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Dezenas de leitores do PIMENTA se manifestaram contra a lei que obriga os alunos das escolas ilheenses a rezar o Pai Nosso. A maioria cita o impedimento constitucional de se impor questões religiosas, considerando que o estado é laico e tem como princípio a liberdade de religião.
Para os leitores, o vereador deu uma “bola fora”, mas não errou sozinho. Erraram os demais membros do legislativo, ao aprovar o projeto, e o prefeito, que o sancionou.
O comentário do leitor Souza Neto vai nessa linha. Ei-lo na íntegra:
“Cara! Depois ficamos reclamando da forma como os sudestinos nos tratam! As novelas com abordagens da vida e da cultura nordestina não me deixam mentir. Pintam-nos como se fôssemos verdadeiros idiotas.
É um caso digno das novelas o Bem Amado e Saramandaia, do Dias Gomes.
Nesse caso não é somente o tal do Gurita o analfabeto. São analfabetos funcionais todos os vereadores que votaram a favor da esdrúxula lei e o prefeito que a sancionou!”
 

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Vereador Gurita emplacou o Pai Nosso obrigatório

O prefeito de Ilhéus, Newton Lima, sancionou lei que obriga a reza do Pai Nosso em todas as escolas ilheenses. A nova lei é a de número 3.589/11.
Já em vigor, mas ainda não praticada em função do período de férias, a norma causa polêmica. Em seu blog, o jornalista Daniel Thame questiona a constitucionalidade de tornar a reza obrigatória. “Nada contra o Pai Nosso, mas onde fica a liberdade religiosa, garantida pela Constituição, que assegura inclusive o direito de não se ter religião alguma?”, indaga o jornalista.
Outra pergunta intrigante de Thame: “qual seria a reação se um vereador, muçulmano convicto, propusesse que fosse obrigatória a leitura da Sura de Abertura, texto sagrado que os seguidores de Alá rezam cinco vezes ao dia, sempre voltados para Meca?”.
O autor da lei ilheense é o vereador Alzimário Belmonte Vieira (PP), conhecido como “Gurita”.