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Toda essa mobilização política e econômica é a prova de que as redes sociais podem ser decisivas para os rumos políticos de um país.

Andreyver Lima || andreyver@gmail.com

O banimento do Tik Tok nos Estados Unidos representa interesses comerciais e eleitoreiros para o país. A rede social que conquistou o mundo durante a pandemia é chinesa e sua operação é alvo de intensos ataques da Casa Branca por suposta prática de espionagem aos americanos.

Essa ameaça de banimento aumenta a pressão para que a ByteDance, que é a dona do Tik Tok, vendas suas ações para a Microsoft, onde poderia operar livremente dentro dos Estados Unidos. Se a hipótese se confirmar, a Microsoft assumiria todas as operações e, claro, teria o controle sobre os dados dos usuários, problema alegado pelo Governo dos Estados Unidos.

Em junho, Trump tinha um compromisso na cidade de Tulsa e na internet pessoas reservaram lugares para participar, no que seria o maior ato da campanha do presidente. Quando chegou a hora do evento, as arquibancadas estavam vazias graças a uma ‘trolagem’ de usuários do Tik Tok.

No contra-ataque, o Tik Tok acusa o Facebook de copiar funções de seu aplicativo e defende não ter agenda política, mantendo a plataforma dinâmica para que todos possam desfrutar da comunicação com usuários na plataforma.

Em 2018 Mark Zuckerberg, do Facebook, teve de se explicar ao Senado dos Estados Unidos, onde admitiu que sabia, que os dados estavam sendo coletados para direcionar conteúdos de maneira estratégica, durante a campanha eleitoral. Zuckerberg argumentou que sua empresa é “orgulhosamente americana que, diferentemente da rival chinesa, preza pelos valores ocidentais de liberdade e democracia”.

Toda essa mobilização política e econômica é a prova de que as redes sociais podem ser decisivas para os rumos políticos de um país.

Andreyver Lima é comentarista político no Jornal Interativa News 93,7 FM e editor do site sejailimitado.com.br.

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Na Campus Party, especialistas debatem segurança na internet || Foto Rovena Rosa/AB

Plataformas livres garantem mais segurança aos usuários de internet. Segundo especialistas que participaram, nesta sexta (20), de debates na edição de Brasília da Campus Party, um dos maiores eventos de tecnologia do país, a ideia é que, liberando o acesso a detalhes dos programas e até mesmo do design de eletrônicos, mais pessoas poderão identificar mais rapidamente falhas na segurança e corrigi-las.

Plataformas livres são aquelas que concedem liberdade aos usuários para acessar e modificar os códigos que as definem. Além disso, podem redistribuir cópias com ou sem modificações.

Software livre é importante. Primeiro, porque, com o código aberto, a gente sabe o que tem lá dentro. Segundo, porque pode desenvolver o que a gente precisa com aquele código”, afirmou o desenvolvedor do sistema operacional Debian João Eriberto Mota. O Debian é um sistema operacional composto inteiramente de softwarelivre.

A fragilidade na segurança nos meios digitais ficou em evidência com a divulgação de notícias publicadas pelo site The Intercept, que revelaram trocas de mensagens entre o então juiz federal e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, e membros da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba. As mensagens teriam sido trocadas no aplicativo Telegram.

De acordo com Mota, que é especialista em segurança em rede de computadores, acessar qualquer celular é algo simples. “Em segundos, com o equipamento adequado, consegue-se entrar no celular. Para isso, é preciso apenas do número de telefone”, afirma.

Mota disse que isso se deve principalmente ao fato de os sistemas operacionais dos celulares serem raramente atualizados. Com isso, leva-se mais tempo para corrigir falhas na segurança. “E elas vão existir”, afirmou. Para se ter ideia, enquanto um celular demora, às vezes, meses para oferecer ao usuário uma atualização de sistema, o Linux, que é um software livre equivalente a, por exemplo, a Microsoft, oferece atualizações diárias.

APARELHOS LIVRES

Para garantir a segurança ou ao menos minimizar os riscos de invasões, não apenas os programas, mas também o hardware, ou seja, os equipamentos físicos, devem ser livres. É o que defende o diretor de operações do portal Embarcados, Fábio Souza.

“Um hardware aberto pode ser auditado pela comunidade, não é uma caixa-preta que pode estar captando informações. Além disso, quando se tem um hardware fechado, a gente depende do que a empresa faz. Quando é algo aberto, mais pessoas podem estar engajadas, reportando falhas de segurança e trabalhando em melhorias”, afirmou.

Os celulares, no entanto, ainda são desafios. “Essa é uma questão que está atrasada. A minha esperança é que venha uma empresa ou um consórcio que faça smartphones mais abertos. Hoje a gente depende muito de empresas, está muito fechado”, disse Souza.

Para ele, ter tanto códigos para a criação de programas quanto designs abertos é algo que pode beneficiar o desenvolvimento de países como o Brasil. “A gente não precisaria ficar toda hora reinventando a roda. Poderíamos partir de patamares mais altos e criar projetos mais avançados.”

USO DE CELULARES

De acordo com o suplemento Tecnologias da Informação e Comunicação da Pnad Contínua, divulgado hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente, no Brasil, a maior parte das pessoas que acessam a internet, 97%, faz isso pelo celular.

Os brasileiros também usam bastante o aparelho – passaram mais de três horas por dia acessando o celular. Essa média colocou o país em quinto lugar no ranking global de tempo gasto com celulares. Os dados são do relatório Estado de Serviços Móveis, elaborado pela consultoria especializada em dados sobre aplicativos para dispositivos móveis App Annie, considerando um dos mais completos do mundo. Da Agência Brasil.

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Anuário traz as marcas mais valiosas do mundo (Reprodução).
Anuário traz marcas mais valiosas do mundo.

Do Comunique-se

A WPP e a Millward Brown divulgaram o ranking BrandZTM Top 100 marcas globais mais valiosas de 2016. Divulgada na terça-feira, 7, a lista mostra que o Google recuperou a primeira colocação perdida para a Apple ano passado, graças a inovação contínua, aumento da receita de publicidade e o crescimento dos negócios em nuvem.

De acordo com os organizadores do ranking, o valor da marca Google cresceu 32% e atingiu US$ 229 bilhões, enquanto a Apple, vencedora em 2015, caiu para a 2ª posição, com queda de 8% e US$ 228 bilhões. A Microsoft permanece como terceira colocada, com crescimento de 5% e atingiu US$ 122 bilhões de dólares.

As marcas Marlboro e Coca Cola deixaram o Top 10 pela primeira vez desde 2006, desbancadas pelo Facebook – que ocupou o 5º lugar, com crescimento de 44% — e Amazon, em 7º lugar, com 59%, que integram o Top 10 pela primeira vez.

Desde sua entrada no ranking, em 2011, a empresa de Mark Zuckerberg aumentou seu valor de marca em 246%. Já a Amazon tem mantido expansão constante, como resultado de transformação global e a experiência multicanal.

“A queda de ícones do Top 10 que observamos esse ano é mudança de paradigma que as marcas não podem ignorar: a existência de consumidor cada vez mais preocupado com seu bem-estar. Daí surge a importância das marcas promoverem inovações disruptivas que as permitam satisfazer a necessidade que os consumidores possuem de cuidar mais de sua mente e corpo”, declara o CEO da Kantar Consumer Insights na América Latina, Gabriel Castellanos.

Segundo a Millward Brow, vale destacar que nos últimos 11 anos o valor das marcas incluídas no BrandZ ™ Top 100 cresceu 132%, atingindo um total de US $ 3,4 bilhões, 3% a mais do que em 2015.

Diretor-geral da Kantar Vermeer, Eduardo Tomiya afirma que a importância de marcas de tecnologia é evidente, uma vez que elas estão entre as mais valiosas em 2016, mas o sucesso futuro dependerá de sua capacidade de se encaixar no cotidiano dos consumidores. “O desafio é oferecer experiência real para seus clientes, seja através da construção de proximidade, onipresença e customização ou adquirindo um papel ativo nas categorias tradicionais”, diz o executivo.

Vice-presidente comercial da Millward Brown Brasil, Silvia Quintanilha declara que as marcas que se desenvolvem, independentemente do setor, e que podem enfrentar os desafios e mudar os padrões atuais são aquelas que implementam inovação para além dos seus produtos e serviços, se concentrando na criação de experiências significativas para os consumidores.

“Nos últimos 10 anos, as marcas identificadas como inovadoras cresceram nove vezes mais que as empresas que inovaram menos. Neste sentido, as marcas latino-americanas têm duplo desafio para chegar ao ranking global: inovar disruptivamente e aumentar seu alcance”, completa Silvia.

O relatório BrandZ Top 100 marcas globais mais valiosas oferece resultados, rankings e outros insights de marcas de diversas regiões no mundo. Os 14 diferentes setores abordados estão disponíveis online na plataforma dos organizadores do ranking. Além disso, novo aplicativo interativo está disponível de maneira gratuita para iOS e Android no site Brandz, bem como para download na Apple Store e no Google Play.

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internet explorerDo Estadão Digital
O governo dos Estados Unidos recomendou que os usuários do Internet Explorer parem de utilizar o navegador até que uma falha anunciada no sábado seja reparada pela Microsoft. A advertência foi comunicada pelo departamento governamental responsável pela segurança na internet.
O problema permite que se execute um código através do browser de outro computador e está presente em todas as versões do browser – 6, 7, 8, 9, 10 e 11. Por meio dela, por exemplo, um invasor pode criar um site falso e induzir o usuário a acessá-lo.
É a primeira ameaça grande a surgir desde que a Microsoft parou de fornecer atualizações de segurança para o sistema Windows XP no começo do mês.
Um órgão de segurança do governo britânico emitiu aviso semelhante no Reino Unido. Pediu aos usuários que procurem outros navegadores e que mantenham seus antivírus atualizados.

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Hotmail vai desaparecer do mercado.

A Microsoft transformará o serviço de emails Hotmail em um renovado Outlook e deixará de fornecer o endereço @hotmail.com em um processo que porá fim progressivamente ao famoso domínio, informou na terça-feira, 31, a empresa.

Nos próximos meses, os usuários de Hotmail serão questionados se desejam provar o novo Outlook na versão web, que apresentou hoje o novo serviço mais simplificado que tenta concorrer com o Gmail do Google.

Quem quiser, poderá manter @hotmail.com em seu endereço, mas o objetivo é que progressivamente o pioneiro email, lançado em 1996, vá desaparecendo a favor do novo Outlook, embora a Microsoft não tenha definido uma data na qual espera completar a transição.

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Na tentativa de agradar a todos os públicos, a gigante Microsoft cometeu uma gafe histórica. Uma mesma foto, publicada originalmente no site americano da empresa, aparece com uma manipulação grosseira na página produzida para os internautas poloneses.

No original, um homem negro está no centro da imagem, que simula uma reunião de trabalho. Mas na versão polonesa acharam conveniente que o modelo fosse branco e aí tomaram a medida muito prática e rápida de trocar a cabeça pela de um homem caucasiano.

A substituição foi tosca, tanto que a mão do modelo negro aparece na foto modificada. E a Microsoft agora não sabe onde enfiar a cara…

Manipulação tosca obrigou Microsoft a pedir desculpas
Manipulação tosca obrigou Microsoft a pedir desculpas