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Usuários do Facebook e do Instagram relataram falhas no acesso às duas redes, nesta terça-feira (5), em diversos países, inclusive o Brasil. No País, os relatos começaram a ser registrados às 12h3omin, pelo site Downdetector, agregador de informações sobre instabilidade em aplicativos e sites. As duas redes foram objeto de mais de 46 mil reclamações de usuários no território brasileiro.

O Downdetector aponta mais de 240 mil notificações nos Estados Unidos e outras 150 mil no Reino Unido. A maioria relata problemas semelhantes, com o feed do Instagram sem carregar e os usuários desconectados das suas contas no Facebook.

A ironia é que o diretor de comunicações da Meta, controladora do Facebook e do Instagram, Andy Stone, usou o X, antigo Twitter, para emitir posicionamento do grupo. “Estamos cientes de que as pessoas estão tendo problemas para acessar nossos serviços. Estamos trabalhando nisso agora”, escreveu.

Por volta das 14h, as duas redes já podiam ser acessadas novamente, mas ainda apresentavam instabilidade.

 

Meta é o novo nome da empresa Facebook, mas nome da rede continua
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O Facebook deixou de ser uma rede social apenas. A empresa mudou de nome e passou a se chamar Meta. Essa alteração marcou a união de diferentes aplicativos do grupo (como Instagram e WhatsApp) em sua marca e indicou a valorização de sua nova aposta tecnológica e de negócios: o chamado “metaverso”.

O Facebook definiu o metaverso como “combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandido em três dimensões ou se projetando no mundo físico”. A empresa argumenta que será possível compartilhar “experiências imersivas” com pessoas mesmo sem estar presente.

Em carta divulgada há alguns dias, o fundador e diretor da empresa, Mark Zuckerberg, declarou que essa experiência imersiva consistirá em uma vivência em que a pessoa “está” nessa atividade ou conteúdo interativo, e não apenas olhando para ele.

O uso de realidade virtual e aumentada permitirá, nas palavras de Zuckerberg, que as pessoas “estejam” onde quiser, do trabalho a uma reunião de amigos, sem obstáculos como o tempo de deslocamento e seus problemas, o tráfego por exemplo.

“Você vai se mover por meio dessas experiências em diferentes dispositivos – óculos de realidade aumentada para ficar presente no mundo físico, realidade virtual para ficar totalmente imerso e fones e computadores para pular entre plataformas existentes”, acrescentou o fundador da empresa.

À Agência Brasil, o Facebook afirmou que o metaverso anunciado ainda está sendo desenvolvido e não informou quando os recursos e produtos desse novo ambiente estarão disponíveis no país.

“O metaverso ainda está um pouco distante, mas algumas partes dele já estão ganhando vida, e muito mais ainda está por vir. Estamos desenvolvendo para aprimorar a realidade virtual e a realidade aumentada que conhecemos até agora”, disse a empresa, em nota.

COMBINAÇÃO DE FUNCIONALIDADES

Vai combinar funcionalidades e negócios que o Facebook já oferecia, mas de forma separada. A empresa surgiu como uma rede social e ganhou o mundo, chegando a 2,9 bilhões de usuários ativos mensais em novembro deste ano, segundo a consultoria Statista.

O Facebook ampliou seu domínio nas redes sociais com a compra do Instagram em 2012 e do Whatsapp em 2014. Neste mesmo ano, adquiriu a empresa de realidade virtual Oculus, e passou a ofertar equipamentos e programas relacionados a esse tipo de tecnologia.

Mas a realidade virtual ainda demanda conexões robustas para viabilizar o carregamento dos dados de vídeo e as respostas imediatas aos movimentos realizado pelo indivíduo nos espaços imersivos. Esse ambiente tem mudado com a ampliação da capacidade de conexão da banda larga física e agora com a chegada do 5G. No Brasil, o leilão foi realizado neste mês, e a tecnologia começar a ser implantada no ano que vem pelos grandes centros.

Agora, o metaverso nasce com a promessa de se tornar uma “super rede social” em que a interação não ocorre apenas pelo teclado do computador ou smartphone, mas por meio de avatares dos indivíduos, que poderão atuar conjuntamente tanto em locais virtuais quanto acrescentando elementos virtuais a locais físicos.

COLETA E EXPLORAÇÃO DE DADOS PESSOAIS

Em entrevista, a ex-funcionária do Facebook que denunciou problemas na empresa em audiências no Congresso dos Estados Unidos, Frances Haugen, falou de riscos no metaverso. Segundo ela, esse novo sistema terá capacidade ainda maior de coleta e exploração dos dados pessoais para viabilizar as experiências imersivas e poderá ter caráter viciante. O Facebook anunciou que deixaria de utilizar a tecnologia de reconhecimento facial, altamente criticada por entidades de defesa da privacidade, mas voltou atrás e informou que seguiria adotando esse recurso no metaverso.

Para André Lucas Fernandes, diretor do Instituto de Pesquisa em Direito e Tecnologia do Recife (IP.rec), o metaverso cria um simulacro que levará atividades sociais e econômicas para um cenário mais abstrato, impondo desafios às democracias e do ponto de vista jurídico.

Ele indica riscos de ampliação das desigualdades no ambiente da internet. “Se pensarmos em termos de infraestrutura e acesso à internet, há uma questão de abismo digital urgente, e o metaverso pode ser fator catalisador de exclusão das pessoas que não estão conectadas, já que demandará equipamentos sofisticados e mais caros”.

Coelba , junto com a Meta, terá de pagar indenização a eletricista
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O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5-BA) determinou que as empresas Meta e a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) indenizem em R$ 160 mil por danos morais a esposa e os três filhos de um eletricista que faleceu em um acidente de carro, durante o trabalho, ocorrido na BR-101 entre os municípios de Uruçuca e Itajuípe.

O veículo da empresa era conduzido por outro funcionário que também morreu. O acidente ocorreu em 2017 e as vítimas foram identificadas como Emerson Ribeiro Alves dos Santos e Edivaldo Nunes da Silva, que eram moradores de Itabuna.  O PIMENTA apurou que a indenização é para os herdeiros de Nunes.

De acordo com os autores da ação, herdeiros do eletricista morto no banco do carona, o acidente foi provocado pelas más condições do automóvel, cansaço do motorista e pelo fato de o veículo transportar material de trabalho em local inapropriado. Os desembargadores da 4ª Turma deferiram também uma pensão mensal à ex-companheira do trabalhador falecido, no percentual de 50% do último salário de contribuição do empregado. Ainda cabe recurso.

O processo teve início na 3ª Vara do Trabalho de Itabuna, que deferiu dano moral de R$ 120 mil e pensão mensal no percentual de 50% do último salário do trabalhador à ex-companheira. Inconformadas, as empresas entraram com recurso alegando que o único responsável pelo acidente foi o motorista do veículo.

A DEFESA

As empresas argumentaram que o motorista estava com poucas horas de condução, dirigia um veículo em perfeito estado de funcionamento, com a pista seca, em plena reta de uma estrada sem qualquer desnível e em ótimo estado de conservação e, ainda, tinha sido imprudente, ingerindo bebida alcoólica antes de iniciar o trajeto de retorno a Itabuna, local de destino.

Segundo a relatora do acórdão, desembargadora Margareth Costa, o laudo pericial confirmou que o motorista conduziu o veículo de forma imprópria, perdendo o controle do automóvel, e, ainda, estava com alto grau de alcoolemia quando da ocorrência do acidente. Apesar das conclusões periciais, a magistrada assinala que ficou demonstrado que o empregador também concorreu, em razão de negligência, para o trágico acontecimento.

Em depoimento, uma testemunha que trabalhou na Meta relatou que o veículo usado não era recomendável para o trabalho em estrada da zona rural, por se tratar de um Uno, que as equipes levavam muito material de trabalho durante as viagens, a exemplo de cabos, isoladores, ferramentas, escada, bastões de manobra.

VEÍCULO INADEQUADO

Os veículos principais e adequados ao desempenho do trabalho, uma Amarok e um Fiat Strada, ambos com carroceria e comunicação por rádio, conforme a testemunha, estavam quebrados, não sobrando alternativa a não ser utilizar o carro reserva, que tinha os pneus gastos e a direção estava folgada.

A relatora pontuou, ainda, que um Policial Rodoviário Federal, uma das primeiras pessoas a chegar ao local após o acidente, ouvido como testemunha no inquérito policial, disse que “o veículo ficou totalmente destruído com corpos presos às ferragens, observando que havia caixas metálicas, contendo muitas ferramentas (…)”.

As circunstâncias, segundo a magistrada, revelam que os trabalhadores foram obrigados a viajar em veículo de pequeno porte para o peso que transportava e, o que é mais grave, levando, na parte em que foi retirado o banco traseiro, caixas metálicas contendo equipamentos e ferramentas.

Com relação ao dano moral, a desembargadora Margareth ressaltou: “ diante do exame de fatores que permitem balizar a subjetividade para fixar valor, no que foi sendo pontuado, entendo que uma indenização no importe de R$ 160 mil, o equivalente a R$ 40 mil para cada herdeiro, consagraria os princípios de alguma razoabilidade e proporcionalidade, não se distanciando, também, do grau de culpa do ofensor, sua capacidade econômica, do caráter pedagógico da indenização e o injusto sofrimento das vítimas, atentando-se, ainda, para o nexo de causalidade configurado”.

Vacinação contra a paralisia infantil é prorrogada
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A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e a Campanha Nacional de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação das crianças e adolescentes até 15 anos de idade foram prorrogadas até o dia 30 de novembro. A imunização visa reduzir o risco de reintrodução do poliovírus selvagem no país e atualizar a situação vacinal da população alvo.

Para a multivacinação, o público-alvo são as crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade, que terão a oferta de todas as vacinas do calendário básico de vacinação, com o objetivo de reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal.

Diante do cenário do novo coronavírus, o Ministério da Saúde e a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) destacam a necessidade de vacinar o maior número possível de crianças e adolescentes, adotando-se todas as medidas de proteção amplamente divulgadas, para diminuir o risco de contágio da doença, tanto entre os trabalhadores da saúde, como entre a população.

PARALISIA INFANTIL

A coordenadora do Programa Estadual de Imunização da Sesab, Vânia Rebouças, afirma que, no caso da vacina contra a poliomielite, o público-alvo é toda criança de um ano a menos de cinco anos de idade, que deverão ser vacinadas indiscriminadamente com a vacina oral poliomielite, desde que já tenham recebido as três doses de vacina inativada poliomielite do esquema básico. “A meta vacinar 95% do grupo alvo de um ano a menor de cinco anos de idade, de forma indiscriminada”, conclui.

A população alvo da vacinação contra a poliomielite são as crianças menores de 5 anos de idade, com estratégias diferenciadas para as crianças menores de um ano e para aquelas na faixa etária de 1 a 4 anos de idade. Na multivacinação, o público-alvo são as crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade.

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Carro e moto saíram da pista na colisão (Fotos Luiz Fernandes).
Carro e moto saíram da pista na colisão (Fotos Luiz Fernandes).

O motociclista Rodrigo Oliveira da Paixão, de 27 anos, faleceu em um acidente na Curva da Cargil, na Rodovia Ilhéus-Uruçuca. A moto que ele pilotava, uma Honda Fan, placa OVA-1402, colidiu com um Fiat Pálio, placa JQQ-1463.
O funcionário da Meta havia saído do trabalho por volta das 18h de ontem, mas não chegou em casa. O corpo de Rodrigo foi encontrado por familiares somente nesta manhã de quinta (29), no acostamento da rodovia.
Segundo apurou o PIMENTA, o Fiat Pálio havia sido roubado ontem, em Ilhéus, quando bandidos armados tomaram o veículo de uma mulher. O esposo da vítima estava há pouco no local do acidente, assim como familiares de Rodrigo. A polícia técnica acabou de chegar ao local.

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Donos de empresas situadas na Avenida Juracy Magalhães, na região do Bairro de Fátima, reclamam que estão sem energia elétrica desde as 8h30min desta quinta-feira, 9. A Coelba, por meio da terceirizada Meta, iniciou manutenção da rede de energia que abastece a artéria comercial e os supermercados Makro e Atacadão, mas acabou deixando residências e casas comerciais no escuro e no prejuízo, conforme alegam.

O empresário Edilson Guimarães afirma que não houve aviso prévio por parte da concessionária de energia elétrica. “Quem tem negócios nessa região da cidade está sofrendo prejuízos porque não houve nenhum tipo de aviso”, reforça.

De acordo com funcionários da Meta, a manutenção na rede visa reduzir o número de quedas de energia na região do Makro e Atacadão, situados no quilômetr0 24 da BR-415 (Rodovia Ilhéus-Itabuna).