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O diretor do Hospital de Base de Itabuna, Paulo Bicalho, assina nesta quinta-feira (8), convênio com a Fundação Nacional de Saúde para um aporte de R$ 1,486 milhão, a ser empregado na compra de equipamentos. Os aparelhos serão instalados no centro cirúrgico da instituição.

O convênio com a Fundação Nacional de Saúde resulta de emendas apresentadas pelo deputado federal Jutahy Magalhães Jr. (PSDB) e pelo senador João Durval Carneiro (PDT), que atenderam solicitação do deputado estadual Augusto Castro (PSDB).

O parlamentar estadual estima que até o final de 2015 ainda serão empenhados recursos de R$ 1,680 milhão. Essa verba será destinada à implantação de um centro de imagens no Hospital de Base.

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Marco Wense

Ninguém, aí incluindo o próprio Aleluia, ousava desafiar as ordens do chefe ACM.

O senador João Durval, eleito pelo PDT do saudoso Leonel Brizola, não pode ser crucificado pelo fato de ter retirado sua assinatura do requerimento de criação da CPI dos Transportes.
Se a presidente Dilma Rousseff estivesse tratando com desdém os sucessivos escândalos que tomam conta da República, o recuo de Durval seria imperdoável.
A maior autoridade do país está sendo implacável com os abutres do dinheiro público. Não é à toa que a aprovação ao governo tem 50% de ótimo e bom.
A impunidade, sem dúvida o maior câncer da administração pública, não pode ser alimentada pelo pretexto da governabilidade, pelo medo de perder a maioria parlamentar nas duas Casas do Congresso Nacional.
Ao fazer o jogo da oposição, o ex-governador da Bahia foi politicamente ingênuo. Qualquer oposicionismo, seja do PT, PSDB ou outra legenda, é adepto do quanto pior, melhor.
O estranho da história, até certo ponto hilariante, é José Carlos Aleluia, presidente estadual do Democratas (DEM), ficar indignado com o “servilismo” do senador Durval.
Aleluia esquece dos tempos do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, quando o carlismo dominava a política da Bahia na base do mandonismo e do chicote.
Aleluia sabe que o “servilismo” e a subserviência foram marcas registradas do carlismo. Ninguém, aí incluindo o próprio Aleluia, ousava desafiar as ordens do chefe ACM.
O destempero emocional de ACM com os subordinados, como bem disse o jornalista Samuel Celestino, “ia do desrespeito total e público ao tratamento às vezes carinhoso que não supria os ataques pessoais, invadindo o campo familiar do auxiliar ou até do aliado”.
No então governo FHC, os governistas do PFL, hoje democratas, se recusaram a assinar o pedido de instalação de uma CPI para apurar as denúncias de corrupção nas privatizações.
Depois, no mesmo governo tucano, estourou outro escândalo envolvendo a PEC da Reeleição, que terminou permitindo o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Nada de CPI.
Na época, os jornais, inclusive os grandes de São Paulo, falavam em R$ 200 mil para cada voto de deputado e senador a favor da Proposta de Emenda Constitucional, a famosa PEC da Reeleição.
O discurso da moralidade da coisa pública, quando protagonizado por políticos que no passado eram contra a qualquer Comissão Parlamentar de Inquérito, não tem consistência e, muito menos, credibilidade.
PS – Ironicamente, o deputado Rubens Bueno, do PPS do Paraná, foi o que melhor definiu as sucessivas denúncias de corrupção no governo Dilma: “Parece saco de caranguejo. Você puxa um e vem outro grudado”.

O VICE DE AZEVEDO

O nome do candidato a vice na chapa encabeçada pelo prefeito Azevedo, que legitimamente busca sua reeleição, já faz parte das conversas entre os democratas (DEM).
O PMDB é o plano A não só do azevismo como do geraldismo. As duas correntes estão de olho no tempo da legenda no horário eleitoral destinado aos partidos políticos.
O PT tem outra preocupação: afastar qualquer possibilidade de coligação do PMDB com o PCdoB. A opinião de que os comunistas só terão candidatura própria com o apoio do PMDB é unânime entre os petistas.
O plano B do DEM é o PSDB do deputado estadual Augusto Castro. O jornalista José Adervan, presidente do diretório municipal, é o nome mais cotado do tucanato.
Falhando os planos A e B, vem o C com Marilene Duarte, a Leninha da Auto-Escola Regional, até agora a mais ilustre filiada do MSP (Movimento dos Sem Partidos).

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O requerimento para instalação da CPI dos Transportes caiu após a retirada das assinaturas dos senadores João Durval (PDT-BA) e Reditario Cassol (PP-RO). Um senador do PSDB, Ataídes Oliveira, também iria retirar o apoio à CPI, mas sofreu forte pressão dos tucanos e recuou.  Para prosperar, o requerimento precisava do mínimo de 27 assinaturas, mas contou apenas com 25.
A oposição terá que buscar novas assinaturas para apresentar outro pedido de comissão para investigar esquema de corrupção que já derrubou 26 ocupantes de cargos de confiança na estrutura do Ministério dos Transportes, dentre eles o ex-ministro Alfredo Nascimento, do Amazonas, e o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot.

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Marco Wense
De olho no PV, seu mais provável próximo partido, o peemedebista João Henrique, prefeito de Salvador, anda dizendo que o PDT e o PMDB só criaram “dissabores” na sua vida pública.
Esse João Henrique é mesmo um ingrato. Pelo PDT, João foi eleito deputado estadual mais votado da Bahia. Nos bastidores da legenda brizolista, a orientação era para que os prefeitos e vereadores do partido apoiassem o filho do senador João Durval.
O PMDB foi o responsável direto pela sua reeleição ao Palácio Thomé de Souza. O ministério da Integração Nacional, com o então ministro Geddel Vieira Lima, abriu os cofres para ajudar o governo do agora ingrato João Henrique.
O problema do chefe do Executivo soteropolitano é que sua comprovada instabilidade emocional termina enveredando para o lado político.
Emoção, teatro, sentimentalismo e chororô só durante a campanha eleitoral, na busca de votos, principalmente entre os eleitores que ficam com peninha dos candidatos.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Nelson Rodrigues inspirou desabafo de Edvaldo Brito

O jurista Edvaldo Brito, vice-prefeito de Salvador e candidato ao Senado pela coligação “A Bahia tem pressa”, recorreu a Nelson Rodrigues para explicar o apoio do senador João Durval Carneiro ao grupo do governador Jaques Wagner (PT).
“É a vida como ela é, mas a história permitirá o julgamento do caráter dos homens”, afirmou o jurista, após atestar que Durval “está apoiando seus históricos adversários”.
Brito não deixou de lembrar sua aliança com o filho do senador, João Henrique, em Salvador, nas eleições municipais de 2008. “Associei-me a João Henrique Carneiro quando ele estava com 67% de rejeição e apenas 7% de aprovação”, passou na cara o velho jurista.
A política, assim como o amor, também é feita de decepções…