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Dom Ceslau receberá título em solenidade na AABB.
Dom Ceslau receberá título em solenidade na AABB.

Dom Ceslau Stanula, bispo da Diocese de Itabuna há 18 anos, recebe nesta quarta-feira (21), à noite, o título de Cidadão Baiano, em solenidade prevista para as 19h30min, no salão nobre da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), no Bairro São Judas, em Itabuna.

Será a segunda vez que a Assembleia Legislativa (Alba) promoverá a sessão solene de outorga de título no interior do Estado, segundo o presidente da Alba, Marcelo Nilo (PDT). O título foi sugestão do deputado estadual Augusto Castro (PSDB), que destacou os serviços prestados pelo bispo na diocese local.

Dom Ceslau nasceu na Polônia, foi naturalizado brasileiro em 1988 e assumiu a Diocese de Itabuna em 1997. À época, ele sucedeu o maior nome da Igreja Católica no sul da Bahia, Dom Paulo Lopes de Farias, falecido há 4 anos.

São esperados mais de 1,5 mil convidados para a sessão solene desta quarta, em Itabuna. Stanula é lembrado por sua ação pastoral e social.

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Nilo é reeleito presidente da Assembleia Legislativa baiana.
Marcelo Nilo: “daremos prioridade aos projetos dos parlamentares”

A Assembleia Legislativa da Bahia reabriu os trabalhos nesta quinta-feira, 1º, e a pauta do semestre revela a intenção da casa de buscar maior sintonia com as demandas da sociedade. Entre os projetos que serão discutidos,  está o que prevê o fim do voto fechado no legislativo estadual.

Dentro do mesmo espírito, está programada audiência pública para o dia 8, às 14h30, com integrantes do Movimento Passe Livre (MPL), na qual será discutido o sistema de transporte coletivo na Região Metropolitana de Salvador. A audiência será realizada no auditório do anexo Senador Jutahy Magalhães. Um dia antes, haverá a sétima sessão do projeto Assembleia Itinerante, na cidade de Paulo Afonso, norte da Bahia.

O presidente Marcelo Nilo (PDT) afirma que a prioridade nos próximos meses será a apreciação de matérias de iniciativa dos deputados. “Com certeza daremos prioridade aos projetos dos parlamentares, além de abrir a discussão nesse segundo semestre para questões polêmicas, entre elas o voto aberto para 100% das votações da casa”, salienta.

Nilo ressalta que no primeiro semestre já ocorreu a votação de três emendas constitucionais afinadas com a austeridade. Ele lista a PEC que extinguiu o 14º e o 15º salários, a que reduziu o recesso anual em 30 dias e a que exige ficha limpa para a ocupação de cargos no serviço público estadual.

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marcelo nilo entrevistaCom agenda de pré-candidato a governador da Bahia, Marcelo Nilo (PDT) participa de eventos nesta sexta e sábado (5 e 6) no sul da Bahia.

O presidente da Assembleia Legislativa participou de congresso de produtores e agricultores familiares desde o início da manhã, na Ceplac, na Rodovia Ilhéus-Itabuna, e nesta noite visita o V Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia.

Amanhã, dentre outros compromissos, Marcelo Nilo concede entrevista ao programa Resenha da Cidade (Rádio Difusora), às 10h.

Nas entrevistas até agora, o parlamentar tem deixado claro que almeja ser o escolhido da base governista para disputar a sucessão de Jaques Wagner (confira o que ele disse a este blog).

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nilo perfilMarcelo Nilo é presidente da Assembleia Legislativa pela quarta vez consecutiva e está no sexto mandato como deputado estadual. Após a experiência de mais de 20 anos de legislativo, Nilo agora sonha com o Executivo e iniciou andanças pela Bahia e tenta se cacifar para disputar a sucessão do governador Jaques Wagner.
Nilo concedeu entrevista exclusiva e falou desse sonho, do perfil governista da Assembleia Legislativa (“deputado não tem interesse de votar projetos de deputado”) e de temas como a maioridade penal. Nilo defende a redução.
A entrevista foi concedida ao jornalista Marival Guedes que, a partir de hoje, fará a cobertura da política, cultura e negócios em Salvador para o PIMENTA.

BLOG PIMENTA – Vamos começar pelos projetos aprovados pela Assembleia. Quais os mais importantes aprovados nos últimos meses?
MARCELO NILO – Os mais importantes são o aumento de salário do servidor público, a modernização do meio ambiente, o empréstimo de R$ 1 bilhão que o Executivo tomou, ampliação das penitenciárias, ampliação da Agerba. Enfim, alguns projetos dessa magnitude. Vamos votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) agora, no final do mês.
BP – Quase todos os projetos foram enviados pelo Poder Executivo. Isto pode caracterizar o Legislativo baiano como um poder governista? A partir de agora, vai ter mais projetos da própria Casa?
MN – Olhe, os deputados, uma grande parte, não tem interesse de votar projetos de     deputado. Eu nomeio comissão, eu peço, eu apelo, mas grande parte  não tem interesse em votar nos próprios projetos. E aqui só se passa projeto de interesse de deputado através de acordo. Mas eles, infelizmente, apesar da nossa pressão, não gostam de votar nos próprios projetos. Eles preferem votar os projetos do Executivo.
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ASSEMBLEIA GOVERNISTA – Como você não pode fazer projeto de impacto, os parlamentares não querem fazer projetos menores, que não têm impacto perante à sociedade.

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BP – Por causa da competição…
MN – Na realidade a Constituição Federal tirou a prerrogativa dos parlamentares. Você não pode fazer projeto que gere despesa. E o próprio papel já é uma despesa. Então, como você não pode fazer projeto de impacto, os parlamentares não querem fazer projetos menores, que não têm impacto perante à sociedade. É uma tradição dos parlamentos estaduais do Brasil, porque não pode votar projeto que aumente o orçamento do Estado. Consequentemente, perde-se a força, a vontade, o estímulo de você ter mais criatividade nos respectivos projetos.
BP – Qual a avaliação que o senhor faz do governo Dilma Roussef?

MN – O governo Dilma manteve as reformas sociais iniciadas no governo Fernando Henrique com a redução drástica da inflação e manteve as reformas sociais do governo Lula. E agora está tentando implantar sua marca, que é melhorar a infraestrutura do país, com modernização dos portos, que infelizmente estão defasados, recuperar as estradas, fazendo o papel de permitir o escoamento agrícola com mais facilidade, iniciando  ferrovias.
BP – E o governo Jaques Wagner?
MN – É um governo que fez muitas obras: um milhão de pessoas alfabetizadas pelo Topa, recuperou mais de oitenta por cento das estradas da Bahia, tendo em vista que ele as recebeu intransitáveis, fez quatro mil poços artesianos, diversas adutoras no interior do estado, a nova Fonte Nova e  entregou cento e vinte mil casas populares. Mas a marca principal do governador  Jaques Wagner é uma obra que não custa um centavo sequer: é fazer um governo democrático e republicano sem perseguir ninguém. Essa pra mim é a grande marca, é a grande força do governador.
BP – E o prefeito ACM Neto, como o senhor avalia estes cinco meses?

MN – Eu diria que tá muito cedo para emitir uma opinião, porque com cinco meses, até agora, não deu pra ver uma marca do ACM Neto, não deu pra ver que Salvador tá diferente. Mas é lógico que você tem um prefeito que tá fazendo parceria com o governo do estado, o que é bom para o estado e é bom para o município. Mas não dá, ainda, pra ter uma marca porque o tempo tá muito curto, cinco meses não dá pra a gente ter a noção exata sobre qual será o planejamento estratégico do seu governo.
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MAIORIDADE PENAL – O jovem de 16 anos pensa completamente diferente do jovem de 1940. Eu defendo o plebiscito e nele votarei favorável que a maioridade pena seja a partir dos 16 anos.

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BP – Uma questão polêmica: qual a opinião do senhor sobre a redução da maioridade penal?
MN – Sou favorável que se reduza pra 16 anos. Somente no Brasil, Peru, Colômbia e uma parte dos Estados Unidos a maioridade penal é 18 anos. Agora recentemente, um jovem de 16 anos matou uma dentista queimada só porque ela tinha R$ 30,00 na conta. O crime abalou a sociedade brasileira. O Código Penal brasileiro foi elaborado em 1940, portanto, tem 73 anos. Ou seja,o jovem de 16 anos pensa completamente diferente do jovem de 1940. Então o jovem de 16/17 anos tem discernimento do que é bom e o que é ruim. Eu defendo o plebiscito e, nesse plebiscito, votarei favorável que a maioridade pena seja a partir dos 16 anos.
BP – Mas muda alguma coisa sem mudar a infraestrutura do país, a educação, a saúde?
MN – Se ficarmos preocupados com educação, saúde, segurança pública, tudo isso, nós nunca vamos reduzir. Se você reduz de 18 para 16 anos, claro, você dificulta a criminalidade. Claro que se tivéssemos uma boa educação, saúde, empregos suficientes é obvio que a criminalidade reduziria. Mas como você não tem educação, saúde e geração de empregos cem por cento perfeitas, acho que a melhor coisa é reduzir a maioridade penal. Você não tem a ala masculina e feminina? Vamos criar a ala de 16 e 18 anos. Agora, o que não dá é um jovem cometer cinco, seis crimes e quando chega aos 18 anos aquilo é zerado porque ele não pode ser penalizado nem processado com menos de 18 anos.
BP – No próximo ano vai ter eleições. O senhor será  candidato?
MN – Olha, eu sou um deputado de seis mandatos, quatro vezes presidente da Assembleia, fui o deputado estadual mais bem votado em 2010, com 140 mil votos, governador interino por cinco vezes (é óbvio que a caneta não tinha muita tinta porque o cargo não é meu, é de Jaques Wagner)… Fui escolhido pela mídia, pela oitava vez consecutiva, como o melhor deputado da casa, e agora quero ser governador.

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ELEIÇÕES 2014 – Eu quero um governador que tenha raiz interiorana, que conheça os 417 municípios da Bahia, saiba seus problemas, angústias e tenha soluções.

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BP – E por que o desejo de ser governador?
MN – Tem 51 anos que saiu um governador do interior do estado. Eu quero um governador que tenha raiz interiorana, que conheça os 417 municípios da Bahia, saiba seus problemas, angústias e tenha suas soluções. Quero fazer um planejamento estratégico de desenvolvimento regional. O problema de Itabuna é diferente do problema de Barreiras, o de Barreiras é diferente de Porto Seguro. Nós temos que fazer um governo com planejamento e desenvolvimento regional. Itabuna, nós homens públicos, devemos muito à região de Itabuna. [O ex-governador] Lomanto Júnior me dizia,quando era governador, que ficava esperando a saca do cacau pra poder pagar o servidor público, esperando o ICMS do cacau pra pagar o servidor público.Portanto, nós devemos retribuir isso a lavoura cacaueira, que passa por dificuldade. Devemos aplicar os recursos pra cada área específica: terreno fértil, agricultura, área turística, turismo. Por que Porto Seguro cresceu? Porque foi feito um aeroporto internacional. Por que a Chapada Diamantina não cresceu? Porque, infelizmente, demoraram muito para construir o aeroporto, consequentemente os turistas não foram. Agora com o aeroporto está começando a se iniciar o potencial turístico da Chapada. O que nós devemos é investir em cada área específica num planejamento estratégico regional.
BP – Vai tentar ser candidato do governador ou vai sair pela oposição?
MN – Eu quero ser candidato a governador nem de esquerda nem de direita. Espero ter o apoio do governador Jaques Wagner.

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Coluna Tempo Presente (Levi Vasconcelos), A Tarde
Autor do bordão ‘O sistema é bruto’, que o consagrou como radialista, o deputado Uziel Bueno experimentou ontem na pele a brutalidade do sistema. Pensou que instalaria a CPI do Futebol, contra a Embasa, porque apresentou o requerimento com 24 assinaturas e, em último caso, ganharia em plenário.
Marcelo Nilo (PDT), presidente da Assembleia, simplesmente mandou contar as assinaturas. Só tinha 18, seis haviam retirado.
Uziel mirou o Bahia, mas acertaria no governo, a ideia foi sutilmente abortada.
Mesmo aveludado, o sistema é bruto.

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Rosemberg e Nilo (Foto Sisal N).
Rosemberg e Nilo (Foto Sisal Notícias).

Momento hilário na manhã deste sábado, 11, durante a inauguração da usina de beneficiamento de leite em Coaraci.
Diante do governador Jaques Wagner, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), fez uma provocação a Rosemberg Pinto (PT), que tentou disputar o comando da AL na última renovação da mesa diretora.
Nilo, presidente desde 2007, cutucou Rosemberg:
– Você deveria parar de disputar comigo e apoiar minha candidatura ao Governo do Estado. Aí eu lhe apoio para a presidência da Assembleia.
Gargalhada geral, Nilo arrematou:
– Hoje, Rosemberg, a chance de você ser presidente da Assembleia é a mesma que eu tenho de ser governador.

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marceloniloDias após a Câmara de Vereadores de Brumado rejeitar a proposta de concessão de título de cidadania ao deputado Marcelo Nilo, o parlamentar será homenageado em Buerarema, no sul da Bahia, nesta sexta, 10, quando receberá título de cidadão bueraremense.
A homenagem será às 10 horas, no plenário da Casa. Nilo será recebido pelo prefeito Guima Barreto (PDT) e pelo vereador Elio Almeida (PDT), autor da proposta de concessão do título.  Elio afirma que o presidente da Assembleia tem sido uma das principais vozes “defensoras do município” em questões cruciais, como demarcação de terras e atração de investimentos.
Nilo é deputado estadual pela sexta vez e comanda a presidência da Assembleia Legislativa há quatro mandatos consecutivos.

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Do Bahia Toda Hora

Nilo é reeleito presidente da Assembleia Legislativa baiana.
Nilo é reeleito presidente da Assembleia Legislativa baiana.

O deputado Marcelo Nilo (PDT) vai presidir a Assembleia Legislativa pela quarta vez consecutiva. A eleição aconteceu na tarde desta sexta (1º), no plenário da Casa e teve chapa única, liderada pelo pedetista e composta por parlamentares da situação e da oposição. Juntos eles contabilizaram 61 votos.
A votação para escolha da Mesa Diretora da Alba começou com atraso de quase uma hora por conta de um impasse na indicação da 2ª Secretaria, vaga que pertenceu ao PSD. A deputada Maria Luiza Laudano reivindicou o posto, que terminou ficando com seu colega Rogério Andrade. Laudano foi compensada com a vice-liderança do partido, que é o segundo maior da Casa.

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Otto é candidato, segundo Marcelo Nilo.
Otto é candidato, segundo Marcelo Nilo.

O deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), que busca o quarto mandato na Assembleia Legislativa, assim como uma vaga majoritária na sucessão estadual, surpreendeu ao destacar que apesar de o vice-governador e secretário de Infraestrutura Otto Alencar negar a intenção de concorrer em 2014, o presidente do PSD na Bahia estaria decidido a entrar na disputa.
“Óbvio que ele [Otto] será candidato. Ele tem uma estratégia diferente, não tenho a menor dúvida. Mas ele só será candidato se tiver apoio de Jaques Wagner”, enfatizou na segunda-feira (14/01), em entrevista à Rádio Metrópole.
Após a declaração, Nilo, cujo partido, inclusive, já oficializou a pretensão de entrar na disputa, resolveu minimizar o discurso quando questionado sobre a sua candidatura.
Segundo ele, da mesma forma que Otto, só será candidato a governador se puder contar com o apoio de Wagner. Otimismo, no entanto, não lhe falta. O pedetista assegurou que está “criando condições” para conseguir o apoio do petista.
Do IG Bahia/TB

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Biaggio Talento | A Tarde

Joaquim Barbosa, presidente do STF.
Joaquim Barbosa, presidente do STF.

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT) assumiu nessa sexta, 28, a responsabilidade pela não inclusão do nome do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, na lista de personalidades que a Casa concedeu o título de “cidadão baiano” na última sessão do Legislativo, quarta à noite. No entanto, fez questão de esclarecer que a não-concessão deveu-se a um problema “técnico”, nada relacionado a eventual “vingança” contra a figura de Barbosa, relator do processo do mensalão.

Segundo Nilo, os deputados elaboram, por acordo, a lista das pessoas a ser submetida a votação secreta na Casa para a distribuição dos títulos. “Eu já estava apurando os votos das nove personalidades que os parlamentares propuseram para receber o título (entre os quais o deputado Ronaldo Caiado o o ex-jogador do Flamengo e Vitória Petkovic) quando apareceu o deputado Luciano Simões (PMDB) pedindo para incluir o nome do ministro Barbosa. Ai eu disse que não era mais possível”, explicou o presidente da Assembleia.

Leia a íntegra n´A Tarde

 

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Marco Wense

Quando questionado sobre o deputado Marcelo Nilo, que quer continuar como presidente da Assembleia Legislativa pela quarta vez consecutiva, Wagner lançou mão de um republicanismo, digamos, filosófico.

O governador Jaques Wagner, em entrevista ao jornal A Tarde, admitiu o impacto das greves dos professores e da Polícia Militar nos resultados das eleições.

O governador disse o que muitos petistas queriam dizer, mas não tiveram coragem. Ou seja, que as greves contribuíram para a derrota de alguns candidatos da base aliada.

Wagner também declarou que é contra a eternização dos políticos no poder: “O político tem que ser profissional no sentido de ser competente, mas não pode ter na política um emprego”.

Quando questionado sobre o deputado Marcelo Nilo, que quer continuar como presidente da Assembleia Legislativa pela quarta vez consecutiva, Wagner lançou mão de um republicanismo, digamos, filosófico.

Para não atritar com Nilo, que é do PDT, partido da base aliada, Wagner respondeu que é contra a eternização filosoficamente falando. Que faz política e não filosofia. Uma saída politicamente perfeita.

MEDO DAS RUAS

Alguns deputados, por enquanto só federais, vêm defendendo o fim das carreatas, das caminhadas, da distribuição de santinhos, do corpo a corpo, dos palanques e de tudo que possa afastar o político do eleitor.

Os filhotes da ditadura, como diria Leonel Brizola, querem o retorno do famigerado colégio eleitoral e da indicação biônica para prefeitos e governadores.

Os inimigos da democracia, saudosistas do regime autoritário, têm nojo do contato físico com o eleitor. Querem distância do povão de Deus.

EXPRESSÕES LATINAS

Algumas expressões latinas são aterrorizantes para a maioria dos políticos, como, por exemplo, Voluntas sceleris e Vita anteacta, que significam, respectivamente, vontade de praticar o ato criminoso e vida pregressa.

Outras, no entanto, até que ajudam quando os políticos estão enroscados com a justiça. Quando o assunto é o mensalão, José Dirceu apela para a Probare oportet, non sufficit dicere (Dizer não é suficiente, é preciso provar).

Joaquim Barbosa, eminente ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), é ardoroso seguidor da expressão Dura Lex, sed Lex. A lei é dura, mas é lei.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Candidato à presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) faz a chamada política de boa vizinhança com o atual presidente Marcelo Nilo (PT), que parte para o tetra.

Segundo Rosemberg, a candidatura não é contra Nilo, mas a favor da democracia. Diz que tanta reeleição é ruim até para quem é pretensamente beneficiado. “Quem fica numa posição muito tempo acaba se fragilizando. O poder dá musculatura, mas também consolida fragilidades”, filosofa o petista.

O problema, para ele, é convencer seus pares. Até mesmo dentro do PT a candidatura de Nilo tem simpatizantes.

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O jornal A Tarde destaca em sua edição desta quarta-feira, 31, as discussões que começam a ser travadas em torno da futura presidência da Assembleia Legislativa da Bahia, que será eleita em fevereiro de 2013. O que chama atenção é o nome do atual presidente Marcelo Nilo (PDT) entre os postulantes. Se for eleito, será seu quarto período consecutivo à frente da Mesa Diretora da casa.

As pretensões de Nilo, porém, enfrentam resistência dentro da base governista. Um dos que defendem mudança no comando da Assembleia é o petista Rosemberg Pinto. Procurando deixar claro que não tem nada contra Marcelo Nilo, o deputado do PT afirmou ser contrário à “eleição de forma indeterminada”. Segundo Rosemberg, isso fere seu “conceito de democracia”.

A resistência à reeleição parte também do PSD do vice-governador Otto Alencar. Dentro do partido, há dois possíveis nomes para disputar a presidência: Alan Sanches e Gildásio Penedo. Este também postula vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

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Embora tenha nomes como o do senador Walter Pinheiro, do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e do secretário estadual Rui Costa, o governador Jaques Wagner pode buscar um nome diferente destes que aparecem para a disputa pelo Palácio de Ondina em 2014.

O governador diz que pode recorrer a quadro técnico e menos político. E lembra até a conjuntura que levou o ex-presidente Lula a fazer escolha pela então ministra Dilma Rousseff, hoje presidente e dona de aprovação recorde dentre todos os mandatários brasileiros após o “período de chumbo”.

A conversa pode ser séria ou apenas para tirar a pressão sobre os seus ombros – que tende a aumentar após o fechar das urnas hoje. Quanto ao nome do sucessor – ou sucessora -, tudo dependerá da avaliação de seu governo até o 2014. E, nessa conta, Wagner também precisa incluir nomes de partidos aliados. Marcelo Nilo (PDT) quer, Otto Alencar (PSD) também. Outros estão na fila, embora chamuscados pela passagem apagada como ministro em Brasília, a exemplo de Mário Negromonte (PP).