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Nélis: ação penal por morte de delegado.

O Ministério Público estadual ofereceu denúncia contra o delegado Nélis Araújo e José Cavalcante de Souza. Os dois são acusados de participação no assassinato do delegado André Serra, executado em 29 de outubro do ano passado numa praça de Ipiaú, no sul da Bahia.
Eles responderão à ação penal que corre na Vara do Júri, Execuções Penais e da Infância e Juventude da Comarca de Ipiaú. O juiz Vicente Reis Santana Filho poderá levá-los a júri popular pelo crime.
De acordo com as investigações, Nélis se juntou a pistoleiros e grileiros da região de Ipiaú para executar o colega André Serra, que havia sido transferido do extremo-sul para Ipiaú, após desavenças com Nélis.
Os dois presidiram, em momentos diferentes, inquérito sobre a série de assassinatos relacionados ao Caso Maurício Cotrim. Já em Ipiaú, Serra começou a investigar os passos de Nélis na região. O arqui-inimigo tinha planos políticos em Ubatã. E teria descoberto “muita coisa”. Devido ao assassinato de André Serra, o ex-delegado regional de Itabuna e Teixeira de Freitas foi preso em agosto deste ano (relembre aqui).

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Do Bahia Notícias
O delegado José Nélis Araújo Júnior, acusado de ser o mandante do assassinato do colega André Luiz Serra de Souza, da cidade de Ipiaú, no sul da Bahia, foi liberado pela polícia por volta das 19h desta quarta-feira (15). O assassinato aconteceu no dia 29 de outubro de 2009, e, segundo apontam investigações da polícia, Nélis, que comandava a 8ª Coordenadoria da Polícia Civil (Coorpin), em Teixeira de Freitas, era inimigo de Serra.
Os dois se tornaram desafetos por conta da investigação do homicídio do deputado Maurício Cotrim, em 2007, mas ele teria ordenado o assassinato do colega porque este o investigava. Nélis, que estava detido na Polinter, na Praça da Piedade, em Salvador, em virtude de um pedido de prisão preventiva, que tinha prazo de 30 dias e venceu nesta quarta. Sem o pedido de prisão temporária, o Tribunal de Justiça (TJ-BA) ordenou sua liberação, e o delegado deverá responder ao processo em liberdade.

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Nélis continuará na prisão (Foto Arquivo).

A defesa do delegado da polícia civil baiana, Nélis Araújo, entrou com pedido de relaxamento de prisão, mas não encontrou guarida. O juiz da Comarca de Ipiaú, Vicente Reis Santana Filho, negou o pedido de revogação da prisão temporária.
O magistrado decidiu por mantê-lo preso, cautelarmente, em função de Nélis exercer “função estratégica na polícia”, além de supostamente integrar rede de “tráfico de drogas no interior do estado”.
Nélis foi preso no dia 18 de agosto em seu apartamento localizado nos Barris, em Salvador. Ele é acusado de dar proteção a traficantes de drogas na região de Ipiaú e Ubatã, onde foi delegado, e também mandar matar o colega de profissão, André Serra, em outubro do ano passado.
Dos mandados de prisão contra a organização, dois ainda não foram cumpridos (relembre o caso e conheça aqui como agia a quadrilha). Nélis teria mandado matar o colega André Serra porque a vítima teria descoberto o esquema de partilha ilegal de terras e tráfico de drogas. O delegado preso comandou a polícia civil de Itabuna entre 2006 e 2007.
Atualizado às 10h40min.

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Nélis Araújo: morte de colega para acobertar crimes.

A operação que levou para trás das grades o ex-delegado regional de Itabuna, Nélis Araújo, prendeu também outras quatro pessoas envolvidas na morte do delegado André Serra, em 29 de outubro do ano passado, informa a Secretaria de Segurança Pública.
A quadrilha era envolvida num esquema criminoso de partilha de terras na região que compreende os municípios de Ubatã e Maraú, e também defendia os negócios de Nélis Araújo.
Além de Nélis, foram presos ontem e levados para Salvador os pistoleiros Manoel Tercino de Araújo, Manoel Barreto, Antônio Calumby e o ex-delegado calça-curta Luís Santos Neto, conhecido como “Neto de Arlindo”.
Um dos integrantes da quadrilha, Antônio Calumby havia sido flagrado por circuitos de tevê na praça onde  André Serra foi executado. A vítima relatou a colegas ter visto Calumby várias vezes próximo à delegacia.
O assassinato foi encomendado após o delegado morto avançar nas investigações de crimes cometidos pela quadrilha na qual Nélis Araújo teria participação. Em Ubatã, o delegado preso ontem atuou na década passada e tinha projetos políticos naquela região. Sonhava tornar-se prefeito do município.
A polícia ainda apurou o envolvimento de Manoel Tercino e Manoel Barreto. Eles teriam envolvimento com alguns crimes. Tercino e Barreto são, respectivamente, pai e sogro do pistoleiro Magno Nogueira da Silva, autor dos disparos fatais contra o delegado André Serra.
FUGA CINEMATOGRÁFICA

Barreto e Tercino, presos ontem (Foto Jorge Cordeiro).

Magno foi morto 12 dias depois do assassinato do delegado, num confronto com a polícia em uma fazenda na região de Ipiaú e Itapitanga (confira aqui). Ele ficou conhecido ao comandar uma fuga cinematográfica no presídio Ariston Cardoso em Ilhéus e escapar de um cerco policial montado pelo próprio Nélis, na ponte do Fundão, episódio que deixou o então delegado regional de Ilhéus, Jorge Santos, furioso.
A polícia apurou o papel de Calumby no esquema. Ele atuava dando proteção à suposta quadrilha do delegado, ainda integrada pelo ex-calça-curta Neto de Arlindo, hoje pistoleiro. Duas pessoas estão foragidas.
O crime contra Serra teria sido encomendado após a vítima assumir a delegacia em Ipiaú e investigar as ações de Nélis naquela região. Descobriu-se, conforme a polícia civil, que Nélis recebia presentes e dinheiro para acobertar os crimes praticados pelo pistoleiro Magno Nogueira e o grupo. O delegado preso ontem, então, teria encomendado a morte de André Serra.
– O mando do crime foi devido às divergências no caso de Mauricio Cotrim e também pelas investigações da ligação de Nélis com Magno. Serra havia descoberto crimes nos quais Nélis estaria envolvido, além de irregularidades administrativas – afirma o delegado regional de Conquista, Odilson Pereira, responsável pelas investigações que levaram a quadrilha para a cadeia.
Conforme o secretário de Segurança Pública, César Nunes, será instaurado processo administrativo para apurar a conduta de Nélis Araújo enquanto servidor público, que “poderá ser demitido”.

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Do Bahia Notícias:
Após prender o delegado Nélis Araújo, (acusado de ser) mandante da morte de  um colega, a Polícia Civil desarticulou o restante da quadrilha de pistoleiros que atuavam na região Sul do estado. Os outros integrantes do bando, Antônio Calumby Filho, Manoel Tercínio de Araújo foram capturados em Ubatã e Ubaitaba, após operação coordenada pelo secretário de Segurança Pública, César Nunes, e pelo delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo.
As investigações sobre o caso já ocorriam há 10 meses e comprovaram que Nélis tinha ligação direta com a quadrilha de pistoleiros, responsável por diversas mortes.  Ele recebia dinheiro dos bandidos para não investigar assassinatos, tráfico de drogas e roubos cometidos por eles.

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Nélis Araújo foi preso em Feira.

O ex-delegado regional de Itabuna, Nélis Araújo, foi preso nesta manhã em sua residência, nos Barris, em Salvador. Segundo o comando da Polícia Civil, Nélis seria o mandante do assassinato do também delegado André Serra, em 29 de outubro do ano passado (confira aqui), além de ter ligações com o tráfico de drogas.
A polícia cumpre outros sete mandados de prisão de agentes com participação no tráfico e ligações com o crime. Quatro foram presos e a polícia faz buscas para prender outras três pessoas.
Uma pista sobre as acusações contra Nélis seria o fato dos dois policiais terem presidido, por algum tempo e em momentos diferentes, as investigações do assassinato do ex-deputado estadual Maurício Cotrim, no extremo-sul da Bahia. Ocorreu uma sequência de crimes relacionados ao caso, entre 2007 e 2009.
André Serra, delegado morto no ano passado (Foto Souza Andrade).