Desemprego no Brasil registra queda no trimestre encerrado em novembro
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A taxa de desemprego caiu para 11,6% no trimestre encerrado em novembro, recuo de 1,6% em relação ao trimestre anterior. O número de desocupados diminuiu 10,6% nesse mesmo período, chegando a 12,4 milhões. É uma redução de 1,5 milhão de pessoas.

Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, houve redução de 14,5%, o que representa 2,1 milhões a menos em busca de trabalho. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o trimestre encerrado em agosto, o número de pessoas ocupadas aumentou 3,5%. São 3,2 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho. Com isso, o nível de ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 55,1%, um aumento de 1,7 ponto percentual frente ao trimestre anterior.

Assim como nos trimestres anteriores, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado aumentou. O crescimento foi de 4,0% frente ao trimestre encerrado em agosto, o que representa 1,3 milhão de pessoas. “No setor privado, os segmentos de comércio, indústria, saúde e educação e de tecnologia da informação e comunicação foram os que mais expandiram a sua ocupação com trabalhadores com carteira assinada”, observa a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

SETOR PRIVADO

Também houve aumento de 7,4% no contingente de empregados sem carteira no setor privado, ou adição de 838 mil pessoas. Frente ao mesmo período do ano anterior, o aumento foi de 18,7%. O número de trabalhadores por conta própria também cresceu: o aumento foi de 588 mil pessoas (2,3%) em relação ao último trimestre e de 3,2 milhões (14,3%), em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2020.

Na categoria dos trabalhadores domésticos, o aumento na ocupação foi de 6,0% frente ao trimestre anterior e de 22,5% em relação ao mesmo trimestre de 2020. A taxa de informalidade foi de 40,6% e se manteve estável frente ao trimestre anterior, mas houve aumento no número de trabalhadores informais.

A maior parte da expansão da ocupação veio do comércio, com aumento de 4,1%, ou 719 mil pessoas a mais trabalhando no setor. Já a indústria teve crescimento de 3,7%, o que representa um acréscimo de 439 mil.

14,1 milhões estão desempregados, segundo IBGE || José Cruz/Agência Brasil
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A taxa de desocupação no Brasil baixou para 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, uma redução de 0,4% em relação ao trimestre anterior (de agosto a outubro de 2019), quando ficou em 11,6%. Mesmo com a redução, ainda existem 11,9 milhões de pessoas desocupadas no País.

Em relação ao trimestre encerrado em janeiro de 2019, quando a taxa foi de 12,0%, houve queda de 0,8% ponto percentual. Os dados são da PNAD Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar, manteve-se estável (54,8%) em relação ao trimestre antecedente, mas subiu em relação ao mesmo período do ano anterior, quando era estimado em 54,2%”, comenta a analista da PNAD Contínua, Adriana Beringuy.

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Sem-terra buscavam informações sobre a apuração do homicídio de um integrante do movimento (foto Reprodução Facebook)
Sem-terra buscavam informações sobre a apuração do homicídio de um integrante do movimento (foto Reprodução Facebook)

O grupo de integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), que ocupou na manhã desta terça-feira, 10, a área externa da Secretaria da Segurança Pública, em Salvador, deixou o local no início da tarde. A retirada se deu após reunião de representantes com o secretário da pasta, Maurício Barbosa, na Governadoria.

Os sem-terra reclamaram da forma como foram recebidos na SSP, com disparos de pistola feitos pelo subsecretário Ari Pereira. A Secretaria divulgou que foram tiros de advertência.

Barbosa disse que sempre recebeu integrantes de movimentos sociais, mas observou que, sob o seu ponto de vista, a ocupação de prédios públicos é “intolerável”, principalmente “um que sedia a segurança pública”.

Na SSP, os sem-terra buscavam informações sobre a apuração do homicídio de Fábio dos Santos Silva, integrante do movimento que foi morto em abril deste ano, em Iguaí, sudoeste baiano. O secretário declarou que o inquérito se encontra em andamento, a cargo de uma equipe especial, formada pela SSP e Ministério Público.

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Um grupo de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra ocupa desde o início da manhã desta terça-feira, 10, a área externa do prédio da Secretaria da Segurança Pública da Bahia, em Salvador. Os manifestantes estão armados com facões, foices e paus e, mais cedo, chegaram a invadir a parte de baixo do prédio, mas foram retirados por policiais. Segundo a reportagem do Bahia Notícias, um tiro foi ouvido, mas ninguém soube dizer de onde partiu o disparo.

Na pauta de reivindicações do MST, está incluída a identificação dos responsáveis pelo assassinato do trabalhador rural Fábio dos Santos Silva, ocorrido em abril na cidade de Iguaí, sudoeste do Estado. Os sem-terra também ocupam desde ontem (9) a área externa do prédio do Instituto Nacional de Colonizações e Reforma Agrária (Incra).

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As cerca de 1.500 mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, que ocuparam nesta terça-feira, 28, terras da Fazenda Cedro, da Vereacel Celulose, em Eunápolis, explicam que a ocupação “faz parte da programação do Dia da Mulher”, oficialmente celebrado a 8 de março.

Segundo militantes do movimento, há dez anos as mulheres comemoram o 8 de março realizando marchas a Salvador, o que não será possível este ano em função da concorrência com os trios elétricos.

As sem-terra são procedentes de 26 assentamentos e 20 acampamentos do MST, onde vivem 9,5 mil famílias. Usando  facões e foices, elas derrubaram pés de eucalipto e iniciaram o plantio de feijão e milho.

Uma militante conhecida como “Liu” explicou que a ocupação neste mês é para colocar na ordem do dia a pauta contra a “feminização da pobreza”.

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Índios pataxós mantêm a ocupação na base da Funasa em Porto Seguro. Eles reivindicam melhorias no serviço de saúde prestado às aldeias da região e afirmam que só deixam o local após serem recebidos por representantes da própria Funasa e da Secretaria Especial de Saúde Indígena.

Há informações de que o encontro das lideranças indígenas com os representantes dos órgãos ligados ao Ministério da Saúde ocorra na próxima terça-feira, dia 08.

Apesar de haver centenas de índios na base da Funasa, a ocupação é pacífica.