Tempo de leitura: < 1 minuto

A simpatia da TV brasileira se vai. Nesta manhã morreu a atriz Nicette Bruno, aos 87 anos. Ela estava internada com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio.

De acordo com o boletim médico divulgado no sábado, dia 20, o estado de saúde de Nicette “era considerado muito grave”. Ela estava sedada e dependente de ventilação mecânica.

A informação da morte foi confirmada pela hospital por volta das 13h20min. De acordo com a Casa de Saúde São José ela morreu por “complicações decorrentes da Covid-19”.

A também atriz Beth Goulart, filha de Nicette Bruno, fez uma corrente de oração nas redes sociais para a recuperação da mãe. Na última publicação, ela deixou um recado para seus seguidores e afirmou que “a fé nos fortalece.”

Nicette Xavier Miessa nasceu em Niterói (RJ), no dia 7 de janeiro de 1933. Começou a carreira ainda pequena, aos 4 anos, em um programa infantil na Rádio Guanabara. Ela dizia que até por isso resolveu adotar o sobrenome da mãe, Eleonor Bruno Xavier, de família com tradição artística.

Durante longo período brilhou nas novelas, séries e outros programas de TV ao lado do marido Paulo Goulart, também falecido. Esbanjava simplicidade, ternura e simpatia.

É mais uma vítima do novo coronavírus que, apesar da virulência e das milhares de mortes, parece incomodar pouca gente, incluindo o presidente Jair Bolsonaro e outros negacionistas

Tempo de leitura: < 1 minuto

paulo-goulartDa Exame.com

O ator Paulo Goulart morreu nesta quinta-feira, aos 81 anos. Ele lutava contra um câncer de mediastino, espaço entre os pulmões, e estava internado no Hospital São José, em São Paulo. Entre agosto e outubro de 2012, ele também ficou internado devido à doença.
Nascido em em 9 de janeiro de 1933, em Ribeirão Preto, o artista foi batizado com o nome Paulo Afonso Miessa e passou a usar o sobrenome Goulart sob influência de seu tio, o radialista Airton Goulart. Sua carreira de ator, em 1952. Nesses 62 anos, participou de dezenas de produções, entre elas “Plumas e paetês” (1980), “Roda de fogo” (1986), “O dono do mundo” (1991) e “Mulheres de Areia” (1993).
No cinema, seu trabalho também foi extenso, tendo destaque os filmes “Rio Zona Norte” (1957), “Gabriela, cravo e canela” (1983), “Para viver um grande amor” (1983) e os mais recentes “Chico Xavier” (2010), “Nosso Lar” (2010) e “O Tempo e o Vento” (2013).
Paulo Goulart deixa a esposa, Nicette Bruno, com quem se casou em 1954, gerando três filhos: Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo Goulart Filho, todos atores.