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A Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo da Prefeitura de Itabuna cadastra nesta terça-feira, 5, os ambulantes interessados em comercializar alimentos e bebidas na área onde ocorrerá a Lavagem do Beco do Fuxico, no próximo dia 9. Quem pretende garantir seu espaço deverá comparecer ao prédio da Câmara de Vereadores, no horário das 8 às 13 horas.
De acordo com a Prefeitura, haverá 50 vagas para barracas de bebidas, outras 50 para barracas de alimentos e serão ainda cadastradas 50 pessoas que atuam em trânsito, vendendo bebidas conservadas em caixas de isopor.
Por questões de segurança, será proibido na festa o comércio de bebidas em recipientes de vidro, bem como churrasquinho no palito.

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Em tempo de vacas magras, a Prefeitura de Itabuna teve que “passar a cuia” para realizar a tradicional Lavagem do Beco do Fuxico. Nesta terça-feira, 26, o governo confirmou novas parcerias com empresas e entidades para custear trio elétrico e minitrio, sanitários químicos, instalação de praticáveis para o esquema de segurança, camisas dos coordenadores, além de lanche, hospedagem das atrações e até a água-de-cheiro das baianas. Santa vaquinha!
A principal atração da festa, programada para o dia 9 de março, será o músico Armandinho. O contrato foi possibilitado pelo apoio da Bahiagás, empresa do Governo do Estado.

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ariel (1)Ariel Figueroa | colunadeturismo@gmail.com
 

Senti a falta dos turistas fotografando, tentando dançar, se esforçando por participar. Senti a falta de Ilhéus.

 
Dois capoeiristas, três estivadores, algumas baianas e muita raça. Este é o balanço de uma festa que já foi grande. Participei mais uma vez da lavagem da Catedral, do início ao fim. No final da festa ficou um sabor amargo na boca, o retro gosto não foi legal. Faltou muito, faltou tudo.
À margem de Ilhéus passou o cortejo de baianas festejando São Sebastião ou Oxossi. A Cultura de Ilhéus foi dizimada, vulgarizada, marginalizada, deu tristeza ver o cortejo passar e o olhar das pessoas mostrar o desconhecimento do que estava acontecendo. Ilhéus esqueceu suas tradições. A Ilhéus ariana esqueceu sua cultura.
Estive no Mercado de Artesanato, cheio de turistas e estes sem saber que nesse preciso momento estava acontecendo uma das mais belas festas populares de Ilhéus; parece que as pousadas e os hotéis não informaram a respeito da lavagem da catedral. A Atil – Associação de turismo de Ilhéus – precisa incorporar seu papel de pelo menos divulgar o que está acontecendo aqui, pelo menos. Senti a falta dos turistas fotografando, tentando dançar, se esforçando por participar. Senti a falta de Ilhéus.
Não se trata de ser ou não povo dos terreiros, é uma coisa nossa coisa de ilheense participar da lavagem da Catedral. Pelo menos isso eu aprendi na década de 90, era assim. Os terreiros estão a cada ano pensando se descem para a festa ou não, isso tá claro. Enquanto a lavagem continuar a ser uma festa organizada por políticos, está fadada a acabar. Acredito que uma reunião entre os envolvidos seja necessária, de forma urgente.
Ano passado, na hora do caminhão pipa, a água faltou. Este ano tinha um caminhão pipa reluzente de novo, mas faltou uma coisa: Axé.
Lavagem da Catedral sem Axé não faz sentido.
Ariel Figueroa é turismólogo. Editor do site Coluna de Turismo

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Festa  é uma das mais tradicionais de Ilhéus (foto Clodoaldo Ribeiro)
Festa é uma das mais tradicionais de Ilhéus (foto Clodoaldo Ribeiro)

Um dos eventos mais importantes e que enfatiza o sincretismo religioso em Ilhéus será realizado neste sábado, 19. É a Lavagem das Escadarias da Catedral de São Sebastião, programada para começar às 10 horas.
A festa é uma iniciativa do Sindicato dos Estivadores de Ilhéus e conta com o apoio da Prefeitura e da iniciativa privada. O cortejo que abre as celebrações sai às 10 horas da Avenida Dois de Julho e segue pelo centro da cidade, passando pela Rua da Linha e Avenida Soares Lopes, até chegar à catedral.
Baianas e blocos afros são o destaque dos festejos, que deve reunir cerca de 2 mil pessoas, conforme previsão da Secretaria Municipal do Turismo.

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O secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Itabuna, Carlos Leahy, afirmou que a Lavagem do Beco do Fuxico, realizada no dia 3 de março, não onerou os cofres da Prefeitura. Segundo Leahy, os recursos destinados à festa saíram de empresas e um político local, além da venda de camisas pelos blocos participantes.
Na semana passada, circularam rumores de que a Prefeitura teria gasto R$ 800 mil na folia fora de época, o que o secretário negou. Ele disse que a Lavagem teria custado cerca de R$ 30 mil, integralmente bancados pela iniciativa privada, e comprovou que é possível fazer festa sem grandes investimentos.
“O principal tempero da Lavagem do Beco do Fuxico foi a alegria do povo”, comentou o secretário carnavalesco.

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O radialista Erivaldo Vila Nova tirava o maior sarro da Prefeitura de Ilhéus nesta manhã, no programa “O Tabuleiro” (Conquista FM). Segundo Vila, o governo municipal inovou nas homenagens a São Sebastião, no sábado, 14.
Pela primeira vez, a lavagem da escadaria da catedral de Ilhéus foi sem carro-pipa. Água, só a de cheiro das baianas.
De acordo com Vila Nova, o carro-pipa disponibilizado pela Prefeitura  tinha buracos no tanque. O veículo chegou cedo, mas até a festa começar toda a água escoou pelas rachaduras.
Como o calor estava forte, a água fez falta e o povo ficou na secura. O santo também não deve ter gostado.

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Mesmo com a desatenção e ausência do governo municipal, blocos carnavalescos tradicionais de Itabuna, como o octogenário Maria Rosa, mantêm-se firmes na disposição de promover a folia na rua mais boêmia da cidade: a Adolfo Leite, mais conhecida como Beco do Fuxico.

No próximo dia 19, Maria Rosa, Casados I…Responsáveis, Mendigos de Gravata e Hora Extra, além de baianas, marcam presença na lavagem do beco. Não contam com o apoio do governo local, acusado de, assim como o anterior, tentar exterminar as manifestações populares da cidade. “Desde 2005, os blocos alternativos vêm resistindo à falta de planejamento do poder público”, lamenta José Carlos Ettinger, coordenador do Mendigos de Gravata.

A lavagem deste ano acontece com dia claro, a partir do meio-dia de 19 de fevereiro, um sábado.

A festa deste ano será aberta com concentração dos blocos no Jardim do Ó e cortejo pela avenida do Cinquentenário até o Beco do Fuxico, segundo Geraldo Ribeiro (Caçolinha), pai da ideia e dirigente do Bloco Maria Rosa.