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Colo Colo ganha patrocinador master || Foto José Nazal/Arquivo
Colo Colo ganha patrocinador master e plano de modernização || Foto José Nazal/Arquivo
Weliton está empolgado com o projeto
Weliton está empolgado com o projeto

A Arezza anunciou investimento de R$ 250 mil no time do Colo Colo para a disputa da Série B do Campeonato Baiano de Futebol de 2018. Weliton Nascimento, CEO da Arezza, apresentou um plano que prevê investimento também na formação de atletas.

– Não quero nada do clube, apenas apoio, caráter e um pouco de profissionalismo – disse Weliton, que é ilheense de nascimento e preside empresa de gestão de Recursos Humanos e tem clientes como Ambev, Carrefour, Renner e Assaí Atacadista.

O negócio com o Colo Colo envolve, além da marca Areza, a Adilis Trade Marketing e a SvelteFit. Weliton faz um alerta quanto aos investimentos. “Somente dinheiro não resolve todos os problemas, se não tivermos voluntários, apaixonados, pessoas felizes [com o projeto]”.

Pelo cronograma, o clube deve iniciar, em novembro, os treinamentos para a disputa da Segundona (Série B). Segundo Weliton, a proposta é formar time competitivo com folha enxuta, de R$ 40 mil ao mês. O projeto da Arezza foi também apresentado ao PIMENTA.

INSPIRAÇÃO EM MODELO EUROPEU

O plano de investimentos e de atração de patrocinadores e torcedores empolgou dirigentes do clube. Weliton, que trabalha com grandes marcas multinacionais, diz ter buscado inspiração no esporte internacional, mais exatamente no futebol europeu, para formular a proposta ao clube ilheense, único time sul-baiano a conquistar o Campeonato Baiano de Futebol, em 2006.

Camisas do projeto do Colo Colo, autografadas pelo craque Kaká, ex-Real Madrid, Milan, São Paulo e Seleção Brasileira – hoje no norte-americano Orlando City, foram distribuídas pelo clube para marcar a nova fase. Weliton afirma que o projeto não cabe privilégios a dirigentes. O foco é no resultado. E uma das metas de médio prazo é a ascensão do time à Série A do Baiano de Futebol em 2018.

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Felipão exclui Ronaldinho e Kaká do selecionado que disputará Copa das Confederações.
Felipão exclui Ronaldinho e Kaká da disputa em junho.

Do Uol Copa
Sem Kaká e Ronaldinho, o técnico Luiz Felipe Scolari anunciou na manhã desta terça-feira no Rio de Janeiro a lista dos 23 nomes que defenderão a seleção na Copa das Confederações, em junho. A relação não trouxe nenhuma surpresa em relação ao grupo aproveitado nos primeiros amistosos do ano.
Com Ronaldinho Gaúcho descartado, a relação de Felipão acabou contemplando outro nome do Atlético-MG, sensação do futebol nacional no primeiro semestre deste ano. O jovem Bernard foi incluído na lista, mas por outro lado Jô e Diego Tardelli ficaram de fora. Bernard diz ter ficado surpreso com o anúncio do técnico.
A lista anunciada nesta terça-feira em um hotel em Copacabana apresentou Julio Cesar, Diego Cavalieri e Jefferson como os goleiros eleitos para o torneio da Fifa. Entre os zagueiros, Réver acompanha o trio da Europa Thiago Silva, David Luiz e Dante.
No ataque, Neymar parte para sua segunda competição oficial com a seleção principal ao lado de Fred, Leandro Damião e Hulk.
No meio-campo, sem Kaká e Ronaldinho, Felipão apostou em nomes mais jovens em atuação na Europa, como Luiz Gustavo, Hernanes e Lucas. O são-paulino Jadson, o corintiano Paulinho e o gremista Fernando também integram o setor. Leia a íntegra.

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Falcão fala de presente e futuro a Daniel Thame (Foto Blog do Thame).

De passagem pelo sul da Bahia, o ex-treinador do Internacional-RS, Paulo Roberto Falcão, disse que o fracasso do Brasil na Copa América logo na quarta de final serve de lição para a Copa 2014. A eliminação prematura, afirma, também serve de amadurecimento para talentos como Neymar e Paulo Henrique Ganso.
Falcão falou da demissão do comando do Inter (“treinador vive de resultados”), de um possível retorno de Kaká à Seleção Brasileira e também sobre o futuro profissional. Ele ainda não decidiu se volta a ser comentarista ou se aceita um possível convite para voltar a atuar como técnico.
Confira a entrevista exclusiva ao Blog do Thame

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Kaká é esperança de jogo bonito, mas ainda se recupera.

A Seleção Brasileira ficou devendo em sua estreia na Copa do Mundo, afinal, vencer a Coreia do Norte por 2×1 não é algo pra ser festejado. Hoje, às 15h30min, chance de se redimir. Pela frente, a Costa do Marfim do astro Drogba. Do lado brasileiro, Kaká é a esperança, acompanhado de Robinho. Numa Copa em que os destaques são ex-jogadores e as “zebras”, recomenda-se cuidado redobrado a cardíacos, pois temos no banco brasileiro… Dunga!

Olho no relógio!

8h30min – Eslováquia x Paraguai

11 horas – Itália x Nova Zelândia

15h30min – Brasil x Costa do Marfim

O sábado de Copa da África registrou a eliminação antecipada de Camarões. O time foi batido pela Dinamarca por 2×1. Ainda ontem, Gana empatou com a Austrália (1×1) e a Holanda bateu o Japão (1×0).

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Daniel Thame

Depois de uma convocação contestada, de rixas inúteis de seu treinador com a imprensa, das dúvidas sobre as condições físicas de seu principal astro e até de inacreditáveis treinos secretos nas frias noites sul-africanas, a Seleção Brasileira finalmente faz sua estreia na Copa, diante da igualmente misteriosa Coreia do Norte, time de quinta categoria no mundo do futebol.

Seleção Brasileira em campo é aquela coisa de parar o país, de fazer bater forte o coração do mais indiferente dos torcedores. Poucas vezes o brasileiro se une tanto em torno de um símbolo como numa Copa do Mundo.

E a Seleção Brasileira, maior vencedora da história das Copas, com cinco títulos, é o símbolo de um país vencedor, que dribla todas as dificuldades e toca a vida pra frente.

Daí que, ao contrário do que imagina o técnico Dunga, bem ou mal convocada, bem ou mal escalada, essa é a seleção pela qual milhões de brasileiros irão torcer na Copa do Mundo. E com a qual vão sonhar com o hexacampeonato, marca impressionante para um torneio disputado a cada quatro anos e que está em sua 19ª edição.

É a Seleção de uma superdefesa, da classe de Kaká (se estiver bem fisicamente), dos lampejos de Robinho e do faro de gol de Luís Fabiano.

Não é, evidentemente, a Seleção Brasileira ideal, onde haveria espaço para Ganso, Neymar, Ronaldinho Gaúcho e Hernanes, mas é o que teremos para tentar superar Alemanha, Itália, Espanha e Argentina, que dividem com o Brasil as honras de favoritas.

É a Seleção de uma superdefesa, da classe de Kaká (se estiver bem fisicamente), dos lampejos de Robinho e do faro de gol de Luís Fabiano. E de um monte de brucutus espanando o meio de campo.

Nada melhor do que uma Coréia do Sul logo na estréia, para sapecar uma goleada, pegar confiança e embalar. Adversário mais a caráter não poderia haver para começar bem o Mundial e fazer prevalecer a tradição e a camisa amarela.

No mais, faço minhas as palavras (sérias) do humorista Marcelo Madureira, do Casseta & Planeta: “Dunga é um anão problemático, complexado e inseguro”. E eternamente de mal com o mundo.

Mas, apesar dele, vamos ao Hexa!

Daniel Thame é jornalista, blogueiro e autor de Vassoura.

www.danielthame.blogspot.com

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ENTRE A CONDENAÇÃO E A CURIOSIDADE

Ousarme Citoaian

Que meu olhar não seja de condenação, para evitar receber pedradas da CLMH (Comunidade dos Linguistas Mal Humorados), mas que possa ser de curiosidade. É que (assim como o “risco de vida”, aqui abordado recentemente), alguns neo-puristas decidiram que a expressão “entrega a domicílio” é ilegítima, de sorte que se algum infeliz a utilizar vai arder no fogo do inferno. O “certo” é “em domicílio”, proclamam os descobridores de novidades. Vamos acertar uma coisa: a língua portuguesa se alimenta do novo, mas mantém um pé na tradição, nas formas ditas consagradas, aquelas que os bons autores abonam.

EXPRESSÕES LEGITIMADAS PELO USO

“A domicílio” (condenada pelos puristas desvairados como abominável galicismo) é uma expressão enraizada na linguagem popular, que nossos avós já empregavam, e que, por ser consagrada, dispensa esses cuidados urgentes que lhe querem prestar. Os neologismos inúteis precisam ser evitados, e não aqueles se insinuam de forma natural e terminam integrantes “legítimos” da nossa fala. É o caso dos legitimados abajur (que já foi abat-jour) e piquenique (outrora, picnic). Atualmente, insiste-se em delivery de pizza (este, sim, um estrangeirismo dispensável). Contra ele temos o boa e velha “entrega a domicílio”.

INÚTIL ARTIFICIALISMO DE LINGUAGEM

A professora Maria Tereza Piacentini afirma que a regra purista manda usar “a domicílio” com palavras que indicam movimento (levar a roupa, a pizza etc.), e “em domicílio” quando sem movimento (dar aulas, cortar cabelo, fazer unhas e outros). Mas ela reconhece que “essa diferenciação está ultrapassada”, e que o uso prático recuperou (se alguma vez perdeu) a forma “a domicílio”, para ambos os casos. Portanto, vamos deixar de lado mais esse inútil e bobo artificialismo de linguagem que alguns redatores mal informados ajudam a difundir, e retomar a já brasileiríssima “a domicílio”, sem receios.

COPA DO MUNDO DE LUDOPÉDIO

Há estrangeirismos contra os quais a luta dos puristas é vã. Em certa época, tentou-se um termo “brasileiro” para piquenique, encontrando-se “convescote”. Não pegou, de sorte que os mais jovens (se não forem estudiosos de Gramática Histórica) desconhecem o termo. Só um sujeito irremediavelmente imbecil chamaria a colega de trabalho para “fazer um convescote” – e se arriscaria a um processo por assédio sexual: antigamente, moça de família só “convescoteava” depois do casamento. E tem ludopédio, do latim ludus (jogo) e pedis (pé) que quiseram pôr no lugar do anglicismo futebol. Não deu. Receio até que o Brasil, diante das patriotadas do “sargento” Dunga, jogue ludopédio, em vez de bola.

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“ARTIGO NOVIDADEIRO E INÚTIL”

Com o futebol no topo do noticiário, fortifica-se o festival de bobagens que habita o meio. Um dos itens mais notáveis é a inflação de artigos definidos que toma conta do noticiário. Em outros tempos, dizia-se que Zico ia vestir a camisa 10; atualmente, diz-se que quem vai vesti-la é o Kaká; no gol, informava-se que estaria, por exemplo, Tafarel; agora quem está é o Júlio César; a lateral direita, que em 1970 tinha Carlos Alberto Torres, agora tem como titular o Maicon – e por aí vai. “É de lamentar-se, mas todos os veículos de comunicação têm atrelado esse artigo novidadeiro e inútil em seus textos”, constata Marcos de Castro, em A imprensa e o caos na ortografia (Record – 5ª edição).

SEM CONCESSÕES AO MAU GOSTO

No começo, falar o Pelé ou o Luís Pereira (foto) era costume de algumas camadas das populações paulista e carioca, sempre em termos informais, quando ainda se mantinha maior respeito pela norma culta. Mais tarde, a televisão (a Globo, sobretudo, grande criadora de modismos) adotou algo semelhante como forma de comunicação: buscava-se uma linguagem capaz de ser entendida por todo o conjunto dos telespectadores, tendo como padrão de baixa escolaridade as pessoas de mais baixa escolaridade (se elas entendessem, todos entenderiam). Era o “coloquial bem escrito”: simples, claro e correto, sem preciosismos, mas igualmente sem concessões ao popularesco. Só que o controle se perdeu.

O BALTAZAR, O GASPAR E O BELCHIOR

“Qualquer palmeirense lembra, com saudades, de Leão, Luís Pereira, Dudu, Ademir da Guia e Leivinha. Já o bom marcador Zeca não foi tão marcante. E o Internacional de Rubens Minelli, bicampeão brasileiro? Ali fizeram história Manga, Figueroa, Falcão, Valdomiro e o lendário Dadá Maravilha. Mas ali também jogou o discreto Vacaria”, anota José Roberto Torero (Os cabeças-de-bagre também merecem o paraíso/Editora Objetiva). Em texto contemporâneo, o cronista manda sua mensagem sem gastar o estoque de artigos definidos – mostrando que não se trata de época, mas da competência de quem escreve. Há redatores por aí querendo “modernizar” o texto bíblico, dizendo que o Jesus, ao nascer, foi anunciado pelo Baltazar, o Gaspar e o Belchior.

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CHUMBO QUENTE E TEXTO REFINADO

E cá estamos, outra vez, a de western, como gênero de cinema uma paixão. John Ford, em Paixão de fortes nos faz bela surpresa, ao introduzir, quem diria, uma citação de Shakespeare, nada menos do que a cena 5 do ato III de (a tragédia de) Hamlet. Num saloon esfumaçado, um artista meio bêbado declama o To be, or not to be. Os vapores etílicos lhe atacam a memória e ele se vale de um pistoleiro “erudito” (o lendário Doc Holiday, aqui vivido por Victor Mature) para recitar o resto do texto, sob o olhar perplexo de Wyatt Earp/Henri Fonda. Improvável? Sim, mas criativo e de bom gosto.

EDGAR ALLAN POE EM PLENA PRADARIA

Howard Hawkins gostou tanto de Onde começa o inferno/1958 que fez uma refilmagem (esse hábito não estava em moda, como hoje, quando os filmes terminam dando a deixa para o próximo): é Eldorado, outra vez com John Wayne, agora liderando novo elenco (com destaque para Robert Mitchum, o xerife bêbado). Pois é nesse incrível ambiente que Hawkins introduz o poema “Eldorado” de Poe – no qual o autor ironiza a irracional corrida do ouro e dá aos versos, em Inglês, uma forma tal que o ritmo simula cavalos correndo. No filme de Hawkins, quem declama “Eldorado” é James Caan (à esquerda, na foto), um jovem e desajeitado pistoleiro de nome impronunciável.

O HOMEM EM SUA BUSCA SEM FIM

“Sozinho e errante/ um cavaleiro galante/ no sol e na sombra/ longamente viajara/ cantando, em busca do Eldorado”, recita Caan. O poema fala da eterna andança que o cavaleiro galante (noutra tradução é “elegante”) empreende em direção, talvez, à felicidade. Ele cavalga até ficar velho, sem encontrar “nenhum pedaço de chão parecido com Eldorado”. Quando está à beira da desistência, “caiu-lhe no peito uma sombra”, a quem ele, quase vencido pelo desânimo, interroga: “Onde estará essa terra/ chamada Eldorado?” – e a sombra responde: “Cavalgue, cavalgue corajosamente/ se você quer encontrar Eldorado” (combinei a tradução do filme com a de Rodrigo Garcia Lopes).

EM LETRAS, SOMOS OS BAMBAMBÃS

Do pouquíssimo que sei, acho que nossa música é a melhor do mundo, ao menos em termos de letra. O europeu é bom letrista, mas o brasileiro é melhor. Os americanos não são grande coisa. Mesmo o jazz, se cantado, não diz muito. Os europeus (sobretudo franceses, italianos e portugueses) ganham dos ianques, mas o Brasil ganha fácil deles todos. Yes, nós temos Braguinha (foto), Noel, Tom, Vinícius, Edu, Caetano, Gil, Chico Buarque, Paulo César Pinheiro, Cartola, Dolores Duran, Orestes Barbosa – citemos poucos, para não humilhar os gringos e criar problemas diplomáticos. Orestes escreveu “Tu pisavas nos astros, distraída”, o mais belo verso da língua portuguesa, segundo Manuel Bandeira.

LANCEADO, PREGADO, CRUCIFICADO

Há uma letra que me impressiona sobre as outras: Rosa, de Otávio de Sousa, que tem coisas assim: “Se Deus/ me fora tão clemente/ aqui neste ambiente/ de luz, formada numa tela/ deslumbrante e bela…/Teu coração/ junto ao meu lanceado/ pregado e crucificado/ sobre a rósea cruz/ do arfante peito teu”. Romantismo derramado, tangenciando o barroco, de autor praticamente anônimo. O público, injustamente, identifica a canção como “Rosa de Pixinguinha”. E o grande Pixinguinha (foto), autor da melodia, não ajudou a esclarecer o mistério. Interrogado, disse que Otávio de Sousa “era um mecânico que morava no Engenho de dentro, muito inteligente e que morreu novo”.
</span><strong><span style=”color: #ffffff;”> </span></strong></div> <h3 style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>E FRED JORGE CRIOU CELLY CAMPELLO!</span></h3> <div style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>No auge do sucesso, em 1965, a música teve uma versão no Brasil, gravada por Agnaldo Timóteo. Como costuma ocorrer com as

O MECÂNICO QUE NÃO DEIXOU RASTRO

Fazer esta letra e sumir sem deixar outro rastro na MPB é impossível. Minha versão preferida é outra: Otávio de Sousa nunca existiu, e Rosa seria de Cândido das Neves, o Índio (na verdade, negro!). O autor de Última estrofe (que todo seresteiro de respeito conhece) teria vendido os versos de Rosa a Pixinguinha e este “inventou” o mecânico. É coisa para pesquisador com P caixa alta. Os vídeos na internet estão cheios de erros na letra. Há até uma anta que canta (anta canta?) “vozes tão dormentes como um sonho em flor”, quando o poeta (seja quem for) escreveu dolentes.

ARROCHA PARA OS CAÇADORES DE ERROS

Luciana Mello comete “só” três erros. Se você descobrir algum deles, reclame no Pimenta o CD O melhor do arrocha, com a faixa-bônus “Rebolation”, na voz do Mano Cae. Mas, melhor do que caçar erros é relaxar e apreciar esse banho de romantismo, típico da MPB que se fazia no meado do século XX  – Orlando Silva (foto) lançou Rosa em 1937.


(O.C.)