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A partir de hoje (3), um grupo limitado de clientes poderá pagar e receber recursos pelo Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC). A ferramenta entra em fase restrita de funcionamento, para ajustes e correções de eventuais problemas, enquanto o BC faz a migração do serviço do ambiente de testes para o ambiente real.

O Pix funcionará em horários determinados para um grupo de 1% a 5% dos clientes de cada instituição financeira aprovada para operar a ferramenta. Os clientes autorizados a participar da fase restrita já foram comunicados pela instituição correspondente.

O novo sistema entrará em operação para todos os clientes no próximo dia 16. Na fase restrita, o Pix funcionará das 9h às 22h, de segunda a quarta-feira. Às quintas, o serviço reabrirá às 9h e só terminará de funcionar às 22h das sextas-feiras, para permitir o teste durante a madrugada.

A partir da próxima segunda (9), as instituições financeiras poderão elevar gradualmente o número de clientes aptos a participar do Pix, até que o sistema entre plenamente em operação, no próximo dia 16, com a possibilidade de fazer pagamentos e recebimentos 24 horas por dia por toda a população.

REGISTROS

Desde 5 de outubro, os clientes podem registrar as chaves digitais de endereçamento. Segundo o balanço mais recente do BC, até a última quinta-feira (29) mais de 50 milhões de chaves tinham sido cadastradas. Como cada pessoa pode ter mais de uma chave, o número exato de pessoas registradas é desconhecido.

As chaves funcionarão como um código simplificado que associará a conta bancária ao número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), e-mail, número do celular ou uma chave aleatória de 32 dígitos. Em vez de informar o número da agência e da conta, o cliente apenas informa a chave para fazer a transação.

Uma pessoa física pode criar até cinco chaves por conta corrente. Para empresas, o limite aumenta para 20.

INSTANTANEIDADE

Por meio do Pix, o cliente pode pagar e receber dinheiro em até dez segundos, mesmo entre bancos diferentes. Diferentemente da Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou do Documento de Ordem de Crédito (DOC), que têm restrições de horário, o Pix funciona 24 horas por dia. Por questões de segurança, cada instituição financeira definirá um valor máximo a ser movimentado, mas o BC estuda criar modalidades para a venda e compra de imóveis e de veículos que permitam a movimentação instantânea de grandes quantias.

Para as pessoas físicas e para os microempreendedores, as transações serão gratuitas, exceto nos casos de recebimento de dinheiro pela venda de bens e de serviços. As pessoas jurídicas arcarão com custos. As tarifas dependerão de cada instituição financeira, mas o BC estima que será R$ 0,01 a cada dez transações.

O Pix servirá não apenas para transferências instantâneas de dinheiro, como poderá ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa.

AMPLIAÇÃO

Na última quinta-feira (29), o BC ampliou as funcionalidades do sistema. Com o Pix Cobrança, os comerciantes poderão emitir um QR Code (versão avançada do código de barras fotografada por smartphones) para que o consumidor faça o pagamento imediato por um produto ou serviço. Além disso, será permitido fazer cobranças em datas futuras, com atualizações de juros, multas ou descontos, como ocorre com os boletos.

O BC também obrigou as instituições financeiras que oferecerem o Pix aos usuários recebedores a usar interface de programação padronizada pelo órgão. A medida foi tomada para evitar que um empresário não consiga migrar a conta para outra instituição por causa dos custos de adaptação a um novo sistema de programação. Da Agência Brasil.

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Os empresários do setor da moda estão cautelosos com o movimento de retomada da economia. Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae, a grande maioria reduziu o volume de compras ou desistiu de adquirir novas coleções para a próxima temporada, em comparação com 2019 (20% não compraram e 39% reduziram o volume de compras acima de 30%).

Para esses empreendedores, os maiores desafios para a retomada e sobrevivência do negócio são capital de giro (50%), planejamento de compras e giro de estoques (27%), o fato dos produtos e serviços de moda não serem vistos como essenciais (25%) e os controles financeiros pós-pandemia (23%).

O levantamento, finalizado em 9 de setembro, mostrou que 84% das empresas da moda já retomaram as atividades (resultado pouco acima da média do conjunto da economia – 81%). Apesar disso, essas empresas (em sua maioria, pequenos negócios), ainda sofrem uma perda ligeiramente maior de faturamento (-42%), quando comparado ao período antes da crise. Na média de todos os setores, a perda de faturamento é de 40%.

As reduções de faturamento mais expressivas estão nos segmentos de moda praia (-76%), moda sustentável ou agênero (-48%) e moda infantil e uniformes/fardamento (-46%). Na situação oposta, os segmentos de moda lar (-23%) e moda íntima (-25%) foram os que registraram o menor nível de perdas, em comparação com o período pré-crise.

ESTRATÉGIAS

De acordo com a pesquisa, o investimento nas plataformas digitais (50%) e no delivery (20%) foram as principais estratégias adotadas pelas empresas da moda para reduzir as perdas de faturamento.

Os empresários entrevistados informaram que, nos próximos seis meses, as principais estratégias que eles pretendem implementar são: ampliar as ações de vendas digitais (44%), rever a gestão dos estoques (21%), adequar a empresa aos protocolos (20%), investir em mudar o visual da loja (16%) e mudar a gestão do negócios (12%).

CRÉDITO

Ainda segundo o levantamento, 50% dos empresários da cadeia produtiva da moda buscaram empréstimos desde o início da pandemia. A exemplo do que ocorreu em outros segmentos da economia, a minoria deles (24%) tiveram o pedido de crédito aprovado pelas instituições financeiras. De acordo com os empresários, o CPF negativado (12%) e o registro negativo no Cadin/Serasa (5%), foram as principais alegações apresentadas pelas instituições financeiras para a rejeição dos empréstimos.

NÚMEROS DA PESQUISA

(Confira números da pesquisa clicando em “leia mais”, abaixo)

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Rosivaldo e Neto abordam perspectivas do shopping e da economia regional

Depois da grande repercussão da sua live com a presidente do Conselho Administrativo da rede de lojas Magazine Luiza, o economista Rosivaldo Pinheiro, candidato a vereador de Itabuna, bate um papo com o diretor presidente do Grupo Chaves e do Shopping Jequitibá, Manoel Chaves Neto, nesta quinta-feira (8), às 19h11min.

Durante a transmissão ao vivo pelo Instagram, Neto e Rosivaldo abordam as perspectivas para a economia regional e as novidades que estão sendo preparadas para este segundo semestre no Shopping Jequitibá.

Após a reabertura da economia, os shoppings começaram a retomar operações em todo o país. Centro de compras, lazer e serviços do sul da Bahia, o Jequitibá tem novidades como a abertura de empreendimentos como Santo Lolla e Churrascaria Angus. Uma das expectativas é o prazo de autorização da Prefeitura de Itabuna para reabertura das salas de cinema.

Embaixador indiano e o vice-governador da Bahia, João Leão
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O embaixador indiano Suresh Reddy fez uma visita de cortesia ao vice-governador da Bahia, João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE), nesta quarta-feira (07). Suresh teria demonstrado grande interesse em desenvolver relações comerciais com o Estado, segundo o vice-governador.

Durante a visita, Leão apresentou as oportunidades de negócios da Bahia e o esforço que o governo baiano tem feito para interiorizar os investimentos e desconcentrar a arrecadação.  De acordo com o vice-governador, a Bahia é um dos mais ricos estados da federação brasileira, seja na agricultura, na mineração, e na estrutura industrial montada. “Comparando o Brasil a um trem, hoje ocupamos lugar estratégico no desenvolvimento do país. E tem mais: queremos deixar de ser vagão e passar a ser locomotiva”, disse.

Leão aponta que a Bahia tem grande potencial em diversos segmentos, como Energias Renováveis, Mineração, Bebidas e Papel e Celulose, além do Polo Agroindustrial do São Francisco. O embaixador indiano também falou de perspectivas no estado nordestino. “Acredito que a Bahia é uma das economias mais dinâmicas do Brasil e há muitas oportunidades de negócios aqui. Foi por isso que escolhi o estado como meu primeiro lugar de visita após Brasília. Consigo perceber que aqui é o novo mundo e acredito que podemos estabelecer parcerias entre os nossos países. A Índia está mudando de patamar, primeiro, na visão e segundo, no espírito empreendedor. E eu vejo muito isso aqui também”, declara o embaixador.

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Cida Berger era corretora quando tomou a decisão de ir para a Europa tocar o próprio negócio e morar pertinho dos irmãos Bob e Adriana.

Manuela Berbert || manuelaberbert@yahoo.com.br

Dizem os especialistas em performance que somos a média das cinco pessoas com quem mais convivemos. Logo, se essas pessoas não nos inspiram, é hora de rever essas companhias! Particularmente acredito que somos as nossas conexões, afinal ninguém nasce pronto e os dispostos acabam entrelaçando a vida de alguma forma, em algum momento. (O que torna o fim destes ciclos algo comum também, com cada um seguindo seu baile com o seu “cada qual” do momento!) Ok, concordo que falamos quase a mesma coisa, mas acrescento a possibilidade dos rompimentos como algo natural!

E foi pensando nisso tudo que escrevi esse artigo sobre os intrépidos, que são, para quem não sabe, as pessoas arrojadas e corajosas. Aprendi esse termo com minha amiga Cida Berger, natural de Itabuna, hoje empresária do ramo alimentício em Portugal.

Eu fico num orgulho “da porra” (permitam-me a gíria baiana, mas o momento pede!), quando vejo outra amiga nossa, que mora na Espanha, reclamar no WhatsApp: “Não consigo comprar os queijos Estrela do Sul porque vivem esgotando no mercado daqui!” Cida sorri e pede paciência, afinal sua fábrica já não tem dado conta realmente de abastecer os mercados dos países vizinhos, mas a expansão da produção está sendo montada.

Cida Berger era corretora quando tomou a decisão de ir para a Europa tocar o próprio negócio e morar pertinho dos irmãos Bob e Adriana. Nós dividíamos apartamento em Salvador na época (mesmo eu não podendo pagar o aluguel), e escutava diariamente a frase “Manuca, o mundo é dos intrépidos!”, enquanto assistia TV e fazia companhia a ela, que passava horas sentada na mesa da sala planejando a futura empresa.

Cida foi, naturalmente, uma das primeiras pessoas a saber o rumo que a marca Cola Na Manu estava tomando, apesar da distância física atual. “Estamos abrindo duas lojas, com marca própria de camisetas, sandálias e outras coisinhas em Porto Seguro e Itacaré. Uma marca genuinamente baiana, com a nossa cara. Será que um dia você vai passar por um turista aí em Portugal usando uma tee-shirt Cola Na Manu Store?”, questionei, sorrindo. “Manuca, o mundo é dos intrépidos!”

Manuela Berbert é publicitária.

Indústria baiana tem avanço de mais de 11% em julho, aponta SEI || Foto Carol Garcia/GovBA
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Em julho deste ano, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 11,1% frente ao mês imediatamente anterior, após aumentos de 8,2% e 2,1%, respectivamente, em maio e junho de 2020. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quarta-feira (9), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Devido à influência da pandemia do coronavírus, na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 5,7%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 7,1%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou redução de 5,6%, frente ao mesmo período anterior.

“Esse resultado reflete, principalmente, o movimento de retomada das atividades produtivas no estado, que interromperam seus processos devido à pandemia de Covid-19”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

No comparativo de julho de 2020 com igual mês do ano anterior, sete das 12 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor de Derivados de petróleo (18,8%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de óleos combustíveis e naftas para petroquímica. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (7,3%), Celulose, papel e produtos de papel (11,2%), Produtos alimentícios (8,7%), Bebidas (23,5%), Minerais não metálicos (16,2%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (29,9%).

Justiça extingue mandato de Fernando e manda dar posse ao vice-prefeito
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O prefeito Fernando Gomes autorizou, nesta quinta (30), a abertura do Shopping Jequitibá, de academias de ginástica e de salões de beleza e barbearias já nesta sexta (31). A autorização está no Decreto 13.762, publicado há pouco e significa avanço para a fase 3 do plano de flexibilização das atividades econômicas durante a pandemia.

Mudanças no horário do funcionamento também ocorreram. A partir de amanhã, o comércio poderá abrir das 09 às 18h, enquanto o Shopping funcionará das 12 às 20h. As academias de musculação, dança e ginástica poderão funcionar das 5 às 19h, obedecendo o protocolo de medidas sanitárias e condições específicas estabelecidas para cada setor. O comércio poderá abrir somente de segunda a sexta-feira. No período, fica proibida a realização de liquidações e promoções que estimulem aglomerações. Já sobre o Toque de Recolher, passar a vigorar das 20h às 5h.

“O fechamento do comércio tem impactado diretamente na quantidade de postos de trabalho, causando prejuízos na ordem de R$ 500 milhões e o encerramento definitivo de 39 empresas”, destacou o prefeito Fernando Gomes. Ele lembra que qualquer medida de ampliação ou restrição referente ao funcionamento do comércio poderá ocorrer, caso ocorra crescimento da taxa de pessoas infectadas pela Covid-19.

Obras do Porto Sul devem começar neste segundo semestre || Imagem Divulgação
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A Bahia Mineração (Bamin) assinou, na última semana, a ordem de serviço para início da primeira fase das obras de implantação do Porto Sul, em Ilhéus. A empreiteira contratada já poderá iniciar a mobilização de pessoal e equipamentos para começar as obras. Estes primeiros trabalhos correspondem à construção de vias, instalação de sinalização, pontes, implantação de rede elétrica e de água, entre outros. São obras que vão viabilizar a etapa seguinte, que é a construção e desenvolvimento da estrutura do empreendimento.

O investimento da empresa será de R$ 188 milhões, segundo o diretor financeiro e de Relações Institucionais da Bamin, Alexandre Aigner. “O início desta primeira fase do projeto demonstra nossa confiança no Porto Sul, bem como na retomada econômica das regiões nas quais atuamos. É um esforço que evidencia o nosso compromisso em participar e contribuir ativamente com esta retomada”, afirma Alexandre Aigner.

A obra deve gerar 400 empregos diretos e 1.200 indiretos no pico da implantação do Porto Sul, segundo Aigner. Além de empregos, disse ele, a retomada vai dinamizar a economia local, movimentando outros setores e gerando renda, em um momento em que toda a sociedade sofre os impactos econômicos da pandemia.

A construção do Porto Sul, além de dotar o estado com mais um terminal portuário também vai ampliar o corredor logístico da Bahia. “Este empreendimento entre o Governo do Estado e a Bahia Mineração vai possibilitar a saída dos nossos produtos (minério de ferro, grãos do oeste) e também será uma garantia para que a licitação da concessão da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) possa ser realizada pelo Governo Federal”, ressalta o secretário estadual de Infraestrutura da Bahia, Marcus Cavalcanti.

PROJETO PEDRA DE FERRO

A Bamin é uma empresa brasileira de mineração que iniciou suas atividades em 2005 com um projeto pioneiro para o estado da Bahia. O empreendimento denominado Projeto Pedra de Ferro pretende produzir 18 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, apoiado em uma gestão de excelência e sustentabilidade.Leia Mais

Mercado animado com melhores preços para o boi gordo || Foto Divulgação
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A alta no preço do boi gordo no país animou pecuaristas do sul da Bahia. Nesta semana, o preço médio da arroba do boi gordo em Itabuna atingiu R$ 225,00, com tendência de alta, segundo análise da Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (Adasb).

Especialistas em análise do mercado do boi, atribuem essa tendência à alta no dólar, aumento significativo nas exportações para a China, por influência da peste suína que dizimou o plantel e a consequente aceitação do consumidor chinês para a carne vermelha, e a dificuldade na reposição de bezerros por causa do preço.

Um site especializado na área, o Scoot Consultoria, informa que somente em junho o volume exportado de carne bovina in natura para a China foi recorde para o mês, totalizando 152,5 mil toneladas. “A quantidade exportada cresceu 33,2% na comparação com o mesmo período do ano passado”, diz o site.

Para o presidente da Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (Adasb), Beto Dantas, a oferta reduzida de animais para abate e a crescente demanda para exportação têm influenciado positivamente nos preços da arroba. “Além disso, a injeção de dinheiro na economia brasileira, por conta do auxílio emergencial do governo federal, tem aumentado o consumo do brasileiro”, afirma Beto Dantas.

Atividades online gratuitas marcam retomada do Sebrae
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No mês de julho, os empresários da região sul voltam a contar com as atividades mensais oferecidas pelo Sebrae em Ilhéus. Para a retomada, está prevista uma programação inteiramente gratuita e 100% on-line, através da plataforma Zoom. As inscrições poderão serão ser feitas pelo Sympla.

Para dar início, na quinta-feira (9) acontece palestra exclusiva para o setor de turismo para apresentação e detalhamento do Fundo Geral de Turismo (Fungetur), nova linha de crédito oferecida pela Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia).

As atividades da Sexta da Oportunidade retornam na próxima sexta (10), voltada para quem deseja abrir um novo negócio. Também serão dadas dicas e orientações de como planejar um novo empreendimento. Já no dia 16, ocorrerá a palestra “Controles Financeiros Básicos para Pequenos Negócios”.

Para os que ainda pretendem empreender, no dia 22, será realizada a palestra “Como Formalizar o Meu Negócio”. A programação encerra no dia 30 e o encontro será sobre “Como Preparar a sua Empresa para o Crédito”.

As vagas oferecidas pelo Sebrae em Ilhéus são limitadas. Mais informações e inscrições podem ser adquiridas através dos telefones (73) 99974-2262 ou (73) 99974-2263.

SEMANA SEBRAE

Além dessa programação, de 27 a 31/07 acontece a Semana Sebrae de Capacitação Empresarial com vagas para todo o estado e totalmente gratuita. Para se inscrever, basta acessar o site www.semanasebrae.com.br.

Ricardo Nunes foi preso em operação nesta quarta || Foto Divulgação
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Policiais civis, auditores-fiscais da Receita e três promotores de Justiça de Minas Gerais saíram às ruas de quatro cidades mineiras e de São Paulo nas primeiras horas da manhã de hoje (8) para cumprir três mandados judiciais de prisão e 14 mandados de busca e apreensão expedidos contra empresários investigados por sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

Entre os principais alvos da investigação está o fundador da rede varejista Ricardo Eletro, Ricardo Nunes, detido em São Paulo. A filha mais velha do empresário, Laura Nunes, e um irmão também são alvo da Operação Direto com o Dono. Um segurança que tentou impedir a ação policial também foi detido pelo crime de desobediência.

Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), os investigados são suspeitos de sonegar, ao longo de mais de cinco anos, cerca de R$ 400 milhões em impostos estaduais, como o ICMS. De acordo com promotores que participam da operação conjunta, além dos valores sonegados aos cofres públicos mineiros, a Ricardo Eletro tem “dívidas vultosas em praticamente todos os estados onde possui filiais [lojas]”.

De acordo com o Ministério Público, “o inquérito corre sob sigilo, mas as provas já colhidas denotam a participação efetiva deste alvo na administração da empresa. Há inúmeros indícios de que esta administração fática ainda é realizada pelo alvo principal da operação”.

Expedidos pela Vara de Inquéritos de Contagem, os mandados de prisão e de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Belo Horizonte, Contagem, Nova Lima, em Minas Gerais, e nas cidades de São Paulo e Santo André (SP).

A fim de garantir o ressarcimento dos prejuízos aos cofres mineiros, a Justiça também determinou o sequestro ao equivalente a R$ 60 milhões em bens imóveis atribuídos a Ricardo Nunes – ainda que muitos deles, segundo os promotores responsáveis pelo caso, estejam registrados em nome de parentes do empresário. De acordo com o Ministério Público, a medida é necessária pois a Ricardo Eletro encontra-se em situação de recuperação extrajudicial, “sem condições de arcar com suas dívidas, já tendo fechado diversas unidades e demitido dezenas de trabalhadores”.

No total, a Operação Direto com o Dono mobiliza três promotores de Justiça, 60 auditores-fiscais da Receita estadual, quatro delegados e 55 investigadores da Polícia Civil.

RICARDO ELETRO

Em nota, a Ricardo Eletro informou que Ricardo Nunes e familiares não fazem parte do seu quadro de acionistas e nem mesmo da administração da companhia desde 2019.

“A Ricardo Eletro pertence a um fundo de investimento em participação, que vem trabalhando para superar as crises financeiras que assolam a companhia desde 2017, sendo inclusive objeto de recuperação extrajudicial devidamente homologada perante a Justiça, em 2019”, diz a nota.

A Ricardo Eletro esclareceu que “a operação realizada hoje (8) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), pela Receita Estadual e pela Polícia Civil, faz parte de processos anteriores a gestão atual da companhia e dizem respeito a supostos atos praticados por Ricardo Nunes e familiares, não tendo ligação com a companhia”.Leia Mais

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A criatividade mora no óbvio, naquilo que está ali acontecendo e você só precisa comunicar, pulverizar a informação, divulgar, com eficácia!

Manuela Berbert || manuelaberbert@yahoo.com.br

Quase todos os dias a janelinha do whatsApp de uma pizzaria delivery da minha cidade acende a tela do meu celular, provavelmente de uma lista de transmissão. Até aí tudo bem, afinal é bastante comum hoje em dia. Mas o que me chama a atenção deles é a simplicidade da CONEXÃO que criaram.

Vou explicar:

Eles alternam cards com pizzas, cardápios e até vídeos dos produtos com mensagens como “Boa tarde! Já estamos funcionando!”, “Boa tarde! Já estamos prontos para atendê-los!”… Na última semana, por exemplo, eu estava sentada na sala da casa da minha mãe quando recebi “Boa noite! Estamos na ativa!” BINGO! Ela ama pizza e eu brinquei: “Olha, sua pizzaria já está funcionando!” Preciso contar a vocês que na mesma hora pedimos?! Não, né?!

Onde eu quero chegar com essa história?  Comunicação é algo que pode (e deve) ser simples! Comunicar a verdade do seu serviço ou produto é sempre a melhor opção! E a criatividade mora no óbvio, naquilo que está ali acontecendo e você só precisa comunicar, pulverizar a informação, divulgar, com eficácia!

Às vezes, observo o esforço de algumas empresas ou profissionais liberais querendo construir o inatingível e se distanciando cada vez mais da clientela. Ou pagando por uma comunicação extremamente bonita, mas automática e fria. O cara compra um pacote com 15 cards belíssimos de propaganda das suas pizzas e dispara, todos os dias, no mesmo horário, para ser lembrado. Talvez ninguém tenha te contado ainda, mas é bem provável que o seu número esteja silenciado em mais da metade dos aparelhos dos seus clientes.

Manuela Berbert é publicitária e especialista em Marketing de Conexões.

Penalty anuncia novos investimentos e mais empregos em Itabuna e Itajuípe
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A Cambuci, detentora da Penaly, anunciou investimentos de R$ 43,7 milhões nas fábricas instaladas em Itajuípe e Itabuna, ambas no sul da Bahia, além da geração de 235 novos empregos. A empresa assinou protocolo de intenções com o governo baiano nesta segunda (29).

Segundo o diretor de Relações com o Mercado da Cambuci, Roberto Estefano, a empresa investirá R$ 31 milhões na unidade de Itabuna para aumentar em 725,6 mil a fabricação anual de bolas, com geração de 127 novos empregos. Hoje, após planos de reestruturação, a unidade emprega 352 funcionários.

Já na unidade de Itajuípe, serão investidos R$ 12,7 milhões para ampliar e modernizar a unidade que produz confecções e meias. Aumentará em 5,5 milhões a capacidade de produção de peças e vai gerar 108 novos empregos.

“Devemos aumentar significativamente nossa produção nas unidades da Bahia. Aumentaremos a contratação de pessoal e iremos incrementar as exportações com a valorização do dólar, principalmente para nossa unidade na Argentina, que é própria para América Latina e países da Europa. A retomada será moderada em função da pandemia, mas com incremento na produção”, afirma Roberto Estefano, diretor de Relações com o Mercado da Cambuci.

RETOMADA DA ECONOMIA

O secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, o vice-governador João Leão, disse que a ampliação dos investimentos da Penalty no sul do estado sinaliza “retomada de crescimento econômico no Estado” no pós-pandemia. “Além de atrair novas empresas, mantemos o ambiente de negócios saudável para que outros investimentos possam ser ampliados, gerando oportunidade de emprego para o povo baiano”, disse Leão.

Perspectiva da área onde deverá ser instalado o Porto Sul, na zona norte de Ilhéus
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Termo de acordo para gestão dos R$ 45 milhões oriundos do Termo de Compromisso Socioambiental (TCSA) do empreendimento Porto Sul foi assinado nesta quarta (25) pelo governo estadual, Inema, Ministérios Públicos Estadual (MP-BA) e Federal (MPF) e Bahia Mineração (Bamin). Segundo o governo, a assinatura do acordo busca assegurar o desenvolvimento sustentável, a integridade das funções ecológicas e os serviços ecossistêmicos da região afetada pelo porto.

Após o recebimento e julgamento das propostas do chamamento público, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), associação civil sem fins lucrativos, foi a entidade selecionada para gestão financeira e operacional dos recursos. O termo de acordo tem prazo de vigência de seis anos, podendo ser prorrogado.

Determinando medidas para prevenir danos ambientais e mitigar impactos na região do Porto Sul, o TCSA foi firmado pelo Governo da Bahia, por intermédio da Casa Civil e da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Ministério Público do Estado da Bahia, Ministério Público Federal, Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Bahia Mineração S/A (Bamin) – responsável pelo aporte dos recursos.

“A entidade selecionada será responsável pelo cumprimento das obrigações e execução das ações constantes do TCSA. Entre estas ações, destaco a aquisição de Unidades de Monitoramento Remoto (UMRs) para Coleta de Dados da Qualidade da Água; monitoramento da cobertura vegetal; aquisição e doação de bens para estruturação da fiscalização ambiental federal, estadual e municipal; revisão e implementação de Planos de Manejo de Áreas de Preservação no Sul do Estado, a exemplo de Itacaré e Serra Grande”, disse o secretário estadual do Meio Ambiente, João Carlos Oliveira.

Segundo ele, a equipe técnica do Estado “se debruçou atentamente para elaboração de um edital que efetivamente contemplasse as necessidades de preservação e desenvolvimento socioambiental do Sul do estado”.

O Comitê Técnico de Execução do TCSA, formado por servidores da Sema e do Inema, fará o acompanhamento, monitoramento, fiscalização, avaliação e prestação de contas ao Ministério Público acerca da execução dos compromissos assumidos.

O Comitê também acompanhará a seleção e contratação de terceiros pela instituição selecionada, bem como a execução dos serviços e ações realizadas pelos terceiros contratados. É ainda responsabilidade do Comitê, elaborar relatórios semestrais informando o cumprimento das obrigações do TCSA, que deverão ser publicados no website da Sema.

PORTO SUL

O Porto Sul tem investimento total previsto de R$ 2,5 bilhões e será construído na localidade de Aritaguá, no litoral norte de Ilhéus. Pelo porto será escoado, principalmente, o minério de ferro extraído pela Bahia Mineração no município de Caetité. A estrutura contará com um terminal, com capacidade de armazenamento e transporte de até 41,5 milhões de toneladas de minério de ferro/ano.

O minério sairá de Caetité e chegará ao porto, em Ilhéus, a partir da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), que terá capacidade para transportar 60 milhões de toneladas por ano. Com projeção para plena operação a partir de 2024, o corredor logístico irá escoar e distribuir minérios e grãos produzidos no estado, podendo gerar aumento de 1,93% no PIB da Bahia.Leia Mais

Mais dois municípios têm transporte intermunicipal suspenso
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Com o avanço da covid-19 no sul e sudoeste da Bahia, o transporte intermunicipal será suspenso em Iraquara, Itaju do Colônia, Jucuruçu, Jussari, Macarani e Pilão Arcado a partir de quinta-feira (25). Itaju não havia registrado casos de covid-19 até o final desta semana. A decisão, que foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta quarta (24), tem o objetivo de conter o avanço do coronavírus na população baiana.

Ficam proibidas nesses municípios a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans. Também continuam suspensas, até o dia 6 de julho, a circulação, a saída e a chegada de ônibus interestaduais no território baiano.

O decreto ainda autoriza a retomada do transporte intermunicipal em Cardeal da Silva e Jussiape, cidades com 14 dias ou mais sem novos casos de Covid-19.
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