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Da coluna Tempo Presente, de A Tarde

Os ventos sopram tão suaves para os petistas que até o ex-deputado Josias Gomes, náufrago nas urnas de 2006 por ter sido o único baiano envolvido no escândalo do Mensalão, está animado. Domingo último ele fez encontro em Salvador esperando 150 pessoas e apareceram mais de 350. Lá estavam o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, e o presidente da CUT, Martiniano Costa.

Só faltou mesmo José Dirceu se oferecendo para coordenar a campanha.

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Se alguém teve motivos para sair sorrindo do Congresso Nacional do PT, realizado em Brasília até sábado, foram os políticos baianos do partido, especialmente o governador Jaques Wagner, o secretário do Desenvolvimento Social, Valmir Assunção, e o ex-deputado Josias Gomes.

São atribuídas a eles as indicações dos nomes das três baianas que vão compor o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, eleito no sábado (20). A prefeita de Lauro de Freitas foi indicada pelo governador Jaques Wagner, a militante Renata Rossi teve o aval de Valmir Assunção e a deputada Fátima Nunes foi bancada por Josias.

As três vagas da Bahia no DN eram, tradicionalmente, ocupadas por homens.

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Josias rechaça boato de desistência

O ex-deputado Josias Gomes (PT) não gostou nada dos boatos que andaram circulando em Ilhéus, dando conta de uma possível desistência de sua candidatura à Câmara Federal este ano.

Josias afirma que nunca esteve tão bem em uma pré-campanha, nem em 2002, quando acabaria eleito, com 76 mil votos. “Naquele ano fui votado em 384 municípios. Agora, só com representação política, estou em 126 cidades”.

Josias elenca, entre as novas frentes que abriu, o apoio do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, de uma ex-prefeita de Madre de Deus, de um vereador em Lauro de Freitas.

“A deputada Fátima Nunes, que deu 26 mil votos a Bassuma, em 2006, vai pedir votos pra mim. Não dá nem pra imaginar algo como uma desistência. Eu estou é muito feliz, e trabalhando mais a cada dia”.

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Josias Gomes (Arquivo Pimenta)
Josias Gomes (Arquivo Pimenta)

O Pimenta conversou há pouco com o ex-deputado federal e ex-presidente do PT baiano, Josias Gomes, sobre a turbulência político-administrativa em Ilhéus, quando o prefeito Newton Lima exonerou 13 dos 15 secretários e outros 230 ocupantes de cargos comissionados.

Josias disse acreditar em acordo entre o prefeito e o Partido dos Trabalhadores, convidado a participar do governo municipal.

As bases serão consultados antes do “sim” – ou “não” – ao convite de Newton. O atual presidente do diretório do PT estadual, Jonas Paulo, estará em Ilhéus amanhã, dia 8, para conversar com o prefeito ilheense e ouvir os dirigentes do partido no município.

Caso o PT aceite o convite, poderá assumir uma importante secretaria do governo. Pode ser a Saúde, conforme deixa escapar o ex-deputado. Confira a entrevista.

O PT esperava um início de ano conturbado como este em Ilhéus?

Olha, desde o final do ano passado que estamos conversando com Newton [Lima], para compor. Mas ele mostrava resistência. Ontem, houve essa conversa do prefeito com o governador.

E Jaques Wagner, realmente, jogará a “bóia” para Newton?

Wagner topa apoiar [o governo] e se colocou à disposição de Ilhéus e da gestão.

E como é que fica agora?

Olha, Jonas [Paulo, presidente do PT baiano] terá conversa com Newton, amanhã. Sabe Deus no que vai dar. Ele [Newton] é muito imprevisível, mas eu estou animado em relação a essa conversa. A gente sabe que a situação do governo [de Ilhéus] não é nada boa, mas estamos dispostos a ajudar.

E com essa briga com o presidente da Câmara, ele terá que buscar novos aliados…

Isso, vai ter de se aliar mais, politicamente, conosco. Ele ficou de anunciar esse apoio à reeleição de Wagner em um ato em Ilhéus. Então, a minha impressão é que vai dar certo. O governo [o segundo mandato] ainda está começando. Se direcionar o governo para uma tomada de posição mais positiva, pode dar certo.

Mesmo após a campanha tensa de 2008, o senhor acredita nessa “concertação”, com o PT apoiando Newton?

Há uma certa desconfiança, mas o PT ilheense está aberto, bem aberto, para dialogar e ajudar o governo.

A conversa em Salvador definiu qual a participação do partido na gestão de Newton?

O PT não terá a Educação. É provável que assuma a Saúde, pois a menina [Marleide Figueiredo] vai sair.

E como é que fica essa negociação, tendo a deputada Ângela Sousa e o vice Mário Alexandre, interessados?

Ele [Newton] procurou o PT em busca de solução. Então, é a partir daí que vamos conversar. Não é arrogância.

O sr. diz que o diretório ilheense está aberto. Diz isso com base apenas na opinião de dirigentes?

Não. O presidente do diretório precisou viajar a Itambé, não está em Ilhéus. Digo isso pelo clima de mudança, virada na administração. É nesse espírito que vamos conversar.

Se o PT entrar no governo e a pasta for a Saúde, qual o nome do partido para o cargo?

Olha, nós ainda não conversamos com ele, mas o nome pode muito bem ser [o do médico Antônio] Rabat. Qual a nossa participação e se o PT entra no governo a gente saberá amanhã, nessa conversa do prefeito com Jonas [Paulo].

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Quem patrocinou a Feijoada do Crocodilo neste domingo foi o ex-deputado Josias Gomes, que confessou já ter adquirido alguns quilos participando do tradicional convescote, na condição de “sombreiro” (esse é o termo que a turma usa para se referir aos convidados).

A feijoada, que tem a peculiaridade de começar às 9h e terminar ao meio-dia, atraiu diversas personalidades da política, como o ex-prefeito Jabes Ribeiro e os vereadores Jailson Nascimento e Paulo Carqueija, além de empresários, gente do direito e comunicadores.

Foi feijão recheado com muita pimenta.