

Um Aldenes Meira independente, com personalidade, conduzindo a digna instituição com respeito, enfraquece a corrente do PCdoB contrária a sua legítima pretensão de se candidatar ao Parlamento estadual.

Já começou o burburinho em torno da votação das contas de 2011 e 2012 do ex-prefeito José Azevedo, ainda filiado ao Partido do Democratas, o DEM de Maria Alice.
O “ainda” é porque Azevedo quer trocar o DEM pelo PMDB do médico Renato Costa, que vai terminar vivendo o dilema do “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.”
O bicho pega porque Renato não pode ser ingrato com o ex-prefeito, seu aliado na sucessão de 2012. A dobradinha DEM-PMDB colocou Renato como candidato a vice na chapa da reeleição.
O bicho come porque o discurso da ética, que sempre norteou a carreira de Renato, com a filiação de um político que vai ser alvo de inúmeros e variados processos, fica comprometido. Desacreditado.
Alguns membros do diretório do PMDB querem que a filiação de José Azevedo fique condicionada à aprovação das suas contas pela Câmara de Vereadores.
O “condicio sine qua non” não agrada o comando estadual da legenda, já que o ex-prefeito pode ser um importante aliado de Geddel Vieira Lima na sucessão do governador Jaques Wagner (PT).
A grande expectativa fica por conta de Aldenes Meira, presidente do Legislativo municipal e pré-candidato a deputado estadual pelo PCdoB, partido sob a batuta do vice-prefeito Wenceslau Júnior.
Aldenes sabe que sua ascensão política depende do seu desempenho na Casa. E nada melhor do que a rejeição das contas do ex-alcaide para colocá-lo na mídia. Na vitrine eleitoral.
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