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Comissão ouve advogado e familiares de Nadson em audiência (Foto Pedro Augusto).
Comissão ouve advogado e familiares de Nadson em audiência (Foto Pedro Augusto).
Nadson Almeida tinha 14 anos.
Nadson Almeida tinha 14 anos.

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de Itabuna se reuniu nesta segunda-feira (13) para ouvir familiares do adolescente Nadson Almeida, morto durante perseguição policial em fevereiro de 2014, no bairro Lomanto. Os pais, a irmã e amigos do jovem compareceram à audiência, onde apresentaram seu relato sobre o caso.

O mecânico Nailton Almeida, pai da vítima, disse que até hoje não compreende a ação policial que resultou na morte de seu filho. Os policiais militares que perseguiram Nadson alegaram ter confundido o adolescente com um possível bandido. Na fuga, o jovem de 14 anos, que pilotava uma moto, passou por quatro ruas e acabou sendo atropelado pela viatura quando passava pela Rua Jorge Amado.

Segundo o advogado Davi Pedreira, que assiste a família, pelo menos dez pessoas testemunharam o fato e sustentam que o atropelamento foi proposital. Imagens de vídeo também são usadas como prova pela acusação.

Para Pedreira, os policiais são treinados e deveriam ter observado que perseguiam um menino. O advogado afirma também que, no momento em que foi atropelado, Nadson se encontrava em uma rua parcialmente fechada por um muro, com uma única saída na qual havia outra viatura pronta para interceptá-lo.

– Era um domingo, 10 horas da manhã e havia um muro na frente – relatou, procurando demonstrar que havia boas condições de visibilidade para os policiais e que o adolescente não tinha mais condições de prosseguir na fuga pouco antes de ser atingido pela viatura.

As investigações apontaram que o soldado Wallace Feitosa foi o responsável pela morte do adolescente. Seis promotores de justiça assinaram a denúncia contra o policial, acusado de ter cometido homicídio doloso.

Presidente da Comissão de Direitos Humanos, o vereador Jairo Araújo (PCdoB) disse que não há intenção de fazer um prejulgamento, mas enfatizou que “a busca de justiça deve ter amparo na Câmara de Vereadores”. Segundo Pedreira, a ação no judiciário está na fase das alegações finais e a expectativa é de que o policial Feitosa seja levado a júri popular. O advogado sugeriu que a CDH encaminhe ofício ao judiciário, informando sobre a realização da audiência pública e pedindo celeridade no julgamento.

POLICIAIS DEFENDEM COLEGA

Para a vereadora Valéria Morais (PSC), que pertence à PM, a morte de Nadson Almeida foi uma fatalidade. “A abordagem policial precisa ir até o fim, inclusive porque muitos adolescentes usam armas e até matam, embora esse não fosse o caso de Nadson”, declarou.

O policial Rodrigo Rocha, diretor da Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra), disse que é solidário à família de Nadson, mas opinou que Feitosa agiu em “estrito cumprimento do dever legal”. Rocha também reclamou da “demonização da polícia” e pediu que fosse observado no caso o princípio da presunção da inocência.

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Nadson Almeida morreu em perseguição.
Nadson Almeida morreu em perseguição.

A primeira audiência do Caso Nadson Almeida será realizada hoje, no Fórum Ruy Barbosa, em Itabuna. Serão ouvidas sete testemunhas e familiares do garoto morto após perseguição policial em 16 de fevereiro deste ano, no Bairro Lomanto, em Itabuna.
O Ministério Público Estadual decidiu pela denúncia contra o policial militar Wallace Feitosa da Silva, que dirigia a viatura na perseguição ao menor. O veículo bateu no fundo da moto que Nadson pilotava, provocando a queda do menor, que faleceu no local.
A promotoria denunciou o PM por “dolo eventual”, por acreditar que o policial assumiu o risco de matar o adolescente ao manter a perseguição, chocando a picape Ford Ranger no fundo da moto para tentar pará-lo. A audiência ocorrerá na Vara do Júri, às 13h30min, no Fórum Ruy Barbosa.
A morte de Nadson detonou um clima de revolta no bairro. Vândalos aproveitaram para queimar ônibus e carros de passeio no entorno da Avenida J.S.Pinheiro, no final da manhã e início da tarde daquele domingo, 16 de fevereiro.
Nos ataques, o pátio da Settran foi invadido. Cerca de 20 carros e motos foram incendiados. Os veículos, apreendidos em blitzen, iriam a leilão.

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Professores usam criatividade para cobrar salário de agosto (Foto Pimenta).
Professores usam criatividade para cobrar salário de agosto (Foto Pimenta).

Os professores da rede municipal de Itabuna ainda não receberam o salário de agosto, que deveria ser depositado até a última sexta (5). O atraso levou a categoria a protestar no desfile do 7 de Setembro, na Avenida do Cinquentenário. Uma dupla de professoras exibia cartaz em que reivindicava, do prefeito Claudevane Leite, o pagamento do salário.
A manifestação contra o atraso foi puxada pelo sindicato da categoria, o Simpi, que promete protestar amanhã, às 8h, no Centro Administrativo Firmino Alves, sede da prefeitura. O governo municipal informou que este foi o primeiro atraso em vinte meses de gestão e se deve à queda no volume de repasses dos governos estadual e federal para Itabuna.
CASO NADSON
O 7 de Setembro também foi marcado por protesto, pacífico, do Grito dos Excluídos. Pastorais da igreja católica e entidades como a OAB participaram do ato. Familiares do adolescente Nadson Almeida, morto em acidente durante perseguição policial no Lomanto, em fevereiro último, foram à avenida com faixas para cobrar justiça.
Faixa com foto do adolescente morto em acidente no Lomanto (Foto Pimenta).
Faixa com foto do adolescente morto em acidente no Lomanto (Foto Pimenta).

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Familiares e representantes da OAB visitaram comando da PM em fevereiro.
Familiares e representantes da OAB visitaram comando da PM em fevereiro.

(Foto Álbum Familiar).
(Foto Álbum Familiar).

Testemunhas do Caso Nadson Almeida serão ouvidas amanhã (21) no inquérito policial militar (IPM) que investiga a responsabilidade de policiais na morte do adolescente de 14 anos.
Os depoimentos serão colhidos na sede do comando regional da Polícia Militar, na Rua Almirante Barroso, centro de Itabuna, pelo Major Danilo, que preside o inquérito.
Nadson foi perseguido por uma viatura da PM, após não atender a uma ordem para estacionar a moto. A perseguição ocorreu no Bairro Lomanto, no dia 16 de fevereiro.
Conforme quatro testemunhas em depoimento à Polícia Civil, a viatura do Ceto tocou no fundo da moto que Nadson pilotava. O adolescente foi lançado ao chão e, em seguida, atropelado pela viatura.
Os cinco policiais negam que tenha havido atropelamento. Na versão deles, Nadson perdeu o equilíbrio em um quebra-molas e, metros depois, chocou-se no fundo de um GM Astra, na Rua Jorge Amado. Abaixo, vídeo registra perseguição ao menor.

PROMOTORA DETERMINA NOVAS DILIGÊNCIAS
O caso também é investigado pelos delegados de Polícia Civil Sione Porto e Evy Paternostro. Na terça (18), o inquérito foi enviado para o Ministério Público Estadual (MP-BA). A promotora Thais Monte Santo Passos Polo autorizou novas diligências pela polícia civil, incluindo a coleta de mais dados periciais e depoimentos de mais testemunhas, segundo o advogado Davi Pedreira.
Também presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-Itabuna, Pedreira é advogado da família de Nadson Almeida. “A farta prova documental já presente nos autos, aliado ao que já se tem em termos de perícia, é consistente para caracterizar e provar que Nadson realmente foi morto atropelado pela viatura policial”.

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Nadson morreu após perseguição no Bairro Lomanto (Foto Álbum Familiar).
Nadson morreu após perseguição policial (Foto Álbum Familiar).

Familiares e amigos de Nadson Pereira de Almeida promovem ato na próxima sexta-feira (14) para lembrar os 30 dias da morte do adolescente. Uma missa será celebrada às 8h30min na Igreja Menino Jesus, no Lomanto, onde aconteceu a tragédia.
Nadson morreu no dia 16 de fevereiro, após perseguição policial no Bairro Lomanto, em Itabuna. Menor, ele pilotava uma moto Honda Titan e fugiu da abordagem ao, supostamente, receber ordem para parar.
Testemunhas afirmam que, durante a perseguição, uma viatura da Polícia Militar tocou no fundo da moto em que Nadson estava. O corpo do menor foi lançado ao chão e, na sequência, a viatura atropelou o garoto de 14 anos. Abaixo, vídeo mostra momento da perseguição.

Policiais que estavam na viatura negaram que tenha havido atropelamento. A versão dos militares é de que Nadson perdeu o controle da moto que pilotava, batendo no fundo de um carro que estava estacionado na Rua Jorge Amado, onde morreu. Ainda segundo os militares, Nadson perdeu o controle ao passar por um quebra-molas.
Há duas semanas, a subseção itabunense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) reuniu-se com os comandos das polícias militar e civil em Itabuna. Durante as audiências, os dirigentes da OAB local pediram isenção e celeridade nas investigações.
PROTESTOS E DESTRUIÇÃO
Ônibus foi destruído em manifestação (Foto Pimenta).
Ônibus foi destruído em manifestação (Foto Pimenta).

O acidente ocorreu por volta das 10h de 16 de fevereiro e deu início a uma série de protestos na região do Lomanto. A comunidade interditou a Avenida J.S. Pinheiro. Um ônibus foi incendiado na BR-101 e vários veículos foram destruídos pelo fogo no pátio da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settran), no Aeroporto Tertuliano Guedes de Pinho, no Lomanto.
Um veículo que estava na Avenida J.S. Pinheiro também foi incendiado por manifestantes. Houve confronto e 16 pessoas foram detidas pela Polícia Militar. Já no outro dia, logo após o enterro do menor, menores atearam fogo em um ônibus escolar, que ficou parcialmente destruído.
A previsão é de que o inquérito na Polícia Civil sofra atraso por causa do período de carnaval. Os cinco policiais que estavam na viatura da PM que atropelou o garoto foram afastados do serviço, segundo o comando regional da PM. Todos respondem a inquérito policial militar.

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Jovem morreu há uma semana em acidente após perseguição (Foto Álbum Familiar).
Jovem morreu há uma semana em acidente após perseguição (Foto Álbum Familiar).

Familiares e amigos de Nadson Pereira de Almeida, de 14 anos, participam de missa de Sétimo Dia da morte do adolescente neste domingo (23). A missa será às 8h da manhã, na Igreja Menino Jesus, no Bairro Lomanto.
Nadson morreu no último domingo (16) após perseguição policial no Lomanto. De acordo com testemunhas, viatura da Polícia Militar tocou no fundo da moto, lançando o corpo do jovem à frente. Quando o corpo caiu no chão, o carro passou por cima do corpo. Nadson morreu ainda no local.
A morte do menor provocou revolta de moradores do bairro. Ônibus e carros de passeio foram incendiados no bairro e na BR-101 (relembre aqui).

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Vídeo registra perseguição policial a Nadson Almeida
Quatro das sete testemunhas ouvidas pela Polícia Civil confirmaram que a viatura da polícia militar atropelou Nadson Pereira de Almeida, de 14 anos, durante perseguição ocorrida por volta das 10h do último domingo (16), no Lomanto, em Itabuna. Nadson morreu ainda no local, antes que recebesse atendimento do Samu 192.
As testemunhas foram ouvidas ontem (19) pelo delegado regional Evy Paternostro. Elas afirmaram terem visto a perseguição pela Rua Jorge Amado.
Segundo a versão destas testemunhas, a viatura tocou no fundo da moto e passou por cima do corpo do adolescente, quando este foi lançado ao chão com o impacto da colisão.
Os depoimentos das testemunhas contradizem a versão dos cinco policiais que estavam na viatura do Ceto. Ao comandante do policiamento regional, coronel Antônio Reis, os militares disseram que não houve colisão nem atropelamento.
Ao coronel Reis, o quinteto disse que o jovem havia perdido o controle da moto por causa de um quebra-molas e teve o corpo lançado contra um carro GM Astra que estava na rua.
Advogado da família de Nadson, Davi Pedreira disse que a prova pericial “comprova que houve a compressão no corpo da criança, bem como que a viatura da PM teve amassamento na parte frontal direita provocada pela colisão com a moto”.
A família do adolescente está pedindo aos moradores do Lomanto que não promovam atos de vandalismo. “Igualmente não concordamos que se promova a crítica generalizada a todos os policiais militares”.
PROTESTOS E CARROS QUEIMADOS

Manifestantes atearam fogo em veículos no pátio da Settran (Foto Pimenta).
Manifestantes atearam fogo em veículos no pátio da Settran (Foto Pimenta).

O atropelamento do menor ocorreu durante abordagem de rotina dos militares na praça do bairro. Nadson teria recebido ordem para estacionar a moto, mas fugiu dos policiais, que iniciaram a perseguição.
A morte de Nadson desencadeou clima de revolta e protesto. Em menos de quatro horas, um ônibus da Rota Transportes que seguia de Itabuna para Buerarema foi queimado no viaduto Paulo Souto, no entroncamento das BRs 101 e 415, a menos de um quilômetro da tragédia.
Os manifestantes também atearam fogo em um carro de passeio na Avenida J.S. Pinheiro, que foi interditada com várias barricadas. Houve confronto com policiais da Cipe Cacaueira, Tropa de Choque e Exército.
Momentos depois, manifestantes invadiram o pátio da Secretaria de Transporte e Trânsito, também no Lomanto, e atearam fogo em 11 carros e carcaças e 15 motos velhas. Um guarda foi agredido.
Na segunda-feira, após o enterro do corpo de Nadson, houve novo ataque a um ônibus que trazia estudantes de Itapitanga para a Unime, em Itabuna. O assento do motorista foi incendiado.

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Jovem morreu após perseguição policial no Lomanto, em Itabuna (Foto Álbum Familiar).
Jovem morreu após perseguição policial (Foto Álbum Familiar).

O corpo do jovem Nadson Almeida será enterrado no Cemitério Campo Santo, em Itabuna, às 16h desta segunda (17). Familiares e amigos prestam homenagens ao menor em velório que ocorre na Igreja Menino Jesus, no Bairro Lomanto, de onde sairá às 15h.
Nadson morreu ontem pela manhã, na Rua Jorge Amado, no Lomanto, após perseguição policial. O menor fez 14 anos neste mês e estava pilotando uma moto Honda Fan 125 quando policiais militares deram ordem para ele parar. Assustado e sem capacete, o menor fugiu e acabou perdendo a direção da moto, caindo em seguida.
O PIMENTA conversou há pouco com dois dos tios de Nadson. Núbia Lemos, ainda abalada, confirmou que havia marcas no corpo do jovem que sugerem queda, seguida de atropelamento. A família já recorreu à Defensoria Pública para acionar o Estado.
Risomar Lima, tio do garoto, disse ao blog que Nadson havia saído de casa em uma moto sem autorização dos pais. “O pai dele [Nailton Lima de Almeida] não estava em casa. Saiu para socorrer um veículo e soube do que aconteceu quando retornou”, disse Risomar.
A família também havia pedido uma nova perícia, após constatar que a morte foi provocada por traumatismo craniano e fratura de costela, braço e tórax.

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Os policiais militares que perseguiram Nadson Almeida disseram que o menor, morto em perseguição neste domingo (16), não foi atropelado. Todos que estavam na viatura do Ceto foram ouvidos pelo comandante do Policiamento Regional Sul, Antônio José Reis, de onde saíram para prestar depoimento no Complexo Policial de Itabuna. Os nomes dos PMs não foram divulgados.
Os policiais descreveram a perseguição até o momento em que Nadson, de apenas 13 anos, perdeu a direção da moto. Nadson, tido como habilidoso, acabou batendo contra um carro que estaria estacionado na Rua Jorge Amado, no Bairro Lomanto. O veículo contra o qual se chocou teria sido um GM Astra. A reforçar o depoimento dos policiais, o laudo da polícia técnica não teria verificado sinais de atropelamento.  O resultado do laudo ainda não foi comunicado oficialmente.
De acordo com informação obtida pelo PIMENTA, o comando regional deverá emitir nota nesta manhã de segunda-feira (17) quanto às circunstâncias do acidente e as providências tomadas. Mais cedo, o comandante do 15º Batalhão da PM, Ubiraci Barbosa, falava em fatalidade no caso e anunciava a abertura de inquérito militar para apurar o caso.

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Bombeiros controlam chamas em incêndio no pátio da Settran (Foto Pimenta).
Bombeiros controlam chamas em incêndio no pátio da Settran (Foto Pimenta).

Um inquérito militar será aberto para investigar as circunstâncias da morte do garoto de 13 anos, atropelado por uma viatura da PM hoje pela manhã em Itabuna. Pelo menos esta é a garantia do comandante do 15º Batalhão da PM, Ubiraci Barbosa, durante entrevista.
Para o tenente-coronel, a morte do menor Nadson Pereira de Almeida foi uma fatalidade. Ubiraci falou ao Correio. Moradores do Lomanto dizem que a viatura da guarnição que fazia abordagens no Lomanto teria passado duas vezes por cima do corpo do menor, na Rua Jorge Amado. Os policiais que estavam na viatura negam que tenha ocorrido atropelamento.
Logo após a tragédia, populares interditaram a Avenida J.S. Pinheiro, no Lomanto, e ainda tocaram fogo em um ônibus da Rota que fazia a linha Itabuna-Buerarema. O veículo foi interceptado no Viaduto Paulo Souto.
Os manifestantes deram ordem para que passageiros e motorista deixassem o ônibus. “Assim que eles saíram, jogaram gasolina e atearam fogo”, disse um funcionário da Rota ao PIMENTA. A empresa calcula em aproximadamente R$ 200 mil o prejuízo.
Um Ford Mondeo foi incendiado por manifestantes na J.S. Pinheiro, em frente a um posto de combustível. Durante protesto, houve tentativa de atear fogo em um caminhão de combustível que estava estacionado em  frente a loja de peças automotivas.
Manifestantes atearam fogo em veículos e carcaças no pátio da Setran, localizado no aeroporto (Foto Pimenta).
Manifestantes atearam fogo em veículos e carcaças no pátio da Setran, localizado no aeroporto (Foto Pimenta).

20 MOTOS ROUBADAS DO PÁTIO DA SETTRAN
Um balanço preliminar da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settran) revela que 11 carros e 10 motocicletas velhas, pelo menos, foram incendiados durante protesto. Estes veículos estavam no pátio da Settran, localizado no Aeroporto Tertuliano Guedes de Pinho, no Lomanto.
Um grupo aproveitou o protesto para roubar cerca de 20 motos estacionadas no pátio da Settran. O secretário de Transporte e Trânsito, Clodovil Soares, disse ao PIMENTA que parte dos veículos atingidos iria a leilão.
Homens do Batalhão de Choque da PM, da Cipe Cacaueira, do Exército e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram mobilizados para liberar a J.S. Pinheiro, o que ocorreu somente por volta das 15h. Mesmo assim, apenas ônibus intermunicipal passava pela avenida.
Cerca de 40 homens da PRF chegaram à avenida em oito viaturas e um furgão de apoio, auxiliados por homens da Caerc e do Choque. A PRF ainda utilizou um helicóptero para dar suporte aos policiais na movimentação dentro do bairro e na ação no aeroporto.