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O cafetão Jefferson Cabral confirmou perante à juíza da Vara do Júri e Execuções Penais, Cláudia Panetta, que matou a ex-namorada Camila Vieira e a justiça de Itabuna decidiu levá-lo ao Tribunal do Júri pelo crime. As duas últimas testemunhas do caso foram ouvidas na última quarta-feira, 16.

Durante o interrogatório, Jefferson Cabral disse que era apaixonado por Camila e que tinha uma relação amorosa com ela. Ele contou que a ex-namorada havia prometido deixar a vida de garota de programa para morar com ele, mas não cumpriu a palavra.

Isso, disse, fez com que perdesse a cabeça e a matasse. Camila foi executada com seis tiros na recepção do Motel Eros, às margens do Km 32da BR-415, no dia 22 de março deste ano.

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Jeferson, acusado de matar Camila (Foto Alisson Fagundes/Pimenta).

A Justiça começou a ouvir, ontem, as testemunhas do Caso Camila Vieira, garota de programa assassinada pelo ex-namorado Jeferson Cabral e Silva, crime ocorrido em nove de março deste ano em Itabuna. O processo corre na Vara do Júri e Execuções Penais, comandada pela juíza Cláudia Panetta.

Na audiência de ontem, a defesa apresentou novo advogado. Sai Carlos Burgos, proibido de advogar por ocupar a Secretaria da Fazenda de Itabuna, e entra Paulo José Suzart Feitosa. De acordo com o jornal A Região, os depoimentos foram acompanhados pela mãe de Camila, Norma Lúcia Vieira.

Camila, a vítima (foto Arquivo Pessoal/Xilindró).

O assassinato de Camila ocorreu no Eros Motel, em Itabuna, por volta das 22h do dia nove de março. Após discussão no apartamento do motel, Camila foi até a recepção pedir um mototáxi, ainda de toalha.

Segundo testemunhas, Jeferson pagou a permanência e, antes de sair, deflagrou seis tiros na vítima, que teve morte instantânea (relembre aqui).

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Jeferson: crime "por paixão" (Foto Alisson Fagundes/Pimenta).

O agenciador de garotas de programas Jeferson Cabral e Silva, “Jefinho”, concedeu entrevista coletiva há pouco. Ele se negou a responder à maioria das perguntas dos repórteres, mas disse que teria sido “paixão” o motivo que o levou a matar a ex-namorada e garota de programa Camila Vieira, crime ocorrido no dia 9.

Jeferson se apresentou às 10h02min à titular da 1ª Delegacia de Polícia, Sione Porto, no Complexo Policial de Itabuna, e passará por exames. Logo após, será encaminhado para o Conjunto Penal de Itabuna. Ele não respondeu quando perguntado por repórteres se é “cafetão”, o que é confirmado por familiares e amigos do réu-confesso.

Após a prisão de Jeferson, a polícia descobriu que ele é acusado de dois homicídios e de ter sumido com uma moto que pertencia à ex-namorada. O jovem de 25 anos teria matado um homem de prenome Ramon, ex-marido de Suzana Andrade, secretária-particular do prefeito de Itabuna, e um outro de prenome Giovani.

Ele nega os dois crimes. “Não tenho envolvimento nenhum”. O jovem também disse que havia entregue a moto à vítima. Embora tenha ido para o motel armado, o jovem disse que não pensava matar a ex-namorada.

O advogado Carlos Burgos disse que vai pedir a revogação da prisão de Jeferson. A defesa alegará que o crime foi passional e usará a apresentação espontânea à polícia para diminuir a pena do acusado. “Ele quer apenas uma pena justa”, disse o criminalista. Burgos também é advogado de defesa da secretária particular Suzana Andrade. Com reportagem de Fábio Roberto.