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Lula, que anuncia retorno em 2018, puxa voto para Rui Costa (Foto Vaner Casas/BApress).
Lula, que anunciou retorno em 2018, puxa voto para Rui Costa (Foto Vaner Casaes/BApress).

Marival Guedes, para o PIMENTA
Lula afirmou hoje à noite, em Salvador, que será candidato a presidente da República em 2018. É a primeira vez que o ex-presidente fala em disputar o comando do país, após governá-lo por dois mandatos, de 2003 a 2010.
– Aí eles vão falar “Dilma mais 4 anos e depois esse tal de Lula quer ficar mais 4”. Em 2018 eu vou estar com 72 anos e disposto [a disputar a presidência novamente] – frisou, reforçando que “enquanto estiver vivo e tiver força”, não vai permitir o retorno daqueles que, na sua concepção, atrasaram o país.
Diante de um público de mais de dez mil pessoas, o ex-presidente disse enxergar que o ódio contra o seu partido, o PT, é ideológico.
[Quando estava na presidência] Eu pensava que era porque era torneiro mecânico e gente do povo. Mas não. Dilma é formada e o ódio continua. O ódio [contra o PT] é ideológico. Eles não querem o pobre viajando de avião e comendo melhor.
VOTO PARA RUI E OTTO
Ainda no comício em Salvador, Lula saiu em defesa de Rui Costa e Otto Alencar. “O povo não pode permitir que a Bahia volte a ser governada pelo atraso”. O ex-presidente fez um paralelo ao dizer que, antigamente, o coronel tinha fazenda e chicote.
– Hoje ele tem um canal de televisão e um jornal. Com isso, eles vão tentando fazer a cabeça das pessoas e nós não podemos permitir. A gente não quer mais senhor de engenho não. A gente quer fazer parte do bolo”.
O ex-presidente voltou a sair em defesa de Dilma ao falar do enfrentamento da crise econômica. “Dilma enfrentou a crise sem demitir”, observou, sem esquecer que a receita defendida pelos opositores pregava “demissões”.
Ele ainda citou números como a geração de 11 milhões de emprego em pouco mais de uma década e que hoje a inflação anual fica em torno de 6%, enquanto em 1986, citou, chegava a 86% ao mês.

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Rui, Lula, Wagner e Otto Alencar em comício há pouco em Salvador.
Rui, Lula, Wagner e Otto Alencar em comício há pouco em Salvador.

O ex-presidente Lula foi a principal estrela do comício do candidato ao governo baiano pelo PT, Rui Costa, e ao Senado, Otto Alencar (PSD), hoje à noite em Salvador. O evento atraiu cerca de dez mil pessoas à Praça da Revolução, em Periperi, no Subúrbio Ferroviário.
Lula defendeu a eleição de Rui Costa e Otto Alencar, além da reeleição da presidente da República, Dilma Rousseff, em evento em que foi ovacionado. Além dos candidatos Rui Costa e Otto Alencar e do vice na chapa petista, João Leão (PP), também participaram o governador Jaques Wagner e candidatos a deputado, além de lideranças estaduais.
Ao lado do ex-presidente, Rui Costa disse que o estado avançou com Wagner e o novo projeto é para avançar ainda mais: – Um projeto que, com Lula e Dilma, já fez a maior transformação social e econômica nesse país. E que, na Bahia, com Wagner, tirou milhões da miséria, deu acesso à água e à luz a mais de 6 milhões de baianos – disse, lembrando que visitou mais de 120 municípios desde o início da campanha e o que viu lhe dá a certeza da vitória.
Ainda no palanque, Rui informou que a transformação no país também chega ao subúrbio da capital baiana. A região do Subúrbio Ferroviário, segundo ele,  receberá R$ 600 milhões em obras, que incluem a revitalização da orla marítima. A autorização de liberação da verba já foi assinada pela presidente Dilma Rousseff, segundo ele.
OTTO: HOMENAGEM A WALDIR
O candidato ao Senado pelo PSD, Otto Alencar, criticou “pesquisas encomendas” (alfinetada no Ibope) em que tanto ele como Rui Costa aparecem em segundo lugar, mas opositores ligados à Família Magalhães (dona da Rede Bahia) lideram com boa margem ao Senado e ao governo baiano.
Otto prometeu, se eleito, dedicar a sua vitória a Waldir Pires, no que foi interpretado também como outra cutucada nos carlistas, acusados de fraude eleitoral que custou o mandato de Waldir.

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professor júlio c gomesJulio Cezar de Oliveira Gomes | advjuliogomes@ig.com.br

Pressionada, entre outros, pelo poderoso pastor Silas Malafaia, Marina recuou na proposta de reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo, restringindo-se a apoiar o que, simplesmente, já existe: a legalidade da união civil homoafetiva com base em decisões do STF.

Definitivamente, a agenda e as propostas conservadoras tomaram conta das eleições de 2014, sobretudo no que toca à disputa pela Presidência da República.
Após a morte de Eduardo Campos e a ascensão de Marina Silva à cabeça da chapa de sua coligação e ao topo da disputa, o que se passou a ver, de forma cada vez mais explícita, foi a disputa pelo voto mais conservador, por meio das negociações com os líderes desses setores, traduzindo-se em compromissos políticos e programáticos cada vez mais próximos daquilo que desejam os chamados setores da direita.
Foi assim que, pressionada, entre outros, pelo poderoso pastor Silas Malafaia, Marina recuou na proposta de reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo, restringindo-se a apoiar o que, simplesmente, já existe: a legalidade da união civil homoafetiva com base em decisões do STF.
Estes mesmos setores exigem de Marina uma posição formal quanto à não legalização do aborto e das drogas, solidamente calcados nos milhões de votos que possuem.
Para não ficar para trás, e tentando recolocar-se no centro da disputa presidencial Aécio Neves incluiu formalmente em suas propostas a revisão da legislação que trata de pessoas com 16 e 17 anos que cometem crimes graves, tais como homicídio.
Esta corrida ao conservadorismo deixa a presidente e candidata Dilma em uma situação muito difícil. Ceder a este tipo de programa político seria, em princípio, romper com as expectativas daqueles que historicamente votam nela; e não fazê-lo significa deixar a bola da vez e as demandas sociais nas mãos de seus adversários, sobretudo de Marina Silva, que muda suas propostas de governo com rapidez e facilidade de causar inveja até às mais velhas e ferinas raposas da política brasileira.
Em parte, é preciso dizer, os brasileiros se sentem contemplados por esta agenda conservadora, sobretudo no que toca à segurança pública. Não podemos mais dar tanta atenção aos direitos das chamadas minorias sociais em um país onde ocorreram, em 2012, 56 mil homicídios, segundo números do próprio Governo Federal; onde não se tem mais tranquilidade para trabalhar ou sair às ruas, e onde o Estado parece curvar-se cada vez mais diante do crime.
Quanto à sexualidade, me coloco entre aqueles que entendem que a vida privada e afetiva é problema de cada um, desde que guardem o devido respeito às demais pessoas. Mas não sei se a maior parte da população brasileira pensa deste mesmo jeito, ou se só diz isto para parecer “moderninho”, uma atitude muito ao gosto do brasileiro.
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Lula participa de comício com Rui na quarta.
Lula participa de comício com Rui na quarta.

O ex-presidente Lula participará de comício do candidato ao governo baiano pelo PT, Rui Costa, e ao Senado, Otto Alencar (PSD), nesta quarta-feira (3). O local escolhido para o evento foi a Praça da Revolução, no Subúrbio Ferroviário, em Salvador.
O comício será o primeiro com a participação do ex-presidente Lula na campanha de Rui Costa. O ex-presidente esteve na Bahia em junho, na convenção do PT, quando a chapa majoritária com Rui, o vice João Leão (PP) e Otto foi oficializada.
O governador Jaques Wagner também participará do comício, que também reunirá candidatos a deputado e lideranças em todo o estado.

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claudio_rodriguesCláudio Rodrigues | aclaudiors@gmail.com

Sem uma reforma política que mude esse atual processo, essa “Nova Política” do discurso da ex-ministra de Lula nada mais é que uma peça de seus marqueteiros.

A trágica morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos alçou à cabeça de chapa na disputa pela presidência da República a sua candidata a vice, a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva. Todos sabem que Marina ingressou no PSB aos 48 minutos do segundo tempo, após ter o registro do seu partido, o Rede, negado pelo TSE.
A candidatura da ex-senadora despertou no eleitorado brasileiro o desejo de mudança que o falecido Eduardo Campos e o senador Aécio Neves não conseguiram despertar. Mas algumas posições da candidata do PSB/Rede devem ser questionadas e precisam de respostas para que o desejo de mudança não se torne um salto no escuro. Marina defende uma “Nova Política” e, caso chegue ao Planalto, afirma que irá governar com os bons políticos que estão no banco de reserva.
A Constituição de 1988 transformou o Poder Executivo em refém dos partidos e institucionalizou a política do “toma lá, dá cá”. Como administrar o País sem a tão afamada “governabilidade”, que nada mais é que a troca de cargos pelo apoio dos partidos no Congresso, em que cada ministério vira feudo de partidos e dutos de desvios de recursos? Quem não se lembra da famosa limpeza no início do governo Dilma, que trocava o ministro, mas não o partido? Foi assim com FHC, com Lula e Dilma e assim será com qualquer outro que assumir a presidência.
Sem uma reforma política que mude esse atual processo, essa “Nova Política” do discurso da ex-ministra de Lula nada mais é que uma peça de seus marqueteiros. Outro ponto que caracteriza a candidata do PSB/Rede é sua intransigência religiosa. Ela é radicalmente contra as pesquisas com células-tronco, que é esperança de milhares de pessoas portadoras de necessidades especiais e que sofrem com algum tipo de doença degenerativa. Vale lembrar que o Brasil é um dos países líderes no processo de pesquisa com células-tronco. Suas posições contrárias às de setores do agronegócio, carro-chefe da balança comercial brasileira, também merecem ser esclarecidas.
Com relação à união homoafetiva, qual a real posição da ex-senadora? Suas convicções religiosas permitirão a união entre pessoas do mesmo sexo? De quem a candidata Marina irá se cercar caso chegue a presidência do Brasil?
Sabemos que a única experiência administrativa de Marina foi quando ocupou a pasta do Ministério do Meio Ambiente na gestão do ex-presidente Lula. Por lá, travou uma série de divergência com os colegas das demais pastas por inviabilizar licenças ambientais para a realização de obras essenciais para o desenvolvimento do País. É inegável a sua história na luta pela preservação do meio ambiente, mas isso não é certificação de experiência administrativa.
A eleição da ex-senadora Marina Silva é aventurar, é a incerteza, uma grande interrogação, e aventura é para os super-heróis da ficção, não para um presidente do Brasil.
Cláudio Rodrigues é empresário.

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Rui Costa, João Leão e Otto Alencar observam participantes de convenção.
Rui Costa, João Leão e Otto Alencar observam participantes de convenção.

Um clima de euforia tomou conta do PT baiano com a convenção que homologou tanto a candidatura de Rui Costa a governador como as de João Leão (PP) a vice e Otto Alencar (PSD) a senador. No Parque de Exposições de Salvador, o partido conseguiu reunir mais de 10 mil pessoas, dentre elas Jaques Wagner, Lula e Dilma Rousseff.
Além dos partidos dos membros da chapa majoritária, o evento também garantiu o apoio do PCdoB, PDT e PTB à candidatura de Rui. O PR ainda fará convenção no dia 30, mas o governador Jaques Wagner assegura que os republicanos marcharão com o nome governista. O presidente do PT baiano, Everaldo Anunciação, disse que o evento reforçava a confiança na vitória do projeto governista.
Rui Costa, apesar de aparecer em terceiro na única pesquisa registrada até agora, a do Ibope, feita em maio, fala em vitória no primeiro turno. Disse que as mais de 10 mil pessoas foram ao evento sem receber dinheiro, o que seria uma estocada no adversário. Souto reuniu 1,2 mil pessoas em sua convenção, na semana passada (veja aqui).
A confiança em vitória no primeiro turno, diz Rui, estaria nas realizações do governo federal no período de Lula e Dilma e nas gestões de Jaques Wagner (1997 a 2014) no governo baiano.
O candidato citou programas como o Água para Todos, que levou água para cerca de 4 milhões de baianos, segundo as contas do ex-secretário da Casa Civil, cinco novas universidades federais, dentre elas a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), mais de 8 mil quilômetros de novas estradas ou de rodovias recuperadas e a construção de mais de 180 mil residências.
 
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Wagner, Otto, Dilma, Leão, Lula e Rui Costa na convenção nesta sexta.

LULA E DILMA
A presidente Dilma Rousseff defendeu “bom combate”, sem xingamentos, e disse que os adversários apelam para o ódio e a mentira.
– Eles disseram que não ia ter Copa, que os estádios não ficariam prontos, que o povo não conseguiria chegar aos estádios e que os aeroportos iriam se transformar num caos. E nada disso aconteceu, nada disso está acontecendo. Eles subestimaram até o povo brasileiro, que está dando um show de bola, dentro e fora dos estádios – afirmou.
O ex-presidente Lula citou números dos governos do PT na União e na Bahia e disse que é preciso fazer comparações, para convencer o eleitor. “Porque não temos o direito de permitir retrocessos”, completou. “Nós nos acostumamos a comer contrafilé e agora queremos passar a comer filé. Nós deixamos de viajar de pau de arara e precisamos nos acostumar a viajar de avião”.

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Metrô de Salvador começa a funcionar hoje, gratuitamente (Foto Manu Dias).
Metrô de Salvador começa a funcionar hoje, gratuitamente (Foto Manu Dias).

Rui Costa: vitória da perseverança.
O pré-candidato ao governo baiano, Rui Costa (PT), disse que a entrada em operação do metrô de Salvador, hoje, é “dívida quitada” e “superação de dificuldades”, além de “vitória da perseverança e do trabalho”.
Tido pela presidente Dilma Rousseff e pelo ex-presidente Lula como um dos responsáveis por fazer o metrô circular, Rui Costa, ex-secretário estadual da Casa Civil, diz ter sentimento de dever cumprido ao “destravar o metrô, parado há 14 anos”.
– Tenho muito orgulho de cumprir essa determinação, mas minha meta agora é fazer o metrô chegar até Cajazeiras e Lauro de Freitas – comprometeu-se.
O sistema será inaugurado em instantes (previsto para a faixa das 10h) com uma primeira viagem oficial no trajeto Acesso Norte / Campo da Pólvora / Acesso Norte. Da viagem, participam o governador Jaques Wagner e a presidente Dilma Rousseff. O sistema metroviário está sob administração do estado desde abril do ano passado.

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Ex-presidente Lula é única personalidade viva a ganhar estátua na OEA (Foto Raul Juste Lores/Folha).
Lula é única personalidade viva a ganhar estátua na OEA (Foto Raul Juste Lores/Folha).

Uma exposição temporária para comemorar os dez anos da entrada da China na Organização dos Estados Americanos (OEA) rende homenagem a 12 personalidades mundiais, dentre elas, o ex-presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva.
O petista é a única personalidade viva homenageada na exposição ao lado da Casa Branca, em Washington, nos Estados Unidos, informa Raul Juste Lores, da Folha de São Paulo. A exposição é do artista chinês Yuan Xikun. As réplicas ficarão nos jardins da OEA até 1º de agosto.
Dentre os homenageados, estão incluídos os ex-presidentes Abraham Lincoln (Estados Unidos), Eloy Alfaro (Equador) e José de San Martín (Argentina) e o escritor colombiano Gabriel García Márquez.

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Corrida presidencial: Campos, Dilma e Aécio.
Corrida presidencial: Campos, Dilma e Aécio.

A candidata à reeleição à presidência da República, Dilma Rousseff (PT), atinge 50% das intenções de voto na Bahia, segundo a última pesquisa Ibope, feita no período de 15 a 19 de maio. Aécio Neves (PSDB) atinge 12% e Eduardo Campos (PSB) chega a 7%.
Na fila dos “nanicos”, Pastor Everaldo (PSC) chega a 2% no estado. Os demais não pontuaram.
O percentual de brancos e nulos na corrida presidencial entre o eleitorado baiano atinge 14%. Já o de indecisos, chega a 13%.
A presidente Dilma também lidera na pesquisa espontânea. Ela tem 29% das intenções de voto nesta modalidade, contra 6% de Aécio Neves. Embora não seja candidato, o ex-presidente Lula é citado por 6% dos eleitores ouvidos. Eduardo Campos, 3%, assim como Marina Silva, também do PSB.
A pesquisa foi encomendada pela Rede Bahia e tem margem de erro de 3 pontos percentuais. Está registrada sob o número BR-00130/2014.

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Ex-presidente é assediado em evento do PDT.
Ex-presidente, ao centro, é assediado em evento do PDT.

Da Redação
O ex-presidente Lula defendeu os feitos dos 11 anos de governo do PT no país durante evento no qual o PDT anunciou apoio ao pré-candidato petista ao governo baiano, deputado Rui Costa. O ex-presidente ainda recomendou ao pré-candidato que não faça uma campanha “falando mal” do adversário.
– A gente não precisa repetir aquela mazela que tinha aqui na Bahia, no passado, com Antônio Carlos Magalhães xingando todo mundo. Nós queremos é provar que somos melhores que eles, e com números.
O ex-presidente também disse que o ódio contra a presidente Dilma Rousseff tem como principal alvo o projeto do PT. Lula falou de melhorias na área social no Brasil nos últimos 11 anos, da ampliação do número de universidades e de mudanças de hábito do brasileiro. E, novamente, saiu em defesa da presidente:
– Poucas vezes este país teve a sorte de ter uma pessoa com a idoneidade, o caráter e a seriedade da Dilma. Muitas vezes vão falar “ah, ela não ri, ela não conversa tanto quanto o Lula“. Mulher não tem que ficar arreganhando os dentes não. Mesmo dentro de casa, a mulher é mais severa. Uma mulher presidente da República é demais para eles [os opositores].
Lula ainda fez mea culpa. “Nem sempre a gente está bem. A gente sabe que tem momento que não consegue fazer tudo. E quando não consegue, o povo fica puto. Não vou votar mais nele”. Ele ainda se comparou a Getúlio Vargas e disse que “a coisa mais barata é cuidar de pobre. O pobre quer é educação, trabalhar, alimento na mesa, o pão de cada dia à custa de seu trabalho”.

“ELES NÃO SERÃO LOUCOS DE
CORTAR O BOLSA FAMÍLIA”

O ex-presidente alfinetou os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) ao falar de políticas sociais. “Quem é que cuida dos pobres em Minas Gerais? É o governo federal. Quem é que cuida em Pernambuco? É o governo federal. Quem faz o Luz para Todos no Brasil? É o governo federal. Quem é que faz universidade? Eles não serão loucos de cortar o Bolsa Família”.
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Geddel, Souto e Aécio Neves em Feira (Foto Valter Pontes/CPhoto).
Geddel, Souto e Aécio Neves em Feira (Foto Valter Pontes/CPhoto).

A Bahia será um dos principais alvos do tucano Aécio Neves e do pessebista Eduardo Campos durante a batalha eleitoral deste ano. A dupla está em visita ao estado nesta segunda-feira.
Aécio acabou de participar de evento em Feira de Santana, o segundo maior colégio eleitoral do estado. Campos participa de evento com universitários no terceiro maior colégio eleitoral baiano, Vitória da Conquista.
Para não perder terreno, o PT convocou o ex-presidente Lula, que também está na Bahia. Vem para solenidades em São Francisco do Conde e Salvador, onde anuncia apoio ao pré-candidato ao governo baiano pelo PT, Rui Costa.
Há pouco, Aécio disse em Feira que a aliança construída pelo PSDB, DEM e PMDB está entre as mais sólidas do país. “A chapa dos pré-candidatos Paulo Souto, ao governo, e Geddel Vieira Lima, ao senado, é o resultado da aliança política mais bem construída até agora no Brasil”, disse o tucano.

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marco wense1Marco Wense
A pregação dos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) sobre a indispensável união da oposição não passou de uma conversa mole.
Propuseram até um messiânico pacto de não agressão em nome da salvação do país. O problema é que o tucano e o socialista pensam que são políticos diferenciados, mas são iguaiszinhos aos outros.
Estagnado nas pesquisas de intenção de voto, Campos, ex-lulista de carteirinha, começa a perceber que essa aliança só ajuda o tucanato, feliz da vida com o consolidado terceiro lugar do governador de Pernambuco.
E mais: o PSB, com esse pacto, só faz fortalecer a polarização entre o PT e o PSDB, entre Dilma Rousseff, que busca o segundo mandato (reeleição), e o senador Aécio Neves.
O namoro acabou. A pomba não quer mais saber do esperto tucano. Vão se bicar. Entre mortos e feridos, todos depenados.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Para Dilma, movimenta pelo retorno de Lula é "normal".
Para Dilma, movimenta pelo retorno de Lula é “normal”.

Da Agência Brasil
Em entrevista  hoje (30) a rádios de Salvador, a presidenta Dilma Rousseff considerou “normal” o manifesto “Volta Lula”, anunciado na última segunda-feira (28) pelo líder do PR na Câmara, deputado Bernardo Vasconcellos (MG). Para Dilma, em ano eleitoral é possível ocorrer fatos “concebíveis” e “até inconcebíveis”.
“[O volta Lula] é uma situação normal. Gostaria que, quando eu for candidata, eu tenha o apoio da minha própria base. Mas não havendo esse apoio, vamos tocar em frente. Sempre por trás das coisas existem outras explicações. Daqui até o final do ano, tenho uma atividade importantíssima para fazer, que não posso me desligar”, explicou a presidenta.
Na última segunda-feira, o líder do PR, leu um manifesto, assinado por 20 dos 32 deputados da bancada, em que pedem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja candidato à Presidência da República. De acordo com o líder do PR, Lula é o único capaz de conduzir o país “neste momento de crise econômica”.
Em resposta ao radialista Mário Kertész, da rádio Metrópole, Dilma ressaltou que gosta de sua função. “Eu gosto [de ser presidenta], sabe por quê? Porque vamos fechar este ano com mais 750 mil cisternas construídas no Semiárido. Com as cisternas construídas no governo do ex-presidente Lula e no meu, vamos chegar a 1,1 milhão de unidade. Isso me faz gostar muito de ser presidenta”, destacou. Dilma citou também números do Pronatec e do Programa Minha Casa, Minha Vida para justificar o gosto de ser presidenta.

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lula620Jornalista das mais bem informadas do país, Joyce Pascowitch publica no site Glamurama que o candidato do PT à presidência da República não será Dilma Rousseff, que iria à reeleição, mas o popstar Lula. Eis a íntegra da nota:

O alto empresariado brasileiro, que tinha dificuldade em dialogar com o Planalto, pode começar a ficar mais tranquilo. O candidato do PT à Presidência da República deverá ser mesmo Lula. Ele já deu como certa nesse fim de semana, para amigos mais próximos, sua intenção de voltar ao posto. No PT, a decisão é vista com bons olhos, já que o partido não concorda com várias posições da presidente Dilma Rousseff.

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Wagner discursa em evento em Santa Cruz da Vitória (Foto Pimenta).
Wagner discursa em evento em Santa Cruz da Vitória (Foto Pimenta).

O governador Jaques Wagner negou que, junto com Lula, tenha tentado calar o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, quanto à defesa no caso da compra de uma refinaria nos Estados Unidos. “Eu não estou me metendo nisso”, disse durante visita a Santa Cruz da Vitória, no sul da Bahia, neste final de semana.
A suposta tentativa foi publicada no site do jornalista Cláudio Humberto, na última quinta (24). A compra é objeto de Comissião Parlamentar de Inquérito (CPI) no congresso. Além de negar a censura, Wagner elogiou a linha de defesa do hoje secretário de Planejamento da Bahia. “Gabrielli já foi ao Congresso Nacional, vai de novo e está muito seguro para esclarecer as coisas. Quanto ao presidente Lula [interferir], eu não sei”.
O governador baiano integrava o conselho administrativo da Petrobras à época da compra da Refinaria de Pasadena. A aquisição, defende, “era uma decisão correta” pelos dados apresentados. “Tanto que foi votado por unanimidade”, acrescentou. “Acho que essas coisas vão se esclarecer, até por que a Justiça americana negou uma das cláusulas que poderia ser prejudicial à Petrobras”.
O governador ainda defendeu investigação irrestrita ao afirmar que “tudo tem que ser esclarecido, investigado”. “Na verdade, você não encontra nenhum economista, conhecedor profundo do mercado de petróleo, que consiga fazer uma crítica definitiva e dizer que [a compra] foi um erro. Tudo é aposta”, disse, citando, por exemplo, investimentos em perfuração.
CRÍTICAS À OPOSIÇÃO
Wagner ressalta que a presidenta Dilma tem razão ao reclamar, como presidente do conselho da Petrobras, que naquela data não foram apresentadas todas as cláusulas do contrato. “É claro que, numa reunião do conselho, você recebe um resumo [do contrato]. Não vou prejulgar, dizer que foi de má-fé”.
A oposição, diz Wagner, está fazendo muita poeira agora por 2014 ser um ano eleitoral. “A oposição adora ter um assunto para falar. Alguns tentam aproveitar isso para desgastar, como se eles fossem partidos puros”.
Questionado pelo PIMENTA quanto aos prejuízos eleitorais do caso, Wagner relativizou. “Vamos medir isso adiante, por que nós já tivemos o mesmo problema ou tão grave em 2005, que foi o Mensalão, e o desempenho eleitoral em 2006 e 2010 foi muito bom”, afirmou.