Lukinhas faleceu nesta segunda-feira, vítima de leucemia || Foto Reprodução
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Atleta do Grapiúna Atlético Clube, o jogador Lucas Santana, Lukinhas, faleceu nesta segunda-feira (30), vítima de leucemia. O atleta, de apenas 25 anos, deixou marcas no time para além do desempenho em campo e gols marcados. A alegria com que encarava desafios e se relacionava com as pessoas encantava a todos.

A confirmação da morte do atleta ocorreu em comunicado emitido pelo presidente do Grapiúna, Álvaro Castro, que aponta uma das principais características do ser humano Lukinhas. “Um de nossos mais festivos e entusiastas membro de nossa família”.

O dirigente do clube que disputou a Série B do Baiano de Futebol 2021 falou, ainda, do “profundo sentimento de perda” e informou que o clube se colocava à disposição da família. Ainda não foi informado onde o corpo será velado nem horário do enterro.

Secretário municipal de Esportes, o vice-prefeito Enderson Guinho também se pronunciou por meio de redes sociais. “Durante a preparação do Grapiúna para o campeonato Baiano, fiz amizade com muitos dos jogadores, e Lukinhas foi um deles. Resenhista, sempre estava de bem com a vida, e será essa lembrança que ficará”, escreveu. Abaixo, confira vídeo de homenagem ao atleta.

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Doação de sangue deve ser feita em nome de Letícia Cruz Ferreira

Uma família do município de Sítio do Mato, na região de Bom Jesus da Lapa, no oeste da Bahia, está fazendo campanha de doação de sangue para seguir com o tratamento médico da filha em Itabuna. Fabiano Ferreira conta que, como a família não conhece ninguém no sul da Bahia, está enfrentando dificuldade para conseguir voluntários para a doação e que a criança precisa de, pelo menos, cinco bolsas diárias de sangue.

O volume é maior porque, segundo Fabiano, a menina de 2 anos e 9 meses não precisa somente sangue, mas também de plaquetas para seguir com o tratamento da leucemia mieloide aguda, doença que causa sintomas como fadiga, palidez, hematomas, sangramentos e febre e infecção.

A criança está internada em um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Manoel Novaes. Chegou ao sul da Bahia depois de passar pelo município de Guanambi. Quem tiver como ajudar, a doação pode ser feita no Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, que funciona no prédio anexo ao Hospital Calixto Midlej Filho, no Pontalzinho, de segunda a sexta-feira, das 7 às 17h, e aos sábados das 7h ao meio-dia. A doação deve ser em nome de Letícia Cruz Ferreira.

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Campeão da vida, Enault Freitas será um dos condutores da tocha olímpica em Itabuna (foto Pimenta)
Campeão da vida, Enault Freitas será um dos condutores da tocha olímpica em Itabuna (Na foto do Pimenta, ele posa com a réplica que faz parte do acervo do museu itinerante organizado pelo Bradesco)

Em sua trajetória pelo Brasil, o fogo olímpico certamente irá iluminar belos exemplos de vida. Não será diferente em Itabuna, onde a chama estará no dia 21 deste mês, sendo conduzida por verdadeiros campeões. Um deles é Enault Freitas, funcionário aposentado do Banco de Sangue de Itabuna, cuja história comoveu a cidade há dois anos e agora será projetada para fronteiras distantes.

Desde que começou a trabalhar na área da saúde, em 1974, Enault luta para conscientizar as pessoas sobre a importância de doar. Em 2014, por ironia do destino, ele viu seu filho perder uma batalha contra a leucemia justamente por falta de um doador. Durante dois anos, Enault lutou em busca de alguém compatível e promoveu uma campanha que conseguiu realizar mais de 2,3 mil cadastros de doadores de medula óssea em Itabuna.

Infelizmente, o filho de Enault morreu no dia 14 de julho de 2014, em Aracaju, enquanto aguardava liberação do plano de saúde para um tipo de transplante ainda considerado experimental no Brasil. O pai, que fundou uma ONG e continua lutando para salvar vidas, participará com todo mérito da cerimônia que simboliza a presença do espírito olímpico no país. Enault Freitas não é apenas um pai que lutou por amor ao filho, mas um guerreiro que considera toda vida preciosa, por isso continua a lutar.

Abaixo, os principais trechos da entrevista concedida por ele ao PIMENTA:

 

PIMENTA – A maioria das pessoas provavelmente entregaria os pontos depois de perder um filho. Por que você decidiu continuar lutando para aumentar o cadastro de doadores de medula?

Enault Freitas – Quando você está em uma causa social, o que se pensa é que a luta é por alguém seu. Está aqui a foto do meu filho (aponta para a imagem do filho estampada na camisa, ao lado da frase “Eu faria tudo pra não te perder, mas o dia vem e deixo você ir”). Essa frase diz tudo, não é?… Eu poderia me acomodar porque não consegui, mas essa minha luta vem desde 1974. Trabalhei como técnico de laboratório do banco de sangue e já me mobilizava para ajudar as pessoas acometidas de doenças do sangue. Só não imaginava nunca que um dia eu iria me deparar com essa situação na minha pele.

PIMENTA – Como foi diagnosticada a leucemia de seu filho?  

Enault Freitas – Meu filho sempre foi saudável, atleta, a gente jogava bola junto. Tinha 34 anos quando a leucemia foi diagnosticada. Primeiro, descobrimos que ele tinha um pigarro e a gente imaginava que fosse ar condicionado demais. Todos os exames deram negativo, os médicos diziam que estava tudo bem. Mas, como o problema não desaparecia, decidimos fazer uma punção na medula porque tinha muita coisa estranha. Por exemplo, a taxa de hemoglobina, que deveria ser entre 14 e 16, a dele estava em nove. Os médicos começaram a descartar uma série de doenças e fizeram a punção medular, que detectou leucemia linfoide aguda.

PIMENTA – O que aconteceu a partir deste diagnóstico?          

Enault Freitas – Saímos do hospital, já com a medicação e a solicitação do internamento. Ele ficou nesse primeiro momento 23 dias internado. A quimioterapia inicialmente fez efeito e ele teve alta. Depois de 30 dias, os exames deram negativo. Ele até chegou a voltar a trabalhar, mas, depois de alguns meses, apareceu um pequeno caroço no rosto. Voltou ao médico, fez nova punção e a doença estava lá. Aí a médica disse que o único jeito era realizar o transplante.

PIMENTA – Aí surge a dificuldade de encontrar um doador compatível…

Enault Freitas – Começamos a fazer exame na minha filha, mas ela era incompatível. Em fevereiro de 2013, a gente começou a correr o Brasil em busca de um doador porque na família não havia. Começamos a distribuir os pedidos para que as pessoas se cadastrassem no banco de dados para doação de medula óssea em todo o Brasil e em outros países da América do Sul. E pedimos autorização ao Hemoba para fazer campanha aqui em Itabuna.

PIMENTA – Enquanto isso, seu filho seguia com o tratamento…

Enault Freitas – Como nós não conseguimos essa medula, enquanto ele estava internado em São Paulo, um médico disse que poderia realizar o transplante haploidêntico, que utiliza doador 50% compatível. No caso, o doador seria eu ou a mãe, porque esta seria talvez a última alternativa que a gente tinha.Leia Mais

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Homenagem do Bahia ao atleta da base (Reprodução).
Homenagem do Bahia ao atleta da base (Reprodução).

O corpo do atacante Paulo Henrique, de 19 anos, será enterrado na manhã deste domingo (27), em Coaraci, no sul da Bahia. A previsão é de que o corpo chegue ao município hoje, onde também será velado.

O ex-jogador de futebol do Bahia morreu na noite de quinta (24), em Belo Horizonte, vítima de leucemia. A doença foi detectada no início de 2014, após Paulo Henrique ter passado mal em um treinamento do clube de Salvador. O atleta estava internado em Belo Horizonte.

O atleta foi uma das maiores revelações do clube nesta década e amealhou prêmio de melhor jogador em competições nacionais.

Paulo Henrique será homenageado pelo Esquadrão de Aço, hoje, durante a partida contra Luverdense, na casa do adversário, em jogo válido pela Série B do Brasileiro de Futebol.

“PH lutou bravamente contra a leucemia”, diz nota da diretoria do Bahia, publicada no site do clube. Dentre os títulos conquistados por Paulo Henrique, estão campeonatos estaduais pelo Bahia nas categorias sub-16, sub-18 e sub-20, além da etapa brasileira da Copa Nike. Também conquistou títulos internacionais, pelo Brasil Sub15, a exemplo da MiniCopa América na Venezuela, em 2011.

Confira a íntegra da nota do Bahia no “leia mais”, abaixo.

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Enault e o filho Enaultinho, que faleceu lutando contra leucemia.
Enault e o filho Enaultinho, que faleceu lutando contra leucemia.

Do Blog do Thame
Faleceu em São Paulo Eunalt Figueiredo da Rocha, que lutava contra um câncer de medula óssea. Enault era integrante da Ordem Demolay, em Itabuna, e seu pai, Enault Filho, tornou-se um batalhador pela implantação de uma unidade de medula óssea na Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, liderando uma campanha que resultou na participação de mais de três mil doadores.
Pai e filho estavam em São Paulo, tentando a liberação pelo plano de saúde de um tratamento experimental, mas foram derrotados antes que a autorização fosse concedida.
O corpo de Eunalt, que tinha 36 anos, será velado na Catedral de São José e sepultado no cemitério do Campo Santo, em Itabuna.
Nas redes sociais, são inúmeras  as manifestações de pesas e de solidariedade à família de Enaultinho, como era conhecido.
O exemplo de luta de pai e filho certamente servirá para salvar muitas vidas.