Tiago Araújo, Cidinha KM, Maria Xavier e Luiz Fernandes vão à São Silvestre em SP || Foto Divulgação
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“Não vou correr”. Essa foi a primeira coisa que Luiz Fernandes, de 65 anos, pensou quando viu o sangue escorrendo no pé. Havia acabado de sobreviver a um atropelamento no Hernani Sá, em Ilhéus. O motorista perdeu o controle do carro e invadiu a calçada onde Luiz e outras duas pessoas caminhavam. “Tive um corte no dedo, meu vizinho feriu a costela e a senhora sofreu um corte na cabeça”, recorda o atleta amador ao PIMENTA, por telefone. Contrariando o próprio vaticínio, ele está de malas prontas para a Corrida Internacional de São Silvestre, no próximo dia 31, em São Paulo.

Itabunense, Luiz trabalhou na capital paulista nos anos 70. Nessa época, sentia vontade de correr a São Silvestre, mas não tinha grana nem para a inscrição. Com a experiência na indústria paulista, voltou para Itabuna quando soube que a Nestlé abriria uma fábrica na cidade. Foi só em 2012 que realizou o antigo sonho e disputou a primeira São Silvestre.

Na quinta-feira da próxima semana (28), Luiz Fernandes embarca para disputar, pela décima vez, a corrida de rua mais tradicional do País, que chega à 98ª edição. Fez seu melhor tempo na estreia, 1h40min. “O queniano faz em 26 ou 30 minutos. Um negócio desse. Quando eu chego, os caras já estão na África”, brinca o operário aposentado, fazendo alusão ao domínio dos atletas do Quênia na São Silvestre.

O recorde da prova é do queniano Kibiwott Kandie, que, em 2019, fez o percurso de 15km em 42min59s. O melhor tempo anterior era de 43min12s, batido em 1995 pelo famoso e também queniano Paul Tergat.

COMITIVA SUL-BAIANA

A itabunense Maria Xavier, 62, também é veterana da São Silvestre. Corre há 36 anos e coleciona vitórias. “Tenho mais de 400 medalhas. Já participei da São Silvestre oito vezes”, diz em mensagem de áudio para o PIMENTA.

Quem também vai embalada para a corrida em São Paulo é Cidinha KM, atleta do Serrana Esporte Clube, de Serra Grande, distrito litorâneo de Uruçuca, no sul da Bahia. Com 10 anos de carreira, ela conquistou 10 das 21 provas disputadas em 2023 e vem de excelentes resultados nas maratonas de Petrolina (PE) e SP City.

O Serrana também aposta alto no desempenho de Tiago Araújo nesta edição da São Silvestre. Neste ano, ele já superou o próprio recorde pessoal duas vezes em provas de 21km, o que gera expectativa por uma nova marca nos 15km. Atualmente, seu melhor tempo para 15km são 55min04s.

Justiça manda Barry Callebaut readmitir Luiz Fernandes
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Luiz Fernandes Ferreira foi reintegrado à Barry Callebaut depois de ser demitido após cerca de 40 anos na empresa. Ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentos de Ilhéus, Itabuna e Uruçuca (Sindicacau), Fernandes possuía estabilidade sindical quando a multinacional o demitiu.

A reintegração foi determinada pelo juízo da 3ª Vara da Justiça do Trabalho em Itabuna. O magistrado observou, ainda, que a demissão ocorreu quando o funcionário retornava de uma cirurgia robótica de câncer de próstata e possuía estabilidade sindical.

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Fernandes, de amarelo, entrega kit a associado do Sindicacau.
Fernandes, de amarelo, entrega kit a associado do Sindicacau.

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Moageira de Cacau (Sindicacau) completou 30 anos de atividade. A entidade reúne cerca de 500 associados em Ilhéus e Itabuna, de acordo com o dirigente, Luiz Fernandes Ferreira.

Os associados trabalham nas unidades da Cargill, Barry Calebaut e Joanes. Os 30 anos estão sendo comemorados com atividades e a entrega de kits natalinos a cada um dos associados, além do sorteio de bicicletas.

– São três décadas em defesa dos trabalhadores das indústrias do eixo Itabuna-Ilhéus. Uma história marcada por lutas pela valorização tanto econômica como social dos nossos associados – afirma o dirigente.

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Fernandes alega ter sido destratado por delegado.
Fernandes alega ter sido destratado por delegado.

O sindicalista Luiz Fernandes, presidente do Sindicato das Indústrias Moageiras de Ilhéus e Região (Sindicacau), venceu ação judicial contra o delegado da Polícia Federal Samuel Martins, em sentença proferida no último dia 3. No processo, Fernandes reclamava danos morais por ter sido expulso de uma reunião que teria a coordenação de Martins, em 2012.

Naquele ano, dois homens oriundos de Gana, na África, chegaram ilegalmente ao Brasil escondidos em um navio que atracou no Porto de Ilhéus. Durante as tratativas para repatriá-los, que tinha Luiz Fernandes como um dos responsáveis, o sindicalista e o delegado participariam de uma reunião para definir os detalhes da volta dos dois ganeses, na sede da Polícia Federal em Ilhéus.

Conta Fernandes que, ao entrar na sala, o delegado Samuel Martins o expulsou “de forma grosseira, utilizando palavrões e sem aparente motivação”. De pronto, o sindicalista deixou o local, para evitar maior constrangimento.

Alguns dias depois, Luiz Fernandes ingressou com ação por danos morais contra o delegado. Na conciliação, Samuel Martins sequer compareceu ou enviou representante, sendo condenado a pagar R$ 2 mil de indenização.

Fernandes comemorou a sentença, por entender que, desta forma, é possível mostrar àqueles que se consideram acima da lei que há limites em sua atuação. O sindicalista pretende doar o valor a uma entidade filantrópica.

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Os protestos contra o Projeto de Lei da Terceirização em todo o país levaram movimentos sociais a bloquear entrada e saída de ônibus das garagens das empresas São Miguel e Viametro, em Ilhéus, nesta quarta (15). De acordo com os líderes do movimento, a circulação de ônibus do transporte público ilheense será retomada após o meio-dia de hoje, segundo o presidente do Sindicacau, Luiz Fernandes, informou ao PIMENTA.

A Rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415) também foi bloqueada, no Teotônio Vilela, em Ilhéus. O engarrafamento passava dos quatro quilômetros, nos dois sentidos, até há pouco. À tarde, por volta das 15 horas, haverá protesto no centro de Ilhéus, com a participação de várias categorias profissionais.

Ontem à tarde, a Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Santa Cruz (Adusc), aprovou paralisação nesta quarta e participação no protesto desta tarde de quarta (15), em Ilhéus. Por enquanto, o clima é tranquilo em Itabuna. Os ônibus circulam normalmente.

PL 4330/2004

Baiano Arthur Maia é o relator, e defensor, do projeto de lei na Câmara.
Baiano Arthur Maia é o relator, e defensor, do projeto de lei na Câmara.

O projeto de lei que permite a terceirização de todos os setores de uma empresa (PL 4330/2004) foi apresentado à Câmara dos Deputados pelo ex-deputado e empresário Sandro Mabel, de Goiás, o fundador da fabricante de rosquinhas Mabel. Até hoje, a terceirização numa empresa somente é permitida em atividades-meio. O relator e defensor do projeto na Câmara é o deputado baiano Arthur Maia.

Se uma empresa tem como atividade-fim a educação, ela não pode, hoje, contratar trabalhadores terceirizados (atividade para a qual foi criada), mas pode contratar empresa terceirizada para serviços de apoio (vigilância e limpeza, por exemplo). Cálculos de especialistas apontam para uma precarização do trabalho, caso o projeto seja sancionado. Ontem, a Câmara excluiu o setor público do PL. Ainda falta votação no Senado e sanção presidencial.

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Para Fernandes, Cargill teve "Vitória de Pirro".
Fernandes: Cargill teve “Vitória de Pirro”.

Acostumado a vitórias na justiça trabalhista, o lado mais fraco sofre derrotas de vez em quando. Veja o caso do embate judicial na unidade moageira de cacau da Cargill em Ilhéus. Os trabalhadores da multinacional vão receber menos do que os colegas de outras indústrias do mesmo setor em Ilhéus e em Itabuna.
A campanha salarial se arrastava desde junho e a Cargill batia pé. Não aceitava o piso salarial a R$ 1.060,00 nem tíquete-alimentação a R$ 650,00, propostos pelo Sindicacau, representante dos trabalhadores.
A peleja foi parar no Tribunal Regional do Trabalho e acabou decidida na última quinta. Os desembargadores julgaram a causa. Deu empate em 2 a 2 e o presidente, Valtércio Oliveira, foi chamado para o voto minerva. Cravou pela proposta da empresa. Ou seja, piso de R$ 990,00 e tíquete a R$ 633,00.
Para o presidente do Sindicacau, Luiz Fernandes, apesar do resultado desfavorável aos trabalhadores, derrota maior sofreu a Cargill, “que teve prejuízos com a greve, com advogados e criou uma insatisfação muito grande com os trabalhadores”. Vitória de Pirro, na leitura do sindicalista. Pela sentença, a multinacional terá 30 dias para pagar toda a diferença acumulada de junho até agora.

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Integrantes da diretoria do Sindicacau (Foto Divulgação).
Integrantes da diretoria do Sindicacau (Foto Divulgação).

Reeleita com 98% dos votos, a nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Ilhéus, Itabuna e Região (Sindicacau) já tomou posse para mandato de três anos. Luiz Fernandes Pereira foi reconduzido à direção da entidade.
Para Fernandes, o aval que os trabalhadores deram à permanência da diretoria evidencia o importante papel da entidade na defesa dos interesses de seus filiados. O dirigente destaca, dentre os ganhos do último mandato, a manutenção dos ganhos salariais acima da média nacional, garantindo a reposição da inflação e ganhos reais, o aumento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a ampliação de benefícios como cesta básica.
O Sindicacau representa os trabalhadores das indústrias moageiras Cargill Agrícola, Joanes, Inaceres, Chocolate Caseiro Ilhéus e Barry Callebaut em Ilhéus e Itabuna.

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A aquisição dos negócios de ingredientes de cacau da Petra Foods pela suíça Barry Callebaut representou preocupação para sindicalistas. O negócio de 950 milhões de dólares foi anunciado hoje. Presidente do sindicato que reúne trabalhadores das indústrias moageiras do sul da Bahia, o Sindicacau, Luiz Fernandes espera que a aquisição não resulte em “encolhimento” de vagas no setor na região.

A Barry Callebaut tem unidade em Ilhéus e a Delfi Cacau está sediada em Itabuna, após a Petra Foods comprar parte dos negócios de cacau e derivados da Nestlé, no início da década passada. “O histórico recente de fusões e aquisições tem revelado, na sequência, demissões de trabalhadores. Esperamos que isso não ocorra no sul da Bahia”, diz.

A compra é aposta da Barry Callebaut em mercados emergentes da América do Sul e Ásia, segundo noticia o Valor Econômico.

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Trabalhadores ligados ao Sindicacau se movimentam para tentar demover a direção da Cargill da intenção de ampliar as demissões no parque industrial em Ilhéus. Nesta quinta, 29, a multinacional demitiu 14 trabalhadores da unidade sul-baiana.

Segundo o presidente do Sindicacau, Luiz Fernandes, haverá reunião entre dirigentes da empresa e o sindicato nesta manhã de sexta, 30. O dirigente sindical diz que trabalhadores com problemas de saúde está na lista de demissões de ontem da multinacional.

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Trabalhadores aceitaram nova proposta da Joanes.

A direção da Joanes-ADM reabriu as negociações com os trabalhadores da unidade em Ilhéus e fechou valores que serão pagos a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os valores foram definidos em reunião ontem e aceitos em assembleia dos funcionários realizada durante esta quinta-feira, 13.

Os trabalhadores que recebem até R$ 1,5 mil de salário terão direito a dois salários como PLR. Acima desta faixa salarial e até R$ 2,5 mil, receberão um salário e meio de participação nos lucros. Já os que recebem acima de R$ 2,5 mil terão PLR equivalente a 1,26 de salário.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Moageiras de Cacau em Ilhéus e Itabuna (Sindicacau), Luiz Fernandes, disse que a negociação foi a esperada pelos 240 funcionários. “Conseguimos mobilizar e pressionar a indústria a reabrir as negociações e oferecer contraproposta mais interessante se levarmos em conta que os trabalhadores superaram todas as metas de resultados”, afirma.

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Trabalhadores da Joanes ameaçam fazer greve na quarta.

Os funcionários da ADM Cocoa-Joanes Industrial, em Ilhéus, podem cruzar os braços na próxima quarta, 12, a partir das 11h, caso a direção da multinacional não aceite dar continuidade às negociações na Participação nos Lucros e Resultados (PLR). De acordo com o presidente do Sindicatos dos Trabalhadores das Indústrias Moageiras de Cacau (Sindicacau), Luiz Fernandes, os trabalhadores querem PLR de aproximadamente 1,26 do salário mais R$ 1.600,00.

Os trabalhadores, diz Fernandes, bateram todas as metas do período e a reivindicação pode ser “perfeitamente atendida pela indústria”. Ele antecipou que a maioria dos funcionários decidiu pela greve a partir da quarta, “se a empresa não retomar as negociações”.

O acordo coletivo com a empresa já foi fechado e os trabalhadores obtiveram reajuste salarial de 7,7% mais R$ 550 de tíquete-alimentação e hora extra de 300% nos períodos de carnaval, Semana Santa e Natal. “Só falta a indústria retomar as conversas e fecharmos a proposta da participação nos lucros”, observa o sindicalista.

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Os trabalhadores da Delfi Cacau em Itabuna podem cruzar os braços. Eles querem 15% de reajuste salarial, aumento na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e tíquete-alimentação a R$ 622,00.

A indústria oferece como contraproposta 7,5% de reajuste salarial e tíquete de R$ 483,75. Nova rodada de negociações entre representantes de patrões e empregos está prevista para 10 de julho.

Luiz Fernandes, presidente do sindicato dos trabalhadores, o Sindicacau, diz que a contraproposta  ficou bem abaixo do esperado pela categoria. Nesta semana, as negociações ocorrem na Barry Callebaut e Cargil, localizadas em Ilhéus.

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Um acordo garantiu aos trabalhadores da indústria de palmitos Inaceres, em Uruçuca, reajuste salarial de 6,5%. Além do percentual, a unidade do grupo Agroceres melhorou outros itens da campanha salarial. Os trabalhadores também terão cesta básica de R$ 50,00 e auxílio-farmácia anual de R$ 300,00.

As negociações entre o sindicato que representa os trabalhadores, o Sindicacau, e a Inaceres levou exatos seis meses. “A mobilização dos trabalhadores foi fundamental para que a empresa melhorasse a proposta e pusesse fim à campanha salarial”, enfatiza o presidente do Sindicacau, Luiz Fernandes.

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O sindicalista Luiz Fernandes tem andado por Itabuna com uma ficha de filiação ao PCdoB nas mãos. Pretende, a todo custo, fazer com que o jornalista Kleber Torres preencha e assine o documento, tornando-se o mais novo comunista da cidade.
Kleber é direita até a raiz do cabelo, mas caiu na besteira de apostar que a então candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) perderia no segundo turno para José Serra. Ele combinou com Luiz Fernandes, este sim um comunista das antigas, que se filiaria ao PCdoB caso Dilma levasse a melhor sobre o tucano.
Como se sabe, a petista faturou a parada e agora o jornalista foge do sindicalista como o diabo foge da cruz. Mas Fernandes não abre mão de ver Kleber filiado e entoando a Internacional de cor.

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Atacadão de Ilhéus é acionado por revista após compra (Pimenta).

O Atacadão será acionado por um consumidor ilheense que se sentiu constrangido após efetuar a compra e o pagamento e, mesmo assim, sofrer revista na saída da loja. Luiz Fernandes foi à loja no último sábado, considerou-se constrangido com a conferência após a compra e decidiu que irá acionar o Ministério Público Estadual (MPe) contra o procedimento.
Fernandes  considera a revista um procedimento ilegal. “Já compramos várias vezes em outras lojas do mesmo grupo Carrefour e nunca passamos por essa cena lamentável. Além disso, nós já passamos por uma conferência no caixa, na hora do pagamento. Para que isso?”, questiona Fernandes.
Fernandes: desrespeito.

O cliente lembra não haver nenhum artigo no Código de Defesa do Consumidor que “respalde a prática”. Fernandes também enfatiza que se o cliente não quiser se submeter à revista encontra empecilhos e “grande perda de tempo” se quiser devolver os produtos.
Não será o primeiro processo do gênero na Bahia. No extremo-sul, a subseção eunapolitana da OAB acionou o Atacadão na justiça e conseguiu suspender a revista após o pagamento. A decisão foi do juiz da Vara Cível da Comarca de Eunápolis, Wilson Nunes da Silva Júnior.
A decisão do magistrado foi tomada no dia 23 de março, mas o Atacadão acabou derrubando a proibição no Tribunal de Justiça da Bahia, um mês depois. O empreendimento do grupo francês Carrefour alegou que a Ordem não possuía legitimidade para propor a Ação Civil Pública que derrubou a revista.
A OAB de Eunápolis alegou que a prática de revista após o cliente ter efetuado a compra é abusiva e considera que “todos os consumidores podem praticar ilícitos” e recorreu por meio da seccional baiana da OAB.