Tempo de leitura: < 1 minuto

– Lei Orgânica proíbe “motocobra” no município

Emenda de Marcos Flávio faz a alegria das empresas de ônibus.

Enquanto o Ministério Público estadual entrava com ação civil pública contra o “motocobra” em Ilhéus, o vereador Marcos Flávio (PPS) apresentou emenda à Lei Orgânica do Município (LOM) liberando as empresas da obrigatoriedade de ter cobradores em todos os ônibus.
A emenda de Marcos Flávio altera o parágrafo 3º do artigo 272 da Lei Orgânica, permitindo que as empresas usem apenas motoristas (que acumulariam a função de cobrador, daí o termo motocobra) em ônibus com 32 assentos (micrões), limitando a 25% da frota.
Atualmente, a legislação municipal proíbe a circulação de ônibus urbano sem cobrador. A proposta desempregaria, aproximadamente, 40 cobradores e sobrecarrega motoristas, além de aumentar os riscos de acidentes, conforme profissionais da área.
A proposta de Marcos Flávio encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores, e é subscrita pelos vereadores Dinho Gás e Reinaldo dos Santos, o Zé Neguinho. A alteração na Lei Orgânica é vista como mais uma ação do legislativo para beneficiar as empresas Viametro e São Miguel.
A ação civil pública movida pelo Ministério Público estadual (0003083-11.2011.805.0103) contra o “motocobra” tramita na 3ª Vara dos Feitos Cíveis e Comerciais desde maio. A alteração na lei foi proposta pelo vereador mais de um mês depois da ação movida pelo MP.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A Associação das Empresas de Transporte Urbano de Itabuna (Aetu) está deixando na mão estudantes da educação básica. Quem solicitou o smart card (passe estudantil) no início deste mês, ainda espera a boa vontade da associação. Os cartões estão sendo entregues com atraso de mais de 30 dias, segundo as ‘vítimas’.

Estudantes que passaram a morar no município neste ano estão sendo obrigados a também apresentar comprovante da sua residência anterior – em outra cidade, quando o necesssário é a informação da residência atual e comprovação da matrícula em escola de Itabuna.

O problema é que, sem o cartão, o estudante se vê obrigado a pagar a passagem inteira. Se tem malandragem na jogada, só as empresas de transporte coletivo podem responder. Mas que a demora dá margem a várias interpretações, lá isso dá!