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Ex-superintendente da Ceplac aposta na criação de um fundo para assegurar captação de crédito para a lavoura cacaueira
Ex-superintendente da Ceplac aposta na criação de um fundo com o objetivo de assegurar captação de crédito para a lavoura cacaueira

Apesar de já ter descartado a possibilidade de voltar ao comando da superintendência da Ceplac, num praticamente inevitável governo Michel Temer, o peemedebista Juvenal Maynart anda entusiasmado com uma proposta para tirar a cacauicultura do perrengue financeiro.

Segundo Maynart, quando Geddel Vieira Lima era deputado federal, defendeu a criação de um fundo, que garantiria a captação de recursos destinados à lavoura. Para o ex-superintendente, a região se beneficia hoje de uma combinação de fatores capazes de viabilizar a ideia.

A principal dessas condições favoráveis é o reconhecimento da cabruca como sistema agroflorestal de cultivo pela Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), o que pode permitir que os “serviços ambientais” prestados pela cacauicultura sejam convertidos em crédito. O outro fator seria o apoio da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), que tem se alinhado à Ceplac por meio de seus núcleos de sustentabilidade e inovação.

Empolgado por natureza, Maynart afirma que dentro de dois anos o cacau será a melhor commodity agrícola do mundo. E ele é enfático também ao defender a manutenção da cabruca, tanto pelo reconhecimento como ativo ambiental, como pela importância efetiva para a preservação da Mata Atlântica e, consequentemente, dos mananciais da região.

Nesses tempos de crise de abastecimento, o peemedebista adverte: “se a gente não tiver esse cuidado dentro do espaço produtivo rural,  nós não conseguiremos recompor a oferta de água nas áreas urbanas”.

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Juvenal descarta retorno à Ceplac
Juvenal descarta retorno à Ceplac

O ex-superintendente regional da Ceplac, Juvenal Maynart, gerou burburinho hoje (18), ao ser visto na sede do órgão, na rodovia Ilhéus – Itabuna. Não faltou quem especulasse que a presença tinha a ver com um possível retorno ao cargo que ele deixou em setembro de 2015, mesmo diante do bom trabalho realizado, mas por não ter resistido às pressões decorrentes do rompimento entre o PMDB da Bahia e o Governo Federal.

Questionado pelo PIMENTA, Juvenal diz que a especulação é furada e vai logo avisando, com bom humor: “figurinha repetida não preenche álbum”. O ex-superintendente afirma acreditar que já deu sua contribuição e elogia o atual comando da Ceplac, destacando a parceria entre o órgão ligado à cacauicultura e a Universidade  Federal do Sul da Bahia (UFSB), especialmente em projetos dos Núcleos de Agroflorestais e de Tecnologia e Inovações.

Sobre a ida à superintendência, o ex-gestor esclarece que foi até lá para assumir, como membro titular, uma das cadeiras no Conselho Fiscal do Parque Tecnológico, projeto tocado em conjunto por Ceplac e UFSB. “A presença foi restrita à UFSB”, insistiu.