Tempo de leitura: 2 minutos
Área do Atacadão e Malro era disputada por Itabuna, mas Assembleia reconheceu como território ilheense (Foto Pimenta/Arquivo).
Área do Atacadão e Makro era disputada por Itabuna, mas Assembleia reconheceu como território ilheense (Foto Pimenta/Arquivo).

A Assembleia Legislativa baiana aprovou ontem a redefinição dos limites territoriais em todo o Estado e deu fim à polêmica entre os dois maiores municípios sul-baianos. Itabuna reivindicava parte do território onde estão as lojas Makro e Atacadão, no quilômetro 24 da Rodovia Jorge Amado (BR-415).

Mas os deputados estaduais confirmaram o ratificado nos estudos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão da Secretaria Estadual de Planejamento. Com isso, a área onde estão instalados os dois atacadões continua sendo reconhecida como território ilheense.

Além disso, Ilhéus também manterá receita também com a construção do Cidadelle, o bairro planejado e de alto padrão da André Guimarães. Ilhéus, no entanto, fez concessões a Itabuna, exatamente nas imediações da Nova Califórnia (região nordeste) e nas proximidades da Fazenda Santo Antônio, onde estão sendo construídos o Atacadão Maxxi (Walmart) e os condomínios habitacionais Jardim das Hortênsias (alto padrão) e do Minha Casa, Minha Vida, este já no semianel rodoviário.

Nazal:  esforço foi recompensado.
Nazal batalhou e teve esforço recompensado.

Maior batalhador pelo reconhecimento da área de Quiricós e Rio Mutucugê como pertencente a Ilhéus, o memorialista, fotógrafo e chefe de gabinete do governo ilheense, José Nazal, disse, via redes sociais, que já estava se sentindo frustrado pela demora na aprovação da lei que redefinia os limites territoriais. Ele comemorou a vitória ilheense – que é também uma conquista pelo esforço pessoal.

“Graças a Deus, posso me despedir, deixando o governo, alcançando as principais metas que queria realizar. Essa era a mais importante. Creio que não seja a hora de tripudiar, pois ninguém perdeu, ninguém ganhou”, afirmou.

A deputada estadual Ângela Sousa (PSD), ilheense, definiu o trabalho da comissão territorial como “sério, criterioso e responsável, para evitar qualquer prejuízo financeiro, injustiça ou danos para os dois municípios”.