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Kátia Cristina foi morta a tiros a mando do marido, segundo investigações.
Kátia Cristina foi morta a tiros a mando do marido, segundo investigações.

Edivan, de camisa clara, ouve sentença.
Edivan, de camisa clara, ouve sentença.
O empresário Edivan Ribeiro foi condenado a 28 anos de prisão, em regime fechado, pela morte da esposa, Kátia Cristina Lima, em 27 de dezembro de 2010. Edivan foi levado a júri nesta quinta (20), no Fórum de Camacan, no sul da Bahia.

Edivan foi condenado por homicídio triplamente qualificado. O juiz Felipe Renomato determinou o cumprimento imediato da pena. O empresário Edivan Ribeiro poderá recorrer, mas na prisão. O empresário será encaminhado para o Conjunto Penal de Itabuna.

A sentença foi ouvida atentamente pelos familiares e amigos de Kátia Cristina Lima. A cidade se mobilizou para acompanhar o julgamento. O crime comoveu a pequena cidade do sul da Bahia.

Ao proclamar a sentença, o juiz Felipe Remonato o julgou culpado por agir com “extrema covardia, insensibilidade e frieza”. E completou: “além de “premeditar o crime, demonstrou ser pessoa violenta e dissimulada”.

De acordo com as investigações, Edivan contratou pistoleiros para matar a mulher, porque não queria dividir a herança. Kátia planejava se separar dele ao descobrir que estava sendo traída.

O CRIME

Kátia foi morta na noite de 27 de dezembro de 2010. Ela acabara de participar do culto da igreja da qual era membro. Saiu do templo com dois dos três filhos e a própria mãe. Ao aproximar-se do veículo e tentar abrir a porta, acabou executada a tiros na frente dos filhos e da mãe dela.

Conforme as investigações, Reginaldo Amaral, o Regi, atirou contra a vítima, sendo condenado a 28 anos de prisão no julgamento em 2014. Ovídio Santos Sampaio acabou condenado a 30 anos por ser o contato de Edivan para a contratação do pistoleiro.

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Edivan é levado a júri pela morte de esposa || Fotomontagem Pimenta
Edivan é levado a júri pela morte de esposa || Fotomontagem Pimenta

A defesa de Edivan Ribeiro tentou adiar o julgamento do empresário, marcado para as 8h30min desta quinta (20), no fórum de Camacan, no sul da Bahia. O juiz Felipe Remonato negou o pedido. Edivan vai a júri sob a acusação de ser o mandante da execução da esposa, Kátia Cristina Lima, em dezembro de 2010.

Para pedir o adiamento do júri, a defesa alegou que o filho de um dos advogados do empresário seria submetido a cirurgia no dia do júri. O argumento não foi aceito pelo magistrado.

A esposa do empresário acabou morta, de acordo com a polícia, ao descobrir que estava sendo traída. A morte teria sido planejada para evitar a divisão de herança.

MORTA NA PORTA DA IGREJA

Kátia Cristina foi morta ao sair da igreja onde orava com dois dos três filhos e a mãe dela, em Camacan. Os pistoleiros Ovídio Santos Sampaio e Reginaldo Amaral, o Regi, foram condenados pela morte da empresária.

Conforme as investigações, Edvan pediu a Ovídio para contratar um homem para executar o crime. Regi foi o autor dos disparos. Os pistoleiros foram julgados em 2014. Ovídio pegou 30 anos de prisão e Regi 28 anos.

Familiares disseram ao PIMENTA que a cidade continua mobilizada para o julgamento, mesmo após ter sido adiado de junho para julho.

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Edvan é acusado de mandar contratar pistoleiros para a execução de Kátia
Edvan é acusado de mandar contratar pistoleiros para executar Kátia

O julgamento do empresário Edvan Ribeiro foi transferido de hoje (6) para o próximo dia 20. A decisão foi tomada pelo juiz da Comarca de Camacan, Felipe Remonato, que alegou questões administrativas. Edivan seria julgado hoje pelo assassinato da esposa, Kátia Cristina Lima.

O crime ocorreu em 27 de dezembro de 2010, quando a empresária deixava uma igreja com dois filhos e a mãe (relembre aqui), em Camacan, no sul da Bahia. A execução da empresária comoveu a cidade.

Edvan Ribeiro é acusado de ser o autor intelectual do crime. Será levado a júri popular. Ele teria contratado pistoleiros para executar a própria esposa, que, conforme relatos, planejava a separação ao descobrir que estava sendo traída.

Os dois pistoleiros que participaram da execução da vítima foram julgados e condenados em 2014. Ovídio Santos Sampaio, apontado como responsável por contratar o pistoleiro Reginaldo Amaral, o Regi, foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado. “Regi” pegou 28 anos de prisão, também em regime fechado.

CIDADE MOBILIZADA

O adiamento foi lamentado pelos parentes da vítima. “A cidade está mobilizada para acompanhar o julgamento e cobrar justiça no caso”, disse um dos parentes de Kátia Cristina ao PIMENTA.

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Kátia Cristina foi assassinada em dezembro de 2007.
Kátia Cristina foi assassinada em dezembro de 2010.

Os pistoleiros Ovídio Santos Sampaio e Wesley Ferreira Serafim vão a júri na próxima quarta (30), às 9h, no Fórum de Camacan. A dupla é acusada da morte da empresária Kátia Cristina Lima.
O empresário Edvan Ribeiro é apontado como mandante do crime, segundo investigações da polícia civil. Edvan chegou a ser preso por este crime e por sonegação, na Operação Esfinge, mas responde aos processos em liberdade. A defesa apelou para que ele não fosse julgado em Camacan no caso da morte de Kátia e negava participação no assassinato.
A empresária foi assassinada em 27 de dezembro de 2010, quando saía de um culto evangélico, acompanhada de dois filhos e da mãe dela. Ovídio foi contratado para o serviço. Os três tiros foram disparados por Wesley, que fazia parte do bando do pistoleiro. Até hoje não ficam claros os motivos do assassinato.

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Kátia foi executada ao sair de igreja em Camacan.

A polícia ainda não conseguiu prender o mandante e o assassino da empresária Kátia Cristina Lima, passados trinta dias do crime ocorrido no centro de Camacan, no sul da Bahia. Kátia era esposa do empresário Edvan Ribeiro, dono de supermercados na região de Camacan. A polícia trabalha com, pelo menos, três hipóteses para o caso: crime de mando, passional ou de ocultação de informação. O inquérito foi prorrogado.

A delegada Divanice Dias pediu a prorrogação do inquérito para aprofundar as investigações. O juiz da Vara Crime, Sérgio  Heathrow, afirmou ao PIMENTA que concederá mais prazo, pois ainda “não há suspeito definitivamente identificado” e existem “várias possibilidades de razões para a prática do homicídio”.

Sérgio Heathrow: celeridade (Foto-Agnaldo Santos).

Kátia Cristina foi assassinada na noite de 27 de dezembro do ano passado ao sair de um culto na Igreja Assembleia de Deus, em Camacan. Um homem alto e magro deflagrou dois tiros na cabeça de Kátia, quando a empresária já se encontrava dentro do veículo e acompanhada de dois dos três filhos e da mãe dela.

O juiz Sérgio Heathrow lembrou que o caso teve repercussão nacional e o trabalho da polícia tem sido meticuloso. O magistrado crê no julgamento do executor – e de um possível mandante – até o final deste ano. Ele observa ainda que o caso teve ampla repercussão.

EXECUÇÃO DE TAXISTA

O juiz informou também que espera levar a júri, em três meses, os bandidos que executaram o taxista Egmar Pereira da Silva, o Grande, 46, em junho do ano passado, no distrito de Jacareci. Na terça, os acusados Leonardo de Jesus Almeida e Josemar Rodrigues foram ouvidos em audiência.

De acordo com Sérgio Heathrow, após a audiência, o Ministério Público estadual e a defesa dos acusados terão prazo para as alegações finais e a Justiça determinará pela pronúncia ou não dos envolvidos no crime. Além da dupla, o crime teve a participação de outras três pessoas. Uma era uma adolescente de 17 anos, grávida, que foi liberada. Já os irmãos Elizenilton Pimentel e Marcelo Rodrigues Pimentel morreram em confronto com a polícia (relembre o caso aqui).

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A família da empresária Kátia Cristina Lima e a Igreja Assembleia de Deus de Camacan farão uma passeata nesta quinta-feira (6), às 11 horas, para cobrar justiça e o imediato esclarecimento do assassinato ocorrido no dia 27 de dezembro. A concentração para a passeata será na praça Dr. João Vargens, centro.

Kátia foi assassinada após sair de um culto na Assembleia de Deus (relembre aqui). Um homem alto e magro efetuou dois disparos na cabeça da vítima. Ela era esposa de Edvan Ribeiro, dono de supermercados no município sul-baiano.

A família cobra agilidade da polícia. “Esperamos, mas não de forma passiva, que a justiça seja feita o mais rápido possível”, disse ao PIMENTA Aline Lima, prima da vítima.

A polícia ainda não conseguiu identificar o homem que executou a empresária que tinha 30 anos e possuía três filhos. As investigações são conduzidas pela delegada substituta Divanice Dias. O crime foi premeditado.