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Em paralelo ao IX Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais, começa nesta segunda-feira, 14, no Centro de Convenções de Ilhéus, a primeira edição da Flora Bahia – Feira Ecosolidária de Produtos Agroflorestais. Ela irá reunir organizações da agricultura familiar dos Territórios de Identidade do Litoral Sul, Baixo Sul, Médio Rio de Contas, Extremo Sul, Costa do Descobrimento e do Conselho da Indicação Geográfica Cacau Sul da Bahia.

Segundo a organização, os expositores convidados são reconhecidos por produzir de acordo com os princípios da economia solidária e do respeito ao meio ambiente. A programação incluirá exposição de produtos agroflorestais, apresentações culturais, shows, entre outras atividades.

A Flora Bahia é promovida pelo Instituto Cabruca, com apoio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes da Bahia (Setre).

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A cabruca desperta o interesse do mundo
A importância de cultivos sustentáveis, como a cabruca, será abordada no congresso

Em um momento no qual o Sul da Bahia vive a expectativa de uma virada na cacauicultura, com a valorização e o reconhecimento do sistema agroflorestal da cabruca, a realização do Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais em Ilhéus é vista como algo bastante significativo.

A nona edição do evento está programada para o período de 14 a 18 deste mês, no Centro de Convenções ilheense, tendo como tema central “Políticas públicas, educação e formação em sistemas agroflorestais na construção de paisagens sustentáveis”.

A escolha da Bahia como sede do congresso, considerado um dos mais importantes da América do Sul sobre o tema, não ocorreu por acaso. Segundo enfatizam os organizadores do evento, o Estado tem importância histórica no desenvolvimento de sistemas agroflorestais e representa parcela significativa da cultura e riqueza social do país.

Os assuntos que serão discutidos despertam o interesse de quem pensa em investir em cultivos sustentáveis. Entre outros, haverá abordagem sobre legislação, crédito e viabilidade socioeconômica ambiental e experiências inovadoras com educação.

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Iniciativa do Departamento de Ciências Biológicas da Uesc , em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Ilhéus (Sema), propõe que a população deixe de jogar no lixo suas pilhas descarregadas. Em vez disso, a sugestão é para que o usuário entregue o material em um ponto de coleta que foi instalado na sede da Sema, que fica no bairro Cidade Nova.

Descartadas como lixo comum, as pilhas, que são altamente tóxicas, representam ameaça ao meio ambiente. Já as que forem entregues no ponto de coleta da Sema serão recicladas, com reaproveitamento de seus reagentes químicos.

Segundo o gerente ambiental da Sema, Alex Coutinho, outros pontos de coleta deverão ser instalados.

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JuvenalMaynart CeplacO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou, por meio da portaria 891, de 17 de setembro de 2013, a Comissão de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura (CDSA), no âmbito da Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa. A Ceplac foi o órgão escolhido para liderar a comissão, que tem ainda a participação do Inmet, Embrapa e Conab.

A nova comissão vai acompanhar e elaborar posicionamento institucional (do ministério) sobre atividades relacionadas ao desenvolvimento sustentável da agricultura e do agronegócio brasileiros. Outra função será a de assessorar tecnicamente o parlamento em questões que tramitem no Congresso com essa temática.

Após a Rio+20, a Ceplac ganhou novo status nas questões referentes à sustentabilidade no meio rural, especialmente após a apresentação de seu projeto de Conservação Produtiva do cacau no sistema cabruca, defendido pelo superintendente baiano Juvenal Maynart.

Aliás, gol de Maynart.

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A cabruca desperta o interesse do mundo

Coluna Tempo Presente (A Tarde)

Duas décadas depois que o flagelo da vassoura-de-bruxa dizimou a economia cacaueira, provocando um êxodo rural sem precedentes, mortes e uma dívida bilionária, algo de novo surge no cacau. O superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart, apresenta um projeto que, no atacado, pretende recuperar a expectativa positiva de plantar e colher, valorizar as terras e, de lambuja, resgatar a autoestima dos produtores, fazendo com que seus próprios bens sejam suficientes para quitar as dívidas antigas e tocar a vida.

O Projeto de Conservação Produtiva, já em fase de testes em cinco propriedades de Barro Preto, ancora-se num elemento simples e de forte apelo: o compromisso do produtor de preservar a mata atlântica priorizando o plantio no modelo cabruca, conquistando o reconhecimento certificado pelos órgãos do setor sobre a sustentabilidade ambiental e, também,estimulando pequenas indústrias de beneficiamento, outra reviravolta histórica.

A pretensão é fazer dinheiro também com madeira, aproveitando as mortas e retirando as exóticas (especialmente a jaqueira), com a obrigatoriedade de o produtor plantar três nativas para cada exótica suprimida.

Com a preservação da fauna, flora e recursos hídricos, a terra por si só vai valer muito mais. É algo auspicioso numa área em que a descrença geral dá o tom da reza. Mas só falta o governador Jaques Wagner assinar o decreto para o sonho virar realidade.

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Cacau cabruca e outros sistemas agroflorestais têm destaque no debate
Cacau cabruca e outros sistemas agroflorestais têm destaque no debate

A operacionalização do Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono) na Bahia será objeto de debate que acontece de amanhã (27), a partir das 9 horas, até o dia 29, no auditório do Centro de Pesquisas do Cacau, na sede regional da Ceplac.

O ABC-Bahia é parte de um plano setorial, de âmbito federal, que tem o propósito de adaptar a atividade agrícola às mudanças climáticas, com o uso de tecnologias de produção sustentáveis. Representantes de várias entidades estão envolvidos no debate.

No sul da Bahia, a discussão em torno do plano observa peculiaridades como o cacau cabruca e outros sistemas agroflorestais, além de enfocar demandas como a recuperação de pastagens degradadas, integração entre lavoura e pecuária e a preservação de florestas.

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O Ibama apresenta no próximo dia 20 (sábado), a partir das 10 horas, no Hotel Praia do Sol, o Estudo Ambiental de Perfuração referente às atividades da empresa BP Energy do Brasil na Bacia de Camamu-Almada. Cópias do estudo e do Relatório de Impacto Ambiental encontram-se disponíveis para consulta na biblioteca da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

O instituto oferecerá transporte até o local da reunião, no dia 20, além de alimentação aos participantes. Interessados podem obter mais informações ligando para 90 21 21 9466-7978 (ligação a cobrar).

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Concurso vai escolher o maior jequitibá sul-baiano em área de cabruca.
Concurso vai escolher – e premiar – o maior jequitibá sul-baiano em área de cabruca.

O dono de propriedade com o maior jequitibá no sul da Bahia e que esteja em área de cabruca poderá ganhar até R$ 20 mil para investimentos em trilha ecoturística. Na próxima quarta (29), o Instituto Cabruca lança na próxima quarta (29) um programa que estimula a conservação de árvores no Sul da Bahia associada à cadeia produtiva do cacau. O evento está marcado para as 15h, na Fazenda Yrerê, quilômetro 11 da Rodovia Ilhéus-Itabuna.
As inscrições começam no próximo dia 30 e podem ser feitas em escritórios locais da Ceplac ou no site do Instituto Cabruca. O prazo será encerrado em 31 de outubro. Pelo regulamento do concurso, podem disputar pessoas físicas, jurídicas ou associações tradicionais. A premiação ocorrerá na primeira quinzena de dezembro.
O programa, que tem patrocínio da Secretaria Estadual de Turismo e do Ministério Público da Bahia, definiu a relação de espécies para as próximas edições do concurso. Em 2014, a ideia é premiar quem conserva o pau-brasil. Na sequência, vinhático, cedro em 2016 e putumuju em 2017.

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De bike e terno, Jaldo "voa" para a Câmara em dia de posse (Foto Cia da Notícia).
De bike e terno, Jaldo “voa” para a Câmara em dia de posse (Foto Cia da Notícia).

O empresário Jaldo Mendes Musse (PRP) é suplente de vereador em Vitória da Conquista. Hoje, chamou a atenção por ir à cerimônia de posse de bicicleta. “Sempre utilizei a bicicleta como meio de transporte, também já fiz viagens para outros estados pedalando. A mobilidade urbana e o esporte terão atenção especial em meu mandato”, anunciou.
Jaldo tomou posse em lugar de Edjaime Rosa “Bibia” (PSDB), afastado das atividades legislativas devido a problema de saúde. Os partidos de Jaldo e Bibia (PSDB e PRP) se coligaram na proporcional em 2012. Ambos fazem oposição ao governo de Guilherme Menezes (PT).
Confira mais no Cia da Notícia.

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Caixas de papelão eram usadas para enganar agentes (Foto Divulgação)
Caixas de papelão eram usadas para esconder madeira (Foto Divulgação)

Trator foi acionado para puxar caminhão.
Trator foi acionado para puxar caminhão.

A Polícia Ambiental apreendeu um caminhão-baú com 13 metros cubicos de madeira nativa da Mata Atlântica, em Santa Luzia, ontem à tarde, 8. Segundo o delegado Eduardo Barcelos, a carga estava escondida embaixo de carga de papelão, usada para “enganar a fiscalização durante transporte” até São Paulo.
Os 13 metros cúbicos de vinhático eram transportados no caminhão-baú (JOZ-6565).
O veículo pertence a Lourival Moreira Medeiros. A apreensão ocorreu às 14h30min de ontem, mas os policiais somente conseguiram retirar o caminhão do local por volta das 20h, com o auxílio de um trator.
De acordo com Barcelos, uma equipe da Delegacia de Proteção Ambiental encontra-se em Santa Luzia para entar identificar os autores do corte e a origem da madeira.

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Alunos de projeto do Instituto Sofrê aprendem a fabricar vassouras.
Alunos de projeto do Instituto Sofrê aprendem a fabricar vassouras de material reciclado.

A pequena Itagibá, no sul da Bahia, encontrou solução para um problema sério ao meio ambiente. Prefeitura, mineradora Mirabela e o Instituto Sofrê capacitaram pessoas para transformar garrafas PET em vassouras em uma minifábrica experimental.
Selecionados em comunidades carentes, os alunos vão produzir vassouras ecológicas. Parte da produção será adquirida pelo próprio município. O projeto, segundo os coordenadores, é embrionário de uma cooperativa.
O município, segundo o prefeito Marcos Barreto (Marquinhos), quer implantar a coleta seletiva e avançar no processo de reciclagem, com o Programa Municipal de Coleta Seletiva e Reciclagem de Resíduos Sólidos.
Cosme Nunes, que responde pela Pasta do Meio Ambiente, diz que estas pessoas serão envolvidas em programas municipais de inclusão sócio-produtiva.
O projeto também mostra como a interação entre poder público, iniciativa privada e terceiro setor podem se juntar em busca de soluções.

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água contaminadaA cada 15 segundos, uma criança morre de doenças relacionadas à falta de água potável, de saneamento e de condições de higiene no mundo, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Todos os anos, 3,5 milhões de pessoas morrem no mundo por problemas relacionados ao fornecimento inadequado da água, à falta de saneamento e à ausência de políticas de higiene, segundo representantes de outros 28 organismos das Nações Unidas, que integram a ONU-Água.
No Relatório sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos, documento que a ONU-Água divulga a cada três anos, os pesquisadores destacam que quase 10% das doenças registradas ao redor do mundo poderiam ser evitadas se os governos investissem mais em acesso à água, medidas de higiene e saneamento básico.
As doenças diarreicas poderiam ser praticamente eliminadas se houvesse esse esforço, principalmente nos países em desenvolvimento, segundo o levantamento. Esse tipo de doença, geralmente relacionada à ingestão de água contaminada, mata 1,5 milhão de pessoas anualmente.
No Brasil, dados divulgados pelo Ministério das Cidades e pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico, mostram que, até 2010, 81% da população tinham acesso à água tratada e apenas 46% dos brasileiros contavam com coleta de esgotos. Do total de esgoto gerado no país, apenas 38% recebiam tratamento no período. Informações da Agência Brasil.

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Projeto cria Selo Verde para o cacau cabruca.
Projeto cria Selo Verde para o cacau cabruca.

Projeto de autoria do deputado federal Félix Júnior (PDT-BA), o projeto de lei de criação do Selo Verde Cacau Cabruca e Cacau Amazônia foi aprovado ontem, 20, pela Comissão de Meio Ambiente, da Câmara dos Deputados.
Segundo Félix, o Selo Verde visa “atestar a sustentabilidade, interesse social e ambiental da cacauicultura brasileira, além de permitir que agricultores tenham acesso a financiamentos com melhores condições”.
Outro ponto importante, destaca o parlamentar, é que o selo permite valor maior na comercialização das amêndoas. Para ir a plenário, o projeto depende ainda de análise e votação na Comissão de Constituição e Justiça.

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eduardo thadeuEduardo Thadeu | ethadeu@gmail.com

Após significativos avanços obtidos pela Ceplac/BA, em parceria com a sociedade civil organizada, pesquisadores, academia e produtores, deparamo-nos com um impasse institucional que tem atrasado as iniciativas.

“Uma sociedade sustentável é aquela que satisfaz suas necessidades sem diminuir as perspectivas futuras”. É assim que o ambientalista Lester Brown define o conceito de sustentabilidade, tão mal utilizado nos últimos tempos.
O Brasil não apenas está preso à ilusão do crescimento econômico, como vem optando por um crescimento predatório, que comprometerá a vida das gerações futuras. A ganância, a cobiça e a avidez dos interesses econômicos estão comprometendo aquilo que é o nosso diferencial para a qualidade da vida planetária: a biodiversidade.
O Brasil vem sistematicamente arrasando os seus biomas – amazônia, cerrado, caatinga, pantanal, mata atlântica, pampa – em nome do crescimento econômico. O país está perdendo o bonde da história e não percebe, ou não quer perceber, que é um dos poucos países que poderia oferecer uma alternativa à crise civilizacional, estabelecida sobretudo na crise climática.
Após significativos avanços obtidos pela Ceplac/BA, em parceria com a sociedade civil organizada, pesquisadores, academia e produtores, deparamo-nos com um impasse institucional que tem atrasado as iniciativas que apontam para alternativas à crise econômica que assola a Região há mais de um quarto de século.
Já nos ensinava o poeta espanhol Antonio Machado que: “o caminho se faz caminhando”. O que temos percebido é que, desde meados do ano passado, nosso caminho rumo ao desenvolvimento sustentável da tradicional região produtora de cacau da Bahia não tem recebido passos em seu leito.
Em que pese a forte presença da Região na Conferência Rio+20, no Salon du Chocolat, e a consequente reverberação na mídia nacional, propostas que visam efetiva e eficazmente transformar a região, oferecerem um norte para seu desenvolvimento, tem sido postergadas desde então.
A falta de alinhamento das políticas públicas, quer sejam federais ou estaduais, somada ao distanciamento da burocracia federal da realidade e demandas dos cacauicultores, vem fazendo com que também o Sul da Bahia comece a se distanciar do bonde da história.
Eduardo Thadeu é economista, mestre em planejamento e desenvolvimento regional, especialista em planejamento ambiental e conselheiro fundador do Conama.

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Da Agência Brasil
A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva lançou hoje (ontem, 16) o embrião de um novo partido voltado para a sustentabilidade total. Com o slogan Rede Pró-Partido, Marina acredita que, em três meses, será possível coletar as 500 mil assinaturas necessárias para dar entrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o pedido de registro definitivo da nova sigla, cujo nome deverá ser Rede Sustentabilidade.
“Somos uma rede, estamos fazendo esforço para a criação de um novo partido político. Nós somos uma comunidade de pensamento. Estamos no esforço de que isso se viabilize. Depois é que vem o processo de registro”, disse Marina Silva. “Estamos aqui construindo essa possibilidade. A rede já mostrou seu esforço, reunindo aqui mais de mil pessoas”, acrescentou a ex-senadora, terceira colocada na última eleição para a Presidência da República, em 2010.
De acordo com Marina, a base do programa do futuro partido será a sustentabilidade em todas as áreas: ambiental, política, econômica etc. Ela disse que, para fazer parte da nova agremiação, as pessoas podem ter posições diferentes em alguns temas, mas devem estar conectadas na rede voltada para a sustentabilidade.
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