Camila Oliveira recebe prêmio Maria Felipa || Foto Redes Sociais
Tempo de leitura: 2 minutos

Uma das profissionais mais talentosas do jornalismo baiano, a itabunense Camila Oliveira receberá, na noite de terça-feira (25), no Museu da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), no Centro Histórico, em Salvador, o Prêmio Maria Felipa, honraria concedida a mulheres com atuação destacada na luta contra o racismo. A premiação marca o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional da Mulher Negra.

Camila com o também apresentador Vanderson Nascimento || Foto Redes Sociais

Ex-moradora do bairro de Fátima, em Itabuna, Camila dos Anjos Nunes Oliveira começou a carreira profissional aos 17 anos. Ela tem passagens por emissoras de rádio e TV em sua cidade natal, assim como em Teixeira de Freitas e Eunápolis, no extremo-sul da Bahia. Em Itabuna, ela começou na TVI e, depois, passou pela TV Santa Cruz, onde conquistou projeção estadual, alçando-a para a TV Bahia, em Salvador.

Com segurança, ética, talento e profissionalismo, Camila Oliveira quase que diariamente faz entradas ao vivo em telejornais da TV Globo, além dos canais fechados Globo News, Sport TV e Premiére. É repórter na Rede Bahia e apresentadora do Jornal da Manhã, ao lado do jornalista Ricardo Ishmael. Camila afirma que acredita no papel social do jornalismo e no poder da representatividade.

QUEM FOI MARIA FELIPA

Marisqueira, pescadora e moradora da Ilha de Itaparica, Maria Felipa de Oliveira lutou pela Independência da Bahia. Em 1823, liderou um grupo composto por mais de 200 pessoas, entre as quais estavam índios tupinambás e tapuias, além de outras mulheres negras. O grupo liderado por Felipa teria sido responsável pela queima de, pelo menos, 40 embarcações portuguesas na ilha.

Tempo de leitura: 2 minutos

Hans Schaeppi: paixão pelo jornalismo e literatura || Foto Daniel Thame

O empresário Hans Schaeppi faleceu aos 90 anos de idade, às 4h desta quarta-feira (16), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Rafael, em Salvador. As causas da morte não foram informadas, mas o empresário enfrentava câncer de pele há vários anos.
Hans Schaeppi fundou, em outubro de 1985, a Chocolate Caseiro Ilhéus, fábrica que se tornou famosa mundialmente pela produção de chocolates de origem e que levavam nomes de personagens de romances do escritor grapiúna Jorge Amado. Era presença cativa em festivais de chocolate, como o ilheense.
Ele também era proprietário do Ilhéus Praia Hotel, inaugurado também na década de 80, e do Pontal Praia Hotel, ambos no município sul-baiano.
O corpo do empresário será enterrado no Cemitério Campo Santo, em Salvador, nesta quinta-feira (17), às 11 horas.
A morte de Hans Schaeppi foi lamentada pelos ilheenses. O presidente da Câmara de Dirigentes de Ilhéus (CDL Ilhéus), Clóvis Júnior, emitiu nota na qual confirmou que a homenagem do Troféu CDL deste ano.
Obra de Schaeppi lançada pela Via Literarum

DUAS PAIXÕES: LITERATURA E JORNALISMO
Hans nasceu em 1927, em Salvador, mas logo cedo foi levado para Ilhéus, no sul da Bahia. Formou-se em Engenharia Civil em 1951 pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Depois, tornou-se superintendente de Obras da Odebrecht e presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado da Bahia (Sinduscon), além de diretor da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e diretor de Obras Públicas da Prefeitura de Salvador.
Uma das suas paixões era o jornalismo. Escreveu para jornais como A Tarde, Jornal da Bahia, Gazeta do Turismo e Agora, onde mantinha coluna semanal. Também era compositor (adorava MPB) e artista plástico.
No ano em que fundou a fábrica Chocolate Caseiros Ilhéus, recebeu o título de Cidadão Ilheense. Já em 2005, passou a ocupar a cadeira 3 da Academia de Letras de Ilhéus (ALI). Escreveu O velho Adolpho – A história de uma tocaia, pela Via Literarum. Em 2010, recebeu a Comenda do Mérito de São Jorge dos Ilhéus. Atualizado às 11h02min, com a colaboração do jornalista Daniel Thame.