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A Câmara de Vereadores de Ilhéus aprovou esta noite, por unanimidade, a Lei Orçamentária para 2011. Estão previstas receitas de R$ 289 milhões para as várias áreas da administração municipal.
O prefeito Newton Lima, contudo, sofreu uma derrota (a segunda no mesmo dia). Ele tentou assegurar a possibilidade de suplementação orçamentária de até 60%, mas a proposta não passou, já que sete dos treze vereadores votaram contra.
Os sete, naturalmente, são os mesmos que elegeram mais cedo o futuro presidente da casa.

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Do Política Etc:
Ao término de um ano em que quase saiu do noticiário político para as páginas policiais, a Câmara de Vereadores de Itabuna promove sua festa de confraternização. Será nesta quinta-feira, 16, a partir das 19 horas, na AABB local.
O relatório de uma Comissão Especial de Inquérito apontou desvios de mais de R$ 1 milhão no legislativo, além da existência de um rentável esquema de obtenção fraudulenta de crédito consignado. A Câmara, tal qual uma casa mal-assombrada, tornou-se habitat de empresas fantasmas, contratos viciados, jogadas sujas.
Foi um ano tão complicado para o legislativo municipal, que ele termina com dois presidentes eleitos para o próximo biênio. Sem que ninguém saiba qual deles tomará posse.
O que, então, os vereadores podem comemorar? Talvez o fato de que nenhum deles tenha sido preso. Talvez a circunstância de contar com a benevolência de uma população pouco acostumada a fiscalizar a atuação de seus representantes. Talvez…
Mas fica a impressão de que a festa ocorre em data errada. Fosse São João, a quadrilha estaria pronta.

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Dinho Gás aponta geladeira vazia… Situação deve melhorar para ele e a oposição

Como o PIMENTA antecipou, a divisão interna do PT e o surto de Pilatos do prefeito Newton Lima (que lavou as mãos) permitiram que o vereador Edivaldo Nascimento de Souza, o Dinho Gás, do PSDC, fosse eleito há pouco para a presidência da Câmara de Ilhéus.
O vereador disputou o comando da casa com Paulo Carqueja, do PT, que terminou com cinco dos treze votos. Seu colega e correligionário Alisson Mendonça, que também queria ser candidato a presidente, sequer apareceu para votar e, mesmo que aparecesse, não evitaria a derrota petista.
Carqueja é ligado ao deputado federal eleito Josias Gomes (PT), que fez um acordo com o ex-prefeito Jabes Ribeiro para eleger o aliado. Contudo, prevaleceu a articulação feita pelo atual presidente, Jailson Nascimento (PMN), que há algum tempo formou o bloco de sete vereadores na oposição a Newton Lima.
Ganharam Jailson e a oposição. Perderam o governo e o sempre dividido PT.

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Quem experimentou telefonar para algum vereador ilheense nesta manhã provavelmente não conseguiu o contato. Estão todos em local “incerto e não-sabido”, o que normalmente ocorre nos momentos que antecedem a eleição da Mesa Diretora.
A medida tem como objetivo evitar mudanças repentinas de voto, movidas por propostas nem sempre tão decentes.
Nesse meio, a confiança não é muito recomendada.

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Do Trombone

Nunca se soube do vereador Ruy Machado que este fosse um exemplo de assiduidade nas sessões plenárias da Câmara de Itabuna. Agora, líder de uma bancada que se autodenomina “independente”, parece que expande seus conhecimentos gazeteiros aos liderados, que também, de uma hora para outra, deram para faltar às sessões.
A de hoje, por exemplo, seria para iniciar a discussão da lei orçamentária de 2011, mas só apareceram no Plenário Raymundo Lima quatro vereadores: o atual presidente Clóvis Loiola, o presidente eleito Roberto de Souza, Raimundo Pólvora e o líder do governo Milton Gramacho.
Aliás, parte da bancada “independente” foi vista no edfício Módulo Center, famoso centro médico, empresarial e abrigo de grandes escritórios advocatícios. É lá também onde se instala o escritório da estatal baiana do gás natural, a BahiaGás, comandada pelo PC do B.
Por coincidência, o vereador Ruy Machado se fazia acompanhar, na hora da sessão, no edfício Módulo Center, pelo colega comunista Wenceslau Júnior e os dois advogados que patrocinam sua defesa na tentativa de derrubar Roberto de Souza da Mesa da Câmara – Ruy é o segundo eleito para o mesmo cargo no singular legislativo itabunense. Todos assessorados, ainda, pelo secretário demissionário da Administração, Sargento Gilson.
Olha o exemplo, “presidente”!
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Que a mesa diretora da Câmara de Vereadores de Itabuna eleita no dia 30 de novembro é governista, não há dúvidas. Apesar de contar com o apoio do que resta da oposição, a mesa tem todos os seus cargos ocupados por membros da situação.
Ruy Machado, o possível futuro presidente (porque há outra mesa anteriormente eleita e não se sabe ao certo qual será confirmada), afirma independência, mas suas relações políticas são tão complicadas, que ninguém acredita muito nessa tal liberdade.
Tornou-se versão aceita e difundida que a disputa pela Mesa da Câmara se travou entre duas “facções” do governo Azevedo. Uma liderada pelo secretário da Administração Gilson Nascimento e outra sob o comando da secretária particular do prefeito, Joelma Reis, que na curiosa estrutura da administração municipal tem status de primeira-ministra.
É verdade que esses dois próceres do governo Azevedo vêm duelando há algum tempo e realmente disputaram a Mesa do legislativo, inclusive com loteamento prévio de cargos.
Venceu Machado, o escolhido de Gilson Nascimento. Mas há quem diga que, independente do nome escolhido, há um secretário de Azevedo que não perderia de jeito nenhum. Ele se chama Carlos Burgos, o titular da Fazenda e que, em tese, apoiaria Gramacho…
Em tese, porque alguns fatos sugerem que a coisa não é tão simples. Machado entrou com uma ação judicial contra Roberto de Souza, que reivindica a condição de presidente eleito, com o benefício da anterioridade e sem a mácula de ter invadido o plenário para garantir sua eleição.  E o advogado do autor da ação faz parte do escritório de um certo Carlos Burgos.
Ou seja, tudo em casa… E a independência, ó…

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Para quem via até pouco tempo atrás o vereador Roberto de Souza (PR) se engalfinhando com o presidente da Câmara de Itabuna, Clóvis Loiola (PPS), chega a impressionar a cena vista nesta manhã em pleno setor de Recursos Humanos do legislativo municipal.
Dentro da sala, de portas trancadas, estão os dois vereadores acima mencionados, juntamente com o atual diretor administrativo Antônio Carrero, e o ex-chefe do RH, Kleber Ferreira. Ex-inimigos ferrenhos e agora “mui amigos”.
Uma união, pelo que se sabe, pautada em interesses inconfessáveis.

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Apesar de quarta-feira ser dia de sessão plenária na Câmara de Vereadores de Itabuna,  ontem a sede do legislativo ficou fechada. Não se sabe se foi o choque pelos acontecimentos de terça-feira, 30, mas o fato é que não houve qualquer informação oficial da presidência sobre o “feriado”.
Aliás, já no dia anterior o presidente Clóvis Loiola havia determinado que todos os funcionários se retirassem da Câmara. Era tentativa de impedir a sessão especial que elegeria a mesa diretora para o próximo biênio. Mesmo assim, o plenário foi aberto com a ajuda de um chaveiro e a sessão aconteceu.
Pior foi o aperto que muitos funcionários enfrentaram, já que alguns veredores (ligados a Machado) pediam que os servidores ficassem, enquanto o grupo associado a Loiola mandava todo mundo para casa.
Quem quis ficar chegou a ser ameaçado de exoneração.

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O líder do governo na Câmara de Vereadores de Itabuna, Milton Gramacho (PRTB) contesta a eleição da chapa encabeçada pelo colega Ruy Machado (PRP) para a presidência da Mesa Diretora.
Gramacho sustenta que o questionamento apresentado pelo vereador Roberto de Souza sobre a formação da chapa e a “desconvocação” (viva Odorico Paraguassu!) da sessão desta terça-feira, 30, pelo presidente Clóvis Loiola, invalidam a eleição.
Confira no player abaixo:

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Machado (o menorzinho, fazendo o "V" da vitória) e os vereadores que o apoiaram (foto Fábio Roberto)

Em entrevista concedida ao PIMENTA, logo após a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara de Itabuna, da qual será presidente, o vereador Ruy Machado (PRP) assegurou que não permitirá dependência do legislativo diante do executivo. Ele também criticou o atual presidente, Clóvis Loiola, que desmarcou a sessão programada para eleger a Mesa e mandou trancar o plenário nesta terça-feira, 30.
“Eles fecharam a casa como se aqui fosse uma bodega”, afirmou Machado, em seu estilo característico. O vereador também declarou que mantém bom relacionamento com o colega Roberto de Souza (PR), que foi alijado da chapa eleita hoje.
Clique no player abaixo para ouvir o bate-papo.

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O vereador Ruy Machado (PRP) foi eleito há pouco para a presidência da Câmara de Vereadores de Itabuna no biênio 2011-2012. Sua chapa teve oito votos (veja na nota abaixo quem estava na sessão).
Cinco vereadores tentaram boicotar a sessão: o presidente Clóvis Loiola, Solon Pinheiro, Raimundo Pólvora, Milton Gramacho  e Roberto de Souza. Gramacho encabeçaria uma chapa que conta com o apoio do prefeito José Nilton Azevedo.
Loiola convocou a sessão especial para a votação da nova mesa e, depois, expediu uma nota pública “desconvocando” a sessão. A nota foi desconsiderada pelo bloco encabeçado por Machado.
O futuro presidente (caso a chapa sobreviva às investidas que certamente virão) afirmou que lutará por um legislativo independente. Logo mais, o PIMENTA publica trechos em áudio da entrevista feita pelo repórter Fábio Roberto com o vereador Ruy Machado.

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Pelo menos quatro homens armados, à paisana, encontram-se no plenário da Câmara de Vereadores de Itabuna, onde neste momento oito membros da casa participam da sessão que pode eleger a nova mesa diretora. A informação é de que a equipe destacada para assegurar a realização da sessão é formada por policiais militares.
A reunião conta com a presença dos vereadores Wenceslau Júnior (PCdoB), Claudevane Leite (PT), Milton Cerqueira (DEM), Didi do INSS (PDT), Rose Castro (PSDB), Gerson Nascimento (PV), Ricardo Bacelar (PSB) e Ruy Machado (PRP).
Ao chegar ao local, os vereadores encontraram a porta do plenário trancada e foi necessário acionar um chaveiro para abrir a porta. O presidente da Câmara, Clóvis Loiola (PPS), agora aliado do vereador Roberto de Souza (PR), fez de tudo para impedir a sessão.

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Os sete vereadores que apoiam a eleição de Ruy Machado (PRP) para a presidência da Câmara de Itabuna, incluindo o próprio, tentarão realizar a votação da Mesa Diretora na tarde desta terça-feira, 30, independentemente do ofício assinado pelo presidente Clóvis Loiola (PPS), “desconvocando” a sessão.
Um vereador do grupo ligado a Machado assegurou na manhã de hoje ao PIMENTA que a sessão está confirmada. Segundo ele, o protocolo do requerimento de inscrição da chapa na Secretaria Parlamentar foi suficiente para garantir a votação. “No Regimento Interno da Câmara, não existe esse negócio de desconvocação”, pilheriou o vereador, que pediu para ter seu nome mantido em sigilo.
A tal “desconvocação” foi determinada por Loiola, atendendo solicitação do vereador Roberto de Souza (PR). Este afirmou que seu nome foi incluído na chapa de Ruy Machado sem autorização, enquanto os “machadistas” alegam que Souza se indignou porque exigia continuar na primeira-secretaria.
Como a sessão desta terça-feira promete transcorrer num clima pouco amistoso, a polícia militar foi acionada para manter os embates dentro de relativa ordem. Não será fácil.

Nota da "desconvocação": assinatura de Loiola e timbre do gabinete de Roberto de Souza
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“Psiu!” é interjeição que invoca silêncio e também o nome de um bar situado à margem da BA-001, trecho Ilhéus-Canavieiras. É neste local de nome sugestivo, por remeter a discrições e segredos, que estão reunidos seis vereadores e outros dois interessados na formação da próxima mesa diretora da Câmara de Vereadores de Itabuna.
Chegaram primeiro os vereadores Milton Cerqueira, Ruy Machado e Claudevane Leite, além do secretário da Administração de Itabuna, Gilson Nascimento, o sargento. Em seguida, apareceram os vereadores Wenceslau Júnior, Ricardo Bacelar, Didi do INSS e o ex-diretor da Biofábrica, Moacir Smith Lima, o “xerife”, que deverá ser o novo diretor administrativo da Câmara, se Machado for eleito presidente.
A conversa, como não poderia deixar de ser, se dá à chamada boca pequena. Mas um mosquitinho de ouvido afiado nos revelou que, no momento, o assunto é o adiamento, sine die, da eleição da nova mesa, que aconteceria nesta terça-feira, 30.
O grupo tem o comprovante de que a chapa foi protocolada na Secretaria Parlamentar e acha que não tem como mudar a data. Com um sargento e um xerife à mesa, o espírito é de partir para o ataque.

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O grandalhão Moacir, ao lado amigo Ruy Machado

Caso o vereador Ruy Machado (PRP) seja eleito presidente da Câmara de Itabuna, já está definido o nome do próximo diretor administrativo da casa. Será o ex-diretor da Biofábrica de Cacau, Moacir Smith Lima, amigo de Machado e do deputado federal Geraldo Simões (PT).
Lima foi secretário de Governo da Prefeitura de Itabuna na segunda gestão de Simões. Foi também por indicação do petista que ele assumiu a Biofábrica e, recentemente, a coordenação da campanha do deputado estadual Fábio Santana (PRP), que não conseguiu a reeleição.
O nome de Moacir Smith Lima teria obtido consenso entre os vereadores que apoiam Ruy Machado. Acredita-se que a ligação do indicado com a esquerda favorece a imagem do candidato a presidente do legislativo, cuja conduta política não inspira muita confiança.
Entre esquerda e direita, Machado sempre optou pelo “depende”…