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Prefeitura terá que fiscalizar o cumprimento da lei da meia-entrada

A Justiça deu prazo de 15 dias para Prefeitura de Itabuna realizar a fiscalização de eventos e estabelecimentos culturais, esportivos, de entretenimento e lazer e autorizar o funcionamento apenas daqueles que cumpram as previsões legais de concessão de meia entrada a estudantes, jovens de baixa renda, idosos e pessoas com deficiência e seus acompanhantes.

A determinação da Justiça atende a um pedido em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público da Bahia, por meio do promotor de Justiça Patrick Pires. A decisão liminar foi proferida na terça-feira (8), pelo juiz Ulysses Maynard Salgado.

Segundo a determinação, salas de cinema, cineclubes, teatros, espetáculos musicais e circenses e todos os eventos educativos, esportivos, de lazer e de entretenimento devem cumprir a Lei Federal 12.933/2013, regulamentada pelo Decreto Federal 8.537/2015, e a Lei Estadual 10.029/2016, o Código de Defesa de Consumidor (CDC) e os Estatutos da Juventude e do Idoso.

Conforme o juiz Ulysses Maynard, a documentação apresentada pelo MP-BA “narra as dificuldades encontradas pelos estudantes para terem acesso ao pagamento da meia entrada em eventos de entretenimento e lazer, além do descumprimento da lei da meia entrada por partes das casas de diversão e produtores de evento em vários eventos realizados no município”.

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Casas Bahia: problemas nas vendas pela internet, segundo MP baiano

O Ministério Público estadual, por meio da promotora de Justiça Joseane Suzart, ajuizou ação civil pública e pediu que a Justiça determine que a Cnova Comércio Eletrônico S/A, também denominada ‘CasasBahia.com’, passe a emitir as notas fiscais de todos os produtos comercializados por ela, bem como que assegure sua entrega no prazo estipulado.

Na ação, a promotora de Justiça pede ainda que a empresa forneça ao consumidor todas as informações referentes à venda de cartões de crédito, a exemplo dos juros, número de prestações e soma total a pagar.  A promotora explica que no Ministério Público e nos sítios eletrônicos ‘Consumidor.gov.br’ e ‘Reclame aqui’ há mais de 6.000 reclamações contra a ‘CasasBahia.com’ por realizar transações sem emissão de nota fiscal.

As queixas ainda incluem atraso na entrega de produtos, além de ausência de esclarecimentos referentes à aquisição de seguro de anuidade de cartão de crédito, dentre outras queixas. Caso a ação seja acatada pela Justiça, a empresa terá ainda que restituir os valores pagos de forma indevida e indenizar os consumidores afetados material e moralmente.

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Ato em defesa de Moro e Bolsonaro reuniu dezenas de pessoas em Ilhéus || Foto Ilhéus24h

O domingo (30) teve manifestações em apoio ao ministro da Justiça, Sergio Moro, em 88 cidades brasileiras, dentre elas Ilhéus e Itabuna. Cerca de 100 pessoas participaram do ato na Alameda da Juventude, em Itabuna, enquanto em Ilhéus a manifestação ficou concentrada na Praça Castro Alves, no Centro.

Além da defesa do ministro Sergio Moro, os atos no sul da Bahia e pelo Brasil defendiam a Reforma da Previdência e o presidente da República, Jair Bolsonaro, além da Operação Lava Jato. O ato em Ilhéus ocorreu à tarde, com discursos em cima do Trio Pilequinho. Em Itabuna, a manifestação foi puxada pelo Movimento Itabuna Livre (MIL).

As manifestações em defesa de Moro foram agendadas após o site The Intercept Brasil publicar conversas de membros da operação e do ex-juiz federal Moro. O vazamento é criticado pelo ministro e procuradores, que dizem não reconhecer os diálogos publicados. Dos procuradores, um reconheceu a autenticidade dos diálogos, na condição de anonimato, ao Correio Braziliense.

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Lula: pedido de liberdade deve ser julgado em agosto ou setembro

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retirou da pauta de julgamentos um habeas corpus (HC) em que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede que seja declarada a suspeição do então juiz Sergio Moro no julgamento do caso do triplex no Guarujá (SP). O adiamento foi a pedido do ministro Gilmar Mendes, que alegou haver outros 11 processos de notável relevância na pauta e não teria tempo para julgar o HC do ex-presidente.

O caso estava previsto para ser julgado na sessão de amanhã (25), última sessão antes do recesso de julho na Corte. Com o adiamento, o processo só deverá voltar à pauta do colegiado em agosto, quando o tribunal voltar ao trabalho.

No andamento do processo, não foi publicado o motivo do adiamento, somente a seguinte decisão. “De ordem, certificamos que o processo foi retirado do calendário de julgamento do dia 25.6.2019”.

O processo começou a ser julgado na Segunda Turma em dezembro de 2018, quando o relator ministro Edson Fachin e a ministra Cármen Lúcia votaram contra o pedido de suspeição. O julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes, que devolveu o HC para ser julgado nesta terça. Compõem o colegiado ainda os ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

No início da tarde, a defesa de Lula pediu ao STF que a data do julgamento seja mantida. A defesa argumentou que o habeas corpus foi protocolado em novembro de 2018 para que seja reconhecida a suspeição do então juiz Sergio Moro para processar e julgar o ex-presidente e, consequentemente, reconhecimento da nulidade de todos os atos praticados por ele na ação penal do tríplex, além de soltura do ex-presidente.

De acordo com Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente, Lula está preso há 443 dias e os processos envolvendo réus presos têm prioridade de julgamento.

“Assim, diante de reportagens jornalísticas publicadas nesta data sobre eventual adiamento, requer-se sejam observadas as disposições legais e regimentais acima referidas, de modo a assegurar que o julgamento do habeas corpus em questão seja retomado amanhã, 25/6 – última sessão do primeiro semestre -, como medida de Direito e de Justiça”, pediu a defesa.

O argumento central da defesa é o fato de Moro ter aceitado o convite para o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro. Quando foi impetrado no ano passado, e não trazia em seus argumentos as supostas trocas de mensagens entre o então juiz e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, no Paraná, divulgadas pelo site The Intercept Brasil. Na semana passada, os advogados pediram que os “fatos públicos e notórios” sejam levados em conta pelo STF.

Desde a publicação das supostas mensagens, o ministro Sergio Moro não reconhece a autenticidade dos diálogos e diz que as mensagens podem ter sido “editadas e manipuladas” por meio de ataques de hackers.

Lula está preso desde 7 de abril do ano passado na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, após ter sua condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal 4ª Região (TRF4), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP). Com informações da Agência Brasil.

 

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Shopping deverá ser completamente demolido || Foto Daniela Vieira/Pimenta-Arquivo

O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Itabuna, Ulisses Maynard Salgado, determinou a demolição completa do Shopping Popular em sentença proferida nesta terça (18) e revelada pelo site Políticos do Sul da Bahia há pouco. O shopping, uma estrutura de três níveis no Centro da cidade, deveria abrigar cerca de 140 camelôs e custou mais de R$ 2 milhões aos cofres públicos, porém desabou parcialmente antes de ser inaugurado, em novembro de 2016, na gestão de Vane do Renascer.

Já em 2017, o prefeito Fernando Gomes chegou a retomar a obra, embargando-a logo após. Para retomar, cobrou laudo que determinasse a continuidade ou não do empreendimento, além de ingressar com ação para o município ser ressarcido dos prejuízos até então. A obra foi se deteriorando e passou a ser morada de usuários de drogas e alcoólatras.

O pior viria a acontecer em 2018. Há poucos dias do aniversário da cidade, parte da varanda desabou (relembre aqui). Sete pessoas estavam no prédio em ruínas, porém não houve registro de feridos. Toda a área foi isolada, sob risco de novo desabamento.

Obra custou mais de R$ 2 milhões ao município || Foto Pimenta

Na tarde daquele dia 26 de julho do ano passado, o prefeito Fernando Gomes esteve no local e disse ao PIMENTA que houve “roubalheira, safadeza” na construção do shopping. Segundo ele, devido à baixa qualidade do material empregado na construção, o shopping era um “prédio de farofa”. Cerca de vinte dias depois, a justiça autorizou demolição parcial (confira aqui) do imóvel, quando máquinas foram acionadas para retirar toda a estrutura da varanda.

Desde lá, um perito do Tribunal de Justiça da Bahia foi acionado. O laudo recomendou a demolição total do imóvel meses depois (reveja). A decisão final sai agora, após o juízo ouvir as partes – Ministério Público, Prefeitura, ambulantes e da Construtora Status.

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Marcone Sarmento será levado a júri em Salvador
Leal foi morto a tiros há 21 anos

Vinte e um ano depois e sem que nenhum mandante do crime tenha sido descoberto ou preso, Marcone Sarmento será novamente julgado pelo assassinato do jornalista e dono do Jornal A Região, Manuel Leal. O crime foi praticado na noite do dia 14 de janeiro de 1998 e ganhou repercussão nacional.

Sarmento foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MP-BA) como um dos executores. Os atiradores fizeram a emboscada no portão do sítio onde Leal morava, no Bairro Jardim Primavera, entre o Batalhão da PM e o Complexo Policial de Itabuna. O jornalista e servidor público federal foi atacado ao descer do veículo para abrir o portão.

Sarmento e mais dois homens foram julgados como os pistoleiros que estavam em uma caminhonete na noite da emboscada. O julgamento será no próximo dia 22, no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.

Em 2005, Marcone foi levado a júri, mas acabou absolvido. O novo julgamento ocorre por evidências de que parte do júri tenha sido manipulada, tendo em vista as provas contundentes contra Marcone, segundo o MP ao recorrer da decisão do júri. Um outro acusado acabou sendo absolvido e um terceiro condenado, Monzart da Costa Brasil, a 18 anos de prisão.

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Justiça devolve gratificações para agente de trânsito

O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Itabuna, Ulysses Maynard Salgado,   suspendeu, nesta sexta-feira (10), por meio de liminar, o Decreto Municipal 13.204/19 que retirou o pagamento da gratificação de produção dos agentes de fiscalização e de trânsito. O magistrado determinou multa diária de R$ 5 mil, caso ocorra o descumprimento da medida judicial.

Na decisão, o juiz destaca que “a análise do conjunto dos atos normativos sobre a matéria em questão não deixa dúvida acerca do direito à percepção da gratificação de produção a uma série de Servidores públicos municipais, enquadrados no grupo operacional fisco; nele integrando os agentes de trânsito, com destaque para o art. 27, da Lei Municipal 2.042/07,já reconhecido nos pareceres da Procuradoria Jurídica do Município”.

O magistrado observa ainda que “ademais, aquela gratificação representa um incentivo ao trabalho desempenhado pelo servidor que trabalhou para atendimento das metas traçadas para sua função.  Não podendo tal gratificação impactar negativamente na remuneração do servidor, até porque seu caráter punitivo exigiria o regular processo administrativo com direito à ampla defesa e ao contraditório”.

ARBITRARIEDADE

A decisão judicial atende a uma ação movida pelos advogados do Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna, que apontaram uma série de ilegalidades e arbitrariedades no decreto assinado pelo prefeito Fernando Gomes e pelo secretário de Segurança, Transporte e Trânsito (Sesttran), Gilberto Santana. “O decreto estabelecia várias situações absurdas e discriminatórias”, denuncia Davi Pedreira, um dos advogados do Sindicato dos Servidores.

A decisão judicial determina que seja restabelecido o pagamento da gratificação aos agentes de fiscalização e de trânsito de Itabuna. “Foi estabelecida uma verdadeira justiça. O judiciário de Itabuna está dando um basta nas arbitrariedades do prefeito Fernando Gomes e do coronel Santana, que têm sido algozes dos servidores públicos municipais”, avalia  Pedreira. Os outros advogados do Sindicato são Alberto Evangelista, Alberto Ferreira e Everton Neto.

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Marco Wense

 

 

O “Lula Livre” precisa de oxigênio, sob pena de definhar e desaparecer. Luiz Inácio Lula da Silva não merece essa indiferença dos “companheiros”.

 

 

O enfraquecimento do movimento “Lula Livre”, com a militância do PT acomodada, vem deixando o ex-presidente Lula muito chateado com os companheiros.

A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional da legenda, não menciona, pelo menos em público, a tristeza de Lula, que já aceita a possibilidade da prisão domiciliar, o que exige uma mudança no seu comportamento diante da Justiça.

Pessoas mais próximas do ex-presidente, que o conhecem muito bem, não só política como pessoalmente, falam até de início de depressão.

Essa acomodação da militância é muito pior do que ficar preso, do que a falta de liberdade e a solidão do encarceramento. A decepção e a ingratidão são ingredientes perversos no processo político.

Parece que o Lulopetismo jogou a toalha, não acredita mais em uma reviravolta que coloque Lula solto e com os direitos políticos restabelecidos, podendo disputar a próxima sucessão presidencial.

Esqueceram as ruas, guardaram as bandeiras vermelhas. A impressão é que todos estão hibernados, esperando a ajuda Divina. A esperança, palavra tão usada nos discursos do PT, já não é citada como em priscas eras.

Como não bastasse a dureza dos mais de 365 dias na prisão, tem a frieza da militância e, principalmente, de algumas lideranças políticas, hoje preocupadas exclusivamente com seus interesses e sua sobrevivência política.

O “Lula Livre” precisa de oxigênio, sob pena de definhar e desaparecer. Luiz Inácio Lula da Silva não merece essa indiferença dos “companheiros”.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense

 

Fico a imaginar a imagem do Brasil lá fora, lá nos estrangeiros, como diz o povão de Deus. Dois ex-presidentes presos, troca de acusações entre os Poderes da República, declarações desastrosas de gente do primeiro escalão do governo Bolsonaro e o cotidiano noticiário da corrupção.

 

 

A primeira preocupação com a prisão de Michel Temer foi em relação ao trâmite da reforma Previdenciária nas duas Casas do Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados e Senado da República.

Se o MDB, legenda do presidiário Temer, iria causar problemas ao governo Bolsonaro como forma de vingar do calabouço a que será submetido o ex-presidente. Se os parlamentares do emedebismo, mais especificamente os temistas, ficariam rebeldes e incontroláveis.

Mas logo perceberam que o MDB não era o ponto principal no tocante às reformas que o governo Bolsonaro pretende aprovar no Parlamento, cuja tradição é a política do toma lá, dá cá.

Quem passou a assumir a preocupação maior foi o também preso Moreira Franco, ex-governador do Rio de Janeiro e político influente da era temista no Palácio do Planalto.

E agora? É a pergunta entre os senhores parlamentares, se referindo ao fato de que Moreira Franco é sogro de Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, que tem a prerrogativa regimental de pautar os projetos.

Outro detalhe é que o PT, pelo menos até ontem, foi a única legenda que condenou o ato da Polícia Federal, obviamente com o aval de Sérgio Moro, ministro da Justiça e da Segurança Pública. O PT emitiu uma nota se posicionando contra a prisão de Michel Temer. Só faltou a palavra solidariedade.

Teremos o “Lula Livre” e o “Temer Livre” disputando quem vai ser solto primeiro, se a maior liderança do petismo ou o articulador-mor do impeachment de Dilma Rousseff.

A prisão de Temer joga um balde de água fria no discurso de que a Justiça está perseguindo Lula. Só falta a prisão de Aécio Neves para que a água fique mais gelada. O ex-presidenciável tucano parece imune diante dos rigores da lei, do “dura lex, sed lex”.

Fico a imaginar a imagem do Brasil lá fora, lá nos estrangeiros, como diz o povão de Deus. Dois ex-presidentes presos, troca de acusações entre os Poderes da República, declarações desastrosas de gente do primeiro escalão do governo Bolsonaro e o cotidiano noticiário da corrupção.

Pois é. Eles, os políticos, os com “p” minúsculo, simulacros de homens públicos, contam com a sorte de ter um povo pacífico e acomodado, sem vontade de “arrancar” suas orelhas.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Dias Toffoli toma posse nesta quinta-feira (13) || Foto Nelson Jr./SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli toma posse hoje (13) no cargo de presidente da Corte. A cerimônia será às 17h, no plenário do Supremo. O ministro ficará no cargo pelos próximos dois anos. Ele irá suceder a Cármen Lúcia.
Toffoli tem 50 anos e foi nomeado para o STF, em 2009, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de chegar ao Supremo, o ministro foi advogado-geral da União e advogado de campanhas eleitorais do PT.
O ministro é conhecido por evitar polêmicas e por ter um tom pacificador em suas decisões. De acordo com os colegas da Corte, o novo presidente fará um trabalho ligado à gestão administrativa do Judiciário, por meio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que também comandará.
A partir da semana que vem, Toffoli comandará as primeiras sessões da Corte. Foram pautadas somente ações que tratam de licenciamento ambiental e ações de inconstitucionalidade contra leis estaduais.
A expectativa é de que pautas polêmicas não sejam julgadas antes das eleições de outubro. Segundo assessores próximos, o tribunal não deve julgar novamente a autorização para a execução de condenações criminais, fato que é defendido por advogados de condenados na Operação Lava Jato.Leia Mais

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Admilson teve a prisão preventiva decretada pela justiça|| Foto Redes sociais

O juiz da 1ª Vara Crime de Porto Seguro, André Marcelo Strogenski, atendeu o pedido da Polícia Civil e decretou, na tarde de sexta-feira (17), a prisão preventiva do pedreiro Admílson Pereira da Silva, de 33 anos. Ele é acusado de atropelar e esmagar, internacionalmente, a vendedora autônoma Michelle Leite Dias, de 32 anos, na madrugada de quinta-feira (16), no distrito da Arraial D’Ajuda.
Admílson Pereira está sendo procurado pela polícia desde o dia que a mulher foi covardemente atropelada duas vezes, ao sair de casa, após mais uma discussão do casal, segundo informou a polícia. De acordo com testemunhas, o crime ocorreu por volta das 3h30min depois de uma crise de ciúmes do acusado. O casal estava junto há cerca de três anos.
Michelle Leite ainda foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Porto Seguro, mas não resistiu aos graves ferimentos. Ela deixou dois filhos pequenos de outro relacionamento. O corpo da mulher foi sepultado na sexta-feira no distrito de Arraial D’Ajuda. O crime é investigado pelo delegado Sinézio Vieira.

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Lula em artigo à Folha de São Paulo, edição de hoje || Foto Agência Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva
 

Querem me derrotar? Façam isso de forma limpa, nas urnas. Discutam propostas para o país e tenham responsabilidade, ainda mais neste momento em que as elites brasileiras namoram propostas autoritárias de gente que defende a céu aberto assassinato de seres humanos.

 
Estou preso há mais de cem dias. Lá fora o desemprego aumenta, mais pais e mães não têm como sustentar suas famílias, e uma política absurda de preço dos combustíveis causou uma greve de caminhoneiros que desabasteceu as cidades brasileiras. Aumenta o número de pessoas queimadas ao cozinhar com álcool devido ao preço alto do gás de cozinha para as famílias pobres. A pobreza cresce, e as perspectivas econômicas do país pioram a cada dia.
Crianças brasileiras são presas separadas de suas famílias nos EUA, enquanto nosso governo se humilha para o vice-presidente americano. A Embraer, empresa de alta tecnologia construída ao longo de décadas, é vendida por um valor tão baixo que espanta até o mercado.
Um governo ilegítimo corre nos seus últimos meses para liquidar o máximo possível do patrimônio e soberania nacional que conseguir —reservas do pré-sal, gasodutos, distribuidoras de energia, petroquímica—, além de abrir a Amazônia para tropas estrangeiras. Enquanto a fome volta, a vacinação de crianças cai, parte do Judiciário luta para manter seu auxílio-moradia e, quem sabe, ganhar um aumento salarial.
Semana passada, a juíza Carolina Lebbos decidiu que não posso dar entrevistas ou gravar vídeos como pré-candidato do Partido dos Trabalhadores, o maior deste país, que me indicou para ser seu candidato à Presidência. Parece que não bastou me prender. Querem me calar.
Aqueles que não querem que eu fale, o que vocês temem que eu diga? O que está acontecendo hoje com o povo? Não querem que eu discuta soluções para este país? Depois de anos me caluniando, não querem que eu tenha o direito de falar em minha defesa?
É para isso que vocês, os poderosos sem votos e sem ideias, derrubaram uma presidente eleita, humilharam o país internacionalmente e me prenderam com uma condenação sem provas, em uma sentença que me envia para a prisão por “atos indeterminados”, após quatro anos de investigação contra mim e minha família? Fizeram tudo isso porque têm medo de eu dar entrevistas?
Lembro-me da presidente do Supremo Tribunal Federal que dizia “cala boca já morreu”. Lembro-me do Grupo Globo, que não está preocupado com esse impedimento à liberdade de imprensa —ao contrário, o comemora.
Juristas, ex-chefes de Estado de vários países do mundo e até adversários políticos reconhecem o absurdo do processo que me condenou. Eu posso estar fisicamente em uma cela, mas são os que me condenaram que estão presos à mentira que armaram. Interesses poderosos querem transformar essa situação absurda em um fato político consumado, me impedindo de disputar as eleições, contra a recomendação do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Eu já perdi três disputas presidenciais —em 1989, 1994 e 1998— e sempre respeitei os resultados, me preparando para a próxima eleição.
Eu sou candidato porque não cometi nenhum crime. Desafio os que me acusam a mostrar provas do que foi que eu fiz para estar nesta cela. Por que falam em “atos de ofício indeterminados” no lugar de apontar o que eu fiz de errado? Por que falam em apartamento “atribuído” em vez de apresentar provas de propriedade do apartamento de Guarujá, que era de uma empresa, dado como garantia bancária? Vão impedir o curso da democracia no Brasil com absurdos como esse?Leia Mais

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Decisão judicial determina fechamento de associação do SOS Canto da Criança, em Itabuna

O juiz de Direito da Vara da Infância e da Juventude de Itabuna, Hilton de Miranda Gonçalves, determinou a extinção da Associação Amigos SOS Canto da Criança. O juiz atendeu a uma demanda formulada pelo Ministério Público. O orfanato atendeu centenas de crianças e de adolescentes desde quando foi aberta, na década de 90.
Na decisão, o magistrado alega que a instituição não possuía condições mínimas de funcionamento: “Em uma das várias visitas ao local que estava sediada no bairro Nova Califórnia. foi possível perceber todas as dificuldades estruturais”, diz a sentença.
Para o juiz Hilton Miranda Gonçalves, a diretoria da Instituição que assumiu em dezembro de 2015 e sua gestora Solange Souza de Oliveira estão isentos. Diz que a gestora, “aparentemente, lançou mão de todos os instrumentos para sanar os problemas encontrados”.
Mesmo com a mudança de local para um imóvel no bairro Santo Antônio, observa o juiz, não houve melhora no atendimento, fruto da falta de recursos pela ausência de prestação de contas de gestão anterior. Devido à falta de prestação de contas, o SOS Canto da Criança deixou de receber subvenções do Estado e do Município em 2016 e 2017.
VANDALISMO E PRESTAÇÃO DE CONTAS
Em um período de nove meses a SOS Canto da Criança sofreu duas ações de vandalismo. Em dezembro de 2016 o imóvel de sua sede no bairro Nova Califórnia, foi arrombado, equipamentos e móveis foram destruídos e roupas foram roubadas pelos vândalos. Para manter o atendimento, a diretoria transferiu a instituição para o Jardim Italamar, no bairro Santo Antônio. Em setembro de 2017 o imóvel foi arrombado, móveis e equipamentos, a exemplo de botijões foram levados pelos marginais.

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Produção do Ticomia nega débito e diz que festa está confirmada

A produção do Ticomia negou que deva R$ 700 mil ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), conforme o próprio órgão informou à imprensa. O Ecad acionou, judicialmente, tanto o Ticomia como o Brega Light, ambos em Ibicuí, e o São João do Allanbick, em Barreiras.
A direção do Ecad na Bahia informou que havia liminar contra as três festas particulares juninas na Bahia em razão de dívida. A produção do Ticomia rebate. “Os valores efetivamente devidos são objeto de depósitos judiciais, medida adotada em razão da discordância quanto aos valores cobrados pelo ECAD”, citou a produção do Ticomia em nota de esclarecimento.
A nota é encerrada com informação de que a edição 2018 do Ticomia está mantida. “Desta forma, a produção confirma a realização do Ticomia 2018, que ocorrerá com a mesma qualidade e segurança de sempre, propiciando cultura e lazer a todos os participantes desse grande vento”, informa a nota.

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Cavalcanti xingou Paulo Souto || Foto Tiago Melo

R$ 295 mil. Este é o valor que o empresário baiano João Cavalcanti deverá pagar ao ex-governador e hoje secretário da Fazenda de Salvador, Paulo Souto (DEM), a título de indenização por danos morais. Cavalcanti, conhecido como Homem do Minério na Bahia, chamou Souto de “bom filho da puta” numa entrevista à Rádio Tudo FM, hoje extinta.
“[A declaração contra Souto] infligiu chancela de desmoralização quanto a sua condição de filho e referiu-se à genitora deste como uma mulher desqualificada, profissional do sexo, que obtém lucro através de serviços sexuais”, escreveu, na sentença, o juiz Paulo Albiani Alves, da 10ª Vara Cível e Comercial de Salvador. Com informações da Coluna Satélite, do Correio24h.