Médico é detido na Maternidade Otaciana Pinto || Foto OziTV
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O médico Luís Leite, da Maternidade Otaciana Pinto, antiga Maternidade da Mãe Pobre, em Itabuna, foi acusado de racismo por uma enfermeira, nesta quarta-feira (21). A autora da denúncia fazia uma vistoria a serviço da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) e teria ouvido ofensa ligada à cor da sua pele.

Conduzido para a Delegacia, o profissional de saúde foi autuado em flagrante pela Polícia Civil e será submetido a uma audiência de custódia. Até o momento, a direção da Maternidade não se manifestou sobre a ocorrência. A defesa do médico nega a denúncia e afirma que o acusado fez apenas um elogio, mas acabou sendo mal interpretado.

CASOS ANTERIORES

Ginecologista e obstetra, o médico já havia sido alvo de denúncias, em ocasiões distintas, de gestantes atendidas na Maternidade da Mãe Pobre. Num dos casos, em 2018, ele foi acusado de dar dois tapas no rosto de uma adolescente de 16 anos (relembre).

Noutro, teria cobrado R$ 1.200,00 para fazer um parto via SUS. A acusação rendeu denúncia formal do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) contra Luís Leite, em 2013.

Maternidade será gerida por instituto
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Fechada desde março deste ano, a Maternidade da Mãe Pobre, situada no Loteamento Nossa Senhora das Graças, deve ser reaberta no dia 23 de novembro. A unidade será administrada pelo Instituto de Gestão Aplicada (I.G.A), de quem o município de Itabuna comprará serviços pediátricos e obstétricos.

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), informou nesta sexta-feira (22) que a Maternidade atenderá Itabuna e a população regional. Ele disse que o município ampliará os serviços obstétricos e pediátricos com a construção de uma maternidade e a reabertura do Hospital Cemepi. A reforma do Cemepi foi realizada com emenda de R$ 600 mil do deputado federal Paulo Magalhães.

O prefeito de Itabuna reforçou que o projeto da Secretaria Municipal de Saúde é ter três hospitais atendendo pediatria e obstetrícia. “No próximo mês vamos abrir a Maternidade da Mãe Pobre, humanizar o atendimento. Para isso, estamos assinando hoje o contrato de gestão e no dia 23 de novembro iremos inaugurar”, concluiu.

Hospital Manoel Novaes sofre sobrecarga com aumento de demanda
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A suspensão no atendimento nas maternidades Santa Helena, em Ilhéus, e Ester Gomes (Mãe Pobre), em Itabuna, provocou superlotação do Hospital Manoel Novaes (HMN), segundo a Santa Casa de Misericórdia. De 28 de dezembro a esta terça-feira (5), a procura por atendimento cresceu quase 300% no Novaes, segundo nota da instituição.

Já a procura diária pelos serviços cresceu 37,5% depois que unidades hospitalares em Itabuna e Ilhéus anunciaram a suspensão de serviços de pediatria e obstetrícia, segundo a Santa Casa. “Nesse período, o HMN acumula aumento de 66,85% nos atendimentos, boa parte de pacientes de baixo risco, que normalmente são atendidas em unidades de saúde definidas como porta de entrada. Essa sobrecarga no hospital pode deixar sem os serviços os pacientes de médio e alto riscos, para os quais a unidade é contratada”, informa a Santa Casa em nota.

Segundo a diretora técnica do Novaes, a médica Fabiane Chávez, o hospital teve de improvisar novos leitos para atender a demanda. “Desde o finalzinho do ano passado que estamos trabalhando muito acima da nossa capacidade. Além dos municípios pactuados com Itabuna, tivemos de absolver a demanda de toda a microrregião de Ilhéus”, afirmou.

De acordo com Fabiane, foi necessário reorganizar as equipes. “Mas tem sido muito difícil atender tanta gente. Há um desgaste muito grande. Espero que os gestores resolvam logo esses problemas da Maternidade Ester Gomes, em Itabuna, e da Maternidade Santa Helena, em Ilhéus”, afirma.

SITUAÇÃO PREOCUPANTE

Fabiane Chávez alerta que, por ser referência em diversos serviços no sul da Bahia, o Manoel Novaes normalmente já é muito procurado, mas hoje está habilitado somente para médio e alto risco. “No entanto, nos últimos dias tivemos que ocupar a maioria dos nossos leitos com risco habitual (partos de pacientes sem risco)”.

A diretoria técnica destaca que, embora a demanda tenha triplicado nos últimos dias, nenhum paciente ficou sem ser atendido. “Mas espero que esses serviços sejam restabelecidos definitivamente”.

A médica observa ainda que o Hospital Manoel Novaes está entre as unidades saúde do interior do Brasil que têm conseguido manter equipes completas. “Em todo o país, temos um déficit muito grande de profissionais que atuam na pediatria e obstetrícia. Mas, como a nossa Santa Casa tem honrado os seus contratos, ainda contamos com esses profissionais”, relatou.

Maternidade fecha as portas após negociações frustradas com a Saúde
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Os funcionários da Maternidade Ester Gomes (Maternidade da Mãe Pobre) estão com cinco meses de salários atrasados. O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna (Sintesi) decidiu ajuizar ação contra a maternidade para que que os salários sejam pagos.

Conforme a apuração dos dirigentes sindicais, a instituição está em pleno funcionamento na obstetrícia e na pediatria. “Portanto, está gerando receita, só que nunca colocou o pagamento do salário como prioridade”, criticam.

Os dirigentes também alertam que, com a pandemia da Covid-19, a atenção da sociedade está focada no setor de saúde tanto no combate ao vírus como na continuação dos serviços prestados à população nas diversas especialidades médico-hospitalar. “Os recursos chegam e os profissionais de saúde não recebem pelo seu trabalho, a unidade hospitalar deve cumprir o seu papel”, enfatiza a direção do Sintesi.

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Funcionários da Santa Casa condicionam suspensão da greve a pagamento do 13º

Os funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna decidiram entrar em greve, a partir da próxima segunda-feira (23), caso o 13º salário não seja pago na sexta-feira (20). Os profissionais se reuniram em assembleia no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), nesta segunda.

Coordenador do Sintesi, Raimundo Santana disse que o pagamento dos salários e férias vêm sendo feitos com atrasos há alguns meses, apesar das manifestações do sindicato e das denúncias já feitas. “Agora, chegou no limite e a categoria decidiu pela greve”, afirma Raimundo.

A Santa Casa de Itabuna tem cerca de 1.700 funcionários e mantém os hospitais Calixto Midlej Filho e Manoel Novais. A instituição é referência no tratamento de doenças cardíacas e oncológicas, além da assistência em nefrologia, obstetrícia e pediatria de alto risco. A paralisação dos serviços pode deixar centenas de pacientes sem atendimento.

MATERNIDADE ESTER GOMES

O final de ano também pode registrar greve dos funcionários da Maternidade Ester Gomes (Maternidade da Mãe Pobre). Funcionários estão com salários atrasados, de acordo com o sindicato da categoria. Haverá ato público em frente à maternidade nesta quarta (18), pela manhã. À noite, haverá assembleia dos funcionários da maternidade, no auditório do Sintesi, à noite, para decisão se haverá ou não paralisação.

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Secretário estadual confirmou retomada de serviços no Novaes

O atendimento obstétrico e pediátrico será restabelecido em Itabuna após uma intervenção da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) na rede assistencial da região. A decisão foi tomada na noite desta terça-feira (8) durante uma reunião entre o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, e representantes da prefeitura de Itabuna, da Santa Casa de Misericórdia, Hospital de Base e Fundação Fernando Gomes. A direção da Santa Casa confirmou a reabertura para casos de ginecologia e obstetrícia (partos) em reunião com médicos e provedoria nesta manhã de quarta (9).

Com a decisão de fechamento da Maternidade Ester Gomes (Mãe Pobre), confirmada pelo conselheiro Sérgio Gomes, presente à reunião, os atendimentos de obstetrícia e ginecologia daquela unidade serão transferidos integralmente para o Hospital Manoel Novaes, pertencente à Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. Já os atendimentos pediátricos serão absorvidos, a partir da próxima segunda-feira (14), pela UPA municipal, que será equipada e terá os profissionais contratados ao longo dos próximos dias.

Uma novidade para a população de Itabuna será os dois novos Pronto Atendimentos Pediátricos que serão inaugurados pela Prefeitura nos bairros de São Caetano e de Nova Itabuna. As Unidades Básicas de Saúde daquelas localidades serão transformadas em Unidades Mistas e passarão a contar com pediatras de segunda a sábado das 7h às 19h e estarão aptas a pequenos atendimentos de urgência, como nebulização e reidratação oral.

O novo desenho da rede materno-infantil de Itabuna só foi possível graças à intervenção do secretário estadual, que convocou todos os envolvidos para uma reunião emergencial na sede da Secretaria da Saúde do Estado, em Salvador. Vilas-Boas já havia alinhado desde o último dia 18 de setembro uma solução com representantes da Santa Casa e da Prefeitura de Itabuna e batido o martelo com o prefeito Fernando Gomes.

Porém, a decisão da Maternidade Ester Gomes de fechar as portas para o atendimento obrigou a se buscar um novo arranjo da rede. “Estou confiante que o novo desenho que acordamos aqui resultará no fortalecimento da rede de atendimento à urgência materno-infantil de Itabuna e região”, afirmou Vilas-Boas.

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Raimundo Santana | jrsantana13@gmail.com
 

O Sintesi requereu ao Ministério Público Estadual que promova uma mediação com o Município de Itabuna e a direção do CEMEPI, com vistas a tentar encontrar uma saída negociada em que os mais afetados não sejam os usuários do SUS, sobretudo os mais carentes.

 
Há uma guerra de versões sobre o fechamento do CEMEPI. A direção da unidade hospitalar alega que os recursos pagos pelo Município de Itabuna são insuficientes para manter a instituição, que funciona com 100% SUS com portas abertas, com pronto-socorro funcionando 24 horas. Afirma que só está em funcionamento, ainda, por causa do repasse mensal de um subsídio de R$ 100.000,00 que as duas gestões municipais anteriores faziam – e levantou o repasse ideal para abrir uma negociação, que já se arrasta, faz bom tempo, sem encaminhamento concreto.
Por sua vez, o secretário de Saúde, Isaac Nery, alega que já paga além do faturado pelo hospital e a direção da unidade hospitalar foi inflexível e precipitada no processo, não deixando margem para negociação que viabilize a manutenção do funcionamento do hospital. O secretário prometeu buscar uma alternativa com outro prestador que propicie a manutenção dos leitos que eram utilizados pelo CEMEPI. O hospital fazia cerca de 470 consultas/mês e cerca de 100 internamentos/mês.
Na verdade, o que está em jogo é a manutenção ou não de uma importante parcela do atendimento pediátrico em Itabuna e região com o fechamento de uma unidade hospitalar com 50 anos de serviços prestados, que emprega diretamente 46 funcionários.
Quando se fala em buscar alternativa de internamento para absorver essa demanda, não é tão simples assim. A Maternidade Ester Gomes encontra-se à beira da falência, com cerca de 7 meses de salários atrasados deixados pela gestão anterior e cerca de 3 meses de salários atrasados da atual gestão, problema com pagamento de folha médica, etc.
Já o hospital Manoel Novaes tem um papel importante no atendimento de pediatria, atendendo SUS e convênios de Itabuna e região, com uma considerável sobrecarga. A UPA chegou a ser um alento no atendimento de pediatria em nossa cidade, contudo o Município renegociou o contrato com o instituto que administra a unidade alterando de R$ 900 mil para R$ 500 mil o contrato e reduzindo os serviços. Porém, já no pagamento da primeira fatura, quitou-se apenas R$ 350 mil. Como ato final, os médicos pediram demissão coletiva.
O financiamento da SUS deveria ser tripartite (União, Estado e Município). Todavia, o gestor municipal não leva esse fato em consideração. Essa inobservância está transformando Itabuna e demais cidades da região em cemitérios de hospitais.
A partir dessa realidade, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna (Sintesi) requereu ao Ministério Público Estadual que promova uma mediação com o Município de Itabuna e a direção do CEMEPI, com vistas a tentar encontrar uma saída negociada em que os mais afetados não sejam os usuários do SUS, sobretudo os mais carentes.
Raimundo Santana é dirigente do Sintesi.

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Almir e Fernando, quando fecharam parceria em 2015.
Almir e Fernando, quando fecharam parceria em 2015.

O prefeito Fernando Gomes decidiu retomar o controle da Maternidade da Mãe Pobre. A partir da próxima segunda-feira (20), Sérgio Gomes, filho do prefeito e pré-candidato a deputado estadual, vai dirigir a unidade materno-infantil.

A maternidade estava sendo administrada pela Fundação Gonçalves Sampaio desde o final de 2015, após negociações entre o médico Almir Gonçalves e Fernando.

O porém para que Fernando reassuma o controle do negócio é a multa rescisória em caso de quebra de contrato, estipulada em R$ 4 milhões. Mas esse ponto é negociado pelo agora prefeito com o médico.

7 MESES DE SALÁRIO EM ATRASO

Cerca de 20 funcionários da Fundação Gonçalves Sampaio, que trabalham na Maternidade da Mãe Pobre, aguardam ansiosos pelo desfecho. Reclamam que estão há sete meses sem receber salário e vale transporte. “Alguns até pediram demissão porque não aguentavam mais passar por tanta necessidade”, disse uma das vítimas.

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Funcionários permanecem acampados na porta da maternidade (Foto Divulgação).
Funcionários permanecem acampados na porta da maternidade (Foto Divulgação).

Os funcionários da Maternidade da Mãe Pobre, em Itabuna, completaram 17 dias em greve nesta quinta (26). São 80 funcionários, 70 dos quais da área de saúde. A greve começou há mais de duas semanas, após atraso de salário de abril e maio.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), João Evangelista, o pagamento do salário de abril ocorreu na semana passada, mas os funcionários só retornam ao trabalho quando ocorrer a quitação de maio.

A paralisação pode terminar nesta quinta ou amanhã (26), quando a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) deve fazer repasse de um convênio que prevê repasse complementar a unidades de saúde de Itabuna, dentre elas a maternidade e o Hospital de Base.

Evangelista afirma que os grevistas e o Sintesi esperam que a direção da Maternidade da Mãe Pobre faça o pagamento assim que o dinheiro for repassado. “Eles (a direção da maternidade) ainda não nos deram nenhuma previsão”, afirma o sindicalista.

O repasse complementar é de, aproximadamente, R$ 180 mil. A folha de funcionários gira em torno de R$ 120 mil, de acordo com o sindicalista. A greve levou o hospital a atender apenas casos de emergência, a exemplo de partos com complicações de saúde.

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Funcionários da maternidade em segundo dia de greve (Foto Divulgação).
Funcionários da maternidade em segundo dia de greve (Foto Divulgação).

Os funcionários da Maternidade da Mãe Pobre entraram hoje (10) no segundo dia de greve ainda sem perspectiva de retorno. Há pouco, a direção da maternidade acenou com a possibilidade de pagar o salário de abril na próxima sexta (12), mas ainda não informou prazo para quitar o salário de maio.

João Evangelista, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna (Sintesi), afirma que a categoria só retorna ao trabalho após o pagamento dos dois meses em atraso. Ao PIMENTA, ele afirmou que aguarda proposta da direção da maternidade quanto à data para quitar maio. “Se houver proposta, submeteremos à assembleia”, disse.

Mantida pela Fundação Fernando Gomes, a Maternidade da Mãe Pobre atrasou salários mesmo com recebimento antecipado de repasses por parte da prefeitura. Os problemas de gestão da maternidade se agravaram desde a saída do ex-diretor Leopoldo dos Anjos. A alegação é de que as receitas oriundas de atendimento do SUS não cobrem as despesas.

SÓ EMERGÊNCIA

Enquanto durar a greve, a maternidade só atenderá emergências. Respeitando a legislação, 30% dos funcionários trabalham atendendo a pacientes já internados na unidade materno-infantil. “Os casos de partos sem complicações estão sendo redirecionados pelos médicos para o Hospital Manoel Novaes”, disse João Evangelista ao PIMENTA.

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Greve na maternidade começará nesta terça, às 6h (Foto Divulgação).
Greve na maternidade começará nesta terça, às 6h (Foto Divulgação).

A partir das 6h desta terça (9), os funcionários da Maternidade da Mãe Pobre entram em greve pela segunda vez em menos de 30 dias. A reivindicação é a mesma. Os 80 funcionários cobram o salário de abril, porém somente devem retornar ao trabalho quando também quitado o salário de maio.

A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna (Sintesi) emitiu comunicado informando da greve desta terça. A maternidade enfrenta problema de gestão desde o ano passado, após mudança na direção.

Os funcionários estão com salário atrasado, embora os repasses da Prefeitura de Itabuna tenham sido antecipados. A direção da maternidade alega que as despesas são maiores que as receitas.

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Trabalhadores retornam ao trabalho condicionando a pagamento até quarta (Foto Divulgação).
Trabalhadores retornam ao trabalho condicionando a pagamento até quarta (Foto Divulgação).

Um acordo entre direção e funcionários da Maternidade da Mãe Pobre, de Itabuna, encerrou greve iniciada na última segunda (18). Os diretores se comprometeram a quitar o salário de abril até a próxima quarta-feira (27).

A direção da maternidade informou que negocia com o município para receber adiantamento de contrato firmado com a Secretaria Estadual de Saúde.

Os funcionários voltam ao trabalho às 19 horas de hoje, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), Raimundo Santana. Os diretores da unidade hospitalar asseguraram não desconto de dias parados e estabilidade por, pelo menos, 90 dias.

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Greve na maternidade começou nesta manhã de segunda-feira (Foto Divulgação).
Greve na maternidade começou nesta manhã de segunda-feira (Foto Divulgação).

Os mais de setenta funcionários da Maternidade da Mãe Pobre, em Itabuna, entraram em greve nesta segunda-feira, por tempo indeterminado. Eles reclamam o pagamento do salário de abril e 30% restante do décimo terceiro salário de 2014.

A direção da maternidade suspendeu a realização de partos devido à greve e reclama de atraso no repasse de verbas por parte da Secretaria de Saúde de Itabuna. O estabelecimento faz média de 400 partos por mês.

As gestantes que se dirigem a unidade médica para trabalho de parto estão sendo orientadas a procurar o Hospital Manoel Novaes, de acordo com João Evangelista, do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi). Apenas a maternidade e o Manoel Novaes realizam parto no município.

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A Maternidade da Mãe Pobre suspendeu hoje (10) o atendimento a pacientes do SUS. A presidente da Fundação Esther Gomes, Cristiane Monteiro Oliveira, alega que a Secretaria de Saúde de Itabuna ainda não pagou o mês de setembro.
– Estamos na luta para receber o dinheiro e eles estão nos enrolando. Temos problemas para pagar funcionários, médicos, fornecedores e estamos em falta de medicação – disse ao PIMENTA a presidente da fundação.
Segundo a dirigente da entidade, o governo municipal repassou apenas R$ 185 mil dos R$ 237 mil relativo a outubro e deve o mês de setembro. A maternidade possui 80 funcionários e atende pacientes de todo o sul da Bahia.

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Quebra-molas fora de especificações irrita motoristas (Foto do leitor).
Quebra-molas fora de especificações irrita motoristas (Foto do leitor).

A construtora responsável pelas obras do novo fórum do judiciário em Itabuna resolveu, por conta própria, erguer um quebra-molas em frente ao prédio. Pior, a “obra” está totalmente fora das especificações do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), tanto em altura como largura. E, claro, traz irritações a motoristas de ambulâncias, ônibus e carros de passeio que circulam pela via de acesso à Maternidade da Mãe Pobre. Para completar, ainda está próximo a uma curva.