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Marco Wense

 

O pega-pega entre Wagner e o atual comando do PT vem de priscas eras, quando o senador não conseguiu eleger o deputado federal Valdenor Pereira para o cobiçado cargo de presidente do PT da Bahia.

 

A disputa pelo comando estadual do Partido dos Trabalhadores pode provocar um acirramento entre Jaques Wagner e a atual cúpula da legenda, sob a batuta de Everaldo Anunciação.

O ex-governador, hoje senador da República, apoia a candidatura de Eden Valadares, seu ex-assessor e pessoa de sua inteira confiança.

O problema é que Anunciação, que já foi vereador em Itabuna e geraldista de carteirinha, se juntou com Josias Gomes, secretário de Desenvolvimento Rural, para enfraquecer a postulação de Valadares.

Wagner nunca teve um bom relacionamento político com Josias, cujo sonho é ser prefeito de Itabuna. O que se comenta nos bastidores do Palácio de Ondina é que o governador Rui Costa estaria dando corda a Everaldo e a Josias.

Wagner pretende ter uma conversa com Rui. Quer saber quais os motivos que estão provocando essa recusa em relação a Valadares, principalmente por parte da executiva da legenda.

Vale lembrar que o pega-pega entre Wagner e o atual comando do PT vem de priscas eras, quando o senador não conseguiu eleger o deputado federal Valdenor Pereira para o cobiçado cargo de presidente do PT da Bahia.

É óbvio que a causa de Josias e Everaldo serem contra a Valadares na direção-mor do partido salta aos olhos. Até as freiras do convento das Carmelitas sabem que é continuar dando às cartas no PT.

Mas o que intriga os correligionários mais próximos de Wagner, é Rui Costa. Ou seja, por que o governador não quer Eden Valadares no comando da legenda?

O chefe do Executivo ficaria do lado de Josias e Everaldo em detrimento do criador político, aquele que lutou contra tudo e todos para lançá-lo candidato a governador?

Seria muita ingratidão. Confesso que não acredito na possibilidade de um Wagner versus Rui nessa disputa pelo controle do partido.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Josias Gomes

Luto para que os jovens tenham a liberdade de discordar de qualquer sistema político, tenham o direito sagrado de contestar, inclusive, desse texto.

Quanto vale a liberdade de expressão? Sabemos que a liberdade não se negocia, não pode ser precificada. Esse texto tem o compromisso histórico de alertar muitos jovens que apoiam regimes totalitários e golpes militares com toda força que os opressores conseguiram penetrar em suas mentes.

O jovem, por si só, é um libertário e contestador nato, contudo num mundo opressor teriam as suas palavras e ações silenciadas. Durante os regimes democráticos, todo cidadão tem o direito de concordar ou não com um modelo político.

Na Ditadura Militar, não!

Uma ilustração clara é a do jornalista Reinaldo de Azevedo, que falou: “Eu escrevi uma matéria contra o Bolsonaro e fui ameaçado de morte. Eu escrevi quatro livros contra o PT e nunca fui ameaçado de morte”.

Cálice é uma canção de Chico Buarque e Gilberto Gil, feita durante os anos atômicos da Ditadura Militar. Escolhi essa canção emblemática que foi censurada pelos milicos porque tem diversas metáforas que denunciavam um Brasil amputado e podemos fazer analogias com os dias atuais.

Cálice é uma canção poética poderosa que se refere ao silêncio obrigado da população brasileira. De uma maneira magistral, Chico e Gil (com interpretação livre) denunciam a tragédia vivida pelo povo brasileiro, comparando com o calvário que Jesus sofreu até a sua crucificação.

Em um verso da canção eles cantam: “Como beber dessa bebida amarga”. O vinho, que é para celebrar a vida, está cheio de sangue, amargo, adulterado por censura, desaparecimentos, torturas e morte. O cale-se da Ditadura é feito de ópio.

Jovens, não caiam no canto da serpente. Este canto triste pode durar décadas, gerações, e amanhã vocês podem ser senhores e senhoras arrependidos.

Provavelmente, muitos jovens não conheçam a canção Cálice, porque existe um processo de alienação brutal provocado pela mídia, indústria cultural, onde tentam apagar a memória de luta do povo, artistas e intelectuais brasileiros. Cálice é um hino da minha geração que lutou por um mundo livre, plural, sem vinhos envenenados de ódio e paranoia.

Luto para que os jovens tenham a liberdade de discordar de qualquer sistema político, tenham o direito sagrado de contestar, inclusive, desse texto.

“Mesmo calada a boca, resta o peito”.

Josias Gomes é deputado federal licenciado e secretário de Desenvolvimento Rural da Bahia (SDR-BA).

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Josias critica postura da montadora norte-americana || Foto Pimenta/11.2010

O deputado federal Josias Gomes (PT) disse que a montadora de veículos Ford tem todas as condições de traçar “um plano estratégico para viabilizar a sua permanência na Bahia”. Por meio de mídias digitais, o parlamentar fez críticas à intenção da empresa de restringir ainda mais suas operações no Brasil, atingindo inclusive a planta em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, na Bahia. Em fevereiro, a montadora americana anunciou o fechamento de fábrica no Estado de São Paulo.

– A multinacional norte-americana exigiu bilhões de reais em isenção fiscal para instalar a sua operação em Camaçari. Tanto o Estado quanto o Governo Federal compactuaram com as condições impostas pela Ford. A empresa não pode simplesmente transferir todo o ônus para esfera pública e os trabalhadores – lembrou.

Ao se posicionar, o parlamentar disse que se coloca em defesa dos 2,8 mil trabalhadores da fábrica em Camaçari e dos outros 22 mil postos de trabalho indiretos da Ford na Bahia. “O estrago socioeconômico [com possível fechamento da fábrica baiana] pode ser catastrófico a curto, médio e longo prazos”, observou.

Por fim, Josias fez uma cobrança, lembrando que a empresa teve alta rentabilidade aqui. “Agora, na crise, precisamos encontrar uma saída para que os trabalhadores e o povo baiano não sejam prejudicados”.

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Josias Gomes

 

A Bahia quebrou recorde em praticamente todos os segmentos agropecuários. O sucesso da Agricultura Familiar é um exemplo de como com apoio podemos ter grandes resultados. Segundo a ONU, a agricultura familiar é responsável por 80% de toda produção mundial de alimentos.

 

Companheiros e companheiras, venho agradecer o carinho que recebi ao ser nomeado Secretário de Desenvolvimento Rural. Foram tantas mensagens de apoio que me sinto ainda mais encorajado em cumprir as expectativas. Tenho plena consciência da responsabilidade que é gerir em uma das áreas estratégicas para o Estado e o nosso povo.

O intuito é proporcionar um desenvolvimento sustentável com um forte compromisso com o homem do campo, a agricultura familiar e com todos (as) que direta ou indiretamente trabalham para o progresso do desenvolvimento rural. Desta maneira podemos continuar o excelente trabalho desenvolvido na última gestão, tendo à frente da Secretaria, nosso companheiro Jerônimo Rodrigues e uma equipe de dedicados companheiros e companheiras.

A Bahia quebrou recorde em praticamente todos os segmentos agropecuários. O sucesso da Agricultura Familiar é um exemplo de como com apoio podemos ter grandes resultados. Segundo a ONU, a agricultura familiar é responsável por 80% de toda produção mundial de alimentos.

O agricultor familiar tem uma verdadeira relação de amor com a terra e a sua contribuição social é inestimável.

Prometo total empenho e conto com o apoio de cada um de vocês. Vamos para a ação.

Como o nosso governador Rui Costa costuma dizer: aqui é trabalho!

Josias Gomes é deputado federal e assumirá a Secretaria de Desenvolvimento Rural da Bahia.

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Adélia deixa a Uesc e assume a Secti
Josias assume a SDR

O governador Rui Costa confirmou, há pouco, os últimos nomes a compor o seu secretariado neste início de segundo mandato. O gestor baiano terá a reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Adélia Pinheiro, como secretária de Tecnologia, Ciência e Inovação.

Adélia está no final do segundo mandato à frente da reitoria da Uesc. Evandro Freire assumirá o comando da universidade. “Vai fazer a transição para deixar a reitoria e vem para a Secretaria”, disse ele.

Ainda um nome do sul da Bahia, o deputado federal Josias Gomes será mesmo o titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Cibele Carvalho foi mantida na Secretaria de Relações Institucionais (Serin) e Carlos Martins comandará a Pasta da Justiça.

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Rosivaldo Pinheiro || rpmvida@yahoo.com.br

 

 

Vencido o desafio da construção da agenda do cacau, devemos cobrar dos deputados votados em nossa região o compromisso de defender nossas bandeiras, contando, especialmente, com a participação dos mandatos de Josias Gomes, Rosemberg Pinto e Eduardo Salles, por terem maior vínculo com o nosso território.

Há muito a região cacaueira discute e, ao mesmo tempo, reclama da necessidade de se fortalecer politicamente para o enfrentamento dos nossos principais fatores limitadores do desenvolvimento. A cada eleição, essa mesma fala se repete e, por mais que elejamos figuras locais, esse vazio continua a ser registrado. Uma espécie de círculo vicioso de transferência de responsabilidade.

Faz-se necessária a compreensão de que essa situação precisa ser vencida para superarmos as nossas fragilidades socioeconômicas. Transferir única e exclusivamente para os ombros dos eleitos aos parlamentos estadual e federal não responde de forma correta a percepção das lacunas existentes entre discurso regional e a realidade concreta, uma vez que falta à nossa região cacaueira uma consciência de unidade de propósito com vistas a explorar as potencialidades e construir uma agenda capaz de alavancar um novo ciclo.

Ainda nos guiamos sobre a lógica das cidades-polo, não compreendendo os territórios de identidade como diretrizes para firmarmos um novo olhar. Algumas lideranças insistem em alimentar o bairrismo entre as duas maiores cidades da região, Itabuna e Ilhéus.

Chegamos ao século XXI e ainda não compreendemos o entrelaçamento das fronteiras dessas duas cidades – o fenômeno da conurbação. Por aqui, ainda brigamos por palmos de terras, sem a percepção necessária de que somos economias complementares e que precisamos unir força política e, juntos, puxarmos a discussão em favor de uma ampla e coletiva agenda regional – uma espécie de levante.

Itabuna e Ilhéus precisam compreender que se a região for bem serão elas quem mais se beneficiarão em função da estrutura de serviços, comércio, comunicação, educação, indústria, saúde, turismo de lazer e negócios. Enfim, em todas as áreas possíveis.

O início da construção de nossa agenda regional inevitavelmente acontecerá por força dos consórcios de saúde e dos consórcios territoriais. As células de conhecimento e com força propositiva terão que ajudar nessa sistematização: Uesc, UFSB, Ceplac, IFBA, Amurc, IBC e faculdades privadas, dentre outros. O desafio está sendo lançado e a nova safra de prefeitos e prefeitas exercerá papel fundamental nessa dinâmica, forçando as cidades-pólo a se reinventarem para não serem atropeladas como líderes desse processo.

Esse indicativo pode ser visto nas pesquisas de apoio popular, nas quais os gestores melhores avaliados estão nas cidades de menor porte, numa clara mensagem de necessidade de releitura e mudança de atitude de governança por parte dos gestores de Itabuna e Ilhéus. Devendo, inclusive, ter a percepção de que a união territorial é uma clara sinalização do nascimento de uma região metropolitana. Não dá mais para compreendermos o espaço das nossas cidades de forma isolada. O tempo atual não nos permite ser ilhas.

Vencido o desafio da construção da agenda do cacau, devemos cobrar dos deputados votados em nossa região o compromisso de defender nossas bandeiras, contando, especialmente, com a participação dos mandatos de Josias Gomes, Rosemberg Pinto e Eduardo Salles, por terem maior vínculo com o nosso território. A esses, pela identidade, representatividade e desempenho eleitoral, nossa confiança para juntos alcançarmos a materialização desses anseios.

Rosivaldo Pinheiro é economista e especialista em Planejamento de Cidades.

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Josias Gomes, segundo mais votado para federal em Itabuna, foi reeleito

A Bahia foi às urnas escolher 39 deputados federais para a próxima legislatura. Sargento Isidório (Avante), hoje deputado estadual, terminou a apuração como o mais votado no Estado. Das surpresas do pleito para a Câmara dos Deputados, as quedas de Lúcio Vieira Lima (MDB), Imbassahy (PSDB) e José Carlos Aleluia (DEM). Registre-se, ainda, o retorno de Lídice da Mata (PSB) à Câmara dos Deputados, após 8 anos como senadora baiana. Confira a votação dos eleitos ou reeleitos.
PASTOR SARGENTO ISIDÓRIO AVANTE – 4,71% 323.264
OTTO ALENCAR FILHO PSD – 2,70% 185.428
BACELAR PODE – 2,17% 149.274
PROF. DAYANE PIMENTEL PSL – 1,99% 136.742
JORGE SOLLA PT – 1,98% 135.657
AFONSO FLORENCE PT – 1,90% 130.548
ZÉ NETO PT – 1,88% 129.196
ANTONIO BRITO PSD – 1,86% 127.716
ALICE PORTUGAL PCdoB – 1,84% 126.595
CAETANO PT – 1,81% 124.647
WALDENOR PEREIRA PT – 1,77% 121.278
VALMIR ASSUNÇÃO PT – 1,72% 118.313
RONALDO CARLETTO PP – 1,72% 118.097
JOSIAS GOMES PT – 1,68% 115.571
MARCELO NILO PSB – 1,68% 115.277
DANIEL ALMEIDA PCdoB – 1,66% 114.213
CACÁ LEÃO PP – 1,55% 106.592
SÉRGIO BRITO PSD – 1,54% 105.427
LÍDICE DA MATA PSB – 1,52% 104.348
CLAUDIO CAJADO PP – 1,52% 104.322
ELMAR NASCIMENTO DEM – 1,51% 103.823
ADOLFO VIANA PSDB – 1,49% 102.603
MÁRIO NEGROMONTE JR PP – 1,49% 102.512
PELEGRINO PT – 1,48% 101.476
JOSÉ NUNES PSD – 1,45% 99.535
MARCIO MARINHO PRB – 1,39% 95.204
FELIX MENDONÇA PDT – 1,34% 91.913
ARTHUR MAIA DEM – 1,29% 88.908
JOÃO BACELAR PR – 1,23% 84.684
JOÃO ROMA PRB – 1,23% 84.455
PAULO AZI DEM – 1,22% 84.090
JOSE ROCHA PR – 1,22% 84.016
LEUR LOMANTO JR DEM – 1,20% 82.110
ULDURICO JÚNIOR PPL – 0,97% 66.343
ALEX SANTANA PDT – 0,92% 62.922
IGOR KANNARIO PHS – 0,80% 54.858
PASTOR ABILIO SANTANA PHS – 0,73% 50.345
TITO AVANTE – 0,71% 48.899
RAIMUNDO COSTA PRP – 0,57% 38.829

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Diane, de Una, fecha apoio para a reeleição de Josias Gomes e Rosemberg

O período de pré-campanha já ferve no sul da Bahia com vários deputados definindo os apoios para a corrida que termina em outubro. Parlamentares com base na região, a exemplo de Josias Gomes, Rosemberg Pinto e Davidson Magalhães, já arregimentam cabos eleitorais de peso em pequenas cidades.
O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) obteve o apoio dos ex-prefeitos Diane Rusciolelli (Una) e Walnio Muniz (Jussari), ambos do PT, para a campanha à reeleição.
Em Una, Rosemberg obteve o apoio de Diana Rusciolelli e de todo o seu grupo político numa dobradinha com o ex-secretário de Relações Institucionais da Bahia e deputado federal Josias Gomes.
Em Jussari, Rosemberg, Walnio, Davidson e o ex-vice prefeito Guimarães

A dobradinha de Rosemberg em Jussari será com Davidson Magalhães (PCdoB). No município, os parlamentares obtiveram os apoios de Walnio Muniz e do ex-vice-prefeito José Guimarães (PCdoB), além dos vereadores Jardel Silva (PT) e Gideon Oliveira (PSC).

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Josias Gomes
 

Político correto, unindo discurso e prática, acertando na gestão, Rui é, na verdade, o exemplo escolhido pelo povo para dizer: “olha, a política deve ser assim; o político que a gente quer é desse jeito”.

 
Termina o Carnaval, na Bahia e no Brasil, em meio ao qual as sombras que rondam a política brasileira pairaram ameaçadoras. O povo aproveitou a folia para expor veementemente sua insatisfação com os rumos do país.
Blocos, escolas de samba, grupos de foliões, expressões carnavalescas de diversos estados, de Norte a Sul do país, por suas alegorias, enredos, dizeres, marchinhas e fantasias reverberaram toda a insatisfação popular com o canhestro e ilegítimo governo federal, do momento.
No balanço desses dias, vai ser muito difícil encontrar algum exemplo de político que tenha testado sua popularidade, peito aberto, caminhando em meio ao povo, sem aparato de segurança, que tenha se saído bem.
Na Bahia, porém, há um belo exemplo de político de bem com o povo, no caso, o governador Rui Costa, do PT, que termina por redimir a própria política, sugerindo que o povo pode não estar propriamente insatisfeito com ela (a política).
Desde a Lavagem do Senhor do Bonfim, onde os possíveis candidatos costumam testar suas chances com o povo, especialmente em ano eleitoral, que é notável a diferença entre o tratamento popular dispensado a Rui Costa e o que é dedicado a seus adversários.
Nesse ritmo, o clima que rondou a presença do governador foi, todo o tempo, de muita alegria, com Rui sempre aplaudido, por onde quer que caminhasse, desde o ato ecumênico que marcou o início do cortejo, até o seu final.
Na oportunidade, o povo soteropolitano, irmanado com gente vinda de toda a Bahia, e do país, não deixou margem a qualquer dúvida sobre o acerto das decisões do atual governo baiano no campo da mobilidade urbana, da saúde e da educação, exemplos para todo o país.
Agora, mesmo, no Carnaval, Rui Costa não arrumou qualquer desculpa que lhe permitisse fugir do povo, e, acompanhado da esposa, e poucos assessores mais diretos, caminhou sempre muito tranquilamente em meio aos foliões.
Por onde passava, Rui Costa era amplamente aplaudido, com o povo gritando o seu nome, buscando abraça-lo, fazendo selfies, em passeios sem atropelos, embora cercado de muito calor humano a comprovar a aprovação dos baianos ao seu governo.
Ainda no Carnaval, Rui Costa foi prestigiar a saída do tradicional bloco Ilê Aiyê, onde sua presença foi saudada pelos brincantes e pelo povo. Também, nessa oportunidade, seus adversários arrumaram outra coisa para fazer, e, não foram.
São essas histórias do Carnaval e dos eventos mais tradicionais da Bahia que efetivamente revelam a enorme vantagem popular de Rui Costa, frente a seus adversários, o que enche de orgulho a todos aqueles, que, a meu exemplo, têm a honra de participar do seu governo.
Mas, retornando à questão: Haverá mesmo, no Brasil atual, uma rejeição popular à política? Afinal de contas, Rui Costa, é político, dos mais refinados, escolhido por Jacques Wagner para o governo, dentro de um processo claramente político e do mais amplo conhecimento público.
O que pode estar havendo, de verdade, é não um questionamento da política, mas das práticas políticas em curso. Político correto, unindo discurso e prática, acertando na gestão, Rui é, na verdade, o exemplo escolhido pelo povo para dizer: “olha, a política deve ser assim; o político que a gente quer é desse jeito”.
Somente com uma leitura correta da realidade é que será possível encontrar a saída para a atual crise de identidade que tanto atormenta o mundo político, o que recomenda atentar com muita acuidade para o fenômeno  Rui, que é um político, com clara definição partidária pelo PT, e, ao mesmo tempo, detentor de amplo e inegável apoio popular.
Josias Gomes é secretário de Relações Institucionais da Bahia e deputado federal licenciado.

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Josias GomesJosias Gomes 

 

Hoje, ainda que o processo da completa recuperação regional ainda demande tempo e esforço, podemos afirmar que o sul da Bahia caminha para um novo e duradouro ciclo de desenvolvimento.

Durante décadas, o sul da Bahia, tendo Ilhéus e Itabuna como as duas maiores cidades, foi uma espécie de locomotiva do Estado, com a lavoura do cacau gerando receitas suficientes para impulsionar o desenvolvimento de outras regiões, chegando a representar 60% do PIB baiano.

Sucessivas crises, que culminaram no final da década de 80 e início dos anos 90 com a chegada e expansão da vassoura de bruxa, que em seu período mais crítico dizimou cerca de 80% da lavoura, fizeram com que a região mergulhasse numa profunda crise, com a explosão do desemprego e queda acentuada em todos os índices socioeconômicos.

Durante quase duas décadas, justamente no momento em que a região mais precisou de apoio para se reerguer, governantes insensíveis e sem compromisso com o sul da Bahia, se mostraram omissos, agravando ainda mais a situação e afetando milhões de pessoas. Práticas equivocadas de renovação da lavoura, por exemplo, levaram produtores a um endividamento brutal, tornando-os incapazes de investir na retomada da produção.

Hoje, ainda que o processo da completa recuperação regional ainda demande tempo e esforço, podemos afirmar que o sul da Bahia caminha para um novo e duradouro ciclo de desenvolvimento. E isso se deve, em grande parte, ao apoio efetivo do Governo do Estado, iniciado na gestão de Jaques Wagner e que vem se consolidando com o governador Rui Costa.

O início das obras de duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna, sonho de décadas que se torna realidade, é um exemplo da presença marcante do Governo do Estado. Mas não é o único. Outras obras importantes como o Hospital Regional da Costa do Cacau, as duas primeiras em fase de conclusão, a terceira em ritmo acelerado, terão impactos positivos em toda a região. A viabilização da construção do Porto Sul e da Ferrovia Oeste Leste, já garantida por meio de parcerias com empresários chineses, permitirá a atração de grandes empreendimentos e geração de milhares de empregos.

O Governo do Estado também tem investido na cadeia produtiva do cacau, com o cultivo de amêndoas de qualidade e a produção de chocolates, e fortalecido a agricultura familiar e os pequenos produtores, que hoje representam 80% da produção rural na região.

São obras e ações que garantirão a retomada do desenvolvimento, tendo como resultado principal a melhoria da qualidade de vida da população e tornando o sul da Bahia novamente protagonista do Estado.

É necessário destacar o papel do governador Rui Costa nesse novo momento da região e, mais do que isso, reconhecer a necessidade de que esse modelo de gestão democrática e com foco no desenvolvimento de todas as regiões do Estado e não apenas da capital, deve ser mantido.

Josias Gomes é secretário de Relações Institucionais da Bahia e deputado federal pelo PT.

 

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Milton Cerqueira é recebido por Josias Gomes na Serin || Foto Divulgação
Milton Cerqueira é recebido por Josias Gomes na Serin || Foto Divulgação

Durante audiência concedida pelo secretário de Relações Institucionais da Bahia (Serin), Josias Gomes, o prefeito de Almadina, Milton Cerqueira, pediu o asfaltamento do trecho da BA-262 que liga o município a Floresta Azul. O trecho da rodovia possui 18 quilômetros de extensão.

Cerqueira foi recebido por Josias Gomes, titular da Serin, em audiência na qual estava acompanhado do secretário de Administração de Almadina, Tarcísio Cardoso, e pelo assessor do deputado estadual Rosemberg Pinto, Vital Bento.

O prefeito sul-baiano solicitou a reforma do estádio municipal, uma ambulância – por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Rosemberg Pinto –, um ônibus escolar e um trator com implementos agrícolas.

“Também pedi a perfuração de dois poços artesianos, um na Fazenda Pancadinha e o outro no Vale do Amaral. Nesse encontro produtivo com o secretário Josias Gomes – que reforça a nossa parceria com o governo do Estado -, também solicitei a visita do governador Rui Costa para inaugurar obras em nosso município”, afirmou Milton Cerqueira, prefeito de Almadina.

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Josias: obras reposicionam sul da Bahia || Foto Pimenta
Josias: obras reposicionam região || Foto Pimenta

Obras executadas pelo governo estadual vão reposicionar o sul da Bahia com atração de novos investimentos e geração de mais empregos no sul da Bahia, na opinião do secretário de Relações Institucionais (Serin), Josias Gomes. Deputado federal licenciado, ele cita obras como a ponte estaiada centro-Pontal, em Ilhéus, a Barragem do Colônia, o Hospital Regional da Costa do Cacau e a duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna, cuja ordem de serviço deverá ser assinada em 9 de outubro, segundo o governador Rui Costa.

– A Barragem Rio Colônia, que tantos prometeram e Rui Costa executou, vai reduzir o impacto das estiagens que têm atingido a região e garantir o abastecimento de água em Itabuna pelos próximos 50 anos – diz o titular da Serin, apontando o poder de atração de investimentos da obra para a região beneficiada, Itapé e Itabuna.

Josias ainda aponta a construção do Porto Sul e a conclusão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, “que estão sendo viabilizadas após gestões do governador Rui Costa junto a empresários chineses”. Para ele, o governo baiano toca “um volume de obras e ações que terão impactos positivos em vários setores da economia e que vão recolocar o sul da Bahia como um dos grandes polos de desenvolvimento do Estado”.

Rui Costa ao lado dos prefeitos Jadson Albano e Tonho de Anízio, de Coaraci e Itacaré, e Jerônimo Rodrigues, da SDR
Rui Costa ao lado dos prefeitos Jadson Albano e Tonho de Anízio, de Coaraci e Itacaré, e Jerônimo Rodrigues, da SDR, durante anúncio de obras em Itacaré, no sábado (23).
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marco wense1Marco Wense

 

O ponto em comum de Sérgio e Moreira, pelo menos aqui em Itabuna, é que vão fazer suas campanhas sem pedir votos para a reeleição do governador Rui Costa (PT).

 

A disputa entre Sérgio Gomes e Rafael Moreira, ambos pré-candidatos a deputado estadual, tende a ficar mais intensa com a proximidade da eleição.

Moreira, toda vez que é questionado sobre sua legítima pretensão, sempre deixa nas entrelinhas que o prefeito Fernando Gomes vai apoiá-lo em detrimento de Sérgio Gomes.

Essa insinuação – ou impressão, se o leitor preferir – faz Sérgio ficar irritado a cada entrevista de Rafael, que precisa entender que seu concorrente é filho do alcaide.

É natural que Rafael procure mais espaços no governo e a simpatia do pessoal do primeiro e segundo escalões. Mas soa como provocação o desafio em relação ao apoio de Fernando Gomes.

Fica parecendo que Moreira sabe de alguma coisa, que Sérgio não vai ser candidato em virtude de um acerto que tem com o chefe do Executivo.

Moreira pretende se filar a um partido da base aliada do petismo, mas descartou qualquer possibilidade de ir para o PT e o PCdoB. Seu candidato a deputado federal é Josias Gomes, secretário estadual de Relações Institucionais.

O ponto em comum de Sérgio e Moreira, pelo menos aqui em Itabuna, é que vão fazer suas campanhas sem pedir votos para a reeleição do governador Rui Costa (PT).

Muitos eleitores de Rafael e Sérgio vão votar em ACM Neto (DEM) na sucessão ao Palácio de Ondina. Tem gente graúda na prefeitura condicionando o apoio a uma neutralidade diante do segundo mandato do governador.

Tem também os antipetistas radicais, que andam dizendo que não vão votar em Rafael Moreira em decorrência dessa sua dobradinha com Josias Gomes.

O que se espera é que Rafael Moreira e Sérgio Gomes percorram o caminho da paz e da civilidade. O sol nasceu para todos.

Marco Wense é editor d´O Busílis.

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Rui e Fernando Gomes se cumprimentam durante evento em Ilhéus || Foto Divulgação
Rui e Fernando Gomes se cumprimentam durante evento em Ilhéus || Foto Divulgação

Fernando observa a obra da Ponte Estaiada, em Ilhéus || Foto Ed Ferreira
Fernando observa obra da nova ponte em Ilhéus || Foto Ed Ferreira

O ano de 2016 significou uma guinada política para Fernando Gomes. Estava decidido a disputar a Prefeitura de Itabuna pela sexta vez. Embalado por sentimentos como “ausência de prefeito” depois das gestões de Capitão Azevedo, sua cria, e Claudevane Leite (Vane do Renascer), Fernando, que um dia sonhou em ser governador do estado de Santa Cruz (uma ideia dele, na década de 80), achava que dava.

As pesquisas em meados de maio já lhe eram favoráveis. Um conjunto de fatores levou FG a se aproximar de um grupo filiado a um partido contra o qual militou por décadas, o PT. Nesse caminho, nada mais pesou do que um pedido de ACM Neto. O prefeito de Salvador queria que Fernando retirasse a própria candidatura e apoiasse o tucano Augusto Castro. Soou traição.

Era julho, às vésperas da convenção do DEM itabunense. A “surpresa” no encontro em Salvador foi acompanhada de outra “peça”: Augusto também estava ali, na sala. O gosto amargo da traição tomava a boca do então pré-candidato a prefeito pelo DEM. Palavras impublicáveis teriam sido ditas à época.

O presidente do DEM baiano, José Carlos Aleluia, assistiu a tudo, em silêncio. O amargor só fez aumentar. Era traição dupla. Fernando, como se sabe, não aceitou o pedido de Neto. E, pelo menos publicamente, sobrou para Augusto, a quem restou cuidar dos próprios hematomas.

O PRÓXIMO PASSO

Puxado por Maria Alice Pereira e o empresário Rafael Moreira, Fernando começou a namorar, politicamente, petistas. Começou com Josias Gomes e Lula Viana em diálogos em que eram sorvidos goles de café e chocolate em restaurantes e no Centro de Convenções de Ilhéus, onde ocorria mais uma edição do Festival do Chocolate e Cacau de Ilhéus e, à noite, Djavan se apresentaria para mais um show memorável em que, claro, cantava amores – e desilusões, também.

A conversa evoluiu rapidamente nos bastidores. Fernando já dialogava com Rui Costa. “Foi empatia à primeira vista”, disse um importante assessor do governador ao PIMENTA ao final de uma visita que Rui fazia à obra da nova ponte do Pontal, em Ilhéus, na quarta-feira (28).

Fernando exibe uma gravata "vermelho PT" || Foto Ed Ferreira
Fernando e a gravata “vermelho PT” || Foto Ed Ferreira

Momentos antes, Fernando Gomes reunia sua trupe para participar da recepção de prefeitos a Rui em Ilhéus. Estava vestido a caráter. E à vontade. A gravata chamava atenção. Não pelo modelo, mas pela cor, como pode ser visto nas fotos do experiente Ed Ferreira.

Então, prefeito, está na base mesmo? – pergunta repórter deste blog.

– Estou. Mas não é apoiando partido. Estou com o governador – ressalva, descontraído.

Ao contrário de boa parte dos seus assessores, Fernando mostra se sentir bem no novo aconchego. E é paparicado. Rui irá à festa de aniversário do prefeito, nesta sexta (30). “Tá confirmado, ele vai participar”, festejava Fernando. Ou “Cuma”. A comilança regada a política será no endereço do aniversariante. 78 anos.

Fernando está alegre, também, por outros fatores. Tem recebido apoio do governo em quase tudo que solicita. Por último, confirmou que o Estado concluirá as obras do Teatro e do Centro de Convenções. Rui ratificou o compromisso ontem (28). Só falta o prefeito enviar o novo projeto executivo da obra. A conclusão deve demandar algo como R$ 22 milhões.

“CORRERIA”, OBRAS E SUL DA BAHIA

Ainda na visita, Fernando olhava para o traçado da ponte, enquanto conversava. O repórter pergunta sobre a relação dele com o governador e o desempenho de Rui. O prefeito itabunense mostra admiração pelo jeito (do) petista. E crava, olhando para as primeiras colunas da ponte estaiada:

– Se entregar essa obra e sair a estrada, será o maior governo da história para o sul da Bahia. Antes dele, quem fez? Teve Lomanto Júnior, com aquela ponte ali – diz, apontando para a Ponte Lomanto Júnior, mais conhecida como Ilhéus-Pontal.

E a conversa avança. Ele sempre deixando claro a sua empatia pelo governador, e fazendo duas, três ressalvas de que “não existe mais partido” depois da Lava Jato.

E, novamente, repete:

– Estou com o governador. Não tem esse negócio de partido. Tem mais partido com essa Lava Jato? Não tem mais.

O deputado federal Paulo Magalhães (PSD), amigo e um dos avalistas da campanha fernandista em 2016, aproxima-se e aproveita para “discordar”, no estilo não é bem assim:

– Tem o PSD… – completa.

A propósito, e apesar dos embates com Neto, Fernando ainda continua filiado ao DEM, assim como Maria Alice Pereira, que ontem também se destacava na multidão com um vestido, como se diz, “vermelho PT”.

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Gracinha, Everaldo Anunciação e, à direita, o secretário Josias Gomes.
Gracinha, Everaldo Anunciação e, à direita, o secretário Josias Gomes.
O secretário Josias Gomes, titular da Secretaria de Relações Institucionais (Serin) do Estado, recebeu em audiência, em Salvador, a prefeita reeleita de Maraú, Maria das Graças Viana, Gracinha (PP), além de Everaldo Anunciação, presidente estadual do PT.

A prefeita reivindicou obras de infraestrutura e construção de estádio. “Queremos apoio para construir um estádio de futebol, no bairro Independência. O projeto, no valor de R$ 352 mil, já foi encaminhado à Sudesb”, disse a prefeita de Maraú.

Ele também reivindicou o auxílio do governo do Estado para a realização do Carnaval no povoado de Saquaíra, a perfuração – pela Cerb – de 3 poços artesianos nas localidades de Piabinha, Saquaíra, e Tabocas, e o envio de uma ambulância.

“Outra importante medida será o asfaltamento dos oito quilômetros da estrada de Faísqueira (distrito de Ubaitaba) até Ibiaçu e dos 14 quilômetros até a BR-030”, afirmou.

O município possui 21 mil habitantes – distribuídos entre a sede e 18 povoados. É um dos mais importantes destinos turísticos da Bahia, inserido na Costa do Dendê, e recebe visitantes do Brasil e estrangeiros, em busca de conhecer as suas inúmeras atrações turísticas.