Limpeza se concentra nos equipamentos da rede de drenagem
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Equipes da Superintendência de Serviços Públicos de Itabuna concentram esforços na desobstrução de bueiros e limpeza de canais de drenagem de águas pluviais em vários bairros, informa a Prefeitura. O objetivo do trabalho, que foi intensificado, é evitar alagamentos durante as chuvas intensas do verão.

O serviço chegou aos bairros Mangabinha, Pontalzinho e Vila Anália, além das avenidas Princesa Isabel, Amélia Amado, Cinquentenário e Ilhéus. De acordo com a secretária de Infraestrutura e Urbanismo de Itabuna, Sônia Fontes, a limpeza começou pelos locais com registro de alagamento no passado recente.

Da noite de terça até a madrugada de ontem (20), caiu o equivalente a 90 litros de água por metro quadrado em Itabuna. Apesar do índice pluviométrico alto, a cidade respondeu bem, avalia Sônia Fontes. “As ações funcionaram. Itabuna, mesmo com uma rede pluvial antiga e áreas que costumam alagar, não registrou problemas por causa da limpeza do sistema de drenagem”, concluiu.

Limpeza de ruas e avenidas conta com 150 pessoas e 14 máquinas, segundo Prefeitura
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A Prefeitura de Itabuna informa ter montado Operação de Guerra para a retirada de toneladas de baronesas e detritos da área comercial do centro do município sul-baiano. A limpeza é executada por 150 pessoas e 14 máquinas pesadas.

As ações se concentram nas avenidas Fernando Cordier, Firmino Alves e Cinquentenário, Rua Paulino Vieira e transversais e área das praças Otávio Mangabeira e Adami. O superintendente de Serviços Públicos da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo, Francisco de Sousa Lino Filho, diz que logo após o primeiro sinal de recuo das águas.

“Não temos como mensurar a quantidade. Mas são toneladas de plantas aquáticas no centro e em grande parte das áreas ribeirinhas que sofreram em 100%. É um trabalho que não tem previsão de quando vamos terminar. Estamos limpando as duas margens do rio e toda área que foi inundada pelas águas do Rio Cachoeira”, informa o superintendente.

Os trabalhos de limpeza foram iniciados em paralelo ao que já vem sendo realizado pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza para assistência às centenas de desabrigados e desalojados das chuvas e estragos em decorrência da cheia do Cachoeira. As bases operacionais permanecem recebendo donativos e voluntários para alimentar e distribuir remédios, colchões e cobertores.

Segundo a prefeitura, algumas empresas que recolhem entulhos estão cooperando na remoção de móveis, eletrodomésticos e colchões deixados nas vias públicas e calçadas por pessoas que perderam tudo com a enchente no centro e bairros.

ÁGUA CONTAMINADA

A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para que evite águas contaminadas. Não se deve pisar no lamaçal deixado para trás pelas cheias nem consumir água de poços artesianos. Um protocolo de profilaxia para evitar contaminação pela leptospirose, doença causada por urina de ratos em águas poluídas, está sendo elaborado para distribuição entre médicos e profissionais de saúde.

As pessoas cujas casas não foram afetadas pela cheia só devem ir para as ruas quando for realmente necessário. A intenção é evitar acidentes como choques elétricos, queda em bueiros, além de contato com a água contaminada. A medida objetiva evitar a proliferação de doenças.

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Funcionários da Biosanear são homenageados no Dia do Gari

Cerca de 250 colaboradores da empresa Biosanear entram em campo, nas primeiras horas do dia, de domingo a domingo, para garantir que ruas, calçadas, praças e feiras livres de Itabuna fiquem com melhor visual e mais agradáveis. É um trabalho que exige o máximo de empenho de cada um dos envolvidos na missão de cuidar da limpeza da cidade.

Para que não existam falhas no processo de varrição, retirada do lixo nas portas das casas e limpeza de terrenos baldios, as decisões de como o trabalho será executado são debatidas com os colaboradores. Essa relação de parceria e o reconhecimento por parte da empresa fazem com que o funcionário saia mais motivado para realizar sua tarefa.

A encarregada administrativa da Biosanear, Maria Caroline Souza, diz que a empresa busca oferecer um ambiente em que todos se ajudam. “Aqui é uma família não só preocupada em levar o melhor serviço para a população, mas também em valorizar e reconhecer o empenho de cada um”.

CONFRATERNIZAÇÃO

Na política de parceria, os trabalhadores também ajudam a definir o cronograma de eventos festivos realizados em todas as datas comemorativas. “Existe uma verba exclusiva para que todas as datas sejam celebradas. Não deixamos passar nenhum aniversário, por exemplo. Todos os meses têm celebrações para os aniversariantes, com distribuição de lembranças”, relata Caroline.

A encarregada administrativa da Biosanear explica que, nem bem acaba um evento, a equipe de Recursos Humanos da empresa começa o planejamento do seguinte. Por falar nisso, o próximo evento são os festejos juninos, que neste ano foram batizados pelos próprios colaboradores de “Arraiá Lixo Endoida”.

A festança começa com o almoço no domingo (16), a partir das 12h, e segue com muito forró, comidas e bebidas típicas e sorteios de diversos prêmios. O nome do Arraiá surgiu da brincadeira que os trabalhadores fazem entre eles.

A festa será na sede da empresa, no bairro Nova Itabuna. A encarregada administrativa da Biosanear afirma que será um evento não só para o colaborador, mas também para a sua família. “Será montada uma estrutura, com diversos brinquedos, para assegurar a diversão também para a criançada”, afirma.

DATAS FESTIVAS

Neste ano, os colaboradores da empresa já comemoraram datas como Dia das Mães, Internacional da Mulher e do Gari. Essa última foi celebrada no dia 16 de maio, com distribuição de vários brindes.

Caroline Souza conta que a parceria ocorre também para evitar que o trabalhador sofra acidentes e assegure a vida mais saudável. Uma dessas ações é a disponibilização de um profissional de educação física para que o colaborador faça ginástica laboral para prevenir lesões e outras doenças provocadas pelas atividades ocupacionais. As atividades são oferecidas no início da manhã e início da noite na sede da empresa, no bairro Nova Itabuna, e no ponto de apoio no centro da cidade.

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Limpeza pública seria licitada no dia 13 (Foto Divulgação).
Limpeza pública seria licitada no dia 13 (Foto Divulgação).
O pregão para definir a empresa que executará os serviços de limpeza pública em Itabuna foi suspenso, após recurso da Pax Construtora e Serviços de Limpeza Urbana. O pregão estava previsto para esta segunda (13).

A concorrência chama a atenção pelo valor de referência: mais de R$ 30 milhões por ano, cerca de R$ 2,5 milhões por mês. A estimativa é de que o vencedor do pregão feche contrato em bases semelhantes ao assinado pelo município com a Biosanear, de pouco mais de R$ 1,69 milhão ao mês.

Em tempo: No Diário Oficial deste final de semana, a Prefeitura de Itabuna publicou extrato de aditivo ao contrato assinado com a Biosanear.

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Coleta de lixo com compactadores foi retomada na quinta (Foto Divulgação).
Coleta de lixo com compactadores foi retomada na quinta (Foto Divulgação).
Dinailson: coleta regularizada até amanhã.
Dinailson: coleta regularizada até amanhã.

Os serviços de coleta de lixo e de varrição de ruas deverão ser normalizado até amanhã (8), segundo o secretário de Administração de Itabuna, Dinailson Oliveira.

Na última quarta (4), o município assinou contrato emergencial com a Biosanear por 30 dias. A empresa executava o serviço de coleta até o último dia 31, quando o contrato com o município foi encerrado.

Segundo Dinailson, o município trabalhava com previsão de coleta de até 500 toneladas de resíduos sólidos até ontem à noite (6). O serviço conta com 12 caminhões compactadores e 100 agentes de limpeza.

O secretário diz que há, ainda, uma frente emergencial executando serviço de limpeza e conservação de ruas, avenidas e praças. Uma nova licitação, a definitiva, será lançada em até 30 dias, conforme o titular da Administração.

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Lixo na 25 de Dezembro vem sendo recolhido por particulares. Custo: R$ 3 a R$ 5...
Lixo na 25 de Dezembro vem sendo recolhido por particulares. Custo: R$ 3 a R$ 5…

Moradores do São Caetano estão pagando entre R$ 3,00 e R$ 5,00 para terem o lixo recolhido, diariamente. Queixam-se que estão sem a coleta regular – aquela da prefeitura, há seis dias. As vítimas residem em travessas e ruas como a 25 de Dezembro.
O que é paliativo para os residentes na rua natalina tornou-se pesadelo para quem trabalha na Feira do São Caetano. É que o lixo recolhido por particulares em carros de mão nessas ruas estão sendo lançados na feira livre, formando o cenário que se vê abaixo.
... E o lixo recolhido na 25 de Dezembro é lançado nas conchas próximas à feira livre.
… E destino dos resíduos vem sendo as conchas próximas à feira livre (Fotos Pimenta).

O secretário de Desenvolvimento Urbano de Itabuna, Marcos Monteiro, estipula que até domingo, 10, a coleta de lixo seja regularizada. O município locou 10 caminhões compactadores de lixo para empregar na coleta. As dificuldades na limpeza aumentaram após a prefeitura rescindir contrato com a Marquise, acusada de cobrar acima dos preços de mercado para executar o serviço.

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Marquise teve contrato rompido com município no dia 28.
Marquise teve contrato rompido com município no dia 28.

A coleta de lixo em Itabuna, após rompimento do contrato entre prefeitura e Marquise, vem apresentando problemas. O secretário de Desenvolvimento Urbano, Marcos Monteiro, promete que ainda nesta semana caçambas darão lugar a 10 caminhões-compactadores, alugados pelo município. A perspectiva é que a entrada em ação dos compactadores regularize a coleta.
Enquanto isso, a orientação é para que os resíduos sejam colocados na porta de casa no horário habitual. Monteiro disse que os horários antigos de coleta serão mantidos. Um telefone também foi disponibilizado para que o cidadão possa informar problemas na coleta. O telefone é o (73) 8859-6060.
Ele promete para ainda este a abertura da licitação para contratar a empresa que cuidará da coleta do lixo em Itabuna. O contrato com a Marquise foi rompido pelo município no último dia 28 de fevereiro, sob alegação de que a empresa não prestava bom serviço e cobrava acima do valor de mercado pela coleta.
A Marquise cobra suposta dívida de R$ 12 milhões da Prefeitura, correspondente ao período em que operou na coleta de lixo no governo do ex-prefeito Capitão Azevedo (DEM0.

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(Fotos Gabriel Oliveira)
(Fotos Gabriel Oliveira)

O prefeito Claudevane Leite (Vane do Renascer) disse que estão adiantadas as negociações do governo estadual para que a fábrica de sucos Del Valle, da Coca-Cola Company, seja instalada em Itabuna. A unidade deverá se instalar no Distrito Industrial, às margens da BR-415. Uma área de 72 hectares foi desapropriada pelo governador Jaques Wagner para criar o distrito e abrigar indústrias como a Del Valle.
Durante entrevista exclusiva ao PIMENTA, o prefeito itabunense também revelou a criação do que considera o maior programa social da história do município. A iniciativa envolverá 10 mil crianças e adolescentes em atividades de inclusão por meio do esporte e deverá começar “nos próximos meses”. É uma das cartadas para tentar diminuir os índices de violência no município e integra as ações do programa Cidade de Paz, prometido em campanha.
Vane também comentou sobre a força do PCdoB no governo e negou que os comunistas tenham sido desleais. “Eu desafio aqui os meios de comunicação ou qualquer pessoa a dizer onde foi que o PCdoB avançou sinal”.
A entrevista também aborda duas questões caras nesse início de governo: a nomeação – e exoneração – de azevedistas e as dívidas deixadas pelo ex-prefeito Capitão Azevedo (DEM).  Apenas com a Marquise, cita, foram R$ 12 milhões não pagos, além de R$ 1 milhão com a Oi, o que deixou prefeitura e redes de educação e saúde sem telefone e internet, afetando, por exemplo, a marcação de exames e consultas. Confira principais trechos da entrevista.
BLOG PIMENTA – A mudança foi o lema da sua campanha, mas a sua gestão manteve quadros e situações do governo passado. Com isso, não há uma quebra de expectativa? O senhor não acha que faltaram ações de impacto que marcassem a diferença de um momento para o outro?
CLAUDEVANE LEITE – Eu acredito que houve choque de gestão com a revisão, agora, de todos os contratos feitos de 2009 para cá. Conseguimos reduzir o valor da maioria dos contratos. Dos cargos comissionados, nós preenchemos apenas 40%, o que é muito difícil um prefeito fazer. Quanto aos comissionados do governo anterior, foram 9, 10 pessoas, não era uma multidão e, até onde eu sei, não eram pessoas envolvidas com nada de errado. Nós terminamos por exonerá-las,  exatamente porque a opinião pública não aceitava. [A nomeação] talvez tenha sido um equívoco. Os que ficaram são efetivos e quem errou vai responder. Vamos enviar [as provas] para o Ministério Público estadual.
BP – Numa entrevista, o senhor disse que nomeou algumas das pessoas do governo passado, apresentadas pelos seus secretários,  sem mesmo conhecê-las. Essa surpresa se deu também com o ex-secretário José Alencar?
CL – Não. José Alencar é um bom técnico, tem trânsito muito bom no governo federal e tinha uma boa equipe de planejamento, de projetos. No primeiro momento, a gente precisou ficar com algumas pessoas aqui para passar informações de projetos. Chegamos e não tínhamos conhecimento de como estavam os projetos. Uma dessas pessoas foi José Alencar, que ficou e nos ajudou muito.
BP – Essa necessidade seria um indicativo de que não houve transição efetivamente?
CL – Houve transição, trabalhamos, mas, efetivamente, o governo anterior não encaminhou todas as informações. Até agora, eles não passaram as informações contábeis. Marcam a data e não cumprem. Estamos em nossa auditoria interna e vamos contratar empresa.
BP – Fará auditoria externa?
CL – Exatamente. Estamos conversando com várias empresas. Vamos fechar essa auditoria externa até a próxima semana.
Vane entrevista Pimenta5 foto Gabriel Oliveira______________

NOMEAÇÃO DE AZEVEDISTAS: Foram 9, 10 pessoas, não era uma multidão. Nós terminamos por exonerá-las,  exatamente porque a opinião pública não aceitava.

 
BP – Nos levantamentos internos, o que já foi detectado?
CL – O comprometimento das finanças, as dívidas deixadas, sem dúvida, são os maiores problemas. Itabuna está no Cadin [Cadastro de Inadimplentes] e, por isso, não pode pleitear muitos dos convênios federais por causa da inadimplência. Só de INSS, são R$ 250 milhões em dívidas. Isso é histórico, vem de muito tempo. Temos dívida de R$ 19 milhões com empresas de lixo. São R$ 12 milhões com a Marquise e R$ 7 milhões da Torre.
BP – Como será solucionado este impasse com a Marquise, que tem contrato até setembro?
CL – A Marquise está trazendo muita dificuldade para gente. Aqui em Itabuna, já encontramos empresas que podem fazer o serviço pela metade do preço da Marquise, mas com qualidade. Óbvio que iremos ver isso por meio de licitação. Ainda falando dos problemas encontrados, o ex-prefeito também não pagou os servidores, que precisam receber, mas como é que você paga R$ 11 milhões nessa dificuldade? Outro problema muito grave é com a telefônica Oi. Deixaram R$ 1 milhão de débito. A gente não tem como quitar R$ 1 milhão de um dia para o outro. Em janeiro, tivemos um mês infeliz. Nossa arrecadação caiu de R$ 23 milhões, em janeiro de 2012, para R$ 18 milhões em 2013. 70% da nossa frota estava praticamente sem funcionar, inclusive a patrulha mecânica, equipamento novo. Temos também o alto percentual gasto com a folha de pagamento. Apenas a folha dos efetivos já é muito alta e isso é extremamente preocupante.
BP – Muitos municípios têm sofrido com esse aumento do percentual de gasto com a folha não pelo empreguismo, mas por causa da queda de arrecadação. Qual a saída para aumentar receita?
CL – Nós temos que trabalhar com austeridade e buscar aumentar a receita própria, mas sem aumento ou criação de impostos, e vamos fazer isso. Volto a dizer que cortamos as funções gratificadas e deixamos de preencher 60% dos cargos comissionados como medidas de economia. Mas vamos ter que contratar para a saúde, educação, assistência social. Precisamos estruturar a saúde para que todos os postos estejam funcionando em março. A saúde está sendo preparada para receber a Plena.

______________Vane entrevista Pimenta 6 Foto Gabriel Oliveira

DÍVIDAS E GESTÃO: Nossa perspectiva é de um cenário melhor a partir de abril, mas já estamos fazendo muito dentro do possível. Nós pegamos uma prefeitura com débito e sem dinheiro em caixa.

BP – O retorno do Comando Único estaria condicionado, ainda, ao pagamento de dívidas deixadas em 2008, quando o município perdeu a gestão plena?
CL – Este não é um complicador para que o comando único retorne. O mais importante é melhorar a atenção básica. Nós estamos acelerando para que isso aconteça.
BP – O senhor traz um retrato de “terra arrasada”. Há perspectiva de quando o governo começa a trabalhar dentro de um cenário mais otimista?
CL – Tivemos uma melhora em fevereiro, mas nossa perspectiva é de um cenário melhor a partir de abril, mas já estamos fazendo muito dentro do possível. Nós pegamos uma prefeitura com débito e sem dinheiro em caixa. Estamos regularizando a dívida com o servidor, contratamos 150 pessoas para varrição de ruas, poda, jardinagem e estamos com operação tapa-buracos e iluminando as vias. A cidade não está melhor, mais limpa, por causa desse problema com a Marquise, que faz a coleta de resíduos sólidos. O Hospital de Base já deu uma melhorada, mesmo com toda a dificuldade. As consultas médicas estão sendo marcadas. Gente que estava há oito meses sem marcar exame já  está conseguindo.
BP – Mas quem procurou marcar consulta no início de fevereiro enfrentou dificuldades.
CL – Com certeza, mas isso foi por causa do sistema que é ligado à Oi, a quem a prefeitura deve R$ 1 milhão. Esse foi um problema operacional, que já estamos regularizando. A gente começou a limpar a cidade, tapar os buracos e limpar canais. O canal do São Caetano há seis anos que não passava por limpeza e nós começamos a limpar. E o da Califórnia, também. Então, a gente acredita que de abril em diante a gente comece a avançar muito mais.
BP – As feiras livres de Itabuna sempre foram sujas, mas hoje estão ainda mais. O centro comercial está muito sujo. O que fazer?
CL – O centro comercial é um condomínio e precisa dar uma resposta. Diante da dificuldade toda que temos, estamos fazendo grande esforço. Queria antecipar que, na conversa com o governador Wagner, nós tratamos da revitalização das feiras livres. Outro assunto foi a volta do Comando Único do SUS. A gente não quer apenas melhoramento, mas fazer revitalização total das feiras. As feiras são questão de saúde pública e um pedido de Itabuna. As feiras do São Caetano e Califórnia têm canais sujos, com ratos, urubus… Nós solicitamos ao governador, e ele pediu para encaminhar projeto. Pensamos em feira com estacionamento, pavimentos e que as pessoas que trabalham lá possam aumentar sua renda.

Vane entrevista Pimenta5 foto Gabriel Oliveira______________

FEIRAS LIVRES: As feiras são questão de saúde pública. A gente não quer apenas melhoramento, mas fazer revitalização total das feiras.

 

 
BP – Esses projetos das feiras livres implicam em mudança de local?
CL – Não temos intenção de mudança de local. Pedimos mais algumas coisas ao governador, a exemplo dos canais e apoio para a pavimentação dos bairros.
BP – Na última entrevista ao blog, ainda na condição de prefeito eleito, o senhor falou que um dos assuntos da audiência seria a geração de empregos, atração de indústrias. Isso foi tratado?
CL – Sim, o governo já desapropriou área de 72 hectares para a Sudic. Virá uma empresa para cá. Estou muito preocupado porque 90% das pessoas que vêm à Prefeitura estão em busca de emprego. Nesses 50 dias de governo, já me reuni com mais de 20 empresários. Todas essas 20 virão para Itabuna? Não, mas tentaremos trazê-las. Nós fomos o primeiro prefeito da Bahia que criou a Sala do Empreendedor, com o Sebrae, para que o pequeno empreendedor saia de lá com tudo prontinho, tenha também acesso a crédito, junto com a Caixa [Econômica Federal]. Essa semana, também, já tivemos com o Banco do Povo, para que a prefeitura possa dar suporte financeiro para que possamos expandir o microcrédito. A visão nossa é ampla, estamos preocupados com a questão da saúde, da educação, do emprego, da violência.
BP – Qual a empresa que ocupará essa área do distrito industrial?
CL – É a indústria de sucos Del Valle (da Coca-Cola) e já é uma negociação que está bem adiantada. Mas temos também aquela área onde funcionou a Kildare, que eu penso em utilizar para instalar uma incubadora de pequenas e médias empresas. Hoje nós temos diversas empresas interessadas naquele espaço e nós estamos avançando nisso, embora ainda haja uma questão judicial a ser resolvida. Mas estamos muito preocupados com a questão do emprego e renda em Itabuna.
BP – Existe possibilidade de negociação amigável com os Kaufmann, que reivindicam os galpões?
CL – Na verdade, hoje a Prefeitura tem o domínio da área, mas ainda há questões a serem vencidas.
Vane entrevista Pimenta 7 foto Gabriel Oliveira______________

VIOLÊNCIA E CIDADE DE PAZ: A cada ano a violência aumenta e isso é uma coisa que nos deixa extremamente preocupados. O ano de 2013, particularmente, começou dando sinais de que será pior nesse aspecto.

BP – Como o governo está se mobilizando para transformar em realidade o projeto Cidade de Paz, que foi um de seus compromissos de campanha?
CL – Na última década, os índices mostram que a cada ano a violência aumenta e isso é uma coisa que nos deixa extremamente preocupados. O ano de 2013, particularmente, começou dando sinais de que será pior nesse aspecto. Nós vamos procurar resolver isso, fazendo políticas públicas. Temos feito diversas reuniões com nossos secretários e todas as ações, principalmente na cultura, na Fundação Marimbeta, Secretaria de Esportes, de Educação, é visando promover programas e projetos voltados à inclusão social. O que precisamos fazer é trabalhar a criança e o adolescente para reduzir sua vulnerabilidade. Estamos articulando junto ao Pronatec [Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego] a atração de diversos cursos profissionalizantes. Além da ampliação da renda, queremos oferecer esse treinamento e mais opções no que se refere ao esporte e à cultura.
BP – Já existe algum projeto pelo menos em vias de ser concretizado?
CL – Nós ainda não estamos divulgando na imprensa, mas nos próximos meses vamos lançar um programa que vai atender 10 mil crianças e adolescentes. Será o maior programa social da história de Itabuna. Somente na Vila Olímpica, sede da Usemi (União dos Servidores Municipais de Itabuna) e no Itabunão (Estádio Luiz Viana Filho),  teremos vaga para 3 mil crianças praticarem esportes. Outras 2 mil serão acolhidas na Fundação Marimbeta e mais 5 mil pela Ficc [Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania]. Será o primeiro grande passo que daremos em relação às políticas públicas de inclusão, mas também de prevenção. Itabuna terá uma programação cultural e esportiva que jamais teve. Queremos fazer grandes festivais culturais e muitas competições esportivas para que, nos próximos anos, em vez de ver a  violência aumentar, possamos vê-la diminuir.
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Operários da Cicon pintam meio-fio na Avenida Soares Lopes, no centro histórico.
Operários da Cicon pintam meio-fio na Avenida Soares Lopes, no centro histórico.

Reação ao abandono em um dos principais destinos turísticos da Bahia. A iniciativa privada assumiu por conta própria o serviço de limpeza pública das ruas e avenidas do centro histórico de Ilhéus. Desde ontem, a Construtora Cicon está coletando lixo e faz a roçagem e pintura de meio fio das áreas turísticas da Terra de Gabriela, afetada pela paralisação na limpeza pública.

Roque Lemos, diretor da Cicon, afirma que a ação da empresa reflete preocupação com a qualidade de vida ilheense e a imagem do destino turístico. “Hoje recebemos mais um cruzeiro marítimo e já temos outro aspecto no centro histórico”, disse, ressaltando a responsabilidade social da empresa com a qualidade de vida no município sul-baiano. Neste final de ano, o grande acúmulo de lixo nas ruas está entre as maiores reclamações de turistas e nativos.

Operário faz limpeza de rua numa das regiões mais movimentadas de Ilhéus.
Operário faz limpeza de rua numa das regiões mais movimentadas de Ilhéus.
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Empresa é proibida de fazer coleta em região tomada pelo lixo.

O centro histórico de Ilhéus amanheceu com ruas tomadas pelo lixo nesta segunda-feira, 15, pós-feriado nacional. Pessoas ligadas ao Sindicato dos Servidores Municipais proibiram os trabalhadores da empresa Solar Ambiental de executar a coleta na região. Os caminhões compactadores não saíram da garagem da empresa devido a ameaças de depredação.

O Sindicato dos Servidores Municipais deflagrou greve em vários setores do município, mas quer ampliar o movimento paredista também para áreas terceirizadas, a exemplo do lixo. Amanhã, 16, a categoria realiza assembleia.

A greve foi iniciada para forçar o município a pagar salário de setembro. O governo alega não ter caixa para quitá-lo devido aos constantes bloqueios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para pagamento dos intermináveis precatórios. Pior, as receitas próprias não têm sido suficientes para quitar os salários.

O lixo atinge também um dos cartões postais, a Catedral de São Sebastião.
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Garis cruzam os braços em protesto contra empresa (Foto Pimenta).

Os funcionários da Portocorp Ambiental cruzaram os braços nesta sexta (11), alegando falta de pagamento de insalubridade e das horas extras e a não-renovação do fardamento dos garis.

A empresa é responsável pela coleta de lixo em Ilhéus. O Sindicato dos Servidores Públicos de Ilhéus (Sinsepi) anunciou que a greve será mantida até que a Portocorp atenda as reivindicações dos trabalhadores. O PIMENTA não conseguiu falar com a direção da empresa.

Já o secretário da Fazenda, Jorge Bahia, disse que a prefeitura nada deve à empresa. “Nós estamos religiosamente em dia [com a empresa]”, assegura. O município paga à Portocorp Ambiental R$ 330 mil para a execução do serviço de limpeza na cidade, conforme o secretário.

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Lixo é incômodo para empresas do polo de informática.

Empresários do polo de informática de Ilhéus cobram da prefeitura maior eficiência no serviço de limpeza pública. Do jeito que a coisa anda, observa o gerente de uma das indústrias, “é difícil de acreditar que exista vontade [por parte da prefeitura] de desenvolver esta cidade”.
A deficiência na coleta, frisa o administrador, não é de agora. E questiona: “como trazer aqui um empresário para visitar este distrito e ele se sentir confiante?”.
Se é ineficiente na limpeza pública, o mesmo não se pode dizer da rapidez do município na arrecadação de impostos e taxas. “Recentemente, uma empresa pagou R$ 5 mil para obter um alvará de construção”, mas na hora de dar manutenção ao distrito, a prefeitura diz que “isso é problema do estado, por ser um distrito industrial”.

Lixo acumulado na porta da indústria, à espera do compactador… que não chega.
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Com a saída da Marquise do serviço de coleta de lixo em Ilhéus, a prefeitura informa que o edital de licitação que definirá a nova empresa já está sendo elaborado e a sua divulgação ocorrerá nos próximos dias. O município, conforme a Assessoria de Comunicação, exigirá da empresa vencedora que disponibilize o mínimo de oito caminhões compactadores e oito caçambas para o serviço de coleta.
O secretário de Governo, Alcides Kruschewsky, espera que o valor do serviço fique abaixo do que era pago mensalmente à Marquise. A empresa deixou a coleta alegando dívida de, aproximadamente, R$ 4,8 milhões. A prefeitura rebateu e afirma que o ‘papagaio’ girava em torno de R$ 1 milhão. Enquanto a licitação não lançada e a empresa definida, o município locou equipamentos da Portocorp Ambiental.

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A nota publicada ontem pela empresa Marquise, que rompeu o contrato de prestação do serviço de coleta de lixo no município de Ilhéus, foi contestada em outra nota, publicada pelo governo local.
No texto, a prefeitura ilheense diz que sua dívida com a empresa é bem inferior aos anunciados R$ 4.965.078,80. “O resíduo financeiro do contrato firmado entre a Marquise e a Prefeitura Municipal de Ilhéus vinha sendo amortizado em parcelas periódicas, e atualmente se situa em cerca de R$ 1 milhão”, contrapõe o governo.
A gestão municipal também acusa a Marquise de não ter cumprido o contrato, alegando que a empresa cearense “não utilizou todos os equipamentos e pessoal constantes na obrigação contratual, resultando na redução do valor das faturas”.
A Prefeitura também diz que desconhece a previsão, que constaria do contrato, de reajuste anual de 8,5% no valor dos serviços, conforme divulgado pela Marquise.