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César Nunes, secretário de Segurança Pública da Bahia, afirmou que o inquérito sobre o esquema de corrupção na Agerba entrou na fase de conclusão. A Polícia Civil detonou, em novembro do ano passado, uma investigação que levou para a cadeia donos de empresas de transporte, ex-dirigentes da Agerba e um advogado (relembre aqui).
A Operação Expresso investigou pagamento de propina de até R$ 400 mil para que empresas como a Catuense, Planeta e Rota Transporte adquirissem linhas intermunicipais sem licitação. Tudo seria facilitado por dirigentes como Lomanto Netto, que presidia a agência, segundo as investigações. Em Itabuna, foram presos o dono da Rota, Paulo Carletto, e a advogada Ana Luzia Velanes.
Ainda na visita a Itabuna, nesta quinta, o secretário de Segurança Pública da Bahia afirmou que também caminha para a fase de conclusão o inquérito da Operação Caracará, que investigou esquema de sonegação fiscal que deu ‘tombo’ de R$ 1,6 bilhão nos cofres do estado.

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Geddel é flagrado em escutas em que detona João Henrique e defende empresas (Foto Pimenta).
Geddel é flagrado em escutas em que detona João Henrique e defende empresas (Foto Pimenta).

Se você acreditava que a política baiana estava mais do que morna em dias de recesso (dos) políticos, saiba que tudo vai ser diferente a partir deste domingo. Na edição de hoje, o jornal A Tarde traz diálogos comprometedores, bombásticos, envolvendo o advogado Carlos Barral, preso sob acusação de pedofilia, e o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima.

A dupla é flagrada em escutas telefônicas da Operação Expresso, que investiga esquema de propina entre peemedebistas na Agerba e donos de empresas de ônibus intermunicipais. Geddel e Barral dialogam sobre como empresas de ônibus poderiam ser beneficiadas em um projeto de corredores viários em Salvador, desenvolvido pela prefeitura.

Os dois trabalham pelas empresas em detrimento da participação de construtoras no projeto. Dentre as empreiteiras, estão a OAS e a Odebrecht. Numa determinada ligação, Barral fala sobre a força da OAS e a ligação da diretoria da construtora com o governador Jaques Wagner. Logo após, o ministro Geddel fala em fechar o “circuito” do prefeito João Henrique em Brasília.

Ainda em diálogo gravado, Geddel aparece afirmando que o prefeito João Henrique (PMDB) não é confiável. “[João Henrique] não é uma figura que a gente pode estar confiando no que ele coloca”, observa o ministro e pré-candidato ao governo da Bahia. Ao jornal, o ministro peemedebista nega ter agido em defesa das empresas e ter dito que João não era homem para se confiar.

Confira a reportagem assinada por Flávio Costa e Marcelo Brandão (clique aqui).

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A Agerba parece ter fechado os olhos. Sem qualquer aviso prévio, a Rota Transportes reajustou a tarifa da linha Itabuna-Salobrinho de R$ 1,70 para R$ 1,80, nesta quarta-feira, 13. Funcionários da Ceplac, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e moradores do bairro ilheense reclamaram da “surpresa” preparada pela empresa.

A Rota Transportes é uma das investigadas pela Polícia Civil, na Operação Expresso, sob a acusação de pagar propina para ex-dirigentes da Agerba. A propina era para facilitar a compra de empresas de ônibus deficitárias da região do recôncavo baiano e do baixo sul.

A Rota detém o monopólio das linhas intermunicipais e semi-urbanas no sul da Bahia. Parte da frota atende a população que se deslocada entre Ilhéus e Itabuna com ônibus sucateados e acima de dez anos de uso.

Na linha intermunicipal Itabuna-Olivença, ônibus semi-urbanos são utilizados em linhas convencionais. Há menos de duas semanas, passageiros reclamaram que parte do teto de um dos ônibus ameaça desabar sobre a cabeça dos usuários da linha.

Às 17h40min – A coisa é ainda pior do que aparenta. A nova tarifa entra em vigor, pra valer, amanhã. Mas várias foram as vítimas da “cobrança antecipada”. O trecho Ilhéus-Itabuna salta de R$ 4,00 para R$ 4,30.

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A juíza substituta da 1a. Vara Crime Ana Queila Loula acaba de revogar a prisão domiciliar do advogado Carlos Barral, preso supostamente sob acusação de pedofilia na última sexta-feira. Foi Loula quem decretou a prisão do advogado. Com a suspensão da prisão de Barral, perdem o objeto todos os habeas-corpus impetrados e apreciados até agora pela Justiça baiana.

A prisão foi revogada com base num ofício emitido no último sábado (9) – um dia após o advogado ter sido preso em sua residência e conduzido à Polinter – pelo delegado Edenir Cerqueira, dispensando a custódia de Barral. Apesar de o delegado ter dispensado a custódia do advogado no dia seguinte à prisão, conforme alegavam os advogados de Barral, a juíza só decidiu suspendê-la efetivamente hoje. As informações são do Política Livre.

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Detido por porte ilegal de arma durante a Operação Expresso, em novembro do ano passado, o advogado Carlos Eduardo Barral acabou preso, novamente, nesta sexta-feira, 8.

E, desta vez, acusado de pedofilia. Na ação em 2009, policiais que participavam das investigações do esquema de propina na Agerba e empresas como a Rota Transportes recolheram um computador pessoal do advogado. E descobriram, no equipamento, fotos de crianças, totalmente despidas e em poses eróticas.

A nova prisão ocorreu somente agora porque advogados do acusado entraram com ação para impedir a perícia no computador apreendido pela Polícia Civil. Com a ordem da Justiça, a Polícia Federal pôde concluiur a perícia, que “dedurou” o advogado.

Barral é coordenador do Sindicato da Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps). Dias após a operação, o Pimenta havia divulgado que um dos detidos na Operação Expresso, em novembro, entrou em desespero por conta do material descoberto pela polícia (reveja aqui). A prisão foi decretada ontem, dia 7.

Relembre a Operação Expresso.