Tempo de leitura: < 1 minuto

O deputado federal Josias Gomes (PT-BA) considerou acachapante a vitória obtida pela presidenta Dilma Rousseff, na quarta (16), durante a votação do novo salário mínimo de R$ 545,00. Mais que isso, ressalta, o governo federal implementa uma política de valorização que garantirá ganho real de 30% do salário mínimo em até 2015.

Na avaliação do parlamentar e ex-presidente do PT baiano, o ajuste de agora permitirá ao governo definir um salário mínimo acima dos R$ 600,00 em 2012. Por fim, dá uma estocada em centrais sindicais como a CTB e Força Sindical. “Lamentável que alguns desavisados sindicalistas tenham embarcado no escorregadio discurso oposicionista”. Aprovado na Câmara dos Deputados, o valor ainda precisa ser submetido à votação no Senado, mas Josias acredita que ocorrerá outra “vitória acachapante” na Câmara Alta.

Tempo de leitura: 3 minutos

Josias Gomes | josiasgomes@uol.com.br

A crise certamente trouxe lições. A região está hoje mais amadurecida, conhece a necessidade de diversificar sua base produtiva e de não se limitar ao setor primário.

Algo fantástico acontece quando se percebe que estamos vivendo um momento verdadeiramente histórico e importante. Para os brasileiros, a vitória de Lula, não somente eleitoral, mas como o maior presidente que o Brasil já teve, seguida da eleição da primeira mulher presidenta, significou uma ruptura com a velha ordem. Quem teve e tem a oportunidade de vivenciar toda a riqueza desse período pode se considerar um agraciado pela História, com “H” maiúsculo.

Tenho igual sentimento com a fase em que se encontra a rica e abençoada, embora sofrida, região cacaueira da Bahia. Após décadas de crise, a lavoura ressurge com toda força, embalada pelo PAC do Cacau, por um trabalho heroico e incansável da Ceplac  e pela elevação do preço da commodity.

As fazendas vêm elevando sua produção e centenas de produtores tiveram a oportunidade de renegociar suas dívidas com os bancos oficiais. O clima é de um otimismo que há muito tempo não se via na região, o que traz enorme alegria a este deputado que teve a chance e a honra de participar da primeira Câmara Setorial do Cacau.

A crise certamente trouxe lições, pois esse é um dos atributos das dificuldades: o de ensinar a trilhar novos caminhos e refazer estratégias. A região está hoje mais amadurecida, conhece a necessidade de diversificar sua base produtiva e de não se limitar ao setor primário. Hoje se tem a noção exata da importância de  não se limitar à produção do fruto para vendê-lo “ in natura”.  A industrialização chega ao sul da Bahia, trazendo consigo a expectativa de um desenvolvimento sólido e perene.

Em paralelo, a região debate cheia de expectativas a questão do Porto Sul, um investimento bilionário que também representa um marco. Pela primeira vez em décadas, o interior do Estado recebe um empreendimento de tal porte, que inclui uma ferrovia com 1.100 quilômetros somente no território baiano (de Barreiras a Ilhéus), um aeroporto internacional e um porto para navios de grande calado. Essa infraestrutura permitirá o escoamento de produtos como grãos, fertilizantes e minérios, beneficiando o estado com o aumento da arrecadação e a geração de novos empregos.

O Porto Sul traduz a opção do Governo da Bahia, com o apoio do Governo Federal, de interiorizar o desenvolvimento baiano, há décadas concentrado em Salvador e Região Metropolitana. É uma opção corajosa e coerente, que demonstra visão estratégica e compromisso com o crescimento de nosso Estado.

Não deve passar despercebido o alerta do governador Jaques Wagner, que, na abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, 15 de fevereiro, chamou atenção para as movimentações de forças políticas de outros estados, interessadas em impedir que a Bahia dê esse salto para um novo ciclo de progresso.

O envolvimento das lideranças e a participação efetiva da sociedade baiana nesta questão é fundamental para que o Porto Sul não “morra na praia”. Viver esse momento histórico não é apenas um privilégio, pois implica em assumir desafios e não se deixar atropelar pelos fatos. Quem entende a demanda e assume essa postura tem uma oportunidade a mais: a de fazer história.

Outro ponto importante é que a defesa do Porto Sul não significa passar ao largo da questão ambiental e da responsabilidade com o desenvolvimento sustentável. O debate está aberto e deve ser travado de maneira democrática, com foco no interesse regional  e buscando caminhos para que o impacto no meio ambiente seja o menor possível. Frisamos ainda que não se deve colocar os defensores do projeto em área oposta aos que lutam pela preservação da natureza, pois isso empobrece a discussão. Todos devemos nos posicionar em defesa do meio ambiente, mas há muito tempo isso deixou de ser obstáculo ao crescimento.

Josias Gomes é deputado federal e ex-presidente do PT da Bahia.

Tempo de leitura: 2 minutos

Petistas querem garantias para deixar o Paranaguá.

O PT ilheense espera um sinal do governador Jaques Wagner para que os vermelhinhos desembarquem em bloco do governo Newton Lima (PSB). Os petistas ilheenses estão na expectativa de um Wagner generoso neste início de segundo mandato e que tenha mais olhos para os seus companheiros da Terra de Gabriela. Trocando em miúdos, querem cargos para deixar o Palácio Paranaguá.

Há meses os petistas demonstram insatisfações com a falta de apetite de Newton para governar e fazer política e, ao mesmo tempo, acreditam que o espaço concedido à legenda é pequeno. Os vermelhinhos sonhavam, por exemplo, em assumir o comando da Secretaria de Ação Social (SAS) após a queda do ex-titular Augusto Macêdo.

Macêdo, como se sabe, caiu por ter sido acusado de vitaminar contas bancárias sua e de uma suposta amante com dinheiro público. Ele nega. Sussurros palacianos apontavam ainda desvio de dinheiro da SAS para uma campanha política em 2010. Macêdo também rebate.

Quanto ao PT desembarcar do governo municipal, tudo está na dependência de conversas do deputado federal Josias Gomes com Wagner. Os companheiros querem pular antes do barco pois não enxergam autonomia em setores que estão sob o comando do partido, a exemplo da Saúde.

No raciocínio de um vermelhinho, quanto mais cedo a legenda deixar de ser inquilina do palácio maiores são as chances de construir candidatura à sucessão de Newton Lima. Um ponto de resistência nesse projeto de desembarque é o vereador Alisson Mendonça. Ele quer continuar secretário da Indústria, Comércio e Planejamento.

Apesar das movimentações, o presidente do diretório ilheense, Mário Amorim, diz que todo o partido continua no governo, “até quando achar que está sendo útil” ao município e estiver sendo atendido pelo governo.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Durante o governo Lula, foram criadas 14 novas universidades federais no Brasil, uma expansão que compensou o total abandono do ensino superior federal verificado na gestão tucana. E o crescimento deve continuar com Dilma Rousseff na presidência.
A Bahia, por exemplo, deverá receber mais duas universidades federais e é praticamente certo que uma delas irá para a região oeste. Uma forma de contemplar os municípios do chamado Além São Francisco, que vivem se queixando de isolamento, a ponto de se fomentar um movimento separatista naquela porção do território baiano.
Resta saber para onde irá a outra universidade.
Deputado eleito, o petista Josias Gomes acredita que chegou a hora de retomar o debate sobre a Universidade Federal do Sul da Bahia, que esfriou desde fevereiro, quando o vereador itabunense Wenceslau Júnior (PCdoB) chegou a tratar do tema com a então presidenciável Dilma.
Gomes quer aproveitar tudo o que já foi discutido, levantar o resultado das audiências públicas realizadas em diversos municípios sul-baianos e voltar à tona com força total. Uma das ideias defendidas pelo deputado eleito é a de que a Ufsulba poderia ter campus em municípios estrategicamente escolhidos no sul e extremo-sul, porém com sede em Itabuna.
O petista quer agendar audiência para breve com o ministro da Educação, com o objetivo de colocar a Ufsulba na agenda do governo.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Apesar de afirmar que não se trata de uma prioridade como projeto político, o deputado federal eleito Josias Gomes (PT) não descartou disputar a prefeitura de Ilhéus em 2012.
Tido como uma das figuras centrais na definição do apoio do PT a Newton Lima, Josias, no entanto, diz que esta é uma decisão que não pode ser tomada na base do “topo ou não topo” e, sim, fundamentada em projetos para a nova realidade de Ilhéus com a chegada de grandes investimentos, como o Complexo Intermodal Porto Sul, avaliado em R$ 6 bilhões.
Segundo ele, as energias estarão reservadas ao mandato como deputado federal e “porta-voz do sul da Bahia e de Ilhéus”. A possibilidade de disputar a prefeitura foi aventada após Josias sair das urnas, na Terra de Gabriela, com 5.296 votos.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O PT de Ilhéus fez festa nesta terça-feira, 12, em homenagem ao deputado federal eleito, Josias Gomes, e a estadual reeleita Fátima Nunes. Na concorrida feijoada, oferecida no clube Satélite (Baía do Pontal), estavam presentes não apenas os integrantes do petismo na Terra da Gabriela, mas também alguns dos principais nomes da legenda na Bahia.
Destaque para o deputado federal Walter Pinheiro, senador eleito, e o presidente da legenda, Jonas Paulo, que desembarcaram pela manhã em Ilhéus, exclusivamente para participar da comemoração de Josias e Fátima Nunes.
Militantes, profissionais de imprensa e muitos amigos de Josias se avolumavam no evento, onde o intrépido jornalista “Gogó de Ouro”, como de praxe, roubou a cena…

Tempo de leitura: < 1 minuto

O PT de Canavieiras se dividiu nestas eleições, com uma parte apoiando Geraldo Simões e a outra lutando à caça de votos para o ex-deputado e ex-presidente estadual do partido, Josias Gomes. Acabaram os dois eleitos e, no município, separados por apenas 89 votos.
Geraldo somou 1.244 votos em Canes. Josias, 1.155.
Valeu muito para Josias o empenho do presidente da executiva local do PT, Edvaldo Pombal, que trabalhou para reverter um quadro de desgaste na imagem de seu candidato. Deu certo.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O petista Josias Gomes, ex-presidente do partido na Bahia e candidato a deputado federal nestas eleições, vê relação direta entre a incisiva campanha da grande imprensa contra a candidatura de Dilma Rousseff e a queda da postulante à sucessão de Lula nas pesquisas (veja o último Datafolha).
Há semanas, publicações como o jornal Folha de São Paulo e a revista Veja, além dos telejornais da Rede Globo, mantêm uma cobertura do processo político sem o menor interesse pela imparcialidade. É só incenso para verdes e tucanos e surra de “umbigo de boi”, sem refresco, na escolhida de Lula.
Em seu Twitter, Josias Gomes afirma que “a Folha quer ganhar no grito”. E arremata: “daqui pra frente, só pra quem tem sangue frio”.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O ex-ministro-cheife da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, participa hoje (dia 13) de atos em apoio às candidaturas dos petistas Luiza Maia e Josias Gomes. Eles concorrem respectivamente aos cargos de deputado estadual e deputado federal, contando com o suporte do principal coordenador da campanha de Jaques Wagner, o prefeito de Camaçari (e marido de Luiza Maia), Luiz Caetano.
Os atos com a participação de Dirceu acontecem em Salvador e no município do Polo Petroquímico. Logo mais, Caetano receberá o ex-todo-poderoso do governo Lula com um almoço.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A parceria firmada entre o candidato a deputado federal Josias Gomes e a deputada estadual Fátima Nunes, que disputa a reeleição, os dois do PT, deverá render bons frutos para ambos. Aliás, os casamentos só dão certo quando são bons para as duas partes.
No enlace em questão, Josias tem apresentado Fátima como sua candidata em diversas regiões da Bahia, nas diversas reuniões, caminhadas e plenárias que realiza, num ritmo alucinante. Em contrapartida, a deputada, cuja principal base está na região nordeste do estado, tem potencial para descolar uns 30 mil votos para o parceiro.
Sem dúvida, uma aliança de ouro.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A deputada estadual Ângela Sousa fechou dobradinha com o federal Geraldo Simões. Mas só no sul da Bahia.
Em Itapetinga, a intervenção de Ângela foi importante para selar o apoio do fazendeiro Alfredo Cabral, vereador mais votado em 2008, ao candidato Josias Gomes.
Como se sabe, Geraldo Simões e Josias – embora sejam do mesmo partido, o PT – não têm convivência muito fraterna. Ângela, com a reconhecida vocação para o equilibrismo, consegue a proeza de estar com os dois ao mesmo tempo.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Candidato a deputado federal pelo PT, Josias Gomes encontrou-se casualmente hoje com o desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra, ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia.
O magistrado foi logo falando: acabei de  vê-lo no programa eleitoral e comentei que você está eleito. Rápido, o petista não perdeu tempo: “Se eu contar com o voto de Vossa Excelência, ficarei ainda mais certo da vitória”.
Dultra Cintra não garantiu o voto, mas Josias sabe que quem pede fica no máximo no zero a zero. Não perde nada.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Em sem microblog no Twitter e na página que mantém na internet, o ex-deputado federal Josias Gomes, do PT, trouxe à tona a vexatória situação do aeroporto Jorge Amado, de Ilhéus. Impossibilitado de operar por instrumentos, o terminal se tornou capenga e a quantidade de voos cancelados e aviões que não conseguem pousar é imensa.
Diante do sério risco de que as companhias aéreas acabem deixando de operar no Jorge Amado, Gomes diz que é urgente a construção do novo aeroporto, projetado para a zona norte de Ilhéus.
Enquanto o projeto não sai do papel, os passageiros e tripulantes continuarão passando apuros nos voos para a Terra da Gabriela.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O episódio relatado na coluna Tempo Presente (A Tarde) e reproduzido aqui no Pimenta, sobre a reprimenda que, em 1990, o petista Josias Gomes deu no então candidato a governador pelo PT, José Sérgio Gabrielli, fez este blogueiro relembrar um caso comentado nos bastidores políticos de Ilhéus.
Numa das últimas eleições para prefeito, o então petista Ruy Cavalho, médico sem papas na língua e não muito afeito a rapapés, era candidato. Certo dia, fazia corpo-a-corpo na periferia da cidade, quando adentrou em uma dessas tradicionais bodegas.
Ruy pediu uma média com pão com manteiga e o senhor do balcão respondeu-lhe que não havia manteiga, apenas margarina. O petista entortou o nariz e cancelou o pedido, dizendo: “eu não como margarina”. A resposta veio assim como um balde de gelo.
O dono da bodega perdeu a graça. E Ruy, para todo o sempre, perdeu aquele voto.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Da coluna Tempo Presente, d´A Tarde
1990. José Sérgio Gabrielli, hoje presidente da Petrobras, candidato a governador pelo PT, chega a Santa Luzia, ao lado de Josias Gomes e outros petistas. Campanha paupérrima. Até o carro de som pediram emprestado a Jabes Ribeiro, prefeito de Ilhéus.
Os aliados também eram uns poucos gatos pingados. Um deles, Jonas Ferreira, operário aposentado, recebeu a ilustre comitiva em casa oferecendo o melhor que tinha, licor de cacau. Gabrielli refugou, resmungando: – Eu não bebo licor.
Josias pisou-lhe o pé, cara de reprimenda, e soltou o sussurro sisudo: – Engula…
Gabrielli engoliu fazendo força para esconder que não gostou, na saída protestou: – Mas eu não bebo…
– Vai ter que beber. Na nossa política é assim,Gabrielli.Temos que comer do que não gostamos e beber do que não queremos. Ou come e bebe ou o voto não sai.
Gabrielli bebeu o resto da campanha. Mas nunca mais disputou majoritárias.