Vítima foi assassinada no Nossa Senhora da Vitória || Foto Google Maps
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Felipe Henrique Carvalho Gomes, de 25 anos, foi morto a tiros, nesta quinta-feira (10), no Nossa Senhora da Vitória, bairro da zona sul de Ilhéus. Ele foi atingido por vários disparos na cabeça e nas costas. Não há informações sobre a autoria do crime, que será investigado pela Polícia Civil. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) recolheu o corpo para perícia.

A vítima respondia a processos por três tentativas do homicídio cometidas nos anos de 2018 e 2020, no mesmo bairro. Por enquanto, não há informações que liguem esses casos à sua execução, mas há suspeita de que ele pode ter sido vítima da rivalidade entre facções criminosas.

MORTES VIOLENTAS

O homicídio engrossa as estatísticas da violência na Bahia. Conforme o Anuário de Segurança Pública de 2023, que reúne dados do ano passado, são baianas as quatros cidades com as maiores taxas de mortes violentas por 100 mil habitantes de todo o Brasil. A liderança é de Jequié, seguida por Santo Antônio de Jesus, Simões Filho e Camaçari. Ilhéus aparece na décima quarta posição do levantamento nacional.

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O número de mortes violentas na Bahia caiu 11,5% no primeiro semestre de 2022, informa a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-BA). A marca colocou a Boa Terra entre os dez estados que mais reduziram esse tipo de crime ao longo dos seis primeiros meses do ano.

Além da Bahia, também apresentaram reduções os estados de Roraima (34%), Distrito Federal (21%), Rio Grande do Norte (18%), Amapá (17%), Maranhão (17%), Espírito Santo (16,5%), Rio de Janeiro (16%), Acre (15%) e Goiás (14%).

“Policiais militares, civis e técnicos, além dos bombeiros, provam diariamente a competência no combate à criminalidade. Os baianos sentem orgulho de vocês. Parabéns a todos os profissionais baianos”, declarou o secretário da Segurança Pública da Bahia, Ricardo Mandarino, ao comentar o dado estatístico.

De acordo com a SSP-BA, na capital baiana, no primeiro semestre de 2022, a queda das mortes violentas foi de 13,6%. A Região Metropolitana de Salvador (RMS) terminou o período com redução de 3%. Já o interior da Bahia contabilizou a diminuição de 12,2%. Em julho, o estado completou dez meses consecutivos de redução de homicídios e outros crimes contra a vida (veja aqui).

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A Bahia chegou ao décimo mês seguido de redução do número de crimes contra a vida, no período de outubro de 2021 a julho de 2022, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-BA).

De janeiro a junho de 2022, o trabalho das polícias, com apoio dos bombeiros, resultou na preservação de 340 vidas, informa a SSP-BA. No primeiro semestre deste ano foram contabilizadas 2.618 ocorrências, contra 2.958 no mesmo período de 2021. Em outubro, novembro e dezembro de 2021, as diminuições foram de 22%, 18% e 16%, respectivamente. Já em 2022, as quedas foram de 23% (janeiro), 10% (fevereiro), 12% (março), 21% (abril), 12% (maio), 13% (junho) e 12% (julho).

O secretário Ricardo Mandarino enfatizou que os agentes de segurança pública têm papel fundamental no esforço do Governo do Estado para reduzir a criminalidade. “Parabenizo os policiais pelo empenho e dedicação diários, que se refletem na redução das mortes violentas. A violência é consequência da desigualdade social que cresceu absurdamente nos últimos anos no Brasil. Na Bahia, seguiremos investindo em pessoal, com novos concursos, em tecnologia e na melhoria da condição de trabalho dos nossos profissionais”, declarou.

Conforme o Governo da Bahia, a trajetória de queda dos casos de violência é resultado dos investimentos em segurança pública no estado, a exemplo dos R$ 250 milhões empregadas na construção de novas estruturas Polícias Militar, Civil e Técnica, além do Corpo de Bombeiros. Também foram investidos R$ 655 milhões na expansão do sistema de reconhecimento facial para 77 cidades baianas. Até o momento, o mecanismo auxiliou na localização e prisão de 390 foragidos da Justiça.

Para Ricardo Mandarino, diminuição de crimes letais reflete trabalho das forças de segurança
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Nos primeiros quinze dias de 2022, a Bahia registra diminuição de 28,7% dos crimes letais, categoria que engloba homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. Conforme a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), foram 184 casos desse tipo em 2022, contra 258 no mesmo período de 2021.

A maior redução aconteceu nos municípios do interior baiano, descendo de 168 em 2021 para 113 neste ano. Já em Salvador teve 57 mortes violentas na primeira quinzena de 2021 e 41 no mesmo período de 2022. Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), a queda foi de 33 para 30 casos, menos 9,1%.

O secretário da Segurança Pública Ricardo César Mandarino atribui o resultado aos esforços de inteligência, investigação e prevenção de crimes e à intensificação do policiamento nas ruas.

“Também estamos com forte atuação, em parceria com a Seap [Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização], nas revistas dos presídios e para impedir a entrada de celulares nesses locais. A iniciativa ajuda a evitar a comunicação entre os detentos e criminosos que ainda não foram capturados, o que reflete diretamente na redução do número de mortes”, acrescentou o secretário.

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Brasil registrou recorde de mortes violentas em 2017 || Foto Fernando Frazão/AB

O Brasil bateu recorde de mortes violentas em 2017, com 63.880 casos. No mesmo ano, as mortes cometidas por policiais em serviço e de folga cresceram 20% na comparação com 2016. A compilação destes dados faz parte da 29ª edição do Relatório Mundial de Direitos Humanos, divulgado hoje (17) pela organização não governamental Human Rights Watch (HRW), que analisa a situação de mais de 90 países.

No capítulo sobre o Brasil, o relatório chama atenção para o aumento da letalidade policial após a intervenção federal no Rio de Janeiro, entre fevereiro e dezembro de 2018. Segundo a entidade, de março a outubro de 2018, conforme dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, a letalidade violenta aumentou 2% no estado, enquanto as mortes cometidas pela polícia cresceram 44%.

Entre essas mortes está a da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, ocorrida em 14 de março. O caso ainda não foi esclarecido pelos órgãos de investigação. Para a HRW, a demora em solucionar os casos de assassinatos contribuem para o ciclo de violência. “Um amplo estudo conduzido por criminologistas e jornalistas estima que o Ministério Público tenha apresentado denúncia em apenas dois em cada dez casos de homicídio no Brasil”, aponta o relatório.

A ONG internacional critica a lei aprovada em 2017 pelo Congresso Nacional que permite que militares das Forças Armadas, acusados de cometerem execuções extrajudiciais contra civis, sejam julgados pela Justiça Militar. De acordo com a entidade, a mesma lei transferiu o julgamento de policiais militares acusados de tortura e outros crimes para o âmbito da Justiça Militar.

“Menos de um mês após a promulgação da lei, oito pessoas foram mortas durante uma operação conjunta da Polícia Civil e do Exército na área metropolitana do Rio de Janeiro. Até o momento de elaboração deste relatório, nem os investigadores da Forças Armadas nem os procuradores da Justiça Militar haviam entrevistado testemunhas civis”, diz a entidade. Da Agência Brasil.

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Há mais de seis anos Itabuna é apontada sempre entre as cidades mais violentas do Brasil. A edição deste final de semana d´A Região fez um levantamento da carnificina na cidade dona do maior PIB do sul da Bahia: nos últimos quatro anos e meio, Itabuna registrou 633 mortes, 69 delas registradas entre janeiro e 8 de julho deste ano.
A publicação cita que o período mais violento foi o ano de 2009, quando foram ceifadas 161 vidas. Um alento é que, como já informamos aqui na quarta-feira (6), os números decaíram com a intensificação de operações policiais e a chegada do program Ronda no Bairro, a partir do segundo semestre do ano passado (confira aqui).
O programa, no entanto, ainda é considerado piloto e cobre apenas 18 bairros situados à margem direita do Rio Cachoeira (região do São Caetano). Do outro lado do rio, ocorre a maioria dos assassinatos deste ano. É a região que deverá receber em 2012 a primeira Base Comunitária de Segurança, a versão baiana das UPPs cariocas. A base será construída no Monte Cristo.