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José Cruz | Blog da Dad

No país do futebol, preparem-se para as emoções dos 14 Jogos Paralímpicos a partir do dia 29 (ontem), em Londres. Isso mesmo — Paralímpicos.

Os “paraolímpicos” ficaram na história dessa competição, que começou em 1960, na Itália, para deficientes físicos, amputados, cegos ou paralisados cerebrais ou mentais.

Em março deste ano, o Comitê Brasileiro que dirige os esportes para deficientes decidiu adequar o termo brasileiro ao International Paralympic Committee. E oficializou a expressão Paralímpica, em substituição ao conhecido paraolímpico.

Em Londres, serão 115 homens e 67 mulheres brasileiras disputando em 18 modalidades, tentando avançar no quadro de medalhas. Nos Jogos de Pequim, em 2008, nossa representação ficou em nono lugar, com 47 medalhas, sendo 16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze.

A expectativa, agora, é que os brasileiros melhorem a classificação. Não duvide. Nossos atletas vêm em evolução constante, a partir dos Jogos de Sydney, em 2000, principalmente nas provas de atletismo e natação.

Isso ocorre devido a dois aspectos: o forte aporte de recursos do governo federal, inclusive com patrocínio das Loterias Caixa, e a realização dos Jogos Escolares e Universitários, que contribuíram para a renovação da equipe.

Boa sorte, Brasil! Vamos à torcida por nossos atletas da superação, atletas paralímpicos.

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Joaquim Cruz, medalhista de ouro em Los Angeles.

Segunda-feira pós-Olimpíadas de Londres e a mídia volta os olhos para os resultados obtidos pela delegação brasileira na Europa (ficamos em 22º no ranking, com 3 medalhas de ouro, 5 de prata e 9 de bronze) e as perspectivas para 2016, quando os Jogos Olímpicos serão realizados no Rio de Janeiro. Por isso, vale dar uma lida na entrevista concedida pelo ex-atleta Joaquim Cruz ao suplemento Aliás, d´O Estadão. Publicamos trecho e o link para a leitura na íntegra.

Estadão – Voltando às ambições brasileiras: como é que se forja uma potência olímpica?

Joaquim Cruz – Certamente não é em quatro anos. Tem que dar oportunidade para o garoto praticar esporte na escola, na comunidade dele, e dali você tira os fora de série capazes de competir em alto nível. Qual é nossa realidade hoje? Trinta por cento das escolas públicas brasileiras não têm espaço adequado à prática esportiva. Não estou falando de quadras poliesportivas. Não existe espaço nenhum, nada. São dados de uma pesquisa encomendada pela organização Atletas Pela Cidadania, da qual faço parte junto com Raí, Ana Moser, Magic Paula e uma porção de atletas preocupados com o futuro do País. Hoje acontece o seguinte: o garoto pobre brasileiro vê os grandes heróis olímpicos pela TV, se empolga e sente vontade de imitá-los. Quer correr, nadar, jogar tênis, saltar. Ok, ótimo! Mas onde ele vai praticar? Em clubes? Esquece, a família dele não tem dinheiro para pagar a mensalidade. Quando eu ganhei a medalha de ouro em Los Angeles, meu irmão e meu primo ficaram tão entusiasmados que decidiram correr também. Começaram a correr na rua mesmo, sozinhos, sem instrução, já que não tinha outro jeito. Durou dois dias o entusiasmo deles. E talvez nós tenhamos perdido duas medalhas olímpicas, vai saber… Isso faz quase 30 anos e continua do mesmo jeito. O poder público não pode sonegar essa oportunidade ao garoto. Tem o dever de proporcionar a chance de ele manter o entusiasmo, a chama. E é a escola pública que pode fazer isso, não o clube. Do clube saem os atletas cujas famílias podem bancar o início da jornada dele.

Confira a íntegra da entrevista clicando aqui.

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Uma conta fake (falsa) da presidente da República, Dilma Rousseff, faz sucesso no Twitter. No microblog, uma certa “Dilma” dá pitacos sobre o que acontece no País. E de lá mesmo avisou:

Mano, você está demitido!!! 

Confira outras pérolas da presidente fake após o jogo em que o Brasil perdeu para o México por 2 a 1 e levou a medalha de prata.

As tuitadas da presidente fake!
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Seleção caiu diante do México e leva a prata (Flávio Florido/Uol).

Pela terceira vez na história, o Brasil perde uma final de Olimpíada, fica sem a inédita medalha de ouro e fatura a prata. Quem subirá ao lugar mais alto do pódio em Londres será o México, que ganhou por 2 a 1, dois gols de Peralta, e fez a festa diante de mais de 86 mil pessoas no mítico estádio de Wembley, neste sábado. Hulk diminuiu, porém tardiamente, nos acréscimos do segundo tempo. Oscar ainda perdeu um gol sozinho, na pequena área, aos 48min.

O sonho do ouro olímpico virou pesadelo logo aos 30 segundos de jogo. Rafael errou na saída de bola, Peralta saiu sozinho na cara do goleiro Gabriel e bateu rasteiro. Aos 29 min do segundo tempo, o mesmo Peralta subiu sozinho na área e cabeceou com estilo, para praticamente liquidar a partida. Informações do UOL.

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A baiana Adriana Araújo fez história nos Jogos Olímpicos ao quebrar tabu do pugilismo brasileiro em Olimpíadas. Há mais de 40 anos o boxe tupiniquim não faturava medalhas em Londres. Ela também foi a brasileira a conquistar a centésima medalha brasileira em Olimpíadas. A pugilista competiu com apoio do governo baiano e levou o bronze.

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Zanetti é o primeiro brasileiro a conquistar ouro na ginástica (Foto AFP/R7).

Do R7.com

O brasileiro Arthur Zanetti entrou nesta segunda-feira (6) para a história do esporte brasileiro. Ele faturou o ouro nas argolas na ginástica artística, conquistou o segundo título do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres e a primeira medalha na história da modalidade para o País.

O brasileiro conseguiu a nota de 15.900 e deixou para trás o campeão olímpico e tetracampeão mundial do aparelho, o chinês Chen Yibing, que ficou com a prata.

Logo na primeira prova, Yibing começou muito bem e fez a sua série perto da perfeição, conseguindo a pontuação de 15.800. O russo Aleksandr Balandin também foi bem e ficou com a nota de 15.666, e o italiano Matteo Morandi conseguiu pontuação maior, 15.733, colocando ainda mais pressão no brasileiro.

O ouro de Arthur Zanetti acaba com a “zica” da ginástica brasileira. Com resultados expressivos desde 2002, o Brasil nunca tinha conseguido uma medalha olímpica, apesar de ter chegado como favorito em algumas provas em Atenas 2004 e Pequim 2008.

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Elio Gaspari | Folha

Sarah Menezes, ouro no judô.

Quem tiver algum tempo para perder num domingo, sapeie a história de Gabby Douglas, a ginasta americana de 16 anos que arrastou as medalhas de ouro da ginástica feminina.

Atrás daquele sorriso de Michelle Obama há a história emocionante de uma menina que saiu de casa na Virginia aos 14 anos e foi morar com uma família do Iowa para poder treinar com o técnico chinês Liang Chow.

Quem viu Karatê Kid ou Karatê Girl emocionou-se com ficção. Gabby fez melhor, na vida real, sem violência. Ela foi a primeira negra a levar para casa o ouro da ginástica e a primeira americana a ganhar nas provas individual e de equipe.

Gabby Douglas também fez história.

Com três irmãs criadas por uma mãe divorciada, sua vontade de ferro levou-a para um fim de mundo, onde foi recebida pela família de um pequeno empresário onde já havia quatro crianças. A mãe e a protetora de Gabby torceram juntas em Londres, uma negra, outra loura como uma ginasta russa. Quando embarcou, seu único patrocinador era Procter & Gamble. Agora terá quantos quiser.

Enquanto as ginastas de Estados fortes (Rússia, China e Romênia) são amparadas e controladas por máquinas que buscam propaganda para os governos, Gabby saiu da tessitura da sociedade: vontade, independência e sentido de comunidade. Isso para não se falar da religiosidade da menina.

A marca dessa sociedade está também na história do técnico Liang Chow. Ele foi um premiado ginasta na China e em 1990 aceitou uma bolsa para estudar inglês e trabalhar como instrutor na Universidade do Iowa.

Abriu o Instituto Chow de Dança e Ginástica em Des Moines (menor que Teresina) e tem três ginastas na equipe nacional de juniors.

Para atrair clientela, oferece festas de aniversário com uma hora de exercícios e 30 minutos de cantoria e brincadeiras. As famílias levam os doces.

Exemplos como esses ensinam que o Brasil vai melhor do que se pensa. Sarah Menezes, que levou o ouro no judô, tem o mesmo jeitão de Gabby. Começou treinando no Sesc Ilhotas, com Expedito Falcão. Ele hoje tem sua própria academia.

Há lotes de cartolas do comissariado esportivo federal em Londres, mas nenhum visitou o Sesc Ilhotas, assim como não tiveram tempo para ir à inauguração do centro de treinamento que a BM&F Bovespa construiu em São Caetano do Sul. Não fizeram falta. Os atletas foram.

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Sarah Menezes conquista primeiro ouro do Brasil em Londres.

Não faz muito tempo que executivo da Philips fez chacota com o Piauí. Arrependeu-se (ou não) com a repercussão de suas declarações. Hoje, uma menina de ouro novamente mostrou aos brasileiros o valor do Piauí, um estado pobre, sim, mas cheio de grandes valores.

Sarah Menezes conquistou ouro para o Brasil no judô, categoria ligeiro (até 48 kg), hoje, em Londres, quebrando jejum de duas décadas sem a medalha mais reluzente nesta modalidade esportiva em olimpíadas.

O Piauí tá no mapa, senhor Paulo Zottolo.