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Deborah corrige provas com auxílio de lâmpadas fracas (Fotos Emílio Gusmão).

Thiago Dias e Emílio Gusmão | Blog do Gusmão

A professora de biologia Deborah Pizzatto mora na Fazenda Aritaguá, ao lado da Cabana da Empada, no distrito de Ponta do Ramo, em Ilhéus. A casa dela não tem energia elétrica. Nessas condições, exercer a docência, a que se dedica com tanto empenho, é um desafio árduo para essa paranaense de 33 anos.
Formada na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e servidora pública concursada do governo estadual, Deborah leciona há 3 anos na Escola Estadual Antônio Cruz, em Serra Grande – Uruçuca, onde trabalha com aproximadamente 300 estudantes do ensino médio.
A professora tem miopia. Recentemente foi submetida a duas cirurgias. À noite, planeja e corrige atividades escolares com o auxílio de uma lâmpada de led de 3 watts, ligada a um sistema de captação de energia solar. Antes, trabalhava à luz de velas.
A casa onde Deborah mora com a filha de 5 anos fica a 1.300 metros da rodovia Ilhéus-Itacaré (BA-001). No local, há mais oito residências sem energia elétrica. A fiação da rede não está distante.
A professora protocolou três pedidos na Coelba para participar do programa “Luz para Todos”, do governo federal. Em 2010, trocaram o protocolo nº 9100134552 pelo o de outra pessoa. No ano seguinte, informaram que foram no local e não encontraram nenhuma casa sem energia (protocolo 9100297190). Há dois anos registrou o pedido de nº 9100322266 que está em andamento.
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Cerca de 500 famíliares de pequenos agricultores das localidades de Sururu e Serra do Padeiro, na região de Buerarema e Una, esperam ansiosas para abandonar o velho candeeiro e acender. Beneficiadas pelo programa Luz para Todos, elas ainda vivem no escuro por conta da disputa de terras entre produtores rurais e índios tupinambás.

Há mais de dois meses, os índios ‘confiscaram’ máquinas, equipamentos e um caminhão mulck utilizados por uma empresa contratada para o programa de eletrificação, a Meta, paralisando as obras do Luz para Todos. A previsão era de que as famílias estariam com energia elétrica em casa já no dia 18 de março. Quase um mês depois, as obras não foram retomadas.

A Coelba e a empreiteira contratada para as novas ligações de energia tentaram várias negociações com os tupinambás. E nada. Os tupinambás também querem ser beneficiados pelo programa. Retiveram caminhão e equipamentos como garantia. O blog tentou contato com a gerente local da Coelba, Scheyla Silva, mas ela participava de reunião.

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O vereador Wenceslau Júnior receberá, nesta segunda, 15, o secretário estadual de Infraestrutura, João Leão, e representantes do movimento social do sul da Bahia. O encontro ocorrerá no gabinete do vereador, pela manhã, e visa discutir ações do programa Luz para Todos na região.

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Do Correio

O Programa Luz para Todos, do Governo Federal, está abrindo um total de 550 empregos nas regiões de Valença e Itamaraju, localizados no sul da Bahia. Os candidatos podem procurar o Sine-Bahia para inscrição.

Praticamente todas as oportunidades estão ligadas à área técnica, com destaque para as funções de eletricista NR10 e auxiliar de elétrica, que juntas estão disponibilizando 370 vagas. Os requisitos são comuns às duas ocupações: ensino médio, curso técnico na área, vivencia anterior na função e disponibilidade de viagem.

Para motoristas de guincho-munk, com experiência na carteira e habilitação categoria E, ainda existem outras 85 ofertas. Devido ao grande volume de vagas com um perfil muito específico, na área elétrica, a empresa terceirizada responsável pela execução do projeto está flexibilizando a exigência da experiência em carteira. Os candidatos mais aptos, que não possuir essa comprovação, receberão treinamento oferecido pela Coelba.

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