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Moacyr e Gilka, os criadores do bate-volta eleitoral.

A falta de público ou a necessidade de reforço humano nas campanhas eleitorais no sul da Bahia gerou um novo negócio: o bate-volta eleitoral. A ideia foi lançada pela candidata a prefeita de Itajuípe, Gilka Badaró, do PSB, criou bate-volta eleitoral – eu levo gente pra você; você traz pra mim.

O objetivo de garantir público nas atividades de campanha. Tudo começou por Uruçuca. O prefeito e candidato à reeleição, Moacyr Leite, levou seus ônibus de gente para comício de Gilka em Itajuípe, no final de julho, em represália ao empresário Marcelo Dantas (PCdoB), que não aceitou ser seu vice. De quebra, com o deslocamento para Itajuípe, apoiou Gilka e atingiu a candidatura de Si Dantas (PSD), sobrinha de Marcos.

A candidata a prefeita de Itajuípe garantiu levar seu povo – e cumpriu. Moacyr mandou seus ônibus e Gilka levou seus cabos eleitorais para a vizinha Uruçuca.

A partir daí, o intercâmbio eleitoral se ampliou e quem entrou no bate-volta? Maria Alice Pereira, a coordenadora da campanha de Capitão Azevedo (DEM), levando gente para Itajuípe e Gilka para Itabuna. O intercâmbio inclui ainda Milton Cerqueira(PRB), de Coaraci, e Cristina Moitinho(PSB), de Itapitanga. Tudo para garantir povo nos seus comícios. A ideia, claro, não fica circunscrita a estes “pensadores”.